quinta-feira, 29 de março de 2018

RETOMANDO CARREIRA INICIADA NOS ANOS 80 A BANDA VITRAL LANÇA SEU PRIMEIRO CD, DIA 03 DE ABRIL, TERÇA-FEIRA, NO CENTRO CULTURAL DA JUSTIÇA FEDERAL NO RIO DE JANEIRO.










Com parceria da produtora Vértice Cultural, Rádio BeProg e do selo Masque Records, banda carioca de rock progressivo instrumental reúne no CD “Entre as Estrelas” composições do início da carreira, a partir de raros registros em fita cassete e VHS


Formada no Rio de Janeiro no início dos anos 80, a banda de rock progressivo VITRAL ficou aproximadamente dois anos em atividade, com pouquíssimos registros da época. Mas, graças à algumas partituras, raras fotos e fitas cassete com gravações domésticas encontradas por Eduardo Aguillar (baixo/teclado/guitarra) em seu velho arquivo, surgiu a ideia de produzir um álbum com suas músicas compostas para a banda. O que a princípio seria um trabalho solo se transformou na proposta de unir os antigos integrantes para participarem do projeto, proposta imediatamente abraçada pelo baterista Claudio Dantas. Partiram então para as gravações de teclados, baixo e bateria, o seria um pulo para o desafio de relançar a banda, reconstruindo o grupo com novas ideias, experiências e inspirações. 






A formação original era composta ainda pelo guitarrista e tecladista Alex Benigno, pelo guitarrista e baixista Luis Bahia e pela tecladista Elisa Wiermann. 


Atualmente, ao lado de Eduardo Aguillar e Cláudio Dantas, formam a banda o guitarrista Luiz Zamith, Marcus Moura (flautas, teclados e acordeão - Bacamarte / ex-Roque Malasartes) e o baixista Vítor Trope (Orquestra Rio Camerata). Nascia, assim, após quase quatro décadas, o primeiro CD da banda, ENTRE AS ESTRELAS, um lançamento nacional que balizado, também, a partir da jovem parceria entre a produtora VÉRTICE CULTURAL, a RÀDIO BEPROG e a MASQUE RECORDS, responsável pela distribuição no Brasil e no exterior. No Rio, o show de lançamento será na terça-feira, dia 03 de abril, às 19h, no Centro Cultural da Justiça Federal, na Cinelândia.







Completamente, instrumental, o disco traz uma mistura de influências e inspirações em três músicas, sendo uma delas, a faixa título, uma suíte de 52'22”, dividida em treze movimentos. Todas as músicas foram compostas entre 1982 e 1985, com exceção das “ESTAÇÕES”, pequenos movimentos que interligam toda a suíte, essas compostas em 2016.Com capa realizada pelo também artista plástico Claudio Dantas, o CD tem sido reconhecido como um dos melhores discos recentemente lançados no cenário progressivo mundial. E consta entre os dez melhores lançamentos mundiais de 2017 pelo famoso site progarchives.com. Hoje publicações sobre o álbum são encontradas no Brasil, Estados Unidos, Europa e Japão.







Hoje o VITRAL está de volta e é formado por músicos que, além de participarem de outras bandas e/ou realizarem seus trabalhos solos, resolveram também fazer parte dessa nova história do rock progressivo nacional. O lançamento do álbum “Entre as Estrelas” revigora o movimento da música progressiva no Brasil, destacando o cenário carioca como lançamento deste trabalho que remonta aos mais belos álbuns produzidos no auge deste segmento musical na década de 70, seja pela harmonia, composição e a execução rebuscada de muita qualidade e formação musical.








Serviço:
3 de abril, terça-feira – 
VITRAL lança o CD “Entre as Estrelas”
Hora: 19 horas
Duração do show: 1h50min
Ingresso: R$ 40,00 (R$ 20,00 - meia legal)
Faixa Etária: Livre
Local: Centro Cultural Justiça Federal - CCJF
Endereço: Avenida Rio Branco, 241 - Cinelândia
Tel.: 3261-2550



(Bilheteria aberta no dia do show, a partir das 16 horas.)
Aceita dinheiro e cartão de débito no dia do show, na bilheteria.
Vendas antecipadas (a partir de sexta-feira, dia 16-03):
- Loja Rock'n Roll (2225-7170)
Rua das Laranjeiras, 29 - loja 126 - Shopping Laranjeiras Mall - Laranjeiras
- Loja Rock Session (3168-4934)
Rua Conde de Bonfim, 80 - subsolo loja 16 - Tijuca 
- Loja Scheherazade (2569-1250)
Rua Conde de Bonfim, 346 - loja 209 - Shopping Vitrine da Tijuca - Tijuca


