Nunca é demasiado pensar em passeios ao RIO DE JANEIRO, afinal, não
tem como deixar de se encantar com a CIDADE MARAVILHOSA. Seus cenários inexplicáveis,
seus cartões postais são conhecidos no mundo todo, o fragrância da maresia, o
gingado e, além de tudo, a cultura carioca que é mesmo o orgulho do seu povo,
com o sotaque característico, cheio de gírias e expressões que nos dá vontade
de falar igual para entrar no excêntrico ambiente.
Dentre tantas atividades, motivo é o que não falta
para o turista se deleitar com as obras da natureza e também lugares divinos
produzidos pelo homem, então aproveite para explorar esses lugares e conceitos
como se fosse um típico carioca e mergulhar de verdade na cultura do Rio de
Janeiro.
Sem uma ordem em particular, segue abaixo uma lista
de importantes lugares que você não pode deixar jamais de visitá-los no Rio de
Janeiro. Claro, que existem inúmeros lugares belíssimos, e que não estão na
lista. Relacionamos somente, alguns que valem a pena fazer uma visita. Por enquanto,
aprecie os selecionados por esta revista cultural.
CRISTO REDENTOR
Cristo Redentor é uma estátua "art déco"
que retrata Jesus Cristo, localizada no topo do morro do Corcovado, a 709
metros acima do nível do mar, no Parque Nacional da Tijuca, com vista para a
maior parte da cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Em 2007 foi eleito
informalmente, como uma das sete maravilhas do mundo moderno. Em 2012 a UNESCO
considerou o Cristo Redentor como parte da paisagem do Rio de Janeiro incluída
na lista de Patrimônios da Humanidade.
O monumento foi concebido pelo engenheiro
brasileiro Heitor da Silva Costa e construído em colaboração com o escultor
francês Paul Landowski e com o engenheiro compatriota Albert Caquot, entre 1922
e 1931. Foi inaugurada no dia 12 de outubro de 1931, dia de Nossa Senhora
Aparecida e fica no bairro de Santa Teresa.
Símbolo do cristianismo brasileiro, a estátua se
tornou um ícone do Rio de Janeiro e do Brasil. Em 2011, em uma pesquisa de
opinião pela internet, o Cristo Redentor foi considerado por 23,5 % de 1 734
executivos de todos os países da região como o maior símbolo da América Latina.
O Cristo Redentor é feito de concreto armado e
pedra-sabão. Tem trinta metros de altura, sem contar os oito metros do
pedestal, e seus braços se esticam por 28 metros de largura. A estátua pesa
1.145 toneladas e é a terceira maior escultura de Cristo no mundo, menor apenas
que a Estátua de Cristo Rei de Świebodzi na Polônia (a maior escultura de
Cristo no mundo) e a de Cristo de la Concordia na Bolívia (a segunda maior
escultura de Cristo no mundo).
MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES
No belíssimo Centro Histórico do Rio não vai ser
difícil encontrar tesouros para incluir na programação. O Museu de Belas Artes
reúne a maior e mais importante coleção de arte brasileira do século XIX,
concentrando um acervo de setenta mil itens entre pinturas, desenhos, gravuras,
esculturas, objetos, documentos e livros, que contam, como em poucos espaços
culturais do país, a história das artes plásticas no Brasil.
MARACANÃ
Palco de
grandes espetáculos do futebol e também de shows de grandes nomes da música, o
Estádio do Maracanã é um pedaço da história e da cultura carioca. Para quem não
é tão fã assim para assistir a um jogo em um dos estádios mais modernos do
mundo, ainda vale a pena fazer um "tour"
visitando os bastidores para conhecer o acervo de relíquias dos craques que
fizeram a história do templo do futebol mundial.
JARDIM
BOTÂNICO
Um
verdadeiro santuário ecológico e um dos dez mais importantes do estilo no
mundo, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro oferece uma infinidade de atrações e
merece entrar na lista dos pontos de interesse no Rio. Sem contar as opções
de hotéis no Rio de Janeiropara
quem procura por requinte e tranquilidade. Dentre tantas coisas interessantes
para conhecer, destaque para a Casa dos Pilões, o Orquidário e o Jardim
Japonês.
