domingo, 30 de setembro de 2018

O MUNDO DA MÚSICA BRASILEIRA ESTÁ TRISTE, A CANTORA ÂNGELA MARIA SILENCIOU SUA VOZ EM 29 DE SETEMBRO DE 2018. LAMENTÁVEL PERDA PARA A CULTURA DO BRASIL!


 

ÂNGELA MARIA - CANTORA BRASILEIRA

 
 
 

A cantora ÂNGELA MARIA faleceu na noite do dia 29 de setembro de 2018, aos 89 anos, em São Paulo. O velório, às 10 horas do dia 30 de setembro, e o enterro, às 16 horas, estão marcados para a zona sul da capital paulista, no Cemitério Congonhas, que confirmou a realização das cerimônias.

Nascida em Conceição de Macabu, no Rio de Janeiro, Abelim Maria da Cunha assumiu o nome artístico de Angela Maria e começou a carreira de cantora aos 19 anos, em 1947. Gravou dezenas de sucessos e ganhou o título de "Rainha do Rádio", graças a eleição na edição de 1954 do tradicional concurso criado pela Associação Brasileira de Rádio. A intérprete se notabilizou como uma representante do gênero samba-canção, que surgiu no Brasil nos anos 1930.

O último álbum de estúdio da artista foi "Angela Maria e as Canções de Roberto & Erasmo", lançado em 2017, pela gravadora "Biscoito Fino". Ao longo da carreira, a cantora promoveu parcerias com Roberto Carlos, Gal Costa, Agnaldo Timóteo, Alcione, Cauby Peixoto, Fafá de Belém, Ney Matogrosso, entre outros.
 
 
 

ÂNGELA MARIA - CANTORA BRASILEIRA
 
 
 
 

UM POUCO SOBRE ÂNGELA MARIA

 

Ângela Maria, nome artístico de Abelim Maria da Cunha nasceu em Macaé, 13 de maio de 1929, foi uma cantora e atriz brasileira, expoente da Era do Rádio e considerada dona de uma das melhores vozes da MPB.

A cantora nasceu em 1929 no interior fluminense, na cidade de Macaé, no distrito de Macabu. Em 1952 este distrito foi emancipado de Macaé, tornando-se a atual cidade de Conceição de Macabu. De família muito humilde, sua mãe era dona-de-casa e seu pai pastor de igreja evangélica. Por conta disso, desde criança cantava no coral de uma Igreja Batista próxima a sua casa e com isso foi aprendendo a amar a música e o universo das melodias. Durante sua infância e adolescência, devido a dificuldades financeiras, morou com a família nas cidades de Niterói, São Gonçalo e São João de Meriti, em busca de uma vida melhor em cidades com mais recursos. Durante sua juventude trabalhou em uma fábrica de lâmpadas e foi operária tecelã em uma indústria de tecidos, mas sempre quis ser cantora. Sonhava com a vida nas rádios e com o sucesso,mas seu pai era contra por ser muito religioso, querendo que a filha se convertesse na igreja evangélica e casasse cedo. Ângela não tinha o desejo de viver assim, e foi atrás do seu grande sonho, que era cantar.

Intérprete de canções como Babalu (Margarita Lecuona), Gente Humilde (Garoto/Chico Buarque/Vinicius de Moraes), Cinderela (Adelino Moreira) e Orgulho (Waldir Rocha/Nelson Wederkind), serviu como fonte de inspiração para artistas como Elis Regina, Djavan, Milton Nascimento, Ney Matogrosso, Cesária Évora e Gal Costa, além de ter sido, comprovadamente pelo Ibope, por um longo período, a cantora mais popular do Brasil e conquistado a admiração de personalidades como Édith Piaf, Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Amália Rodrigues e Louis Armstrong.