Vértice Cultural: 

Rádio BeProg - http://beprogrock.com/



FICHA TÉCNICA DO CD ENTRE AS ESTRELAS
Distribuição: Masque Records
Preço: R$25,00




Produção: Claudio Dantas e Eduardo Aguillar.
Produção executiva: Gustavo de Azevedo Paiva / Masque Records.
Mixagem: Eduardo Aguillar / Laboratório Pedra Branca.
Masterização: Luiz Tornaghi / Estúdio Batmastersom.
Arte da capa: Claudio Dantas.
Design gráfico: Gustavo Sazes.
Fotos do grupo: Maria Ruch.
Texto de apresentação: Elisa Wiermann.
Apoio: Vértice Cultural.


OS MÚSICOS


Claudio Dantas (Quaterna Réquiem): Bateria e percussão.
Eduardo Aguillar (Solo): Baixo e teclados.
Luiz Zamith (Ícones do Progressivo / Solo): Guitarras.
Marcus Moura (Bacamarte / Solo): Flautas.













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FONTE
Cezanne Comunicação - Assessoria de Imprensa em Cultura e Arte

quarta-feira, 28 de março de 2018

O MOVIMENTO CULTURAL "ESCRITORES AO AR LIVRO", IRÁ PROMOVER HOMENAGEM AO SAUDOSO JORNALISTA E POETA LUÍS ANTÔNIO PIMENTEL. DIA 29 DE MARÇO.

 
O MOVIMENTO CULTURAL "ESCRITORES AO AR LIVRO", IRÁ PROMOVER HOMENAGEM AO SAUDOSO JORNALISTA E POETA LUÍS ANTÔNIO PIMENTEL. DIA 29 DE MARÇO, ÀS 10 HORAS. LOCAL ONDE SE ENCONTRA O BUSTO DO HOMENAGEADO NA PRAÇA GETÚLIO VARGAS, ICARAÍ-NITERÓI-RJ.
 
 
 
 
Desde junho de 2008, os escritores de Niterói se reúnem todos os domingos, das 10h às 13h, na praça Getúlio Vargas, em Icaraí.
 
Com venda de livros a preços especiais e bate-papo informal entre os presentes, o evento surgiu da vontade de estreitar o contato entre leitores e escritores da cidade.
 
Participam mais de 30 escritores:
Gracinda Rosa, Cyana Leahy, Carlos Rosa Moreira,  Sávio Soares de Sousa, Marcia Pessanha e o idealizador e coordenador do evento, Paulo Roberto Cecchetti. Se chover, o evento é cancelado.
 
Endereço: Praça Getúlio Vargas / Av. Jornalista Alberto Francisco Torres, s/nº, Icaraí, Niterói.






 UM POUCO SOBRE LUÍS ANTÔNIO PIMENTEL
 
 
 
 
 
Luís Antônio Pimentel  nasceu em Miracema29 de março de 1912, foi um poeta, professor, jornalista e memorialista brasileiro. Era membro da Academia Fluminense de Letras - AFL; Academia Niteroiense de Letras - ANL e presidente de honra no Grupo Monaco de Cultura.
 
Sobrinho por parte de pai do literato Figueiredo Pimentel, de quem reconhece a influência da obra sobre os primeiros trabalhos literários. Tendo sido aluno bolsista em intercâmbio no Japão, residiu lá entre os anos de 1937-1942, familiarizando-se com o haicai ao ter contato com autoridades como Hagiwara Sakutarô e Takamura Kôtarô. Pimentel tem sua poesia traduzida para o inglês, o alemão, o francês, o espanhol e o sueco.
 
Pimentel é um dos precursores do haicai no Brasil, responsável pela divulgação deste estilo de poesia ao lado de Olga Savary e Helena Kolody. Tem parte na cunhagem definitiva do termo “haicai” em língua portuguesa quando, estudante da faculdade de filosofia da Universidade do Brasil, encaminhou a Aurélio Buarque de Holanda, por intermédio do gramático Celso Cunha, o pedido de dicionarização, evitando que o termo se dispersasse em outras transliterações como hai-cai, hai-kai, haikai, haiku, hai-ku e hokku. Com seu livro Namida no Kito, obra escrita em português no japão e traduzida para o japonês no ano de 1940, Pimentel se tornou o primeiro autor brasileiro traduzido para o japonês que se tem notícia.
 