MUSEU
DE ARTE MODERNA
O Museu
de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio) é uma das mais importantes
instituições culturais do Brasil. Localiza-se na cidade do Rio de Janeiro, no
Parque do Flamengo, próximo ao Aeroporto Santos Dumont. Seu edifício-sede, a
obra mais conhecida do arquiteto carioca Affonso Eduardo Reidy, segue a
orientação da arquitetura racionalista, destacando-se pelo emprego de
estruturas vazadas e pela integração com o entorno.
O museu
foi inaugurado em 1948, por iniciativa de um grupo de empresários presidido por
Raymundo Ottoni de Castro Maia. É uma organização particular sem fins
lucrativos, fruto do contexto cultural e econômico que o Brasil vivenciou no
segundo pós-guerra, em que se observou a diversificação dos equipamentos
culturais deste país, a aquisição de um valioso patrimônio artístico e a
assimilação das correntes artísticas modernas.
Palco
de diversos acontecimentos de grande relevância na vanguarda artística brasileira,
o museu amealhou ao longo de sua história uma coleção de arte moderna altamente,
representativa - a maior parte, entretanto, perdida no trágico incêndio de
1978. Conservam hoje aproximadamente, 11 mil objetos, grande parte proveniente
da Coleção Gilberto Chateaubriand, depositada em regime de comodato no museu em
1993. Complementando as atrações que não se resumem à coleção do Museu, as
mostras da Cinemateca, e os jardins de Burle Marx, a harmonia se apresenta com
o próprio Aterro do Flamengo e as
paisagens típicas cariocas em torno do Museu de Arte Moderna. Vale lembrar que
às quartas-feiras a entrada é franca e são distribuídas 2.000 senhas após às15h.
MUSEU DO
AMANHÃ
Museu do
Amanhã é um museu construído no município do Rio de Janeiro, Brasil. O prédio,
projeto do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, foi erguido ao lado da Praça
Mauá, na zona portuária, mais precisamente, no Píer Mauá. Sua construção teve o
apoio da Fundação Roberto Marinho e teve o custo total de cerca de 230 milhões
de reais. O edifício foi inaugurado em 17 de dezembro de 2015 com a presença da
ex- presidente Dilma Rousseff e recebeu cerca de 30 mil visitantes em seu
primeiro final de semana de funcionamento.
O antigo
Píer desativado passou a abrigar uma construção pós-moderna, orgânica e
sustentável, que atualmente, é um ícone da identidade local e cultural do Rio
de Janeiro.
A
proposta da instituição é ser um museu de artes e ciências, além de contar com
mostras que alertam sobre os perigos das mudanças climáticas, da degradação
ambiental e do colapso social. O edifício conta com espinhas solares que se
movem ao longo da claraboia, projetada para adaptar-se às mudanças das
condições ambientais. A exposição principal é majoritariamente digital e foca em
ideias ao invés de objetos.
O museu
tem parcerias com importantes universidades brasileiras, instituições
científicas globais e coleta de dados em tempo real sobre o clima e a população
de agências espaciais e das Nações Unidas. A instituição também tem consultores
de várias áreas, como astronautas, cientistas sociais e climatologistas.
Como uma
das âncoras do projeto de revitalização urbana chamado Porto Maravilha, o museu
recebeu em 2015, como doação antes de sua inauguração, a escultura Puffed Star
II, do renomado artista norte-americano Frank Stella. O trabalho consiste de
uma estrela de vinte pontas e seis metros de diâmetro que foi instalado no
espelho d’água do museu, em frente à Baía de Guanabara. A escultura metálica, antes da doação para
acervo permanente a céu aberto do museu, esteve em exposição na cidade de Nova
York.
Um dos
objetivos da construção do museu foi fortalecer a identidade cultural e
internacional da cidade do Rio de Janeiro. A cidade do Cristo sempre foi muito
conhecida pelas suas praias e eventos, como o carnaval, mas havia a necessidade
do fortalecimento da paradiplomacia cultural. Outras cidades, como Londres e
Paris, também são muito conhecidas por seus acervos culturais. O Museu foi exposto como um ícone de reurbanização
da zona portuária.
AquaRIO
O Aquário
Marinho do Rio de Janeiro, ou AquaRio, é um aquário público situado no bairro
da Saúde, na Zona Central da cidade do Rio de Janeiro. Com uma área construída
de cerca de 26 mil m², localiza-se entre a Praça Muhammad Ali, que integra a
Orla Conde, e a Via Binário do Porto, na altura do Túnel Arquiteta Nina Rabha.
É o maior aquário marinho da América do Sul.
