segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS VAI PROMOVER O ENCERRAMENTO DA SÉRIE DE HOMENAGENS AO ACADÊMICO DARCY RIBEIRO, NO 20º ANIVERSÁRIO DE SUA MORTE.


 
 
 

Com uma sessão especial e mesa presidida pelo Acadêmico e Professor Alberto Venancio Filho – Conselheiro da Fundação Darcy Ribeiro –, a Academia Brasileira de Letras realizará, no próximo dia 17 de fevereiro, entre 15:00 e 18:00 horas, o encerramento da série de homenagens ao Acadêmico Darcy Ribeiro, que morreu no dia 17 de fevereiro de 1997 e ocupou a cadeira nº 11 da ABL, fundada por Lúcio de Mendonça, que escolheu como patrono o poeta Fagundes Varela.

 
O evento na ABL, organizado pela Fundação Darcy Ribeiro (FUNDAR), culminará uma série de homenagens, sob o título geral de “Darcy Ribeiro- 20 anos- Que falta ele nos faz!”, com início em Seminário no Arquivo Nacional, no dia 15/02.
 
O Reitor da UFRJ, Professor Roberto Leher será o conferencista da abertura do evento na ABL, que terá a presença do Presidente da Academia,  Acadêmico e Professor  Domício Proença Filho, acadêmicos,  e do Presidente da FUNDAR, Paulo Ribeiro.
 
 
 
Entrada franca.
 
 
 
 
 
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Os encontros vão reunir professores, escritores, cientistas políticos e amigos de Darcy Ribeiro, que debaterão sua produção intelectual e contribuição em antropologia, educação, cultura, literatura e política.
 
Para os dias 15 e 16 de fevereiro, a Fundar preparou um Seminário, no Arquivo Nacional, na Praça da República, centro do Rio, que vai reunir intelectuais, professores, lideranças indígenas e personalidades, em quatro mesas, para debater os temas “Darcy semeia escolas”, “Os fazimentos de Darcy”, “Darcy em prosa e verso” e “Darcy dos índios”.
 
Explica a FUNDAR que os temas, escolhidos pela equipe que está coordenando a realização dos eventos, representam as quatro facetas mais marcantes de Darcy Ribeiro.
 
“No dia 15, a mesa “Darcy semeia escolas” vai abordar o vasto trabalho como educador, desde 1955, colaborando com o plano educacional do governo de Juscelino Kubitschek, quando se aproxima de Anísio Teixeira; a criação da Universidade de Brasília, em 1959; suas passagens e contribuições para projetos de educação, no período de exílio, no Uruguai, Venezuela, Chile, Peru e Portugal; a criação e consolidação dos Centros Integrados de Educação Pública (Cieps), durante os dois governos de Leonel Brizola, no Rio de Janeiro (1983-1986 e 1991-1994); e o projeto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, em 1991, considerado seu maior projeto político na área de educação.
 
Nesse mesmo dia, à tarde, o debate “os fazimentos de Darcy” abordará sua intensa atuação intelectual em diversas áreas - na academia; na militância política; na vida pública; e na criação de espaços e equipamentos públicos como o Sambódromo, Memorial da América Latina, Memorial dos Povos Indígenas, a UnB, a UENF, entre outros. Um mergulho em suas memórias e a repercussão de seu trabalho, dentro e fora do país, como um todo.
 
No dia 16, será a vez de debater sua produção literária e   intensa convivência com os índios. A mesa “Darcy em prosa e verso”, na parte da manhã, tratará dos seus livros e trabalhos publicados, nos campos da etnologia; antropologia; os quatro romances, dentre os quais “Maíra” (1976), considerada uma de suas obras mais aclamadas, e que completa 40 anos; e seus projetos e ensaios sobre diversos assuntos, sempre tendo o Brasil e o povo brasileiro como foco.
 
Na parte da tarde o debate será “Darcy dos índios”, que irá abordar sua longa e apaixonada convivência com os índios Kadiwéu, no sul do Mato Grosso, e os índios Urubu-Kaapor, na floresta amazônica, que lhe renderam diversos livros e artigos, e que mais tarde, servem de base para, em parceira com os irmãos Orlando e Claudio Villas-Boas elaborar o projeto de criação do Parque Indígena do Xingu e convencer o então presidente Jânio Quadros a assinar o decreto, em abril de 1961.
 
