Espetacular
e tocante foi a atração musical apresentada em comemoração à abertura do
segundo semestre letivo e dos eventos culturais a serem realizados naquela
entidade.
Em
vez do início da confraternização acontecer com as tradicionais músicas de
diversos compositores do universo clássico, o presidente do Istituto Italiano
di Cultura di Niterói o italianíssimo Fabrizio Sassi trouxe para abrilhantar o
ambiente, cavaquinho e violão. Verdade! foram apenas esses dois instrumentos
que se fizeram necessários para compor o INSTRUMENTAL CHORO.
O"Café com Chorinho" iniciou-se às 9
horas,ao som da boa música de Victor
Salzeda. O instrumentalista, que é também ator e diretor de teatro, iniciou a
apresentação trazendo ao recinto melodias de diversos autores consagrados:
Pixinguinha,Waldir Azevedo, Jacob do
Bandolim, Ernesto Nazareth, Toquinho, Vinicius de Moraes e outros.
Logo
que começaram a soar os primeiros acordes no ambiente, umcheiro agradável de café espalhou-se pelo
recinto... Em um cenário aprazível e clima típico de inverno, mas cheio de
calor humano, os representantes de todos os grupos culturais... amigos e
jornalistas, professores e alunos... começaram a chegar para a
confraternização.
Enquanto
o músico apresentava oseu show,com canções de ritmos variados, como: bossa
nova, samba-canção e muito chorinho, os convidados se deleitavam com os
deliciososquitutes, sucos, iogurtes e
outras iguarias. Segundo informações precisas de alguns participantes, todas as
guloseimas foram preparadas pela primeira dama do Istituto Italiano di Cultura,
a professora e acadêmica Luiza Sassi.
No
entremeio da apresentação musical, o diretor da casa Fabrizio Sassi falou ao
público sobre o projeto cultural do Istituto para o segundo semestre.Outro que discursou foi o acadêmico e presidente
da AFL, Waldenir de Bragança.
A
apresentação do chorinho agradou a todos os presentes e certamente aquela manhã
inesquecível ficou registrado na memória dos participantes.
Como
é tradição essa revista cultural prestigiar as diversidades culturais em nossa
cidade há 4 anos, o nosso diretor produziu com fidelidade fotos e imagens
visíveis nesta página. É só clicar no link do vídeo:
O
choro é um estilo predominantemente instrumental, mas ocasionalmente algumas
composições ganham letras, passando a ser cantadas. Os conjuntos musicais que
executam o choro são chamados de rodas de choro, e os músicos que
o praticam são conhecidos como chorões.
Ao
executar o choro, o intérprete possui liberdade para tocar as melodias, pois
não precisa seguir à risca as notas impressas na partitura. O resultado final
do choro depende, portanto, em grande parte da interpretação dos músicos. Os
intérpretes podem improvisar sobre o ritmo das melodias ou até mesmo inserir
notas e ornamentos não indicados originalmente na partitura.
Os
instrumentos típicos utilizados nas rodas de choro são a flauta (usada para a
execução das melodias), o bandolim (melodia e acompanhamentos), o cavaquinho
(melodia e acompanhamento), o clarinete (melodia), o saxofone (melodia), o
violão de 6 cordas (melodia e acompanhamento), o violão de 7 cordas (melodia e
acompanhamento) e o pandeiro (percussão). Eventualmente, são inseridos o piano
(melodia e acompanhamento) e o trombone (melodia).
Uma
das figuras centrais no nascimento do choro foi o carioca Joaquim Antônio
Calado (1848-1880), flautista que integrou “O Choro de Calado”, um conjunto
instrumental formado por ele, dois violonistas e um músico que tocava
cavaquinho. Calado é considerado um dos criadores do choro. A música "Flor
Amorosa", composta por ele em 1867, é assinalada como a primeira
composição deste gênero musical.
Outros
artistas que fizeram história no choro, depois de Calado, foram o flautista
Viriato Figueira, a pianista Chiquinha Gonzaga e os compositores Anacleto de
Medeiros e Ernesto Nazareth.
No
século XX, cabe destacar como nomes expressivos do choro os flautistas Patápio
Siva e Altamiro Carrilho, os violonistas João Pernambuco e Garoto, os
compositores Pixinguinha, Heitor Villa-Lobos e Radamés Gnattali, o clarinetista
e saxofonista Luiz Americano, o maestro Severino Araújo, o bandolinista Jacob
do Bandolim e o virtuose do cavaquinho Waldir Azevedo (compositor de
“Brasileirinho”, talvez o choro mais famoso de todos os tempos).