Em 1947, aos dezenove anos, trabalhava de dia, e à noite, tentando por todos os meios conseguir vaga em algum programa de música, indo de rádio em rádio fazer inscrições para sorteios, até que conseguiu ser premiada e se apresentou aos jurados em uma rádio, e passou no teste. Com isso, começou a apresentar-se como cantora no Pescando Estrelas, um programa de calouros. Adotou o nome de Angela Maria para não ser identificada pela família, que se soubesse, não a deixaria mais sair de casa. Sua interpretação era considerada belíssima, sempre tirava nota máxima e ganhava todos os concursos. Todos a queriam para cantora e assim, foi cantar no famoso Dancing Avenida e depois na rádio Mayrink Veiga. Em 1951, com a família já sabendo de tudo e mesmo a contragosto, após muitas brigas, acabaram aceitando a vontade da filha, Angela gravou o primeiro disco. Veio assim os sucessos que a consagraram.

Com grande sucesso no Brasil, passou a viajar o mundo com canções belíssimas em sua voz considerada muito harmônica. Além de cantora, fez cursos de teatro, e atuou em cinema, no longa-metragem Portugal, Minha Saudade em 1973.

Angela Maria consagrou-se como uma das grandes intérpretes do gênero samba-canção (surgido na década de 1930), ao lado de Maysa, Nora Ney e Dolores Duran.

Gravou dezenas de sucessos como Não Tenho Você, Babalu, Cinderela, Moça Bonita, Vá, mas Volte, Garota Solitária, Falhaste coração, Canto paraguaio, A noite e a despedida, Gente humilde, Lábios de mel, e outros.

Em 1994 foi Homenageada pela escola de samba paulistana Rosas de Ouro, que com o enredo Sapoti, foi consagrada campeã do carnaval de São Paulo naquele ano.

Em 1996, foi contratada pela gravadora Sony Music e lançou o CD Amigos, com a participação de vários artistas como Roberto Carlos, Gal Costa, Caetano Veloso, Alcione, Fafá de Belém entre outros. O trabalho foi um sucesso, celebrado num espetáculo no Metropolitan, atual Claro Hall, no Rio de Janeiro, e um especial na Rede Globo. O disco vendeu mais de quinhentas mil cópias.

Foi uma fase muito feliz da carreira da cantora que, no ano seguinte, apresentou o álbum Pela Saudade que Me Invade, com sucessos de Dalva de Oliveira, e um ano depois gravou, com Agnaldo Timóteo, o CD Só Sucessos, também na lista dos cem álbuns nacionais mais vendidos. Após a saída da Sony, Angela voltou a gravar em 2003, desta vez pela Lua Discos, o Disco de Ouro, com um viés eclético, abrangendo compositores que vão de Djavan a Dolores Duran.

No ano de 1994, o cantor Ney Matogrosso gravou o disco Estava escrito, em homenagem a Angela Maria. O álbum contém canções do repertório da cantora e que ficaram consagradas em sua voz.
 
 

ÂNGELA MARIA - CANTORA BRASILEIRA
 
 

Em 2011, após 45 anos do surgimento da série Depoimentos para a Posteridade do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, foi convidada em 23 de agosto para deixar registrada sua história. Na entrevista contou passagens importantes de sua carreira artística, afirmando ter gravado 114 discos e vendido cerca de 60 milhões de exemplares.

Em 2015, é lançada a sua biografia escrita pelo jornalista Rodrigo Faour, que contou com depoimentos preciosos da cantora.

 
 
 
 
ÂNGELA MARIA - CANTORA BRASILEIRA
 
 
 
 
 


DISCOGRAFIA



Ano        Álbum    Gravadora

1955      A Rainha Canta -  Copacabana

1956      Sucessos de Ontem na Voz de Hoje   -    Copacabana

1956      Ângela Maria Apresenta       -       Copacabana

1957      Quando Os Maestros Se Encontram Com Angela Maria  - Copacabana

1958      Para Você Ouvir e Dançar   - Copacabana

1962      Incomparável    - RCA Victor

1962      Canta Para o Mundo   -   RCA Victor

1965      Boneca - Copacabana

1969      Quando a Noite Vem   - Disco Lar

1969      Angela em Tempo Jovem      -     Copacabana

1970      Angela de Todos os Temas    -     Copacabana

1975      Angela - Copacabana

1980      Apenas Mulher  - Odeon

1982      Estrelas da Canção  - Odeon

1984      Sempre Angela  - Odeon

1985      Angela Maria  -   RGE

1987      Angela Maria  -   RGE

1996      Amigos - Columbia

1997      Pela Saudade que me Invade (Um Tributo a Dalva de Oliveira) - Columbia

2006      Não Tenho Você  - Continental

2017      Ângela Maria e as Canções de Roberto & Erasmo   - Biscoito Fino

 
 