Foi
inaugurado no dia 31 de outubro de 2016, em uma cerimônia que contou com a
presença do Ministro do Turismo, Marx Beltrão. O aquário público foi feito no
âmbito do Porto Maravilha, uma operação urbana que visa revitalizar a Zona
Portuária do Rio de Janeiro.
O prédio
ocupado pelo AquaRio possui um total de 5 andares e 28 tanques com variados
tipos de peixes. Nos tanques, estão armazenados cerca de 4,5 milhões de litros
de água salgada, além de oito mil animais de 350 espécies diferentes. O prédio
antes pertencia à Companhia Brasileira de Armazenamento (CIBRAZEM), hoje
Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB).
MUSEU DE
ARTE DO RIO - MAR
Museu de
Arte do Rio (MAR) é um museu do Rio de Janeiro, inaugurado em 01 de março de
2013, mantido em parceria dos órgãos públicos da cidade com a iniciativa privada.
Localizado
no Centro da cidade do Rio de Janeiro, próximo a principal avenida do bairro, o
centro histórico ocupa dois edifícios na Praça Mauá, entre o Centro e a Zona
Portuária.
Projeto
pensando em parceria com a Fundação Roberto Marinho, o local é uma parceria
entre a Prefeitura, o governo estadual e federal, com apoio do Ministério da
Cultura, e que busca promover uma valorização da história da cidade.
Um dos
prédios é o Palacete Dom João VI, construído em estilo eclético. Foi dedicado
às salas de exposição, o "Pavilhão de Exposições", aproveitando-se o
pé-direito alto e a estrutura livre de seus salões. O outro, adjacente ao
palácio, era utilizado pelo terminal rodoviário Mariano Procópio antes de ser
integrado ao museu, a "Escola do Olhar", além de abrigar a
administração e outros departamentos.
Os dois
prédios somados, ligados por uma passarela suspensa, a "cobertura
fluída", ocupam uma área total de 2.300 metros quadrados e uma área
construída de 11.240 m².
Todo o
plano arquitetônico foi organizado pela Jacobsen Arquitetura, com a ideia dos
três principais arquitetos: Paulo Jacobsen, Bernardo Jacobsen e Thiago
Bernardes.
A
primeira definição do projeto foi estabelecer um sistema de fluxo de modo tudo
funcionasse de forma integrada e eficiente, juntando com a criação da Escola do
Olhar, espaço de desenvolvimento de arte e cultura.
No centro
da reurbanização está a melhoria das condições habitacionais e a atração de novos
moradores para a área de cinco milhões de metros quadrados(m²). A chegada de
grandes empresas, incluindo as empreiteiras Odebrecht, OAS e Carioca
Engenharia, envolve novos incentivos fiscais e a prestação de serviços públicos
de qualidade, estimulando o crescimento da população e da economia.
Projeções
de adensamento demográfico indicam salto dos atuais 32 mil para 100 mil
habitantes até 2020 na região que engloba na íntegra os bairros do Santo
Cristo, Gamboa, Saúde e trechos do Centro, Caju, Cidade Nova e São Cristóvão.
O
monumento faz parte de um projeto de revitalização do centro carioca, que foi
iniciado em 2009 através de uma lei municipal e pretende investir até R$ 8 bilhões
nos próximos anos.
A
iniciativa é da Prefeitura do Rio em parceria com a Fundação Roberto Marinho, e
têm atividades que envolvem coleta, registro, pesquisa, preservação e devolução
à comunidade de bens culturais.
CENTRO CULTURAL PAÇO IMPERIAL
O Paço
Imperial é um edifício colonial localizado na atual Praça XV de Novembro, no
centro histórico da cidade do Rio de Janeiro, Brasil.
Construído
no século XVIII para residência dos governadores da Capitania do Rio de
Janeiro, passou a ser a casa de despachos, sucessivamente, do Vice-Rei do Brasil,
do Rei de Portugal Dom João VI e dos imperadores do Brasil. Atualmente é um
centro cultural. Pela sua importância histórica e estética, o Paço Imperial é
considerado o mais importante dos edifícios civis.
A
história do edifício começa no ano de 1.733, quando o governador Gomes Freire
de Andrade, conde de Bobadela, pede ao rei D. João V licença para edificar uma
casa de governo no Rio de Janeiro.
