A VITRINE DO FOCUS PORTAL CULTURAL
RECOMENDA O LIVRO
DÍVIDAS DE AMOR
(Vida e morte de um imigrante italiano no Brasil)
ESCRITOR - LUIZ CALHEIROS
(Capa frontal do livro Dívidas de Amor de Luiz Calheiros)
2ª Edição
A
Vitrine do FOCUS PORTAL CULTURAL recomenda o livro Dívidas de Amor do escritor
Luiz Calheiros Cruz - 2ª Edição - 306 páginas - Editora Parthenon, no mês de
novembro de 2014.
A TONALIDADE E BRIO ENIGMÁTICO
DE LUIZ CALHEIROS CRUZ NA OBRA “DÍVIDAS DE AMOR”.
Com o prefácio da escritora, mestra e doutora em
Literatura Comparada Dalma Braune Portugal do Nascimento e o posfácio da
historiadora e pesquisadora Franci Machado Darigo. Dívidas de Amor é o livro
recomendado do mês de novembro na Vitrine do Focus Portal Cultural.
Em Dívidas de Amor – Vida e morte de um imigrante
italiano no Brasil, Luiz Calheiros Cruz,
nos traz uma magnífica história de amor, narrando sentimentos humanos em seus aspectos históricos e culturais, na
firme composição, velando literariamente
a coerência e seus traçados de mestre. A obra enfoca sobre tudo, o vasto
conhecimento da acarretadura e as consequências dos pós-guerras. O autor nos
brinda com uma anestesiante e alegórica viagem, que do início ao fim,
centraliza as passagens dos imigrantes italianos pelo Brasil.
A obra nos atinge ao fundo da alma e concretiza
situações migratórias que estão e sempre estarão gravadas em nossa cultura. Um
percurso romanticamente histórico e adaptativo. São hábitos que mudam e formam
conceitos. Sadios movimentos e
implicações originais, que afirmam os encontros e desencontros inevitáveis de
uma tradição cultural refletida no século XX, na qual e todos que viveram à
época da imigração conseguem dialogar.
Calheiros soube de forma peremptória, narrar os
contornos e os diferenciados movimentos imigratórios. Traçando soluções
dramáticas suficientes criativas no desenvolvimento das atuações, ao reproduzir
outros sentidos do protagonista materialmente bem sucedido no país adotado.
Contêm textos de significativas translações metafóricas e cadências poéticas.
A obra-mestra é de uma fenomenalidade profunda. Algo
assim, sapiente e assentada drama, mistérios e ocorrências primeiras. Ela
significa também no percurso imagético, um ideal romântico e poder de riquezas
nas transcendências das sensações inspiradoras.
Em suas andanças readaptadas, uns dos pontos mais
altos do contexto são: a saudade da língua materna, religião, culinária e os
hábitos das civilizações, em suas iniciais líricas, um mergulho nas
reminiscências e transformações de uma família.
Assim como tantos romances, têm o seu ponto central
e esta obra, focaliza o Rio de Janeiro do começo do século XX, mencionando as
ruas da antiga capital federal, faz menção, às confeitarias Colombo e Cavé, passando pelo Teatro Lírico à Quinta da Boa
Vista.
O livro descreve a vida do italiano Carlo Torelli
que, partindo da sua cidade natal, Laino Borgo, na Calábria, uma região do sul
da Itália que ocupa o “dedo” da península itálica ao sul de Nápoles. Tem 2,09
milhões de habitantes, 15.079 km² e sua capital é Catanzaro. Tem limites ao
norte com a Basilicata, a oeste com mar Tirreno, ao leste com o mar Jônico. A
Calábria é separada da Sicília pelo estreito de Messina.
O protagonista Carlo Torelli, atravessou o oceano
Atlântico e aportou na cidade do Rio de Janeiro para viver uma altercada, mas
encantadora história de amor com Helena e Verônica. O astro da trama flutua
entre os horizontes culturais, climáticos, linguísticos.
Dívidas de amor aborda também o charme das mulheres
cariocas, que copiosamente reduplicavam suas vestes aos estilos parisienses da
época. Um vislumbre em estratagema.
Na ciência da obra, em ser mesmo, uma produção artística
expressadamente confabulada, chegando bem próxima à realidade do cotidiano,
vê-se logo que, ela instaura uma verdade refletida e bem construída.