 
Álbuns ao vivo
 
 
1993      Angela & Cauby - Ao Vivo  - RCA
 
 
 

Coletâneas




Ano       Álbum  Gravadora

1954      Sucessos de Angela Maria   - Copacabana

1955      Sucessos de Angela Maria Nº2  - Copacabana

1973      Série Colagem -  Copacabana
 
 
 

Filmografia
 
 
 

1954 - Rua Sem Sol.... atriz convidada

1955 - O Rei do Movimento

1956 - Fuzileiro do Amor

1956 - Com Água na Boca

1956 - Fugitivos da Vida

1956 - O Feijão é Nosso

1956 - Tira a mão daí!

1957 - Rio, Zona Norte

1957 - Feitiço do Amazonas

1957 - Metido a Bacana

1957 - O Negócio Foi Assim

1957 - O Samba na Vila

1957 - Rio Fantasia

1959 - Quem Roubou Meu Samba?

1959 - Dorinha no Society

1961 - América de Noite

1961 - Caminho da Esperança

1966 - 007 1/2 no Carnaval

1967 - Carnaval Barra Limpa [9]

1973 - Portugal...Minha Saudade

1975 - A Extorsão.

 
 
Angela Maria morreu em São Paulo no dia 29 de setembro de 2018, aos 89 anos, em decorrência de uma infecção. Estava internada havia 34 dias em um hospital da zona sul da capital paulista.
 
O velório e sepultamento foram programados para o dia seguinte no Cemitério Congonhas, também na zona sul da capital.
 
A TV Globo preparava uma minissérie contando a trajetória de Angela, cuja estreia foi prevista para 2019.
 

 
 
 
 
DIVULGAÇÃO
 
 
 
 
 
 
 
 
 

sábado, 29 de setembro de 2018

MUSEU DO AMANHÃ, NO RIO DE JANEIRO GANHA PRÊMIO INTERNACIONAL DE "MELHOR INSTITUIÇÃO CULTURAL PARA A PROMOÇÃO DO SOFT POWER" NA CERIMÔNIA DO LEADING CULTURE DESTINATIONS AWARDS, CONSIDERADA O 'OSCAR' DOS MUSEUS, EM LONDRES.


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O MUSEU DO AMANHÃ no Rio de Janeiro conquistou o prêmio internacional de "Melhor Instituição Cultural para a Promoção do Soft Power" na cerimônia do Leading Culture Destinations Awards, considerada o 'Oscar' dos museus, em Londres.
 
O 'Soft Power', em português, 'Poder Suave', é a capacidade de, indiretamente, influenciar o comportamento da sociedade e, para os jurados da competição, o Museu do Amanhã é uma grande contribuição para a forma como o mundo percebe o Brasil.
 
Além da influência social da instituição, que tem moradores do Morro da Providência no corpo de funcionários e permite que cerca de 30 mil pessoas da região possam entrar de graça. Mesmo com uma concorrência como os museus de Vancouver e do Louvre de Abu Dahbi, o Museu do Amanhã, venceu e o jurados reconheceram também a sustentabilidade financeira da instituição, que funciona pela iniciativa da Prefeitura do Rio e da Fundação Roberto Marinho - em parceria com o Banco Santander.
 
Criado em 2015, o Museu do Amanhã é um dos símbolos da revitalização da Zona Portuária e, em suas exposições, oferece uma narrativa sobre como será possível viver e moldar os próximos 50 anos.
Orientado pelos temas da sustentabilidade e da convivência, o Museu do Amanhã tem uma posposta pioneira e visionária para debater e estudar o impacto de nossas ações sobre o mundo e a sociedade em que vivemos, de acordo com a Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro.
 