Em 1.738
começa a construção do edifício, seguindo o projeto do engenheiro militar
português José Fernandes Pinto Alpoim, no Largo do Carmo (ou da Polé), atual
Praça XV de Novembro, no centro da cidade colonial. A nova Casa dos
Governadores foi inaugurada em 1743. Aproximadamente, na mesma época o Largo
sofreu outras intervenções urbanísticas importantes, com a construção das casas
de Telles de Menezes do lado oposto ao do Paço (também projetadas por Alpoim) e
a inauguração de um chafariz, trazido de Lisboa, no centro do largo.
Alpoim
aproveitou os edifícios pré-existentes no local, o Armazém Real e a Casa da
Moeda, na nova edificação, acrescentando dois pisos novos com janelas com
pequenas sacadas e molduras de vergas curvas, na época uma novidade no Brasil.
No interior há uma bela portada em pedra de "lioz" e vários pátios
para a circulação, e o acesso aos pisos superiores se dá por uma bela
escadaria. Até 1808 a Casa da Moeda e o Real Armazém continuaram a funcionar no
térreo.
CENTRO CULTURAL
JUSTIÇA FEDERAL (CCJF)
Instituição
ligada ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região ocupa a antiga sede do Supremo
Tribunal Federal. Sua construção teve início em 1905, como parte integrante do
projeto de reformulação da cidade do Rio de Janeiro, então Capital Federal, na
gestão do prefeito Pereira Passos. Destinado inicialmente, a abrigar a Mitra
Arquiepiscopal, o prédio foi adquirido para a instalação do Supremo e teve sua
inauguração solene em 03 de abril de 1909. Projetado pelo arquiteto Adolpho
Morales de Los Rios, o edifício é um dos mais importantes testemunhos da
arquitetura eclética na cidade.
O STF
ocupou o prédio até 1960, quando da transferência da Capital Federal para
Brasília. Desde então, a edificação abrigou o Tribunal Superior Eleitoral e o
Tribunal de Alçada e Varas da Justiça Federal de 1ª Instância. Após sete anos
de obras de restauração, o prédio foi aberto ao público em 04 de abril de 2001,
já como centro cultural.
Atualmente,
o Centro Cultural Justiça Federal é um espaço reconhecido por incentivar e
garantir o acesso da população às diversas formas de expressão cultural,
abrigando exposições, peças teatrais, espetáculos de dança e de música, mostras
de cinema, cursos, seminários, palestras, dentre outras. Além disso, a própria
arquitetura do prédio é uma atração para os visitantes, com destaque para as
portas monumentais da entrada, talhadas pelo português Manoel Ferreira Tunes, a
escadaria de ferro e mármore de Carrara, as janelas retangulares que fazem
lembrar o estilo gótico e as balaustradas do Renascimento francês e o vitral
principal pintado por Rodolfo Amoedo.
O espaço,
tombado provisoriamente, em 2006 pelo INEPAC, dispõe de 12 salas de exposição,
teatro, biblioteca, cafeteria, sala de sessões e sala de leitura e o cinema,
denominado Cine Cultural Justiça Federal. A antiga Sala de Sessões do Supremo
Tribunal Federal mantém o mobiliário confeccionado em 1920, original de peroba
e pau-roxo, além de elementos decorativos originais, como vitrais e pinturas
murais.
THEATRO
MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO
É um dos
mais importantes teatros brasileiros. Localiza-se na Cinelândia, no centro da cidade do Rio de Janeiro.
Inaugurado em 1909 durante a prefeitura
de Pereira Passos como
parte do conjunto arquitetônico das obras de reurbanização do Rio de Janeiro e
abertura da Avenida Central,
exerce desde sua inauguração um importante papel para a cultura carioca e
nacional, recebendo em seu palco importantes artistas, orquestras e companhias
de ballet.
Apesar do nome, o teatro não pertence ao
município, mas está vinculado ao estado do Rio de Janeiro.
Atualmente, o teatro é dirigido
pela Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro, que tem André Lazaroni como presidente e André Heller-Lopes como
diretor artístico.
Para suas temporadas líricas, o teatro conta
com os seguintes corpos artísticos: Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Coro do Theatro
Municipal do Rio de Janeiro e Ballet do
Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Ligadas também ao teatro existem a Academia
de Ópera Bidu Sayão e a Escola Estadual
de Dança Maria Olenewa.
