quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

JORNAL SANTA ROSA - O JORNAL DE NITERÓI - EDIÇÃO Nº 1.436 - 2ª QUINZENA DE FEVEREIRO 2014. CONFIRA.


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COM IMAGENS DO
JORNAL SANTA ROSA Nº 1.436 - 2ª QUINZENA DE FEVEREIRO 2014





(CAPA DO JORNAL Nº 1.436)


LEIA AQUI A PÁGINA CULTURA NO JORNAL SANTA ROSA
DESTE SEU EDITOR AMIGO
 

 
 
RUDE SGARBI – SUA ARTE CHEGA AO EXTERIOR
 
• O carioca Rudi Sgarbi é um artista múltiplo que procura associar arte ao bem-estar. Sua produção criativa é um libelo a favor da democratização das Artes Plásticas e nos leva a crer que toda obra de arte pode sim estar em perfeita harmonia com o ambiente em que está colocada. Sua origem no design e na decoração faz com que busque incansavelmente a descoberta de uma linguagem ampla e multifacetada. Com as mais diversificadas referências, dos artistas clássicos herda o labor meticuloso e complexo de quem estuda todos os vieses de possibilidades artísticas; dos contemporâneos, a coragem de se expor,
se recriar. Observando as influências do passado e do cotidiano, Rudi está sempre à procura de novos materiais e novas técnicas de execução. Essa busca recria e dá novos significados à sua própria versatilidade, fazendo com que não se restrinja a apenas um estilo ou a um determinado material, possibilitando que seu próprio processo seja uma interação simbólico/artística, onde a intuição está sempre em primeiro lugar.
 
 
BAILE DE MARCHINHAS ANTIGAS
 
 
Neste sábado, 01 de março, às 21h, a cantora Denise Pinaud e sua banda, fazem show repleto de marchinhas antigas. Pinaud acompanhada por Ricardo Gilly, Juliano Candido e Mac William, resgata os velhos tempos das ruas do Rio de Janeiro. No repertório, sucessos de antigos Carnavais farão a diferença da noite, além de um Buffet de inspiração brasileiríssima, com ingredientes típicos das mais variadas regiões do país e muito conhecidos pelo público como banana, coco, tapioca, queijo coalho, carne seca, vatapá, entre outros, serão apresentados de forma surpreendente: Caldinho de Feijão com Paçoca de Farinha D’água; Biscoito de Polvinho com Camarão Seco; Pão de Queijo, entre outras delícias. Na entrada, os participantes ganham um shot de caipirinha ou de água aromatizada. Preço: R$ 65,00 (Buffet completo, bebidas à parte) O MAC fica no Mirante da Boa Viagem/Niterói - RJ. Reservas: 2629-1416.

 
MILZETE SALDANHA EXPÕE NO INGÁ
 
• A sala José Cândido Carvalho recebe a exposição Experimentações, da artista plástica Milzete Saldanha Bastos até o dia 17 de março, com curadoria de Desirée Monjardim. A exposição é resultado de um trabalho produzido por Milzete durante o curso de Palavra de Pintura, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, ministrado pela também artista plástica e professora, Malu Fatorelli. As pinturas presentes na exposição são baseadas e inspiradas na própria artista e em um livro sobre climatização de ambientes. Como define Fatorelli: “Uma questão biográfica permeia as intervenções realizadas em um livro técnico sobre climatização de ambientes. Milhares de palavras e gráficos geram dobras e desenhos sutis. O livro é transformado em um objeto de curiosidade”. Visitação até 17 de março, de 2ª a 6ª, das 9h às 17h.
 
