quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

DESTAQUE DE HOJE, DIA 30 DE JANEIRO, LIVRO "GRAVIDADE DAS XANANAS" DO ESCRITOR E JORNALISTA DIEGO MENDES SOUSA. LEIA O ENSAIO CRÍTICO DE MIRIAN DE CARVALHO.

 
 
Capa do Livro "GRAVIDADE das XANANAS"
do escritor Diego Mendes Sousa
 
 
 
LEIA ABAIXO O ENSAIO CRÍTICO
DE MIRIAN DE CARVALHO
 
 
"GRAVIDADE DAS XANANAS"
E A GRAVIDADE DA EXISTÊNCIA
 
Em Gravidade das Xananas (Editora Penalux, 2019), a partir do poema “Ensinamentos Sobre a Solidão” ─ emblemática abertura conduzindo aura de grande epígrafe ─, Diego Mendes Sousa inicia percurso de visitação afetiva a acontecimentos do dia a dia, à terra natal e aos desígnios do coração diante do inexorável na existência.
 
Nessa caminhada de viajante da alma, em busca da plenitude e dos vazios causados pela passagem do tempo e pelas lonjuras, emerge extenso e enigmático cenário de acontecimentos enraizados nas expectativas humanas, que, no livro, compõem dois núcleos temáticos: Na lanugem da flor silvestre e Messes selvagens da flor.
 
Nos poemas reunidos em Na lanugem da flor silvestre, Diego apresenta seu livro de ensinamentos. Em verdade, de modo implícito, Diego apresenta um livro de aprendizados, que abarcam vários tópicos ─ tristeza; velhice; juventude; amor; solidão; felicidade; melancolia; esperança. Entre muitos outros temas que se entrelaçam em Na lanugem da flor silvestre, o poeta inclui a morte, a vida e o tempo. E assim, entre evasão e promessas do tempo, ante as surpresas do coração batendo ao fluxo do sentir, Diego prossegue e convida o leitor a visitar segredos aos ofícios das xananas, no segundo núcleo temático do livro: Messes selvagens da flor.
 
Em Messes selvagens da flor, ainda que não nomeados como ensinamentos, os poemas subsumem pedagogia lírica atrelada ao aprendizado da vida e subscrevem perguntas implícitas, que, através de outras imagens, se diversificam e retomam, sob vários aspectos, temáticas abordadas na primeira parte do livro. Ao curso da leitura, crescente trama envolve e entrelaça ensinamento e aprendizado e, assim, a gravidade dessas flores surpreende o olhar e a pele do leitor, ou melhor, o corpo inteiro, a vivenciar através dos poemas experiências do tempo da vida. Experiências da vida diante do tempo. E diante da morte.
 
Embora os poemas reunidos no livro tangenciem o lado trágico do existir, pressente-se que as xananas resistem. Não se entregam. Nascem. Renascem. Amam. As xananas amam ao ritmo da vida, que se faz substrato dos versos de Diego, entre o drama e os limites da finitude e da infinitude. E, desafiando esse drama e esses limites, nessas amoráveis xananas sobrevive certo espírito insuflado por Eros:
 
(...)
onde as xananas são corpos,
onde a fêmea é a xanana,
onde o isolamento é potestade
e o macho é outra xanana.
Ah, xananas mundanas!
recolhidas nas manhãs.
 
E, seguindo destino que as cerca de gravidade e leveza, as xananas da Parnaíba saem mundo afora, espalhando sementes de poesia ante a calma conturbada gravidade da existência, que se anuncia esperançosa nas manhãs dessas flores abertas ao mundo.
 
Ensaio crítico
de Mirian de Carvalho
 
 

Mirian de Carvalho
 
 
 
 
UM POUCO SOBRE DIEGO MENDES SOUSA
 
 
 
 
 
Advogado, escritor, jornalista, indigenista, ambientalista, documentarista, roteirista, promotor cultural e blogueiro literário.
 
Participante do POEMÁRIO (2008, Biblioteca Nacional de Brasília) da I Bienal Internacional de Poesia, que reúne os maiores nomes da poesia nacional e estrangeira.
 
Recebeu o Prêmio Castro Alves da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro (UBE-RJ) em 2013, pelo conjunto da sua obra. Laureado com o Prêmio João do Rio da Academia Carioca de Letras (ACL), em 2016.
 
