segunda-feira, 26 de junho de 2017

ACADEMIA NITEROIENSE DE LETRAS CONVIDA PARA PAINEL DA SAUDADE EM LOUVOR À MEMÓRIA DE SALVADOR MATA E SILVA.

 
 
 
ACADEMIA NITEROIENSE DE LETRAS convida para Painel da Saudade em louvor à memória de Salvador Mata e Silva. Orador: Gilson Rangel Rolim. Dia 28 – quarta-feira, às 17 horas. LOCAL: Sede da Academia Niteroiense de Letras. ENDEREÇO: Rua Visconde do Uruguai, 456 - Centro - Niterói. Entrada franca.
 
 
UM POUCO SOBRE O ORADOR
GILSON RANGEL ROLIM
 
 
 
Escritor, Gilson Rangel Rolim nasceu em 13 de abril de 1929, na cidade de Mimoso do Sul (ES), filho do também escritor Lauro de Azevedo Rolim e Maria Izabel Rangel Rolim. Obteve o grau de Contador – equivalente, hoje em dia, ao de Ciências Contábeis – na antiga Academia do Comércio do Rio de Janeiro, atual Universidade Cândido Mendes – UCAM.
Deixou a cidade natal aos dois anos, seguindo para a localidade de Chave de Santa Maria, no município de Campos e, depois de se mudar para Niterói, Macaé e Rio de Janeiro, voltou, em 1947, à Niterói, onde fixou residência durante as décadas seguintes.
Sua carreira literária teve início em 1954, quando tornou-se cronista do jornal Diário do Povo, e em uma coluna pertencente ao “Praia Grande em Revista”, semanário dirigido por Carlos Couto, ambos publicados em Niterói. Além disso, chegou, entre 1966 e 1967, a publicar trabalhos poéticos na página literária “Prosa & Verso”, do jornal “O Fluminense”, sob a direção de Sávio Soares de Souza e Marcos Almir Madeira.
 
Em 1968, escreveu os versos da canção "Eu andei pelo mundo", melodia composta por Frederico Leite Pereira, que foi classificada em oitavo lugar no Festival da TV Excelsior. Em 1988, sob o patrocínio da empresa Nitriflex, onde trabalhou por dezesseis anos, teve publicado o livro "Alguns Versos, Alguma Poesia". Em 2004, o livro “O Tempo Nem me Viu Passar”, com prefácio e edição de Iderval Garcia, e, em 2006, "Dois Momentos", pela Editora Canto das Letras. Pela Editora Nitpress, publicou “Um Simples Curso D’água” (2008), “Estação Oitenta” (2009), “Na Poeira do Tempo” (2010) e “Puxando Conversa” (2011) e outros.
Além disso, muitos de seus trabalhos foram desenvolvidos sob a forma de livros artesanais, portanto circulados de forma restrita e inédito para o público geral, como a obra “Contos, Versos & Outros Escritos”, entre outras.
Na área musical, chegou a estudar com o professor Sylvia Vianna, autor de grande sucesso em Icaraí, nos anos 50, e desta experiência resultaram diversas composições, sendo parte delas registradas em “O Tempo Nem Me Viu Passar”.
 
Crítica
 
Senhor de imponente senso de brasilidade, Rolim é um capixaba que canta, poeticamente, a terra fluminense e aqui fez morada em Niterói, trazendo para esta terra sua fórmula poética, relicário de tradições. O fôlego literário de Gilson deve-se muito à presença do seu pai, o também escritor Azevedo Rolim, que soube transmitir as palavras com linguajar acessível e, sobretudo impressionar o leitor com entrelaçamento de ficção e realidade, aliás, esse é um dos temas muito escrito da atualidade. Dai conclui-se que suas escrituras são muitas complexas e que não ficaram nas dobras do tempo esperando que o Rio Macaé as leve em suas águas. Não! O escritor sempre ressurge com algo novo e energético. Gilson Rolim é um desses intelectuais completos e serenos. Seus conhecimentos vão da literatura à sua profissão de contador, valiosa ocupação que tanto a absorveu por muitos tempos. Apesar de que nosso convívio seja relativamente recente, já pude aquilatar a grandeza da sua competência literária e a sua vontade de querer um mundo melhor para a sociedade intelectiva”. Alberto Araújo, 6 de outubro de 2016, Focus Portal Cultural.
 
