quinta-feira, 20 de outubro de 2016

EXPOSIÇÃO "HERMETO PASCOAL 80 ANOS" NA SALA CARLOS COUTO - ANEXA AO TEATRO MUNICIPAL DE NITERÓI. CONFIRA.

 
 
 
Em homenagem aos 80 anos de vida do multi-instrumentista, compositor e mestre da improvisação Hermeto Pascoal, a Sala Carlos Couto, anexa ao Teatro Municipal de Niterói, recebe, de 26 de outubro a 30 de novembro de 2016, a exposição "Hermeto Pascoal 80 Anos", que tem a curadoria de Teca Nicolau. Durante a abertura da mostra, que acontece no dia 25 de outubro, às 20h, o artista lança e autografa seu mais novo DVD, intitulado "Hermeto Brincando de Corpo e Alma".
 
 
 
 
 

 A mostra, um projeto idealizado pela Vestar Criações Artísticas e Culturais.

 "A exposição conta um pouco da história, genialidade e irreverência de Hermeto, compositor, arranjador e multi-instrumentista brasileiro que toca acordeão, flauta, piano, saxofone, trompete, bombardino, escaleta, violão e diversos outros instrumentos musicais.

Ímpar em seu processo criativo e de manifestação musical, a todo momento registra composições em quaisquer objetos ao alcance de suas mãos (panelas, revistas, bacias, tampas de vasos sanitário, toalhas, bule, chapéu, bandejas, pratos, copos e até paredes), tornando-os como bases para partituras com a mesma habilidade que extrai sons e notas melódicas de objetos inusitados.


 

 

Em "Hermeto Brincando de Corpo e Alma", o artista mostra o que sempre falou, o corpo é vários instrumentos musicais, ele extrai sons do seu corpo pelo som da fala, pelo o ritmo do seu coração, barba, cabelos fazem sons imaginários. Explorar o seu corpo como descontração ele faz com o seu corpo e alma uma verdadeira viagem sonora."  Fabio Pascoal.
 
 


 

Hermeto Pascoal
 

Nascido em Olho d'Água e criado em Lagoa da Canoa (estado de Alagoas), em 22 de junho de 1936, Hermeto Pascoal teve uma infância bem humilde. Filho de Vergelina Eulália de Oliveira e Pascoal José da Costa, desde pequeno esteve em contato constante com a natureza e, consequentemente, teve o lado criativo e musical aflorado.
 



 A partir de um cano de mamona de jerimum (abóbora), fazia um pífano e ficava tocando para os passarinhos. Ao ir para a lagoa, passava horas tocando com a água. O que sobrava de material do seu avô ferreiro, ele pendurava num varal e ficava tirando sons. Até o acordeão de 8 baixos de seu pai, de sete para oito anos, ele resolveu experimentar e não parou mais. Isso explica as suas referências, que, ao contrário da maioria dos artistas, não apontam para os grandes ícones e sim para a natureza e para a sua própria família.

 Atualmente, com o desenvolvimento de seu talento nato, o poli-instrumentista é famoso por fazer algo que já o fascinava desde pequeno: conseguir extrair música boa de qualquer coisa, desde chaleiras e brinquedos de plástico até a fala das pessoas. Entretanto, a trajetória rumo ao sucesso não foi fácil, nem rápida. Durante os seus mais de 60 anos de carreira, Hermeto já trabalhou em diversas rádios, tocou em casas noturnas e gravou músicas em parceria com diferentes artistas. Um artista completo e instigante.


 

 
 
 
 
 
APOIO CULTURAL



 

 
 

FICHA TÉCNICA

Projeto: Vestar Criações Artísticas e Culturais

Curadoria: Teca Nicolau

Designer Gráfico: Eliezer André

Execução: Nildo Manhães

 

SERVIÇO

Exposição "Hermeto Pascoal 80 Anos"

Abertura: 25 de outubro às 20h

VISITAÇÃO
de 26 de outubro a 30 de novembro de 2016

Horário: De terça a sexta de 10 às 18h,
sábados e domingos de 10 às 18h
 
 
Entrada Franca
 
 
 
Classificação etária: Livre

Local: Sala Carlos Couto -
anexa ao Teatro Municipal de Niterói

Endereço: Rua XV de Novembro, 35, Centro,
Niterói - RJ - Brasil

Tel: (21) 2620-1624

 







 
 
FONTE:
Assessoria de Imprensa – TMN
ASCOM Secretaria de Cultura/ FAN
 

Um comentário:

  1. Eis Hermeto Pascoal, diferente, albino, esbranquiçado, de barba branca espichada, definitivamente Hermeto, que conseguia penetrar nossas artérias com sua música, seus instrumentos e sua criatividade absoluta. Eis Hermeto, homem da páscoa, que ostentava nossos preconceitos e nos dizia, cara a cara, que a luz que lhe ardia os olhos, ele nos devolvia em dobro, para iluminar nossos caminhos. Eis Hermeto Pascoal, diferente, albino e ruço, que nos dizia a todo instante que a beleza reside - justamente! - na diferença.

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