Como jornalista, tornou-se editor literário de O BEMBÉM, jornal fundado por ele, Benjamim Santos e Tarciso Prado.
 
Idealizou e dirigiu os documentários O CLARÃO DA EXISTÊNCIA (2010) e ENCENADOR DE FUGA (2011). É de sua autoria, o roteiro de A SENDA E A ALAMEDA DE ASTRID CABRAL (2011) e OS TIGRES DE PRIMAVERA (2011, inspirado na poesia de Lêdo Ivo).
 
Em seu blog de Artes,
no portal www.proparnaiba.com 
apresenta ensaios e crítica literária.
 
Promove em sua cidade natal, a Festa da Poesia, homenageando grandes escritores contemporâneos.
 
É membro titular correspondente da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro (UBE-RJ) e da Academia Carioca de Letras (ACL).
 
Membro titular efetivo da Associação Nacional de Escritores (ANE) e do PEN Clube do Brasil (Rio de Janeiro).
Membro da Academia Brasileira de Direito, bem como da Academia Cearense de Direito.
Membro da Academia Piauiense de Poesia, com sede em Teresina, capital do Piauí.
Nasceu na Parnaíba, no Piauí, em 1989. Casou-se com Altair Marinho, seu sopro diário de poesia.
 
OBRAS PUBLICADAS:
 
DIVAGAÇÕES (2006);
METAFÍSICA DO ENCANTO (2008, Prêmio Nacional de Poesia da UBE-RJ);
50 POEMAS ESCOLHIDOS PELO AUTOR (2010, Edições Galo Branco);
FOGO DE ALABASTRO (2011, Coleção Madrugada);
CANDELABRO DE ÁLAMO (2012, Coleção Madrugada);
O VIAJOR DE ALTAÍBA (2013, posfácio de Carlos Nejar);
ALMA LITORÂNEA (2014);
GRAVIDADE DAS XANANAS (2015);
TINTEIROS DA CASA E DO CORAÇÃO DESERTOS(2015);
CORAÇÃO COSTEIRO(2016);
FANAIS DOS VERDES LUZEIROS(2017);
e ROSA NUMINOSA(2018) .
 
 
 
ALGUNS LIVROS DO ESCRITOR
DIEGO MENDES SOUSA
 

 

 



 
 
 
GRAVIDADE DAS XANANAS
 
A OBRA ENCONTRA-SE DISPONÍVEL
NO SITE DA EDITORA PENALUX. 
 
PARA ADQUIRI-LA CLICAR AQUI
 
 

 

 
 
 
 
 
COMENTÁRIOS
 
 
 
 
Amigos foculistas, além de escritor e acadêmico Diego Mendes Sousa é advogado, jornalista e importante ativista cultural.  Nosso companheiro nas artes literárias. O distinto escritor é nosso compatriota, pulsa em suas veias a aurora  piauiense. PARABÉNS, amigo Diego, por mais uma ilustrada linguagem escrita, em sua já tão grande "prole" literária. SUCESSO sempre! Abraços do ALBERTO ARAÚJO-editor do Focus.

 
 
 
 
 
 
 
 
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AMÁLIA RODRIGUES E O ALMANAQUE BERTRAND SÃO HOMENAGEADOS, PELO FOCUS, ATRAVÉS DE LEMBRANÇAS DA ESCRITORA LIANE ARÊAS.

 
 
(CLICAR NA IMAGEM DE AMÁLIA RODRIGUES
PARA ASSISTIR AO FILME)

 
CLICAR NO LINK DO CANAL YOU TUBE DO
FOCUS PORTAL CULTURAL
 
 
 
 
Amigos foculistas, compartilhamos com vocês, as lembranças que nos foram ofertadas, pela amiga e confreira Liane Arêas, "souvenires" provindos da capital portuguesa: CD intitulado "Amália Nossa" disco nº XI - Lisboa e o Almanaque Bertrand nº 78 - 2018-2019.  Estamos muito felizes, por isso repartimos com todos vocês, a nossa alegria. Guardaremos com carinho. Obrigado, Liane!
 