Ainda segundo a RioTur, não há um espaço similar onde atividades culturais e de pesquisa tenham essa proposta de estudo do 'amanhã'.
 
A busca de energia sustentável é um dos muitos aspectos no projeto do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, que capta a luz do sol e transforma em energia para o museu de 15 mil metros quadrados. Segundo o arquiteto, a construção sugere formas da natureza viva, formas de plantas, formas de árvores.
 
Em 2016, na mesma premiação britânica, a instituição ganhou título de "Melhor Novo Museu das Américas e do Caribe''.
 
Em 2017, o museu conquistou o Prêmio Internacional Mipim Awards na categoria "Construção verde mais inovadora".
 
"É com imensa satisfação que o Museu do Amanhã gostaria de compartilhar com vocês uma notícia que nos enche de orgulho. Símbolo da revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro, o Museu do Amanhã acaba de ganhar destaque internacional ao ser homenageado com o Leading Culture Destinations Awards, prêmio britânico considerado o ‘Oscar dos Museus’.
 
Ricardo Piquet, diretor-geral do Museu do Amanhã e presidente do IDG, recebeu, no The Langham London, em Londres, o troféu na categoria melhor museu do ano da América do Sul e Central (Best New Museum of the Year - South & Central América), que considera as instituições inauguradas e/ou reformadas nos últimos 15 meses. O Museu do Amanhã foi o único representante da América do Sul na cerimônia.
 
O conhecido projeto arquitetônico do Museu, idealizado pelo espanhol Santiago Calatrava, também se destacou no prêmio britânico. Ficamos entre as três arquiteturas mais inovadoras do ano (Museum Architecture of the Year), ao lado do Tate Modern Switch House, Londres, e The Broad, Los Angeles.
 
Dedicamos esse prêmio aos mais de 1 milhão de visitantes que nós já recebemos e aos outros milhares que participam regularmente da nossa programação de palestras e seminários. Esse prêmio também é de todos vocês!
 
Muito obrigado por nos ajudar a construir o Amanhã!" disse:
 
Ricardo Piquet, diretor-geral do Museu do Amanhã e presidente do IDG
 
 
 
 

 

 
 
 
MUSEU DO AMANHÃ
 
O Museu do Amanhã é uma iniciativa da Prefeitura do Rio, concebido e realizado em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo, tendo o Banco Santander como Patrocinador Master e a Shell como mantenedora. Conta ainda com a Engie, IBM e IRB Brasil Resseguros como Patrocinadores, Grupo Globo como parceiro estratégico e o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Ambiente, e do Governo Federal, por intermédio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A instituição faz parte da rede de museus da Secretaria Municipal de Cultura. O Instituto de Desenvolvimento de Gestão (IDG) é responsável pela gestão do Museu.
 
A construção do Museu está incluída no conjunto de obras da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro realizadas pelo Consórcio Porto Novo, através da maior Parceria Público-Privada (PPP) do país. O Museu do Amanhã é uma iniciativa da Prefeitura do Rio, concebido e realizado em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo, tendo o Banco Santander como Patrocinador Master e a Shell como mantenedora. Conta ainda com a Engie, IBM e IRB Brasil Resseguros como Patrocinadores, o Grupo Globo como parceiro estratégico e o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Ambiente, e do Governo Federal, por intermédio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A instituição faz parte da rede de museus da Secretaria Municipal de Cultura. O Instituto de Desenvolvimento de Gestão (IDG) é responsável pela gestão do Museu.






 
 
MISSÃO: Desenvolver o potencial de pessoas e organizações por meio das artes e da cultura, tendo a gestão como principal instrumento de realização.
 
VISÃO: Pessoas maravilhadas pela cultura e pela natureza.
 
VALORES: Alegria, Criatividade, Respeito e Colaboração.
 