Por
fim, como curiosidade, é importante lembrar que existe um dia dedicado a este
gênero musical. 23 de abril é apontada como o Dia Nacional do Choro. Foi nesta
data que nasceu o compositor Pixinguinha (1897-1973), nome importante para a
evolução deste gênero musical.
Ouça
na voz de Maria Martha - FLOR AMOROSA - Joaquim Callado e Catullo da Paixão
Cearense - gravação de 1977.
Na
última quinta-feira (13 de agosto), a Associação dos Professores Inativos da
Universidade Federal Fluminense - ASPI - UFF realizou um almoço de
confraternização em homenagem aos pais e aos aniversariantes do mês de agosto.
O
evento aconteceu em sua sede, situada na Rua Passo da Pátria, 19, São Domingos,
Niterói - RJ, onde aproximadamente 60 aspianos, juntamente com amigos,
participaram da confraternização. Prestigiando o encontro de convivênciaestavam a presidente da entidade a
professora, doutora Aydil de Carvalho Preis e todo o seu secretariado e várias
personalidades aspianas e amigos de diversas instituições educacionais e
literárias.
Obedecendo
à programação, primeiro foi servido o Coquetel de Boas Vindas, dando sequência, ouviu-se a
Palavra da Presidente e, em seguida, foi oferecido o delicioso almoço, a cargo
do Buffet gastronômico Sabor a Parte.
Logo
após da saborosa refeição, apresentou-se o Coral "Cantar é Viver" da ASPI-UFF
acompanhado do maestro e musicista Joabe Ferreira e, a seguir,em homenagem aos pais, aconteceu a Abertura
da Exposição do artista plástico Robert Preis,
de nacionalidade alemã, radicado há décadas no Brasil. Aqui trabalhou até aposentar-se
como professor da Língua e Literatura Alemã da USP, da UFF e do ICBA-RJ.
Segundo
o depoimento escrito do curador de arte Antonio Machado,a arte do professor Robert Preisapresenta,
"características personalíssimas. Chega, às vezes, a lembrar a lendária
gráfica crítica da República de Weimar, na qual a nata da arte alemã
utilizou-se do desenho, da pintura e do pensamento filosófico, para criticar,
denunciar e exibir as diferenças sociais...".
Na
ocasião, foram entregues os trabalhos artesanais aos pais homenageados: Luiz
Calheiros, Joaquim Gonçalves, Raimundo N. Damasceno, Acyr de Paula Lobo,
Antônio Puhl, José Pedro Esposel, Maximiano de C. e Silva, Marcio Selles, Isar
Trajano da Costa. Todos eles ficaram retratados com a fidelidade dos traços
pessoais reproduzidos pelo agudo olhar do mestre Preis. O artista iluminoua marca mais característica de cada um,
captando o que lhe fosse verdadeiramente peculiar.
Assim,
essas personalidades tiveram a sua imagem(efígie)modulada em uma espécie de medalhão feito de
argila cozida com a circunferência de 26 cm de diâmetro. Foi um momento
emocionante, em que a surpresa se estampava na fisionomia dos agraciados diante
detal mimo.
Além
de cinzelador de efígies, Roberto Preis é músico, caricaturista e também poeta.
E dos bons! Já nos deu três livros de versos em língua portuguesa: Transpondo
fronteiras (1999),Procurando um caminho (2000) e Reunindo pontas soltas (2002).
Mas "escondena manga", ainda
mais um, quentinho,já prestes a ir aoforno, sendo aguardado pelos leitores. Muitos
de seus poemassão flashes de situações
cotidianas impregnadas de crítica social e de humor, uma das marcas do seu
traço poético.
Apesar
de ter feito de Niterói a sua morada, Preis não se esquece das raízes natais.
Frequentemente volta à pátria da infância, mas aqui criou também laços
afetivos. Casou-se com a ilustre historiadora Aydil de Carvalho Preis,
presidente da ASPI-UFF e conquistou muitos amigos brasileiros com sua fidalga
gentileza e suas criações .
Por
fim, para coroar essa prazerosa tarde de convívio com os membros aspianos, foi
cantado o tradicionalparabéns aos
aniversariantes do mês de agosto. O Focus Portal Cultural, através de seu
diretor, esteve presente e trouxe para você momentos expressivos do memorável
acontecimento.
Assista
ao vídeo, clicando no link do Canal You Tube do Focus Portal Cultural abaixo:
A
Associação dos Professores Inativos da Universidade Federal Fluminense - ASPI -
UFF, criada em 14 de julho de 1992, tem como finalidade apoiar a defesa de
direitos e qualidade de vida de seus associados - cerca de 600 - entre professores
aposentados e pensionistas da UFF.
