quinta-feira, 30 de novembro de 2017

NA FLORESTA DAS LETRAS, AS AMAZONAS DE AGORA TRANSPÕEM FRONTEIRAS TEXTO DA ESCRITORA, PROFESSORA DALMA NASCIMENTO.

 
 
 
Na Ilíada, de Homero, as amazonas foram chamadas de Antianeira 
("aquelas que lutam como homens").
 

 
 

 
Segundo relatos de uma Grécia muito antiga, inclusive Homero, na ‘Ilíada’ VI, teria existido, nos confins do mundo, um povoado com corajosas mulheres que reviveram o culto arcaico da Grande Mãe. Portanto, o matriarcado. Sempre a cavalo e para melhor manejarem o arco, a lenda narra que elas amputavam o seio direito. Daí a denominação de Amazonas (a -masôn : sem seio).
 
Por serem filhas de Ares, o deus grego da guerra, e da ninfa Harmonia, as Amazonas eram, ao mesmo tempo, belicosas e sedutoras. Fascinavam os heróis contra os quais combatiam, impregnando a fantasia dos que buscavam o “El-Dorado” do Novo Mundo. Os conquistadores espanhois à procura dos veios auríferos embrenhavam-se nas selvas da futura Amazônia atrás delas também. Francisco Orellana, numa dessas expedições, supôs ter encontrado o utópico País das Amazonas quando foi surpreendido por flechadas de índias.
 
A lendária história dessas intrépidas mulheres guerreiras atravessou o imaginário cultural dos séculos e chegou às selvas brasileiras com várias adaptações literárias. Olavo Bilac, por exemplo, revive-as com arroubos nacionalistas no poema “As amazonas”, ressignificando-as “na cavalgada esplêndida da glória". Mário de Andrade transformou Ci, a amada de nosso herói Macunaíma, numa espécie de Amazonas, ao considerá-la a Imperatriz do Mato Virgem, com suas súditas, as Icamiabas, no livro “Macunaíma”.






Juçara Valverde – também grande líder das "Amazonas culturais" atualmente, à frente da União Brasileira de Escritores UBE-JR – descreve, no vibrante poema “As Amazonas das palavras criaram elos”, o desempenho de suas companheiras segundo diz: “[...] Superamos desafios e construímos a humanidade. [...] Vencemos preconceitos e deixamos registros”.
 
No vigor de auroras, as Amazonas modernas não mais atrofiam o seio . Com as palavras em tropel, o intelecto e o desafio são suas armas. Combatentes e harmônicas, as Amazonas e seu séquito, as Icamiabas das letras dos dias presentes, lançam, da selva urbana, suas flechas da Arte e da Cultura abrindo fronteiras além-horizonte.
 
Quais as valquírias em cavalgadas, as Amazonas atuais vão construindo a própria história, como proclama a poetisa Juçara: [...] “Nessa gestação de ideias/ fincamos o pé no presente/ abordamos a vida e a morte” E, para concluir, a autora, ufana, afirma [...]: ” percorremos luas trazendo no ventre/sementes para o futuro/Sonhamos criando elos./ No devaneio /juntas somos mais fortes/ Nessa viagem o futuro nos pertence”.







De fato, estamos em processo de isso acontecer. Juçara Valverde, na UBE-RJ, e Dyandreia Portugal, no jornalismo sem fronteiras, estão partilhando ativamente da mudança. Vêm demonstrando a força da Nova Mulher e redimensionando o valor da Literatura e das Arte na dinâmica do mundo atual.

 
Texto da escritora professora doutora Dalma Nascimento - reduzido e adaptado do artigo "As míticas Amazonas da Floresta", publicado em "O Correio", edição 'Faces da Amazônia", novembro de 2000 e republicado, complementado com mais informes em meu livro "Mitos e Utopias dos teares literários às páginas dos periódicos", em 2014.
 
 
 

As amazonas também teriam empreendido uma expedição à ilha de Leuke, na foz do rio Danúbio, onde as cinzas de Aquiles teriam sido depositadas por sua mãe, Tétis. O fantasma do herói morto apareceu, assustando tanto os cavalos das guerreiras, que estas foram derrubadas e pisoteadas por eles, forçando-as a fugir. Pompeu teria encontrado-as no exército de Mitrídates IV do Ponto.