A
atividade teatral era, na segunda metade do século XIX, muito intensa na cidade
do Rio de Janeiro. Ainda assim, a cidade não dispunha de uma sala de
espetáculos que correspondesse plenamente a essa atividade e que estivesse à
altura da então capital do país. Os seus dois teatros, o de São Pedro e o
Lírico, eram criticados pelas suas instalações, quer pelo público, quer pelas
companhias que neles atuavam.
Após a
Proclamação da República brasileira (1889), em 1894 o autor teatral Arthur
Azevedo lançou uma campanha para que um novo teatro fosse construído para ser
sede de uma companhia municipal, a ser criada nos moldes da Comédie-Française.
Entretanto, naqueles agitados dias, a campanha resultou apenas em uma lei
municipal, que determinou a construção do teatro municipal. Essa lei não foi
cumprida, apesar da cobrança de uma taxa para financiar a obra. Observe-se que
a arrecadação desse novo tributo nunca foi utilizada para a construção do
teatro.
Seria
necessário esperar até à alvorada do século XX quando a sua construção viria a
representar um dos símbolos do projeto republicano para a então capital do
Brasil. À época, o então prefeito Pereira Passos promoveu uma grande
modernização do centro da cidade, abrindo-se, a partir de 1903, a Avenida
Central (hoje avenida Rio Branco) moldada à imagem dos boulevards parisienses e
ladeada por magníficos exemplares de arquitetura eclética.
CASA
FRANÇA-BRASIL
Localiza-se no Centro histórico da cidade do Rio de Janeiro, estado do mesmo nome, no Brasil. Este imóvel histórico, atualmente encontra-se requalificado
como um centro cultural.
Trata-se de um imponente solar neoclássico,
projetado por Grandjean de Montigny, integrante da Missão Artística Francesa
(1816) e professor da Academia Imperial de Belas-Artes. Encomendado por João VI
de Portugal em 1819 para a instalação da primeira Praça do Comércio da cidade,
foi inaugurado em 13 de maio de 1820.
No contexto dos agitados dias que antecederam
a Independência do Brasil, foi palco do episódio conhecido como "Açougue
dos Bragança" (21 de abril de 1821), em que tropas do príncipe-regente dom
Pedro (futuro Pedro I do Brasil) invadiram o local e dispersaram uma
manifestação a favor da permanência da corte portuguesa no país.
Em 1824, o prédio passou a sede da Alfândega
e, em 1852, foram-lhe promovidas às primeiras reformas e remodelações, a cargo
do engenheiro brasileiro André Rebouças e do arquiteto português Raphael de
Castro.
Embora reconhecido em 1938, pelo então
Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional como de valor
arquitetônico inquestionável, o prédio, transformado em depósito após a
transferência da Alfândega, e em processo notório de deterioração, só veio a conhecer
novas reformas em 1951. Entre 1956 e 1978, abrigou o 2º Tribunal do Júri.
Em nossos dias, o projeto de requalificação
do edifício para fins culturais foi concebido por Darcy Ribeiro em 1983 quando
secretário de Cultura do estado do Rio de Janeiro, sendo viabilizado no ano
seguinte (1984) por um convênio entre os ministérios da Cultura brasileiro e
francês. As obras de restauro ficaram a cargo de equipes especializadas, que
trabalharam a partir das plantas originais, com o apoio e recursos da Secretaria
da Cultura, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, da
Fundação Nacional Pró-Memória, do Ministério da Cultura da França, da Fundação
Roberto Marinho e da Rhodia.
Um projeto de utilização do espaço para
múltiplas funções culturais foi concebido pelo museólogo francês Pierre Castel
e uma equipe brasileira em 1989. O espaço foi inaugurado como "Casa
França-Brasil" em 29 de março de 1990.
Posteriormente, em 1992, foi inaugurada a
Sala de Cinema e Vídeo Henri Langlois, que exibe produções fora do circuito
comercial. Em 1994, o setor de multimeios foi ampliado, com a organização e a
informatização da videoteca e da biblioteca e a geração de ampla base de dados
para consultas, que podem ser feitas em cabines individuais, CD-ROMs e banco de
dados eletrônicos. A casa conta ainda com uma loja e um bistrô.
TEATRO JOÃO CAETANO
É um tradicional teatro brasileiro, e o mais
antigo da cidade do Rio de Janeiro. Está localizado na Praça Tiradentes, sem
número, e comporta 1222 pessoas, sendo 651 lugares na plateia, 123 no balcão
nobre e 448 no balcão simples.