 
 
BANDA SANTA CECÍLIA RECEBE PRÊMIO NA FUNARTE
 
 
Após uma bela apresentação no pátio do Palácio Capanema, no Centro do Rio, a Banda Municipal Santa Cecília participou da cerimônia de entrega do Prêmio Funarte de Apoio a Bandas de Música/2013, sendo a vencedora, ao lado da Sociedade Musical São João Batista (Macuco), do Edital realizado ano passado pela Fundação Nacional de Artes - Funarte. Durante a solenidade, o maestro da Santa Cecília, Ewerton Machado, ao lado do Secretário de Cultura de Niterói, Arthur Maia, recebeu a premiação, em instrumentos, das mãos de Guti Fraga, presidente da Funarte; Renata Monteiro, diretora do Centro da Música da instituição e de Rosana Lemos, Coordenadora Geral de Bandas da entidade. O
flautista Celso Voltzenlogel, criador do Projeto Bandas da Funarte, em 1976, também participou do evento.
 
 
HOLLYWOOD INSPIRA ESCRITORA NITEROIENSE
 
 
A niteroiense Bruna Fontes lançou La La Land: O Sonho Americano, na Cultura Inglesa, em Icaraí. É o primeiro livro da estudante de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro, uma das vencedoras do concurso cultural Publiki Meu Livro 2013, da editora Publiki, conseguindo com o prêmio viabilizar o projeto de edição. Inspirado na música homônima de Demi Lovato, o livro conta a história de Roxy, típica adolescente americana que tem a vida virada de ponta-cabeça quando ganha um concurso de talentos. Dividida entre amores, a menina de 16 anos precisa aprender a viver em Hollywood e a driblar persistentes paparazzi. Embora precise escolher que caminho  irá seguir, a jovem possui uma certeza e paixão: a música. Bruna começou a escrever aos 12 anos e conta que há um pedaço da sua adolescência em cada personagem. “Costumo dizer que a personagem Roxy é meu alter ego, a diva que eu sempre quis ser: sensível, apaixonada, confusa como eu, mas, ao mesmo tempo, impulsiva e esquentada”.
 
 
NÚCLEO DE PRODUÇÃO DIGITAL EXIBE ‘TROPICÁLIA
 
 
O Núcleo de Produção Digital de Niterói exibe na sessão CineMúsica o filme Tropicália, dirigido por Marcelo Machado, nesta quinta-feira 27, às 17h30, com entrada gratuita. O documentário resgata a história do importante movimento musical homônimo liderado por Caetano Veloso e Gilberto Gil no final dos anos 60. Além de Gil e Caetano, o movimento reuniu Gal Costa, Tom Zé, Os Mutantes Nara Leão, Torquato Neto e Rogério Duprat, além de se estender ao cinema novo de Glauber Rocha e ao teatro de José Celso Martinez Corrêa. De uma forma envolvente e criativa, o documentarista Marcelo Machado relembra
passo a passo o surgimento do tropicalismo, por meio de arquivo de imagens inédito e depoimentos esclarecedores. Rua Visconde de Uruguai 300, Centro/Niterói - RJ.
 
 
CALENDÁRIO DE FEIRAS INTERNACIONAIS
06 a 09 de Março: Affordable Art Fair Milano: 07 a 10 de Fevereiro: Affordable Art Fair Brussels; 02 a 06 de Abril: Affordable Art Fair NYC
 
 
 
 
 
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NA ÍNTEGRA

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 Alberto Araújo - escritor, poeta, editor cultural e jornalista.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

NÚCLEO DE PRODUÇÃO DIGITAL EXIBE O DOCUMENTÁRIO L.A.P.A. NA SESSÃO CINEMÚSICA. CONFIRA

 
 
 
 
 
NÚCLEO DE PRODUÇÃO DIGITAL EXIBE  O DOCUMENTÁRIO
“L.A.P.A.” NA SESSÃO CINEMÚSICA.

O Núcleo de Produção Digital de Niterói (NPD) exibe nesta na próxima semana na sessão “CineMúsica”  o longa-metragem  “L.A.P.A.”,  dirigido por Cavi Borges e Emílio Domingos.  Ele será apresentado no cineclube do Núcleo no dia 06 de março,  quinta-feira,  às 17h30, com entrada gratuita. A classificação etária é de 14 anos.
 