Fica o expressar ordenado e compositivo -
gravados no gráfico na mente e no coração humano. Também a certeza de
quanto o autor de Dívidas de Amor - é um dos
escritores que prolifera o imaginário no ato de escrever e traça as suas
expressões inventivas, com pulsar utopista e “arquitetônico” - significativos
truques literários que têm suas folhas ligadas às artes e à arquitetura do
construir acepções, sua outra também profissão, tramador de diálogos bem imaginados.
Portanto estar aqui, uma obra-prima que veio desde a
sua primeira edição, mostrar o quanto é grandioso o talento do brilhante e
fenomenal o escritor Luz Calheiros Cruz.
Adquira este livro, vale a pena tê-lo em
sua biblioteca...
Alberto Araújo,
Editor do Focus.
(Contra capa do livro Dívidas de Amor"
*******
Dívidas de Amor
Vida e morte de um imigrante italiano no
Brasil
Niterói, 28 de outubro de 2013.
Meu querido Luiz Calheiros.
Dediquei este fim de semana à leitura do seu
livro Dívidas de Amor - Vida e morte de um imigrante italiano no Brasil, já na
segunda edição. A motivação maior não poderia ser outra: a história de uma
família italiana originária da Calábria e radicada no Rio de Janeiro.
Já nos primeiros capítulos, identifiquei-me
com a cidadezinha de Borgo Laino, onde estive certa vez, cenário inicial da
maravilhosa saga tão bem descrita em suas páginas. A referência a essa
localidade me fizeram lembrar do saudoso amigo Ângelo longo que sempre se
referia a Borgo Laino como local de origem da sua família.
Confesso-lhe, querido amigo, que vivi um
domingo de intensa emoção desprezando, inclusive, as transmissões pela TV das
partidas de futebol de minha preferência. A prioridade do dia era especial. O
gene itálico hibernado em minhas veias, havia despertado.
Sempre atento às histórias da imigração
italiana, da qual sou partícipe, pude avaliar a sua obra e classificá-Ia entre
o que de melhor tem sido produzido no Brasil, no gênero histórico-romance. A
literatura ítalo-brasileira está engrandecida com o seu livro que tanto me
encantou.
Vivi em cada capítulo, a saga dos imigrantes
que ajudaram na construção dos alicerces desta maravilhosa pátria brasileira.
Posso, pois, recomendá-Io a todos os bons leitores, notadamente os
"oriundi" que certamente vibrarão com tão palpitante obra literária.
E mais, se versada para o idioma de Dante, não tenho a menor dúvida que conquistaria
o seu espaço na cultura AI di lá.
Parabéns, querido confrade. Você sacudiu a
minha alma e me fez um pouco mais feliz e orgulhoso das minhas raízes
peninsulares.
Cordiali saluti.
Julio Cezar Vanni
Luiz Calheiros e Julio Cezar Vanni
UM POUCO SOBRE LUIZ CALHEIROS
Luiz Calheiros Cruz - escritor
Nasceu
em 22 de março de 1927 na cidade do Rio de Janeiro. Graduou-se em Arquitetura,
em 1957, pela Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil, hoje
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Exerceu a profissão como autônomo. Em
1973, ingressou no Magistério, na Universidade Federal Fluminense (UFF).
Obteve, por concurso, os títulos de professor livre-docente e professor
titular, tendo sido um dos criadores do Curso de Arquitetura da UFF, no qual
exerceu os cargos de coordenador e de diretor pró-tempore. Foi, também,
vice-diretor do Centro Tecnológico da UFF e conselheiro do Conselho Federal de
Engenharia e Agronomia.
Aposentou-se em 1995. Em 2011, pelo Conselho
Universitário da UFF, foi eleito professor emérito. Em 1957, recebeu o Prêmio
Edson Passos, conferido pelo Clube de Engenharia.
Foi também agraciado com os
seguintes diplomas: de Serviços Relevantes Prestados à Nação e do Curso de
Habitação Cooperativa e de Interesse Social, conferidos pelo Conselho Regional
de Engenharia e Agronomia e pela Organização dos Estados Americanos/Ministério
do Exterior de Israel, respectivamente. Além de integrar o quadro de acadêmicos
titulares da ANL, é filiado à Associação Niteroiense de Escritores e ao
Cenáculo Fluminense de História e Letras.