O autor reconhece ter se permitido inovar o haicai ao tratar de temas tropicais, criando também o haicai erótico, o engajado politicamente e o étnico. Contudo, estas pequenas transgressões não corrompem o cânon estético inaugurado por Matsuô Bashô como a rigorosa métrica e a exigência da indicação da estação do ano (Kigo) e dos fenômenos da natureza.
 
Sua vasta obra literária, conta com livros como: Contos do velho Nipon (1940)Tankas e haicais (1953), Cem haicais eróticos e um soneto de amor nipônico (2004). E se encontra reunida em três volumes publicados pela editora Niterói Livros, que contém o texto integral de Tankas e haicais, tal como coordenada pelo professor Nelson Eckhardt em 1953.
 
A obra reunida, em acurada edição crítica de três volumes, conta também com poesias compiladas inéditas até 2004, data desta edição e versões para diversas línguas, entre elas o japonês, na tradução de Yonekura Teruo.
 
Além da primeira biografia, assinada por Alaôr Eduardo Scisínio, a obra do poeta recebeu diversos estudos, como o escrito pelo filósofo brasileiro R.S. Kahlmeyer-Mertens, que nos últimos anos vem dedicando trabalhos sobre a produção de haicais do poeta, destacando o relevo do pensamento de Pimentel para a contemporaneidade. Faleceu em Niterói em 06 de maio de 2015.
 

 


ALGUMAS IMANGES DO PIMENTEL
NOS ESCRITORES AO AR LIVRO
 
 


 

 
 
 
 
 
 
 
 Clicar no link para assistir ao filme com  
a homenagem do ano de 2017
 
 
 
 
 
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terça-feira, 27 de março de 2018

DIA DO POETA SERÁ CELEBRADO NO DIA 29 DE MARÇO DE 2018, ÀS 10 HORAS, NO CENTRO CULTURAL MARIA SABINA. COORDENAÇÃO GERAL NEIDE BARROS RÊGO.







Sob a coordenação de Neide Barros Rêgo e com a participação de intérpretes convidados, quinta-feira, dia 29 de março, às 10 horas será celebrado o Dia Municipal do Poeta com Recital no Centro Cultural Maria Sabina.

A data foi Idealizada pelo vereador Bruno Lessa (PSDB), em lei municipal 3.143/15 e marca o nascimento do intelectual, poeta, professor e jornalista Luis Antonio Pimentel. Na ocasião inúmeros poetas serão também homenageados. Veja a programação acima.










LUÍS ANTÔNIO PIMENTEL

 
A lei prevê ainda que sejam promovidas atividades culturais em escolas do município para comemorar a data.
 
Em sessão solene pelos seus 103 anos, Pimentel se emocionou ao saber do, então, projeto de lei.




 
A sessão, também promovida por Lessa, foi a última homenagem em vida de Pimentel, falecido no mês seguinte daquele ano.
 
"Nossa cidade muito se orgulha de seus filhos ilustres. Parabéns a todos que ajudaram na realização dessa justíssima homenagem. Pimentel mais uma vez, ficará marcado na história de Niterói," comemora Lessa.
Em 2014, o jornalista foi agraciado por Bruno com uma Moção de Aplausos pelos seus 102 anos.

SOBRE LUÍS ANTÔNIO PIMENTEL

Pimentel foi um intelectual, poeta, professor e jornalista. Nasceu em 1912, em Miracema, na época distrito de Santo Antônio de Pádua. Mas, sua educação e formação foram em Niterói. Tendo sido aluno bolsista em intercâmbio no Japão, residiu lá entre os anos de 1937-1942, familiarizando-se com o haicai ao ter contato com autoridades como Hagiwara Sakutarô e Takamura Kôtarô. Suas poesias foram traduzidas para o inglês, o alemão, o francês, o espanhol e o sueco.

Formou-se em 1952, na terceira turma do curso de jornalismo no Brasil. O professor, folclorista, pesquisador, historiador, fotógrafo, haicaísta, jornalista, poeta e, principalmente, apaixonado por Niterói escreveu cerca de 15 livros, entre eles Contos do velho nippon (de 1940), 14 Igrejas que contam a história de Niterói (1986) e Topônimos Tupis de Niterói, um glossário de verbetes em tupi, de 1980. Além de suas obras mais famosas como; Haicais Onomásticos, Haicais eróticos, Balada do Petróleo, Barra do Furado, Sérgio Cid põe num ninho, Retalhos da infância.