O documentário aborda a Lapa, bairro boêmio do Rio de Janeiro, tradicional reduto de sambistas e que hoje é ponto de referência para a cultura do rap carioca. Os diretores entrevistaram MCs, músicos e compositores, como Marcelo D2, BNegão e Black Alien, que refletem ao longo do filme sobre o rap e a importância da Lapa na sua formação. O filme recebeu a Menção Honrosa na Mostra do Filme Etnográfico de 2007.





O Núcleo de Produção Digital de Niterói (NPD)
fica na  rua Visconde de Uruguai 300, centro de Niterói.
Mais informações: 2622-1324.
 
 

Para saber a programação - que é toda gratuita - do NPD (cineclube, oficinas e palestras).
 
curta o Face book:
 
 

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

RECITAL DE MÚSICA POPULAR BRASILEIRA, É DESTAQUE NA 33ª EDIÇÃO DA SÉRIE 'CONCERTOS NA IMPRENSA'. CONFIRA


 

Repertório escolhido para a apresentação na Sala de Cultura Leila Diniz
 abrange clássicos da MPB de diferentes épocas.

 
 
 

Recital de música popular brasileira

é destaque na 33ª edição da série
 “Concertos na Imprensa”




Embalados pela diversidade da música popular brasileira, os instrumentistas Renato Reis (violão) e João Viktor Reis (viola) se apresentam na 33ª edição da série “Concertos na Imprensa”, que acontece no dia 26 de fevereiro (quarta-feira), às 12h30. A entrada é gratuita.


    No espetáculo, a dupla traz um repertório diversificado com canções de grandes ícones da música no Brasil. Entre as obras selecionadas para o concerto estão clássicos aclamados pelo público como “Luar do Sertão”, de Catulo da Paixão Cearense; “O que é que a baiana tem?”, de Dorival Caymmi; “País tropical”, de Jorge Ben Jor; “Meu limão, meu limoeiro”, de José Carlos Burle; “A banda”, de Chico Buarque, entre outros sucessos.


    Além de apreciar o evento musical, o público poderá conferir ainda a exposição Ecletismo Pictórico, do artista plástico Brasil Goulart, com peças que mesclam o minimalismo dos traços de sua arte e a influência oriental através do estilo sumiê, técnica de pintura surgida na China e difundida no Japão, caracterizada pelo uso da pincelada de forma firme e bem definida. No espaço cultural da Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, o visitante ainda tem a chance de apreciar o jardim inspirado na obra do paisagista Burle Marx.

    A série “Concerto na Imprensa” é uma parceria entre a Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro e o Programa Aprendiz — Música na Escola, da Secretaria de Cultura de Niterói/FAN e da Secretaria de Educação de Niterói. A apresentação musical acontece toda última quarta-feira do mês na Sala de Cultura Leila Diniz.





SERVIÇO

Concertos na Imprensa Oficial
Data: 26 de fevereiro

Local: Sala de Cultura Leila Diniz
Horário: Às 12h30.
Endereço: Rua Heitor Carrilho 81, Centro de Niterói


ENTRADA FRANCA
 



QUEM É LEILA DINIZ?
 
Leila Diniz - atriz 
 
 

“Sem discurso nem requerimento, Leila Diniz soltou as mulheres de 20 anos presas ao tronco de uma especial escravidão”.

 
Com esta frase, o poeta Carlos Drummond de Andrade definiu bem o que representou a atriz niteroiense, que morria há exatos 40 anos, num acidente de avião.
 
Musa que dá nome ao espaço cultural da Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, deu voz alegre e libertária ao movimento feminista, se destacando, sobretudo, pela ousadia. Relembre a trajetória de Leila Diniz.

Leila Diniz definiu seu feminismo tropical como a busca de uma plena igualdade jurídica e social entre o homem e a mulher, mas sem fugir ao determinismo dos gêneros. Queimar sutiãs não era a dela. Ser plenamente mulher era o que ela mais gostava.