Já publicou sete romances: Dívidas de
amor (1995 e 2013 – 2ª edição); Acordo final (1998); Dança das faces (2002);
Fazenda Liberdade – a saga de uma família (2008); A marca de uma vingança
(2010); Jogo da vida (2012); e O preço do silêncio (2012).
DÍVIDAS DE AMOR
(Vida e morte de um imigrante italiano no Brasil).
LUIZ CALHEIROS
2ª edição – 2013
APOIO CULTURAL
COMENTÁRIOS
Parabéns, Alberto, por esta justíssima homenagem ao emérito romancista-arquiteto Luiz Calheiros Cruz.
Conforme, aliás, já escrevi no prefácio, assumir o desafio de compor romances não é tarefa das mais fáceis. Exige do escritor talento, criatividade, reflexão e, sobretudo, coragem diante da angustiosa página vazia. E Calheiros, com todos estes dons, assumiu o desafio de peito aberto, conferindo alma aos personagens, aquelas criaturas imaginárias que só têm presença nas letras e no papel.
A construção de um romance é dotada de estrutura politemática e sugere o fluxo indômito do oceano com várias ondas desdobrantes. Sem temer o mar alto do verbo revolto do romance, Calheiros acolheu o apelo da ampla ficção, aceitando-o sem antes ter passado por outras experiências discursivas. Nem mesmo flertou com o conto, matriz embrionária da escrita romanesca. Perfeita sua arquitetura verbal!
Mais uma vez, parabéns, Calheiros, e também para você, Alberto Araújo, pela sua sensibilidade de artista ao ter vislumbrado o potencial estético de Dividas de Amor, obra digna de figurar na vitrine do Focus Cultural neste mês de novembro.
Resposta do editor do Portal - Alberto Araújo
Olá prezada amiga do Focus,
Dalma Nascimento
Bom dia!!!
Obrigado!!!!
pelo belíssimo comentário que você fez na postagem do livro do Calheiros,
muito importante para a revista e para o homenageado, pois vindo de você,
uma pessoal formidável e amiga nossa.
Você sempre demonstrou companheirismo ao Portal.
ao ilustrar as páginas do Focus,
com suas mensagens cheias de carinhos e competências.
Valeu por estas lindas palavras,
elas ficarão por muito tempo,
gravadas em nossos corações.
Obrigado de coração.
Abraços.
Dalma Nascimento
Bom dia!!!
Obrigado!!!!
pelo belíssimo comentário que você fez na postagem do livro do Calheiros,
muito importante para a revista e para o homenageado, pois vindo de você,
uma pessoal formidável e amiga nossa.
Você sempre demonstrou companheirismo ao Portal.
ao ilustrar as páginas do Focus,
com suas mensagens cheias de carinhos e competências.
Valeu por estas lindas palavras,
elas ficarão por muito tempo,
gravadas em nossos corações.
Obrigado de coração.
Abraços.
ALBERTO ARAÚJO
editor do Focus.
editor do Focus.
*******
Grato pela recomendação,
Alberto. Luiz Calheiros é escritor digno de nossa consideração.
Um abraço!
Hilário.
Hilário Francisconi
escritor e jornalista
*****
Sr Diretor do
Blog Focus Portal Cultural,
A
escrita, correta e romântica do livro
Dívidas de Amor de Luiz Calheiros,
mostrou-me que neste mundo pós-moderno, tão desconstruindo e pragmático, ainda
existem escritores que se voltam a temas eternos. Escrevem sobre o Amor.
Tive o
privilégio de ler Dívida de amor, e o Brasil dos imigrantes desfilou no meu
imaginário de professora de Literatura.
Interessei-me por seu texto e, na
ocasião, eu propus-lhe indicá-lo
para ser membro do PEN Clube do Brasil.
Por isso, fico
contente pela homenagem em seu Blog. Cada vez mais ele é lido pelas classes
culturais.
Aliás, três Academias
locais, a Niteroiense, a Fluminense e o Cenáculo Fluminense de História e Letras, também já o celebraram, tornando Luiz Calheiros participante de seu quadro efetivo. Além disso, ele foi eleito, pelo Conselho
Universitário da UFF, Professor Emérito da Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo.