 
DIRETORIA EXECUTIVA
 
Diretor Presidente: Ricardo Piquet
Diretor Executivo: Henrique Oliveira
Curadoria: Luiz Alberto Oliveira
Diretoria de Desenvolvimento Cientifico:
Alfredo Tolmasquim
Diretoria de Planejamento e Gestão:
Roberta Guimarães
Diretoria de Programação: Adriana Rodrigues
Diretoria Projetos e Captação de Recursos:
Renata Salles
Assessoria Executiva: Maria Helena Gonçalves
Comunicação: Rafael Veras
Desenvolvimento de Públicos: Laura Taves
Exposições: Leonardo Menezes
Financeiro: Maíra Gallassini costa (interino)
Gestão e Planejamento: Maíra Gallassini Costa
Jurídico: Daniela Pires e Alburquerque
Laboratório de atividades do amanhã: marcela sabino
Manutenção e Operações: Cléberton Felicio
Produção e Eventos: Izabelle Araújo
Recursos Humanos: Isis Bruno
Relações Institucionais: Luiza Aguiar
 












FONTE:
https://museudoamanha.org.br/…/amanh%C3%A3-ganha-o-oscar-do…


POR ALBERTO ARAÚJO
FOCUS PORTAL CULTURAL
 


quinta-feira, 27 de setembro de 2018

ACADÊMICO MARCO LUCCHESI É O INTELECTUAL DO ANO 2018. O COLÉGIO ELEITORAL ELEGEU POR UNANIMIDADE O PREMIADO POETA, ESCRITOR, ROMANCISTA, ENSAÍSTA E TRADUTOR BRASILEIRO, PRESIDENTE DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, E MEMBRO TITULAR DA ACADEMIA DE CIÊNCIAS DE LISBOA, DO PEN CLUB DO BRASIL, ACADEMIA FLUMINENSE DE LETRAS, ACADEMIA NITEROIENSE DE LETRAS E DA ACCADEMIA LUCCHESE DELLE SCIENZE.

 
 
 


 
Na tarde do dia 25 de setembro de 2018 (terça-feira), ocorreu na Sede Administrativa do IFEC a reunião do COLÉGIO ELEITORAL a eleição para escolha do agraciado do ano 2018 com o TÍTULO INTELECTUAL DO ANO e, concomitantemente, a COMENDA IFEC DE CULTURA honrarias instituídas pelo IFEC - Instituto Interamericano de Fomento à Educação, Cultura e Ciência. O encontro foi presidido pelo professor Raymundo Nery Stelling Junior, chanceler e presidente do IFEC - do Instituto Interamericano de Fomento à Educação, Cultura e Ciência, entidade que há 3 anos coordena a honraria. 
 
A personalidade eleita, por unanimidade, MARCO LUCCHESI premiado poeta, escritor, romancista, ensaísta e tradutor brasileiro, Presidente da Academia Brasileira de Letras, e membro titular da Academia de Ciências de Lisboa, do PEN  Club do Brasil e da Accademia Lucchese delle Scienze.
 
No Conselho se fizeram representar as seguintes instituições fluminenses que integram este Coletivo: Academia Fluminense de Letras, Academia Niteroiense de Letras, Centro Cultural Maria Sabina, Cenáculo Fluminense de Letras, Elos Clube Niterói, Instituto Histórico e Geográfico de Niterói e União Brasileira de Trovadores - Niterói.
 
O INTELECTUAL DO ANO 2018 o renomado Acadêmico e escritor Marco Lucchesi será laureado em Solenidade Especial, a festividade acontecerá em 01 de dezembro de 2018(sábado), às 10 horas, na Sede da Academia Fluminense de Letras, na Praça da República, nº 07, Centro, Niterói, RJ.
 
Na mesma manhã, em que ocorrerá a entrega do Título Intelectual do Ano 2017ao escritor Marco Lucchei, será conferida também a COMENDA IFEC DE CULTURA, a honraria será entregue pelas mãos do Professor Doutor Raymundo Nery Stelling Júnior,  Chanceler e Presidente do IFEC - Instituto Interamericano de Fomento à Educação, Cultura e Ciência.
 