Em entrevista a O Pasquim, publicada na edição de novembro de 1969, não recusou resposta a pergunta alguma, mesmo as mais íntimas ou politicamente embaraçosas. Falou mal da censura, criticou os programas de baixo nível da televisão e condenou a orientação que o governo militar dava ao Instituto Nacional do Cinema (INC) – que dificultava a produção de filmes nacionais e sabotava o Cinema Novo, enquanto privilegiava o acesso dos filmes dos Estados Unidos ao mercado brasileiro. De si própria, deu um retrato completo, como pessoa, como mulher, como atriz.

Na conversa com os jornalistas Sérgio Cabral, Jaguar, Luís Carlos Maciel, Paulo Garcez e Tarso de Castro, Leila Diniz exibiu-se com total transparência.
 
“Eu espero ainda amar muitos homens na minha vida. Vou amar sempre”.
 
disse na entrevista.
“Eu acho bacana ir pra cama (só pelo desejo). Eu gosto muito, desde que dê aquela coisa de olho e pele. Eu não acredito nesse amor possessivo, acho chato. Você pode amar muito uma pessoa e ir para a cama com outra. Isso já aconteceu comigo. (...)”, confessara.



A entrevista revelava uma imagem diferente daquela beleza e talento em forma de mulher que arrancava suspiros do público nas salas de cinema e ante as novelas da televisão. A entrevista de Leila ignorou inteiramente o dicionário limitado do regime militar. .



Profissão
 
- Leila Diniz contracenou na primeira novela exibida pela recém-criada TV Globo – “Ilusões Perdidas”, em 1965, com o galã Reginaldo Faria.  Em 1967, estrelou “A Rainha Louca”, de Glória Magadan, e “Anastácia, a mulher sem destino”, iniciada por Emiliano Queiroz e completada pela estreante Janete Clair, que, para corrigir os desacertos da trama de Emiliano, limpou a cena com um providencial terremoto, onde pereceram dezenas de personagens, sobrando apenas a heroína da trama Leila Diniz (que representava ao mesmo tempo Anastácia e a filha de Anastácia) e mais dois destaques. Outro absoluto sucesso.



Um contrato mais vantajoso, porém, a levou à TV Excelsior, em 1968 (“O Direito dos Filhos”) e, em 1969, à TV Rio (“Os acorrentados”, de Janete Clair).

No cinema, estrelou “O mundo alegre de Helô” (1966), de Carlos de Souza Barros; “Jogo perigoso” (1966), de Luiz Alcoriza - roteirista de Luis Buñuel; e “Todas as mulheres do mundo” (1966), de seu já então ex-marido Domingos de Oliveira, cujo roteiro se inspirava em cenas reais dos três anos em que foram casados. Ainda em 1966, estrelou mais cinco filmes, com Domingos de Oliveira , “Edu coração de ouro”, com cenas de sua vida real;  Nelson Pereira dos Santos, “Fome de amor” e ”Azyllo muito louco”; e Carlos Coimbra, “Madona de cedro” e “Corisco, o diabo louro”.

Em 1971, ficou grávida do cineasta Ruy Guerra e ousou ao exibir a barriga na praia de Ipanema, de biquíni, causando mais um rebuliço e quebrando outro tabu. Grávidas de todo o Brasil se sentiram liberadas para usar biquíni e tomar banho de mar.

Alegre, ousada, simpática e espontânea, a eterna rainha da Banda de Ipanema morreu em 14 de junho, num acidente de avião, quando voltava do Festival de Cinema da Austrália, onde representou o filme “Mãos vazias”, de Luís Carlos Lacerda. A morte comoveu o Brasil, a quem ela conquistara com sua graça, autenticidade e talento, em uma vertiginosa carreira, onde brilhou em meia dúzia de peças de teatro, 11 novelas e 12 filmes – no espaço de apenas oito anos.   



 A entrevista a O Pasquim “Eu espero ainda amar muitos homens na minha vida. Vou amar sempre.”