O primeiro teatro construído no local, com
material abandonado destinado à nova Sé, foi inaugurado em 13 de outubro de
1813 e se chamava Real Theatro de São João. A partir daí, o teatro recebeu
vários nomes: Imperial Theatro São Pedro de Alcântara, em 1826 e em 1839;
Theatro Constitucional, em 1831; e, finalmente, Teatro João Caetano, a partir
de 1923.
O primeiro nome foi em homenagem ao príncipe
regente, Dom João VI. Sempre em evidência e muito frequentado pela sociedade, o
teatro atravessou tragédias e reformas até que, em 26 de junho de 1930, foi
inaugurado o prédio atual com o nome de Teatro João Caetano. Em frente ao
prédio encontra-se uma estátua em tamanho natural do ator João Caetano, que
também foi proprietário do teatro.
De maio de 1978 até março de 1979, o João
Caetano passou pela última remodelação. Dessa reforma participaram o arquiteto
Rafael Peres, responsável pelo atual projeto do prédio; Fernando Pamplona, na
parte cênica de iluminação e mecânica do palco; o engenheiro Roberto Thompson,
instalando o sistema acústico; e a supervisão do engenheiro Carlos Lafayette,
diretor técnico da Fundação Estadual de Teatros do Rio de Janeiro (Funterj). Em
obras por um período de dez meses, foi reinaugurado em 11 de março de 1979, com
a apresentação da comédia musical O Rei de Ramos, de Dias Gomes.
Pelo palco do Teatro João Caetano têm sido
encenados os mais variados gêneros de espetáculos, desde dramas, recitais,
balés, óperas, tragédias, vaudevilles, farsas, entre outros. Em 25 de junho de
1885 e em 6 de janeiro de 1886 atuaram no João Caetano, respectivamente, as
duas maiores atrizes do século XIX: Eleonora Duse e Sarah Bernhardt. Foi no
João Caetano também que aconteceram grandes montagens de musicais, como My Fair
Lady, em 1962, com Bibi Ferreira e Paulo Autran, e Hello, Dolly!, com a mesma
dupla, em 1965.
BIBLIOTECA CENTRO CULTURAL DO BANCO DO
BRASIL DO RIO DE JANEIRO
Com um acervo de mais 125 mil obras, sendo assim está entre as maiores da cidade, a Biblioteca do Centro Cultural do Banco do
Brasil do Rio de Janeiro(antiga Biblioteca do Banco do Brasil) é uma biblioteca pública localizada na região Central da cidade do Rio de Janeiro (Rua 1º de Março). O CCBB é mais famoso por suas mostras, mas também mantém
uma biblioteca de bom tamanho no 5º andar do prédio.
Seus empréstimos são para funcionários do Banco do Brasil ou para
público geral apenas via cadastro em bibliotecas conveniadas (interinstitucional).
Funciona de terça-feira a domingo entre 10h às 21h Foi criada em 1931, possui 2.200 m² em área, sala de leitura para
aproximadamente 100 pessoas. É dividido por salas: três salas para a coleção geral, uma
sala de referências (dicionários,enciclopédias, obras de referência em geral), uma sala de literatura infantojuvenil, uma sala multimídia e outras
salas especiais. O edifício do CCBB data de 1880.
CENTRO MUNICIPAL DE REFERÊNCIA DA MÚSICA
CARIOCA ARTUR DA TÁVOLA
O Centro Municipal de Referência da Música
Carioca Artur da Távola é um centro cultural dedicado ao fomento da música
típica da cidade do Rio de Janeiro. Localiza-se na Rua Conde de Bonfim, 824, na
Tijuca, no Rio de Janeiro, no Brasil. Pertence à Secretaria Municipal de
Cultura da Prefeitura do Rio de Janeiro.
ESPAÇO CULTURAL DA MARINHA
É um centro cultural situado no bairro do
Centro, na Zona Central da cidade do Rio de Janeiro. Com uma área expositiva de
cerca de 1.100 m², localiza-se na Orla Conde, entre o Largo da Candelária e a
Praça XV.
Instalado nas antigas docas da Alfândega, em
área aterrada na segunda metade do século XIX, foi inaugurado em 20 de janeiro
de 1996. Abriga parte importante do acervo da Marinha do Brasil. Do museu, saem
diariamente, passeios para a Ilha Fiscal, local onde ocorreu o Baile da Ilha
Fiscal, e para a entrada da Baía de Guanabara, onde os passageiros podem
conhecer diversos pontos turísticos e históricos ao redor.