Os importantes representantes das entidades foram recebidos na Sede oficial do  IFEC -  (Instituto Interamericano de Fomento à Educação, Cultura e Ciência) pelo Chanceler, Prof. Dr. Raymundo Nery Stelling Júnior.
 

 
Na foto: Raymundo Stelling, Neide Barros Rêgo, Sávio Soares de Sousa, Márcia Pessanha, Franci Machado Darigo, Matilde Carone Slaibi Conti, Waldenir de Bragança. Foto após a eleição da personalidade que receberá o Título Intelectual do Ano 2018, o Acadêmico Marco Lucchesi (Presidente da Academia Brasileira de Letras), os representantes das instituições se confraternizaram. Crédito foto: Ana Carla Simas (Membro do IFEC)



 
 
Representantes de entidades que estiveram presentes, o presidente da Academia Fluminense de Letras - Acadêmico Waldenir de Bragança; a Presidente da Academia Niteroiense de Letras - Acadêmica Márcia Maria de Jesus Pessanha; a Presidente do Cenáculo Fluminense de História e Letras e do Elos Clube Icaraí - Acadêmica Matilde Carone Slaibi Conti; a Diretora do Centro Cultural Maria Sabina  - Acadêmica Neide Barros Rêgo; o Presidente da União Brasileira de Trovadores/Niterói - Acadêmico Sávio Soares e Franci Machado Darigo, representando o Instituto Histórico e Geográfico de Niterói.



  



 
 
 
Marco Américo Lucchesi nasceu em 9 de dezembro de 1963, no Rio de Janeiro. Filho de Elena Dati e Egidio Lucchesi.


Poeta, romancista, memorialista e ensaísta, em sua ampla produção, contemplada por diversos prêmios, destacam-se: Sphera, Meridiano Celeste e Bestiário e Clio (poesia); O Dom do Crime e O Bibliotecário do Imperador (romances); Saudades do Paraíso e Os Olhos do Deserto (memória); A Memória de Ulisses e O Carteiro Imaterial (ensaios).

 
 
A partir de oito anos de idade mora em Niterói, matriculando-se no colégio Salesianos de Santa Rosa. Estudou piano até os vinte anos com a professora Carmela Musmano e canto com o professor Domenico Silvestro.
 

Primeiro brasileiro de uma família italiana da Toscana, os versos da Divina Commedia e de Orlando Furioso fazem parte da memória de sua infância.
 
Precoce, suas primeiras publicações foram feitas na adolescência. Teve ainda muito jovem diálogos que foram decisivos para sua trajetória, como aqueles com e Antonio Carlos Villaça, Nise da Silveira, Carlos Drummond de Andrade.
 
Ao longo dos anos, outros encontros também lhe foram marcantes, com Nagib Mahfuz, no Egito, com Umberto Eco e Mario Luzi, ambos na Itália, e com Paolo Dall’Oglio na Síria.

 
Traduziu diversos autores, dentre os quais, publicados em livro, dois romances de Umberto Eco, a Ciência Nova, de Vico, os poemas do romance Doutor Jivago, obras de Guillevic, Primo Levi, Rumi, Hölderlin, Khliebnikov, Trakl, Juan de la Cruz, Francisco Quevedo, Angelus Silesius.
E graças ao amplo conhecimento de mais de vinte idiomas, criou inclusive uma língua artificial denominada “laputar”.
 
Professor titular de Literatura Comparada na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Formou-se em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e recebeu os títulos de Mestre e Doutor em Ciência da Literatura, pela UFRJ, e de Pós-Doutor em Filosofia da Renascença pela Universidade de Colônia, na Alemanha. É pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Foi professor-visitante da Fiocruz, das universidades de Roma II, Tor Vergata, de Craiova, na Romênia, de Concepción no Chile. Em 2016, recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Tibiscus, de Timisoara.