“Eu acho bacana ir pra cama (só pelo desejo). Eu gosto muito, desde que dê aquela coisa de olho e pele, de que eu já falei. Eu não acredito nesse amor possessivo, acho chato. Você pode amar muito uma pessoa e ir para a cama com outra. Isso já aconteceu comigo. (...) Quando o negócio está bacana, geralmente eu sou fiel.( ...) Já amei gente, já corneei essa gente,  e elas entenderam e não teve problema algum. No fundo eu sou uma mulher meiga, adoro amar, não quero brigar nunca, e queria mesmo é fazer amor sem parar. Eu adoraria isso. Mas enquanto eu não posso, não vou me acomodar a uma série de pessoas que para mim não significam nada. ”

 
                                                                                                                                                                         
 

 
 FONTE:
 
 

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

COBERTURA FOTOGRÁFICA E JORNALÍSTICA DO LANÇAMENTO DO LIVRO FAGUNDES VARELA A POÉTICA ROMÂNTICA DE UMA ALMA INQUIETA ORGANIZAÇÃO RENATO AUGUSTO FARIAS DE CARVALHO


ASSISTA AO VÍDEO COM AS IMAGENS DO EVENTO

CLICAR NA IMAGEM DO RENATO AUGUSTO



OU ASSISTA NO CANAL YOU TUBE DO FOCUS PORTAL CULTURAL

 
 
 
Aconteceu dia 19 de fevereiro, às 18 horas na Sala de Cultura Leila Diniz. O lançamento do 6ª volume da coleção de 12  -  Introdução aos Clássicos Fluminenses – Fagundes Varela – A poética romântica de uma alma inquieta – Organização e Apresentação do escritor e acadêmico Renato Augusto Farias de Carvalho.
 
Esta coleção é uma idealização da Editora Nitpress, que juntamente com os maiores intelectuais fluminenses, assinam a valiosa coletânea.
 
Este exemplar  publicado hoje dia, equivale o 6º volume da seleta e foi escrita em homenagem ao grande escritor e poeta Fagundes Varela.
 
O Publisher Luiz Augusto Erthal falou em entrevista ao Focus, que pretende concluir a coleção, ainda este ano (assista ao vídeo acima, para saber mais informações).
 
Confira também as imagens que o Focus Portal Cultural esteve presente e trouxe exclusivamente para você.
 
 
 
 
Fagundes Varela - foi um poeta brasileiro. Fez parte da segunda geração de poetas românticos do Brasil. Sua poesia além de apresentar temas sociais e políticos, desenvolveu também temas sobre a natureza e temas que falam de angústia, solidão, melancolia e desengano. É patrono da cadeira nº 11 da Academia Brasileira de Letras.
 
 
 

 
Fagundes Varela -  nasceu na Fazenda Santa Rita, então cidade Santa Clara, província do Rio de Janeiro, no dia 17 de agosto de 1841. 
 
Era filho do Magistrado Emiliano Fagundes Varela e Emília de Andrade. Em 1860 iniciou sua vida em São Paulo, onde ingressou na Faculdade de Direito no Largo São Francisco. Nesse mesmo ano publica seus primeiros trabalhos literários. Participa da vida boêmia da cidade. Em 1861 publica o livro de poesias "Noturnas".
 
Fagundes Varela apaixona-se por Alice Guilhermina Luande, filha do proprietário de um circo que estava instalado em São Paulo. Segue-a até Sorocaba e lá se casa no dia 28 de maio de 1862. Em 1863 nasce seu filho Emiliano, que morre com apenas três meses de vida. A morte do filho lhe inspira seu mais famoso poema "Cântico do Calvário".
 
Em 1865 muda-se para Recife, onde presencia a onda de nacionalismo ali desencadeada. Ingressa na Faculdade de Direito. No mesmo ano, com a morte da esposa, volta para São Paulo. Em 1866 retorna para a Faculdade mas pouco frequenta as aulas. Nessa ocasião, Fagundes renuncia aos estudos definitivamente e volta para a sua casa paterna.
 