Pimentel foi membro da Academia Fluminense de Letras - AFL; Academia Niteroiense de Letras - ANL e presidente de honra no Grupo Mônaco de Cultura.

No campo das lutas políticas, foi simpático a teóricos da esquerda como Karl Marx e militou na juventude do Partido Comunista, sendo perseguido e preso em 1936 pela Ditadura Varguista, sendo solto três dias depois, graças aos protestos da Gazeta de Notícias, jornal que trabalhava.





LEI Nº 3143 DE 27 DE MAIO DE 2015 INSTITUI O "DIA DO POETA" E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.


A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

Art. 1º Fica instituído o "Dia do Poeta" a ser comemorado no dia 29 de março de cada ano.
Art. 2º As comemorações, de que trata o artigo 1º, serão efetuadas em todos os estabelecimentos de ensino do Município, de acordo com o programa básico a ser estabelecido pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura.

Art. 3º A presente Lei será regulamentada dentro de 60 (sessenta) dias após a sua promulgação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI, 
27 DE MAIO DE 2015.


RODRIGO NEVES
PREFEITO







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CINE REPÚBLICA EXIBE DOCUMENTÁRIOS QUE TRATAM DA QUESTÃO INDÍGENA.




Em lembrança ao Dia do Índio (comemorado em 19 de abril), o Cine República exibe dois curtas documentários que tratam da questão indígena, da luta pelas suas terras e da infância e seus rituais.  O cineclube acontece no dia 4 de abril, quarta-feira, às 15h, na Biblioteca Parque de Niterói, com entrada gratuita e classificação etária livre.



Reunindo depoimentos e imagens de arquivo, o documentário “Tupinambá – o Retorno da Terra” (2015, 25 min, Livre), de Daniela Fernandes Alarcon, focaliza a luta dos Tupinambá da Serra do Padeiro, sul da Bahia, pela recuperação de sua terra. Há dez anos os indígenas esperam a conclusão do processo demarcatório. Nesse quadro, vêm realizando ações conhecidas como retomadas de terras, recuperando áreas que estavam em posse de não-indígenas. Por essa razão, têm sido alvos de criminalização e ataques violentos. No filme, a história de expropriação e resistência dos Tupinambá – que se entrelaça ao avanço da fronteira agrícola no final do século 19, à ascensão dos coronéis de cacau e ao reconhecimento dos direitos territoriais indígenas pela Constituição de 1988 – é narrada segundo a perspectiva dos indígenas, para quem a terra pertence aos encantados, as entidades mais importantes de sua cosmologia.



Já o documentário "Waapa" (2017, 20 min, Livre), de David Reeks, Paula Mendonça e Renata Meirelles, propõe um mergulho inédito na infância Yudja, no Parque Indígena do Xingu/MT, e os cuidados que acompanham seu crescimento. O brincar, a vida comunitária e as influências de uma relação espiritual com a natureza, são revelados como elementos que organizam o corpo-alma dessas crianças.

A exibição é seguida de bate-papo com Gilearde Pedro e Michele Perito, jovens indígenas Guarani Kaiowa, do Mato Grosso do Sul. Ambos são estudantes da Escola de Cinema Darcy Ribeiro.

O Cine República é uma parceria entre o Núcleo de Cineclubes de Niterói (NCN), órgão ligado à Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia/Prefeitura de Niterói, e a Biblioteca Parque de Niterói. O cineclube acontece toda primeira quarta-feira de cada mês, às 15h, na sala multiuso da Biblioteca. 


A Biblioteca Parque de Niterói fica na Praça da República, s/n°, Centro, Niterói. Telefone: 3601-2034.

Página do Cine República 
no Facebook: 



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EXPOSIÇÃO "JACOB DO BANDOLIM 100" NA SALA CARLOS COUTO.









Exposição “Jacob do Bandolim 100” 
na Sala Carlos Couto

Em 2018 se comemora o centenário de um dos grandes nomes da música brasileira, Jacob do Bandolim. Para homenageá-lo, a Sala Carlos Couto, o Teatro Municipal de Niterói, com a parceria do Instituto Jacob do Bandolim abrem no dia 03 de abril a exposição “Jacob do Bandolim 100”.