 
 
UM POUCO SOBRE SALVADOR MATA E SILVA - ACADÊMICO HOMENAGEADO
 
 
SALVADOR MATA E SILVA foi professor, orientador educacional, jornalista, historiador, historiógrafo, pesquisador, biógrafo, escritor, ensaísta, cronista, poeta, trovador, acadêmico e comendador.
 
Filho do sergipano Aristóteles Vianna e Silva (coronel intendente do exército) e da maricaense Elisiária Matta e Silva (professora de trabalhos manuais e poetisa).
 
Nasceu em Aracaju (SE), em 11 de julho de 1943. Veio para a cidade do Rio de Janeiro com oito meses de nascimento. Aos oito anos de idade passou foi morar em Niterói.
 
No jornalismo, tem escrito para muitas publicações, entre os quais, o Jornal de Maricá (onde manteve, por vários anos, a coluna Vultos Fluminenses); jornal A Tribuna, Letras Fluminenses, Jornal Icaraí (todos de Niterói); Folha Gonçalense, jornal O São Gonçalo, jornal Infoco, jornal Jornada, Nosso Jornal de Notícias, Jornal Gradim e outros (São Gonçalo–RJ); Folha Itaboraiense (Itaboraí–RJ); no Rio de Janeiro, a Revista Expedicionário; e outros jornais, em outros municípios.
 
Em sua militância na imprensa, atuou como colaborador, repórter, articulista, jornalista responsável e diretor responsável.
Escreveu nas revistas: Lazer, O expedicionário, Jornada, Demodê, Evidência, Enfoque e outras.
 
Fundou os periódicos: Olho vivo (E.M. Estephania de Carvalho), O Liceísta (Liceu Nilo Peçanha), Jornal e Revista Jornada, O Transporte, O Maricaense, O Informativo CAPEN, o jornal Mercado de Trabalho, jornal O Quadro Negro, jornal O Pio XII, jornal Monsenhor Reader, jornal Jean Piaget, O Colubandê, jornal Costa Verde, jornal Folha de Itaboraí, jornal Caravelas News e outros órgãos.
 
Durante sua vida de escritor já publicou mais de uma centena de trabalhos, entre história regional, história do Brasil, educação, biografia, memória, crônica, ensaio e trova. No jornalismo foram mais de mil artigos publicados em jornais e revistas.
Foi fundador de vários institutos históricos (Friburgo, Magé, São Gonçalo e Bom Jardim); fundador do MEMOR (Instituto Gonçalense de Memória, Pesquisas e Promoções Culturais), do IPDESG (Instituto de Pesquisa, Estudos e Desenvolvimento de São Gonçalo), co-fundador da ANE (Associação Niteroiense de Escritores), co-fundador do Clube Filatélico de Niterói, co-fundador da feira Filatélica de Niterói, Icaraí (extinta) e outras instituições.
 
Membro da Academia Gonçalense de Letras, Artes e Ciências (AGLAC), da Academia de Ciências e Letras de Maricá, Academia Itaboraiense de Letras, Ciências e Artes (AILCA), Academia Niteroiense de Letras, Academia Fluminense de Letras, Academia de Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro, Academia Guanabarina de Letras, Academia Brasileira de Literatura, Academia Carioca de Letras, Academia Sergipana de Letras, Cenáculo Fluminense de História e Letras; Instituto Histórico Geográfico de Niterói, Instituto Histórico e Geográfico de São Gonçalo.
 
 
 
 
 
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