Em 1869 casa-se com a prima Maria Belisária Lambert. Da união nasceram duas filhas, Lélia e Rute. Seu terceiro filho também chamado Emiliano, não sobrevive. Fagundes leva uma vida boemia, era visto muitas vezes embriagado.
 
Suas obras: "Noturnos" (1861), "Cântico do Calvário (1863), O Estandarte Auriverde (1863), Vozes da América (1864), Cantos e Fantasias (1865), Cantos Meridionais (1869), Cantos do Ermo e da Cidade (1869), Anchieta ou Evangelho na Selva (1875), Cantos religiosos (1878), Diário de Lázaro (1880).
 
Luís Nicolau Fagundes Varela morre na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, no dia 18 de fevereiro de 1875.
 
 
 
ORGANIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO
 
 
 

 
RENATO AUGUSTO FARIAS DE CARVALHO - ESCRITOR
 
 

Renato Augusto Farias de Carvalho nasceu em Manaus/AM no dia 30 de junho de 1935. Em sua terra natal, estudou no Colégio Salesiano Dom Bosco. Na cidade do Rio de Janeiro/RJ, para onde se mudou em janeiro de 1952, continuou seus estudos no Colégio Andrews, tendo participado do Grêmio Acadêmico, que ajudou a fundar. No início de 1978, passou a residir em Niterói/RJ.

Graduou-se em Letras (Língua e Literatura – Português/Francês) na então Faculdade de Humanidades Pedro II (FAHUPE). Pós-graduou-se em Administração Pública na Fundação Getúlio Vargas. Exerceu diversas funções e cargos na Previdência Social (Direção Geral – RJ), aposentando-se em 1989.

Ocupante da cadeira nº 6 da Academia Niteroiense de Letras, também é membro do Cenáculo Fluminense de História e Letras e da Associação Niteroiense de Escritores. Publicou os seguintes livros: Porto de Ocasos (ficção/memórias. 1998. Editora Cromos), Poesia-do-que-eu-quis (poemas. 2002. Editora Cromos) e Vinho e Verso (poemas. 2005. Ed. Valer). Eu ainda não disse tudo. (poemas - Editora Valer - ...Haja, ainda, partículas de sol (poemas - 2013 – editora Nitpress).  

Entre as diversas medalhas já recebidas, destacam-se a José Cândido de Carvalho (conferida pela Câmara Municipal de Niterói) e a do Mérito Cultural Belas Artes (conferida pala Associação Fluminense de Belas Artes). 

Participou, como entrevistado, do projeto “Personalidades de Niterói”, iniciativa da Associação Atlética do Banco do Brasil – AABB/Niterói. Autor dos enredos carnavalescos “Jorge Amado – do País do Carnaval à Tieta do Agreste” (1978) e “E agora malandro? – Você ganhou a loteria!” (1979), desenvolvidos para Escolas de Samba de Niterói, e de monografia sobre o Clube da Madrugada (movimento cultural de escritores amazonenses nos anos 1950). 

Das muitas palestras proferidas, destacam-se: “Teatros do Brasil” (participação de Beatriz Chacon e Thuany de Carvalho), “Fagundes Varela”, “Cora Coralina e Manoel de Barros (participação de Gracinda Rosa e Lena Jesus Ponte), “Xavier Placer, 50 anos de literatura”, “Adelino Magalhães, e o pré-modernismo”, “Cora Coralina e Florbela Espanca, um encontro tão possível”, “Articulação poética aproximando Luiz Barcellar e Jorge Tufic” e “Lindalva Cruz e suas composições amazônicas” .

É autor de contos e crônicas publicados em jornais e revistas e de alguns prefácios. Possui textos em antologias.