A mostra, que tem a curadoria de Teca Nicolau, é composta por capas dos seus vinis e imagens inéditas, do nosso homenageado, seja na atividade artística, ou no dia a dia em sua casa em Jacarepaguá.


Sobre Jacob do Bandolim


Músico e compositor brasileiro, um dos maiores expoentes da música instrumental brasileira. Foi chamado de “Mestre do Bandolim”.

Jacob Pick Bittencourt (1918-1969), conhecido como Jacob do Bandolim, nasceu no Rio de Janeiro, no dia 14 de fevereiro de 1918. Filho do capixaba Francisco Gomes Bittencourt e da polonesa Raquel Pick, com 12 anos ganhou um violino, mas não se adaptou ao arco do instrumento. Depois, ganhou um bandolim e sozinho aprendeu a tocar.
Junto com um grupo de amigos formou o “Conjunto Sereno”, e apresentou-se pela primeira vez na Rádio Guanabara, com o choro “Aguenta Calunga”, de autoria de Atílio Grany. Visto tocando violão em uma loja de instrumentos, foi convidado pelo fadista Antônio Rodrigues, um interprete de guitarra portuguesa, para fazer parte de seu conjunto. Fez várias apresentações e conheceu famosos artistas portuguesas.

Em 1934, de volta ao bandolim, se inscreveu no Programa dos Novos, na Rádio Guanabara, quando derrotou 28 concorrentes, recebendo nota máxima de um júri composto por Francisco Alves, Benedito Lacerda e Orestes Barbosa. Logo foi contratado pela rádio e passou a acompanhar diversos cantores, entre eles, Noel Rosa, Ataúlfo Alves, Carlos Galhardo e Lamartine Babo. Junto com Osmar Meneses e Valério Farias, nos violões, Carlos Gil, no cavaquinho, Manuel Gil, no pandeiro e Natalino Gil no ritmo, estava formado o grupo “Jacob e sua Gente”. Foi o início de sua carreira profissional. Passou a se apresentar em diversos programas de rádio, chegando a ganhar um programa só seu, na Rádio Mauá.

No dia 11 de maio de 1940, Jacob se casou com Adylia Freitas. O casal teve dois filhos: Sérgio Freitas Bittencourt, que se tornaria importante compositor e jornalista, e durante vários anos foi jurado do programa Flávio Cavalcanti, e de Elena Freitas Bittencourt, que se formou em odontologia e mais tarde se tornou presidente do Instituto Jacob do Bandolim.

Para melhorar a renda da família, Jacob ouviu os conselhos do experiente músico Donga, e prestou concurso público, sendo nomeado Escrevente da Justiça do Rio de Janeiro. Desde então, passou a dividir seu tempo entre o Tribunal e as atividades musicais, tocando nas rádios e acompanhando cantores. Em 1941, foi convidado por Ataúlfo Alves para participar das gravações “Leva Meu Samba”, de Ataúlfo e “Saudade da Amélia” de Ataúlfo e Mário Lago.

Em 1947, lançou seu primeiro disco como solista, pela gravadora Continental, com um choro de sua autoria “Treme-Treme” e a valsa "Glória", que fez grande sucesso. Em 1949 foi contratado pela RCA Victor, onde permaneceu até o fim de sua carreira. Foram cinquenta e dois discos gravados. Considerado um dos mais importantes solistas da música popular, é autor de chorinhos clássicos, entre eles, “Remelexo”, “Bole Bole”, “Doce de Coco” e “Treme-Treme”.

Além de instrumentista e compositor, tornou-se um pesquisador da música brasileira e especialmente do choro. Deixou milhares de peças, entre discos, partituras, fotos e matérias jornalísticas, que foram incorporadas ao acervo do Museu da Imagem e do Som.
Jacob do Bandolim faleceu no Rio de Janeiro, no dia 13 de agosto de 1969.






SERVIÇO

Exposição “Jacob do Bandolim 100” – 
Sala Carlos Couto
Abertura: 03 de abril às 19 horas
Visitação: 04/04 a 31/05
Terça a sexta 10h às 18h
Sabádo e Domingo 15h às  18h
GRATUITO

Local: Sala Carlos Couto 
(anexa ao Teatro Municipal de Niterói)
Endereço: Rua XV de Novembro, 35, Centro, Niterói
Informações: 2620-1624







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FONTE:
Assessoria de Imprensa – TMN
ASCOM Secretaria de Cultura/ FAN