No dia 17, data de sua morte, em 1997, a Academia Brasileira de Letras (ABL) abre as portas para uma sessão especial em homenagem ao Acadêmico Darcy Ribeiro. A sessão será aberta com palestra do Reitor da UFRJ, Roberto Leher, em mesa presidida pelo acadêmico e conselheiro da Fundar Alberto Venancio Filho, com a presença de Paulo Ribeiro, presidente da Fundação Darcy Ribeiro, seguida por depoimentos de personalidades convidadas especialmente para o evento.
 
Nessa cerimônia serão comemorados os 40 anos de “Maíra”, uma das obras mais aclamadas que Darcy Ribeiro escreveu”.
 
Segundo Paulo Ribeiro, “nosso objetivo, ao organizar essa série de discussões e homenagens em torno de Darcy Ribeiro, é contribuir para elevar o nível do atual debate nacional, trazendo aos dias de hoje sua visão multicultural e única de Brasil”.
 
 
 
PROGRAMA
 

DIA 15/02

Mesa 1 (9h30 - 12h30)
Tema: “Darcy semeia escolas”
Lia Faria

Helena Bomeny
Lucia Velloso
Mediação: Naná Gama e Silva

Mesa 2 (14h30 - 17h30)
Tema: “Os fazimentos de Darcy”
Adelia Maria Miglievich Ribeiro
Cesar Benjamin
João Luiz de Souza
Haroldo Costa
Mediação: Maria Elizabeth Brêa

 
 

DIA 16/02

Mesa 3 (9h30 - 12h30)
Tema: “Darcy em prosa e verso”
Eric Nepomuceno
Luzia de Maria
Haydée Ribeiro
Mediação: Yolanda Lobo

Mesa 4 (14h30 - 17h30)
Tema: “Darcy dos índios”
Álvaro Tukano
Mércio Gomes
Eliane Potiguara
Mediação: Gisele Moreira.




DIA 17/02
 
Das 15h às 18h: Sessão de homenagens a Darcy Ribeiro
Academia Brasileira de Letras - (Av. Presidente Wilson, 203 - Centro, Rio de Janeiro/RJ).

Abertura: Palestra do Reitor da UFRJ, Roberto Leher.

Depoimentos em homenagem a Darcy Ribeiro: Nélida Piñon, Alberto Venancio Filho, Fernando Henrique Cardoso, Zuenir Ventura; Rosiska Darcy de Oliveira; Lúcia Murat; Nilo Batista; Waldeck Carneiro; Cristóvão Buarque; Comte Bittencourt; Eduardo Costa; Fernando Brito; Gilberto Gil; José Carlos Sussekind; Leonel Kaz; Mércio Gomes; Trajano Ribeiro; Vivaldo Barbosa; Fernando Moraes.

 


"Bom dar honra a quem tem honra. Recordar vida e obra do grande intelectual brasileiro, Darcy Ribeiro" disse: Raquel Naveira




"Na atual encruzilhada política com que se defronta a sociedade brasileira, em especial, no que se refere à aplicação das políticas públicas de educação e de assistencial social, a voz de Darcy Ribeiro tem que ser ouvida, onde quer que seu espírito se encontre;
 
Acolher e educar são as principais ações no combate à violência; nada parecido com presídios e dólares. 
 
Nesta única frase, o brilhante intelectual resumia toda uma proposta metodológica para o enfrentamento da questão do desenvolvimento sociocultural do povo brasileiro. Que falta nos faz Darcy!" Disse: Luiz Carlos Lemme.
 


 

"Merecida homenagem pois  ele foi um admirável escritor e grande educador." Disse: Socorro Cavalcanti.


Veja também a postagem no blog da ALACE- Academia de Letras e Artes do Ceará.
 
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FONTE:

http://www.academia.org.br/noticias/abl-vai-promover-o-encerramento-da-serie-de-homenagens-ao-academico-darcy-ribeiro-no-20o

Um comentário:

  1. Na atual encruzilhada política com que se defronta a sociedade brasileira, em especial, no que se refere à aplicação das políticas públicas de educação e de assistencial social, a voz de Darcy Ribeiro tem que ser ouvida, onde quer que seu espírito se encontre.
    "Acolher e educar são as principais ações no combate à violência; nada parecido com presídios e dólares."
    Neste única frase, o brilhante intelectual resumia toda uma proposta metodológica para o enfrentamento da questão do desenvolvimento sócio-cultural do povo brasileiro.
    Que falta nos faz Darcy!

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