 
 
SEQUENCIAL DE ALGUMAS IMAGENS DO EVENTO
 
Renato Augusto e Gracinda Rosa
 
Edel Costa, Renato Augusto, Gilson Rolim
 
Renato Augusto e Marcos V. Varella
 
Renato Augusto e Luíz Antônio Barros
 
Aldo, Marcia Pessanha e Renato Augusto
 
 
Adriana Varella e Renato
 
Renato e Marcia Erthal, Publisher da Nitpress
 
 
Alberto Araújo - Editor do Focus
 
 
À VENDA NAS MELHORES LIVRARIAS OU PELO SITE
 
 

Site: www.nitpress.com.br    
Contato: (21) 2618-2972

 
IDEALIZAÇÃO E EDIÇÃO EDITORA NITPRESS.
 

 
 
A literatura fluminense foi, entre todos os afluentes regionais, o maior tributário para o curso formador das letras nacionais. Basta dizer que, apenas na fase do Romantismo, movimento que originou a própria literatura brasileira em termos efetivos, quase 30% dos autores hoje considerados clássicos, excetuando outros tantos nascidos na cidade do Rio de Janeiro, eram naturais da Província fluminense, como Casimiro de Abreu (Barra de São João, atual município de Casimiro de Abreu), Raul Pompéia (Angra dos Reis), Joaquim Manoel de Macedo (Itaboraí) e vários outros, de acordo com os nomes elencados por Antonio Candido em sua alentada obra “Formação Literária Brasileira”.

Nas fases seguintes, a contribuição do Estado do Rio não foi menor. Que o digam as obras parnasiana de Alberto de Oliveira (Saquarema), o “Príncipe dos Poetas”, e modernista de Adelino Magalhães (Niterói). Isso para não falar no autor daquela que é considerada pelos críticos e historiadores como o maior ícone da literatura brasileira – Os Sertões –, Euclides da Cunha (Cantagalo), cujo centenário de morte, digno de merecer a mesma relevância atribuída em 2008 ao de Machado de Assis, está sendo reverenciado ao longo do ano de 2009.

 

Entre os contemporâneos, os autores fluminenses continuaram merecendo posição de destaque, como mostram José Cândido de Carvalho, Geir Campos, Marcos Almir Madeira e Antônio Callado, entre tantos outros.
Hoje, escritores notáveis, como Luís Antônio Pimentel, o quase centenário introdutor do cânone do haicai no Brasil, sustentam a tradição da boa literatura que brota em terra fluminense.


Essa é a matéria-prima. Esse é o compromisso da Nitpress.
Literatura fluminense pura e simples.
 

 
Conheça alguns dos escritores que compõem o cast da Nitpress:
 
 
 
 
Luís Antônio Pimentel (Contos do Velho Nipon, Haicais Onomásticos). Introdutor do cânone do haicai no Brasil, autor do primeiro livro de contos japoneses publicado no Brasil e primeiro poeta brasileiro publicado no Japão.
 
Edmo Rodrigues Lutterbach (Alberto de Oliveira, o príncipe dos poetas). Presidente da Academia Fluminense de Letras e um dos mais respeitados euclideanos, tendo vivido a primeira infância na casa em que nasceu Euclides da Cunha.
 
Márcia Pessanha (Casimiro de Abreu, o poeta das primaveras). Presidente do Cenáculo Fluminense de História e Letras, Diretora da Faculdade de Educação da UFF.
 
José Alfredo Andrade ou Jota Andrade (A flor e o pecado). Presidente da Academia Brasileira de Literatura e membro de diversas outras entidades acadêmicas.
 
José Inaldo Alonso (Águas e Outono, Croniquário da Água Escondida). Escritor e historiador fluminense. Membro da Academia Fluminense de Letras, do Cenáculo Fluminense de História e Letras e da Academia Niteroiense de Letras, entre outras instituições.
 
Sandro Rebel (Minidicionário Anticonvencional). Membro da Academia Fluminense de Letras e da Academia Niteroiense de Letras.
 
Carlos Rosa Moreira (Amanhã de manhã, em frente ao cinema, em Icaraí). Membro da Academia Niteroiense de Letras e do Cenáculo Fluminense de História e Letras.
 
Roberto Kahlmayer-Mertens (Verdade-Metafísica-Poesia). Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói.

 
imagem conceito
 

Conheça o catálogo completo da editora