Parabéns, Luiz Calheiros!
Olívia Barradas. Professora de Literatura Comparada, Teoria Literária e Semiótica da UFRJ. Ex-professora de Literatura Brasileira da Universidade Paris III, artista plástica com vernissage marcada para o dia 11 de novembro no Iate Clube do Rio. Veja o convite no link: http://focusportalcultural.blogspot.com.br/2014/11/convite-para-vernissage-da-exposicao.html
Parabéns, Alberto, por esta justíssima homenagem ao emérito romancista-arquiteto Luiz Calheiros Cruz.
ResponderExcluirConforme, aliás, já escrevi no prefácio, assumir o desafio de compor romances não é tarefa das mais fáceis. Exige do escritor talento, criatividade, reflexão e, sobretudo, coragem diante da angustiosa página vazia. E Calheiros, com todos estes dons, assumiu o desafio de peito aberto, conferindo alma aos personagens, aquelas criaturas imaginárias que só têm presença nas letras e no papel.
A construção de um romance é dotada de estrutura politemática e sugere o fluxo indômito do oceano com várias ondas desdobrantes. Sem temer o mar alto do verbo revolto do romance, Calheiros acolheu o apelo da ampla ficção, aceitando-o sem antes ter passado por outras experiências discursivas. Nem mesmo flertou com o conto, matriz embrionária da escrita romanesca. Perfeita sua arquitetura verbal!
Mais uma vez, parabéns, Calheiros, e também para você, Alberto Araújo, pela sua sensibilidade de artista ao ter vislumbrado o potencial estético de Dividas de Amor, obra digna de figurar na vitrine do Focus Cultural neste mês de novembro.
Dalma Nascimento.
Olá prezada amiga do Focus,
ExcluirDalma Nascimento
Bom dia!!!
Obrigado!!!!
pelo belíssimo comentário que você fez na postagem do livro do Calheiros,
muito importante para a revista e para o homenageado, pois vindo de você,
uma pessoal formidável e amiga nossa.
Você sempre demonstrou companheirismo ao Portal.
ao ilustrar as páginas do Focus,
com suas mensagens cheias de carinhos e competências.
Valeu por estas lindas palavras,
elas ficarão por muito tempo,
gravadas em nossos corações.
Obrigado de coração.
Abraços.
ALBERTO ARAÚJO
editor do Focus.
Grato pela recomendação, Alberto. Luiz Calheiros é escritor digno de nossa consideração.
ResponderExcluirUm abraço!
Hilário.
Olá Hilário ,
ExcluirBoa tarde!
Obrigado pelo seu comentário na página do Calheiros.
Você é um intelectual importantíssimo em Niterói.
Muito honrado sempre com suas mensagens.
Valeu amigo.
Abraços.
ALBERTO ARAÚJO
Sr. Diretor do Blog Focus Portal Cultural,
ResponderExcluirA escrita, correta e romântica do livro Dívidas de Amor de Luiz Calheiros, mostrou-me que neste mundo pós-moderno, tão desconstruindo e pragmático, ainda existem escritores que se voltam a temas eternos. Escrevem sobre o Amor.
Tive o privilégio de ler Dívida de amor, e o Brasil dos imigrantes desfilou no meu imaginário de professora de Literatura. Interessei-me por seu texto e, na ocasião, eu propus-lhe indicá-lo para ser membro do PEN Clube do Brasil.
Por isso, fico contente pela homenagem em seu Blog. Cada vez mais ele é lido pelas classes culturais.
Aliás, três Academias locais, a Niteroiense, a Fluminense e o Cenáculo Fluminense de História e Letras, também já o celebraram, tornando Luiz Calheiros participante de seu quadro efetivo. Além disso, ele foi eleito, pelo Conselho Universitário da UFF, Professor Emérito da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.
Parabéns, Luiz Calheiros!
Olívia Barradas. Professora de Literatura Comparada, Teoria Literária e Semiótica da UFRJ. Ex-professora de Literatura Brasileira da Universidade Paris III. Artista plástica com vernissage marcada para o dia 11 de novembro de 2014 no Iate Clube do Rio.