 
 
 
AMÁLIA NOSSA é um projeto que revisita os primeiros 15 anos de gravações da fadista AMÁLIA RODRIGUES, com a edição de 12 CD com Livros e uma biografia em banda desenhada de Nuno Saraiva.
AMÁLIA RODRIGUES, a mais conhecida voz do fado português, foi também, através da música, uma das poetisas mais populares da língua lusa.
O projeto discográfico de 12 CD/Livros refere-se aos primeiros 15 anos de gravações de Amália, que o musicólogo Rui Vieira Nery intitulou "a primeira era de ouro".
Os ilustradores escolhidos são Pedro Brito, Inês Casais, Jimi, João Moreno, Daniel Lima, Fernando Martins, João Fazenda, André Carrilho, Maria João Worm, Nuno Saraiva, Vasco Gargalo, e Patrícia Romão.
O projeto que inclui a edição de 12 CD/Livros e com textos de Rui Vieira Nery e Vasco Graça Moura, simplesmente, uma antologia poética, uma exposição, uma edição limitada em vinil, e a biografia em três álbuns de Banda Desenhada, e foi apresentada no Museu do Fado, um dos parceiros do projeto, no Museu Berardo, a Fundação Amália, a Rádio Amália e a RTP.
 
 
 
 
 
Almanaque Bertrand n.º 78 - 2018-2019
 

Almanaque Bertrand é um almanaque editado pela Livraria Bertrand, de Portugal, fundada na primeira metade do século XVIII pelos irmãos Bertrand. O Almanaque Bertrand, de tiragem anual, foi publicado de 1900 até 1971, regressando quarenta anos depois em 2011, continuando até aos nossos dias contendo Contém passatempos, contos, biografias, artigos históricos, calendários, artigos, poemas, provérbios, anedotas, caricaturas e as famosas adivinhações.
 


 
 

 
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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

AMIGOS FOCULISTAS, PUBLICADA A MATÉRIA DA NOVA DIRETORIA DA ACADEMIA NITEROIENSE DE LETRAS-GESTÃO-2019/2020, NO BOLETIM INTITULADO "NOTÍCIAS DA CORTE DO SOLIMÕES - EDIÇÃO 143- JANEIRO DE 2019". ACADÊMICO RAIMUNDO COLARES RIBEIRO.

 
SAIU NA MÍDIA NACIONAL EM JORNAL DE MANAUS-AMAZONAS: AMIGOS FOCULISTAS,  CONFRADES, VEJAM FOI RECENTEMENTE, PUBLICADA A MATÉRIA DA NOVA DIRETORIA DA ACADEMIA NITEROIENSE DE LETRAS-GESTÃO-2019/2020, NO BOLETIM INTITULADO NOTÍCIAS DA CORTE DO SOLIMÕES - EDIÇÃO 143- JANEIRO DE 2019. IMPORTANTE INFORMATIVO QUE É EDITADO PELO ACADÊMICO RAIMUNDO COLARES RIBEIRO.  ESTAMOS MUITO FELIZES, PELO INTERCÂMBIO CULTURAL QUE ESTAMOS OBTENDO, NO BRASIL INTEIRO.
 
 
 
 
LEIA O INFORMATIVO COMPLETO
 
 



 
 
AGRADECIMENTO DO ALBERTO ARAÚJO
PELA MATÉRIA PUBLICADA
 
 
 
Olá, prezado acadêmico e amigo Raimundo Colares Ribeiro, os nossos efusivos agradecimentos, pela importante matéria publicada em seu expressivo jornal-literário-cultural.
 
Gostamos muito do intercâmbio cultural,  ao perceber que o seu jornal já se tornou veículo internacional. Expresso ainda, que com essa sua atitude, faz aumentar a nossa estima pelo ilustre e admirável acadêmico.
 
Mais uma vez obrigado, por tudo.
Alberto Araújo-editor do Focus.
 
 
 
 
 
 
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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

CAROS FOCULISTAS, ESTOU AQUI OUVINDO/CURTINDO O CD "CLAUDE BOLLING PLAYS DUKE ELLINGTON", OFERTADO PELO GRANDE AMIGO WILL MARTINS, O DESIGNER BRASILEIRO, QUE TEM A OBRA ORIGINAL DO CLAUDE BOLLING.