 
Seus livros foram traduzidos para o árabe, romeno, italiano, inglês, francês, alemão, espanhol, persa, russo, turco, polonês, hindi, sueco, húngaro, urdu, bangla e latim.

 
Deu palestras pelo Brasil e em diversas universidades no mundo: Sorbonne-Paris III, Orientale di Napoli, Universidade de Salamanca, La Sapienza (Roma), Universidade Jagelônica de Cracóvia, Universidade de Colônia, PUC de Santiago, Universidade da Malásia, Universidade Nova de Lisboa, Universidade de Buenos Aires, Universidade de Los Andes (Mérida, Venezuela), Tuffs (Tóquio), Universidade Islâmica de Delhi, além de um sem-número de seminários, feiras de livro e encontros literários, na Bolívia, Paraguai, Sérvia, México, Peru, Colômbia, Itália, Suécia, Líbano, Arábia Saudita, Índia e Oman.
 
Foi editor das revistas Poesia Sempre, Tempo Brasileiro e Mosaico Italiano (de 2005 a 2008 – ed. 21 a 52). Entre 2012 e 2017 foi diretor da fase VIII da Revista Brasileira da ABL, tendo coordenado a publicação dos números 70 a 93. É membro do conselho da Editora da UFRJ (2016-2020), assim como de várias revistas científicas e literárias no Brasil, na América Latina e na Europa. Tem sido consultor e preparou originais para as editoras, Record, Nova Fronteira, Nova Aguilar, José Olympio, Civilização Brasileira e Bem-Te-Vi.
 
Notabilizou-se também dentro do setor de Coordenação Geral de Pesquisa e Editoração da Biblioteca Nacional, responsável pela edição de catálogos e fac-símiles. É membro do Conselho Nacional de Política Cultural do Ministério da Cultura (2015-2017). Editor das coleções “Espelho do Mundo” e “Memórias do Futuro”, pela editora Rocco.

 
Para além de sua atividade artística, sobretudo na poesia e na ficção, sua pesquisa se baseia numa atitude multidisciplinar, que abrange a filosofia, a literatura, a música, a filosofia da matemática, a teologia, a astronomia e as artes em geral.
 
Foi colunista mensal em O Globo de 2010 a 2018, e colaborou também para outros importantes jornais; foi dramaturgista em montagens teatrais cariocas; organizou seminários para o Centro Cultural Banco do Brasil e a Funiarte, além ter feito a curadoria de exposições da Biblioteca Nacional, como as que celebraram os cem anos da morte de dois escritores brasileiros: "Machado de Assis, cem anos de uma cartografia inacabada" (2008), e “Uma poética do espaço brasileiro”, sobre Euclides da Cunha (2009). Em 2010, foi o responsável pela grande exposição do bicentenário daquela Casa: “Biblioteca Nacional 200 anos: uma defesa do infinito” e em 2015 dos festejos dos 450 anos do Rio com a exposição: “Rio de Janeiro 450 anos, uma História do Futuro”. Hoje na Academia Brasileira de Letras é responsável pelo programa Música de Câmara.
 
Notória a sua atuação em defesa dos direitos humanos, como sua constante presença em comunidades e prisões cariocas, mediante projetos literários e educativos. Por conta das atividades que desenvolve, em 2017 foi homenageado com o nome de duas bibliotecas: a biblioteca da Escola Estadual Profa. Sonia Maria e a biblioteca da Escola Estadual Angenor de Oliveira Cartola, ambas no Complexo Penitenciário de Bangu 4, Rio de Janeiro. Em 2018 recebeu também em reconhecimento o nome da biblioteca do Colégio Salesiano Santa Rosa, em Niterói, Rio de Janeiro, onde foi aluno no Ensino Médio.
 