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 RESPOSTA DE JUÇARA VALVERDE



 


Juçara Valverde responde:  "Dalma Nascimento estar permeando ideias e texto com você muito me honra. Precisamos conversar". Bjs.
 
 
Juçara Valverde
é escritora, jornalista 
e atual presidente da UBE-RJ
 
 


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REAL GABINETE PORTUGUÊS DE LEITURA CONVIDA PARA PÓLO DE PESQUISAS LUSO-BRASILEIRAS.

 
 
 
 
 
 
REAL GABINETE PORTUGUÊS DE LEITURA
- POLO DE PESQUISAS LUSO-BRASILEIRAS - PPLB
 
 
 
Diálogos sobre Poesia em Português - 12º Encontro de Pesquisadores ORGANIZAÇÃO DE Ida Alves (UFF), Mônica Fagundes (UFRJ) e Viviane Vasconcelos (UERJ).
 
DIA 7/12/2017
 
MESA 1 – 9H
 
Paulo Braz (UFF) - Os Lusíadas: alguns apontamentos para uma arquitetura do Mal
 
Andreia Castro (UERJ/PPLB) - Entre sorrisos e lágrimas: Maria Rita Chiappe
Cadete
 
Tatiana Massuno (UFRJ) – O Fausto de Pessoa e a modernidade literária
 
 
MESA 2 – 10H
 
Alessandro Barnabé Ferreira Santos (USP) - Jorge de Sena e a escrita poética de não-paisagens
 
Lucas Laurentino (UFRJ) – Sena em tempos sombrios: testemunho e ação
 
Lucas Mendes Ferreira (UFJF) - A poética das metamorfoses em Murilo Mendes e Jorge de Sena
 
 
MESA 3 – 11H30MIN
 
Joana Souto Guimarães (USP) - A metáfora que fecha e outras figurações do muro na poesia de Eugénio de Andrade, Jorge de Sena e Sophia de Mello Breyner Andresen
 
Luiza Ferreira (UFRJ) – De paraísos, deuses e infernos: o jardim na poesia de
Sophia de Mello Breyner Andresen
 
Ana Carolina Araújo (UFRJ) – Na praia, o limiar: o mar como espaço de realização na poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen
 
 
ALMOÇO – 13h – 14h30MIN
 
 
 
MESA 4 – 14H30MIN
 
Djane Salgado Pavan Mação (UFRJ) – A Poesia de Cecília Meireles: história e imaginação.
 
Vinicius Esteves Ramos (UERJ) - Poesia e devoção: o uso do adjetivo em dois sonetos católicos de Joaquim Cardozo.
 
Maykol Vespucci de Oliveira (UFRJ) – Cosmogonia coraliniana: composições de espaço e tempo em Cora Coralina.
 
Jorge Luís Verly Barbosa (UFES) Adornando um Velho Bandido: Sérgio Sampaio à luz da filosofia de Theodor W. Adorno
 
 
MESA 5 – 16H
 
Julia Goulart (UFRJ) – As paisagens verbais e os infinitos cíclicos em Hábito da terra
 
Gabriel Dottling Dias - Patraquim e Chichorro: Sonhar Moçambique.
 
Tamy Macedo Pimenta (UFF) – Pensar a poesia com Manuel de Freitas e Charles Bernstein
 
 
ATIVIDADE CULTURAL 1 – 17h
 
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DIA 8/12/2017
 
MESA 6 – 9H
 
Hendrigo Marinho (UFRJ) – Fiama Hasse Pais Brandão e a construção da
experiência em Cenas Vivas.
 
Marina Oliveira de Santana Ferreira (UFRJ) – Um ciclo “diferente”: Fiama no
poema.
 
Gabriel Guimarães Barbosa (UFRJ) – Fiama entre a palavra e o real.
 
Danilo Diógenes (UFRJ) - "O poema ensina a cair", de Luiza Neto Jorge.
 
Suane Mesquita (UFRJ) – "Lembrando que o poema é um diálogo agudíssimo".
 