No dia 6 de abril de 2017 foi apresentado o
projeto conceitual do Museu Marítimo (MuMa), a ser construído no local.
Atualmente, a Marinha busca parcerias privadas para a execução do projeto.
MUSEU DA CHÁCARA DO CÉU
É um museu de arte localizado no bairro de
Santa Teresa, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Integra, junto com o
Museu do Açude, os Museus Castro Maya.
A sede do museu é uma das antigas residências
do empresário, conhecida desde 1876 como Chácara do Céu, no bairro de Santa
Teresa. Castro Maya herdou a casa em 1936. A construção foi redesenhada em 1954
pelo arquiteto Wladimir Alves de Souza, em linhas modernistas integradas ao
entorno dos jardins, de onde se aprecia um vasto panorama sobre a baía da
Guanabara.
O museu se origina da coleção particular do
empresário e mecenas Raymundo Ottoni de Castro Maya (1894-1968), em parte
herdada de seu pai, em parte adquirida por ele mesmo. Raymundo Castro Maya
organizou, em 1963, uma fundação para gerir os seus bens. O museu da Chácara do
Céu foi criado em 1972. Em 1983, a fundação foi extinta e o espólio,
reorganizado sob o nome de Museus Castro Maya, foi absorvido pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
SÍTIO ROBERTO BURLE MARX
É um Centro de Estudos de Paisagismo,
Botânica e Conservação da Natureza inserido em uma região de vegetação nativa
do Maciço da Pedra Branca, zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.
Residência de Burle Marx de 1973 até 1994,
ano de sua morte, o sítio é hoje uma unidade especial vinculada ao Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Detém um acervo botânico e paisagístico que
inclui cerca de três mil e quinhentas espécies cultivadas, com ênfase em
plantas tropicais autóctones do Brasil. Reconhecido como uma das mais
importantes coleções de plantas vivas existentes no mundo, testemunho das
profundas alterações sofridas pela natureza no país.
Ao longo do ano são realizadas diversas
atividades culturais como concertos, jornadas, exposições; recebe escolas e
grupos para as visitas mediadas; realiza seminários de educação ambiental
voltados aos projetos educativos das escolas da região de Guaratiba.
BIBLIOTECA NACIONAL DO BRASIL
Biblioteca Nacional do Brasil, cujo nome
oficial institucional é Fundação Biblioteca Nacional, é a depositária do
patrimônio bibliográfico e documental do Brasil, considerada pela UNESCO como a
sétima maior biblioteca nacional do mundo e, também, é a maior biblioteca da
América Latina. Entre suas várias responsabilidades incluem-se a de preservar,
atualizar e divulgar uma coleção com mais de nove milhões de peças, que teve
início com a chegada da Real Biblioteca de Portugal ao Brasil e cresce
constantemente, a partir de doações, aquisições e com o depósito legal.
Entre os objetos que deveriam acompanhar a
família real em sua viagem para o Brasil estavam os caixotes de livros e
documentos da Real Biblioteca da Ajuda, de Lisboa, com um acervo de cerca de 60
mil peças. Na pressa, os caixotes ficaram abandonados no porto e só em 1810
começaram a ser transferidos para o Brasil. Com o acervo novamente reunido, o
príncipe regente D. João fundou a Real Biblioteca Nacional. Até 1814, apenas os
estudiosos podiam consultar a biblioteca e, mesmo assim, mediante autorização
régia. Depois dessa data, o acesso foi liberado ao público.
CAIXA CULTURAL DO RIO DE JANEIRO
A Caixa Cultural Rio de Janeiro está
localizada no edifício-sede da Caixa, na Av. Almirante Barroso, junto à Estação
Carioca do metrô. Inaugurada em 2006, abriga em seus mais de 6.000m² um teatro
de arena, dois cinemas, quatro galerias de arte, além de salas de oficinas e
ensaios. A Caixa Cultural já se tornou referência de espaço cultural na cidade
do Rio de Janeiro.
Também faz parte da Caixa Cultural o
tradicional Teatro Nelson Rodrigues, localizado na Avenida Chile. A programação
garante o acesso gratuito às exposições, debates, visitas guiadas, oficinas e
afins, e os espetáculos e mostras de cinemas têm preços populares.
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