Pertence a diversas instituições, dentre as quais se destacam a Academia das Ciências de Lisboa (sócio correspondente); Accademia Lucchese di Scienze, Lettere e Arti (sócio correspondente); Academia Paraguaya de la Lengua Española (sócio correspondente); Sociedade Brasileira de Geografia; Sociedade de Amigos do Museu de Imagens do Inconsciente; Movimento Humanos Direitos; Pen Clube do Brasil; Academia Fluminense de Letras; Academia Norte-Riograndense de Letras (sócio correspondente); Academia de Letras de Aracaju (sócio correspondente); Academia Niteroiense de Letras; Instituto Histórico e Geográfico de Niterói; Cenáculo de História e Letras de Niterói.
Além de exercer a presidência da ABL na gestão 2018, é também Presidente da Sociedade de Amigos do Museu de Imagens do Inconsciente.
Prêmios e Distinções
Prêmio A Sociedade Aplaude, Grupo Fluminense Multimídia, 2018.
 
Prêmio Sou de Niterói, Categoria Cultura, 2018.
 
Distinctie de Onoare, Institutul Cultural Român, 2018.
 
Ambasador al Poeziei, Festival Internacional de Poesia em Iasi (Romênia), 2017.

Doutor Honoris Causa, Universitatea Tibiscus (Timisoara, Romênia), 2016.

Segundo lugar Prêmio Jabuti de Poesia, Câmara Nacional do Livro, 2014.
 
Prêmio Machado de Assis, União Brasileira de Escritores, 2012.
 
Diploma do Consulado da Romênia do RJ, 2012.
Prêmio Brasília de Literatura, Bienal Brasil do Livro e da Leitura (Brasília). 2012.

Prêmio Pantera d’Oro, Prefeitura de Lucca (Itália), 2011.

Prêmio Orígenes Lessa, da União Brasileira de Escritores, 2010.
 
Medalha Simões Lopes Neto, Governo do Estado do RS, 2010.
 
Prêmio Ars Latina de ensaio, Sociedade Ars Latina de Craiova (Romênia), 2009.
 
Prêmio Alceu Amoroso Lima: Poesia e Liberdade, pelo conjunto da obra poética, 2008.
 
Medalha da Academia Maranhense de Letras, 2008.
 
Prêmio Mário Barata de ensaio, União Brasileira de Escritores, 2008.
 
Prêmio João Fagundes de Meneses de ensaios, União Brasileira de Escritores, 2007.
 
Prêmio Alphonsus de Guimarães de poesia, da Fundação Biblioteca Nacional, 2006.
 
Prêmio Marin Sorescu, Prefeitura de Craiova (Romênia), 2006.
 
Título de Cavaliere della Stella della Solidarietà della Repubblica Italiana (Itália), 2005.
 
Prêmio Costa e Silva de Poesia, União Brasileira de Escritores, 2004.
 
Segundo lugar Prêmio Jabuti de Poesia, Câmara Nacional do Livro, 2003.
 
Premio Nazionale per la Traduzione, do Ministero dei Beni Culturali da Italia, 2003.
 
Prêmio da Câmera de Comércio de Lucca, (Itália), 2002.
Terceiro lugar Prêmio Jabuti de Tradução, Câmara Nacional do Livro, 2001.
 
Premio San Paolo Città di Torino de poesia (Itália), 2001.
Prêmio União Latina, 2000.
 
Premio Speciale del Presidente della Repubblica Carlo Ciampi: Prometeo d’Argento (Itália), 2000.
 
Prêmio Eduardo Frieiro - da Academia Mineira de Letras, 2000.
 
Premio Speciale Marcello Binacchin, Società Marcello Binacchin (Itália), 2000.
 
Premio Internazionale di Poesia Cilento, Associazione Cilento di Poesia (Itália), 1999.
 
Comenda Espatário da Trebizonda, 1999.
 
Prêmio Paulo Rónai de Tradução, Biblioteca Nacional, 1996.
 
Mérito da União Brasileira de Escritores, 1995.
 
Medalha Tiradentes da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, 1994.
 
Medalha da Associazione Lucchesi nel Mondo, da Camera di Commercio di Lucca (Itália), 1991.
 
Medalha José Cândido de Carvalho, Prefeitura de Niterói; 1990.
 
Medalha José Geraldo Bezerra de Meneses, Prefeitura de Niterói, 1988.
 
 
 
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