 
CLICAR NA IMAGEM PARA ASSISTIR AO VÍDEO
  

 
OU CLICAR NO LINK DO CANAL YOU TUBE DO
FOCUS PORTAL CULTURAL
 
 
 
 

  
 
INDICO AS MÚSICAS DO PIANISTA FRANCÊS PARA OS APAIXONADOS POR PIANO/JAZZ DE VANGUARDA. ACREDITO QUE NÃO IRÃO SE DECEPCIONAR.

 

UM POUCO SOBRE CLAUDE BOLLING

 

CLAUDE BOLLING NASCEU EM CANNES, EM 10 DE ABRIL DE 1930, É UM RENOMADO PIANISTA, COMPOSITOR E ARRANJADOR FRANCÊS. TRABALHA TAMBÉM OCASIONALMENTE, COMO ATOR. Estudou no conservatório de Nice e posteriormente, em Paris. Criança prodígio, aos 14 anos tocava jazz ao piano profissionalmente, com Lionel Hampton, Roy Eldridge e Kenny Clarke. Seus livros de técnica jazzística mostram que não se aprofundou muito além do bebop no jazz de vanguarda. Entretanto, foi uma figura importante no reavivamento do jazz tradicional ocorrido no fim da década de 1960, tendo feito grande amizade com Oscar Peterson.
 
 
 

Escreveu música para mais de cem filmes, na maioria filmes franceses. Sua primeira trilha sonora foi para um documentário de 1957 sobre o festival de Cannes. Além disso, compôs para os filmes Borsalino (1970) e California Suite (1979).
 
 
 
 
 

Bolling também é conhecido poe uma série de colaborações com músicos eruditos. Sua Suite para Flauta e Trio de Jazz (Suite for Flute and Jazz Piano Trio), com Jean-Pierre Rampal, uma mistura de elegância barroca e ritmo moderno, foi um campeão de vendas durante muitos anos e foi seguido por outros trabalhos no mesmo caráter. Seu trabalho foi particularmente popular nos Estados Unidos, onde eseve por dois anos nas paradas de sucesso, além de constar do Top 40 da Billboard por 530 semanas, isto é, cerca de dez anos.

Após o trabalho com Rampal, Bolling trabalhou com vários outros músicos de diferentes gêneros, incluindo Alexandre Lagoya, Pinchas Zukerman, Maurice André e Yo-Yo Ma. Tocou também, além de prestar tributos a vários outros, como Lionel Hampton, Duke Ellington, Stéphane Grappelli, Django Reinhardt e Oscar Peterson.

 

 

OBRA

Claude Bolling Plays Duke Ellington (1959)

Cat Anderson, Claude Bolling And Co. (1965)

Original Ragtime (1966)

Original Boogie Woogie (1968)

Original Piano Blues (1969)

Original Jazz Classics (1970)

Original Piano Greats (1972)

Swing Session (1973)

Jazz Party (1975)

With the Help of My Friends (1975)

Keep Swingin' Volume 4 (1975)

Suite for Flute and Jazz Piano (1975)

Hot Sounds (1976)

Concerto for Guitar and Jazz Piano Trio (1975)

Suite for Violin and Jazz Piano Trio (1977)

Jazz Gala 79 (1979)

Just For Fun (1980)

Picnic Suite for Guitar, Flute and Jazz Piano Trio (1980)

Toot Suite (1981)

Claude Bolling (1981)

Suite for Chamber Orchestra and Jazz Piano Trio (1983)

Suite for Cello and Jazz Piano Trio (1984)

Jazz a la Francaise (1984)

Live at the Meridien (1985)

Suite No. 2 for Flute and Jazz Piano Trio (1987)

Nuances (1988)

Sonatas for Two Pianos (1989)

Cross Over U.S.A. (1993)

Enchanting Versailles - Strictly Classical (1994)

A Drum is a Woman (1997)

Tribute To The Piano Greats (2003)

 
 
 


COMENTÁRIO
 
 
 
 
 
 
Não conhecia a obra de Claude Bolling. Que grande surpresa! "BIG MASTER" de alto estilo e valor incalculável. Expressando como um dos maiores músicos do mundo. Obrigado, prezado amigo Will Martins, pela ótima experiência de audição. O CD vai "furar", pois já ouvi umas 15 vezes e cada vez me apaixono, rs...rs... Abraços do Alberto Araújo.