Entidade de caráter cultural, técnico-cientifico e de lazer, a ASPI promove uma variada
gama de atividades socioculturais, abertas também à comunidade, como Saraus
Vespertinos, palestras, cursos diversos, passeios, além do Almoço de
Confraternização mensal.
Destacam-se, ainda, o Coral "Cantar é Viver e o
informativo mensal ASPI-UFF de Notícias. Desde 1997, possui os títulos de
Utilidade Pública, nos âmbitos estadual e municipal(Leis nº 2.766 e nº 1.567,
respectivamente).
ALGUMAS IMAGENS DO EVENTO
A presidente Aydil Preis com as suas secretárias.
Dirce (esposa de Maxiamiano), Robert Preis e Maximiano de C. Silva
Joaquim Gonçalves posa com a escultura feita
pelo artista Preis para essa revista.
Antonio Puhl e Luiz Calheiros(ao fundo)
e Artur Santa Rosa (camisa amarela).
Um flagra deste editor:
Aspianos leem a sua coluna Cultura
no jornal Santa Rosa.
Outro flagra deste editor:
O aspiano Luiz Calheiros lê a sua coluna Cultura
no jornal Santa Rosa.
As aspianas Felisberta e Cecília Medeiros
apreciam as esculturas de Preis.
Esculturas de Robert Preis
expostas sobre a mesa da secretaria da ASPI - UFF.
O casal Dirce e Maximiano Carvalho.
Escultura do aspiano Claudio Gonçalves.
José Pedro Esponsel exibe
a sua escultura.
Robert Preis com amiga aspiana.
O artista plástico Robert Preis
apresenta-nos as suas esculturas.
O artista plástico Robert Preis
apresenta-nos outras esculturas.
Alberto Araújo e Robert Preis.
Momento da apresentação do Coral
"Cantar é viver"
O "Coral Cantar é viver" da ASPI-UFF
(momento da apresentação).
O "Coral Cantar é viver" da ASPI-UFF
(momento da apresentação com o maestro Joabe Ferreira).
Público presente ao evento.
Luiz Calheiros recebendo a escultura
produzida pelo artista plástico Robert Preis.
Joaquim Gonçalves recebendo a sua escultura.
Acyr de Paula Lobo recebendo a sua escultura.
Antônio Puhl recebendo a sua escultura
produzida pelo artista Robert Preis.
José Pedro Esponsel recebendo a sua escultura.
Maximiano Carvalho e Silva recebendo a sua escultura
e o retrato pintado por Robert Preis.
Isar Trajano da Costa recebendo a sua escultura.
Dalva Regina, Claudio Gonçalves e Robert Preis.
Momento do Parabéns aos aniversariantes.
Cecília Medeiros e Felisberta e outras aspianas.
Público presente.
Momento de servir o bolo aos aniversariantes.
Robert Preis e Antônio Puhl
Isar Trajano da Costa
Joaquim Gonçalves
José Pedro Esposel
Luiz Calheiros
Marcio Selles
Maximiano de Carvalho e Silva
Maximiano de Carvalho e Silva
Zeneida Seixas, Aydil Preis e Shirley Araújo.
Zeneida Seixas, Aydil Preis e Alberto Araújo.
Maximiano Carvalho e Silva
(momento em que profere palavras de agradecimento)
Maximiano exibe a escultura feita por Preis.
A família Preis posa para esta revista.
AGENDA CULTURAL DA ASPI/UFF DO MÊS DE SETEMBRO DE 2015.
8 (terça-feira), às 14h – Ida à Bienal do Livro. Agendem. Inscrições na Secretaria.
15 (terça-feira), às 14h – Palestra Música e Amor na Idade Média –Troubadours, trouvères e trovadores, com o maestro Márcio Paes Selles.
22 (terça-feira), às 14h – Palestra Neurobiologia das Emoções. Com a doutora em Neurociência, professora Isabela Vilarinho de Paula Lobo.
22 (terça-feira), às 17h – Abertura da Exposição “Um artista e sua Arte” – José Maria Campos Nascimento (in memoriam), no Centro de Memória Fluminense, Biblioteca Central do Campus do Gragoatá, em S. Domingos.
24 (quinta-feira), às 15h – Chá Vespertino, em homenagem às Secretárias,com a apresentação do Prof. Antonio Pantaleão ao piano.
28 a 30 (de segunda a quarta-feira) – IV Encontro de Corais da ASPI-UFF, a realizar-se no Auditório do Núcleo de Estudos em Biomassa e Gerenciador de águas da UFF (NAB/UFF), no Campus da Praia Vermelha (fundos da Escola de Engenharia), a partir das 17h.
Importante: TODOS os eventos são de livre acesso ao público.
LOCAL
ASPI-UFF –
Associação dos Professores Inativos da Universidade Federal Fluminense.