MESA 7 – 11H
 
Juliana Travassos (UFF) – A inespecificidade da forma e seu valor político
 
Suzane Morais (UFF) – Gilka Machado: corpo, natureza e transitividade
 
Renata Ferreira (UFF) – Corpo & experiência: reflexões sobre a poética de Ângela Melim
 
 
ALMOÇO – 12H30MIN – 14h
 
MESA 8 – 14H
 
Rafaela Vianna (UFMG) – As várias faces da viagem em Cesário Verde e Gonçalo M. Tavares
 
Gabriella Mikaloski Pinto da Silva (UFRJ) – Afonso Cruz por Petar Stamboliski: a Enciclopédia da estória universal através da poesia.
 
Paulo Victor Cantalice de Souza (UFMG) – A sombra do símbolo: palavra e poesia em Luis Quintais.
 
MESA 9 – 15H30MIN
 
Aline Duque Erthal (UFRJ) – Fala, falta, falha em Manuel António Pina.
 
Paloma Roriz Espinola (UFF) - Dançar com fantasmas: memória, treino, poesia em Warburg, Ohno e Pina.
 
Julio Cesar Rodrigues Cattapan (UFF) – Nós e os outros: comunidade e cinismo na revista Cão Celeste.
 
Barbara Matias (UFRJ) – Ricardo Domeneck: uma poética de provocações.
 
ATIVIDADE CULTURAL 2 – 17h
 
 
 
 
Inscrições para ouvintes:  R$ 20,00
PROGRAMAÇÃO ANEXA.
 
 
 
 
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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

LABOURÉ LIMA É ELEITA PARA ACADEMIA NITEROIENSE DE LETRAS. VEJA AS IMAGENS.

 
 
Márcia Pessanha - Presidente da ANL
(Momento em que inicia a eleição)
 
 
 
Na sucessão do escritor historiador professor Salvador Mata e Silva, Labouré Lima foi eleita, para a Cadeira 01 da Academia Niteroiense de Letras. A sessão, em que a proprietária da Editora Muiraquitã foi consagrada membro da entidade, teve na presidência a acadêmica Márcia Maria de Jesus Pessanha, coauxiliada pelos acadêmicos secretários da ANL: Leda Mendes Jorge e Wanderlino Teixeira Leite Netto. Matilde Carone Slaibi Conti e Leda Mendes Jorge foram as acadêmicas escolhidas como as escrutinadoras. 
 
Após a apuração, e a nova acadêmica já eleita, a presidente Márcia Pessanha, através do aplicativo WHATSAPP informou o resultado, a Labouré Lima, que se encontra em Fortaleza - CE.


Secretária Leda Mendes Jorge
ler o expediente do dia.
 

Acadêmicos presentes à eleição.

Wanderlino Leitte Netto - secretário da ANL,
Ler o parecer/perfil biográfico sobre Labouré Lima,
 
 
 
Marcia Pessanha momento de sua votação.
 
Wanderlino T. L. Netto momento de sua votação.

Alberto Araújo momento de sua votação.

Renato Augusto F. Carvalho momento de sua votação.

Luzia Veloso momento de sua votação.

Hilário Francisconi momento de sua votação.

Luiz Antônio Barros momento de sua votação.

Gracinda Rosa momento de sua votação.

Bruno Pessanha momento de sua votação.

Matilde Carone Slaibi Conti momento de sua votação.

Gilson Rangel Rolim momento de sua votação.

Antonio Soares - ASO - momento de sua votação.
 
Leda Mendes Jorge momento de sua votação.
 
Matilde Conti e Leda Mendes Jorge
foram as acadêmicas escolhidas para escrutinar os votos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMENTÁRIOS
 
 
 
 
 
 
Parabéns Labouré!!!  Seja bem-vinda!!!   
A  ANL está de parabéns por sua eleição.
Estamos todos mais fortalecidos!
Aplausos, aplausos!
Fraterno abraço,
Liane.
 
 
Liane Arêas
é escritora, professora e acadêmica
Membro da Academia Niteroiense de Letras
e do Cenáculo Fluminense de História e Letras.
 


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