sexta-feira, 31 de agosto de 2018

ATRAVÉS DO SONETO "GRATIDÃO" DA ESTREANTE MIMI LÜCK, HOMENAGEAMOS O JORNAL UNIDADE, QUE CELEBRA 40 ANOS DE ATIVIDADES.

ATRAVÉS DO SONETO "GRATIDÃO" DA ESTREANTE MIMI LÜCK, HOMENAGEAMOS O JORNAL UNIDADE, QUE CELEBRA 40 ANOS DE ATIVIDADES.
 
 
JORNAL UNIDADE 40 ANOS
EDIÇÃO AGOSTO/2017.
 
 
 
 
SEGUE O SONETO DE AUTORIA DE MIMI LÜCK, ESTREANTE DA RECENTE EDIÇÃO DO JORNAL UNIDADE.

 
 
 
GRATIDÃO

Mimi Lück
 
 
Como posso expressar toda a felicidade
que vem de conhecer-Te, meu fiel Senhor?!
Quanto tempo perdido em busca da Verdade
que só emana de Ti mesmo, oh Salvador!
 
Na senda escura em que caminha o peregrino,
tua bondade vem trazer fulgente luz;
envolve-o com amor, mudando o seu destino
a seguir pela estrada que ao céu conduz .
 
Toda essa gratidão que invade a minha alma,
que traz todo consolo, e o coração acalma,
pode ser a resposta a uma prece acolhida.
 
Não pode haver no mundo Bem mais precioso
do que seguir de perto este Deus generoso
que tanto nos amou, nos dando a Sua vida.
 
 
Alberto Araújo e Mimi Lück
na Solenidade de Posse de Mimi Lück,
no Cenáculo Fluminense de História e Letras
19 de maio de 2017
 
 
 
 
 
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Com tiragem de 5.000 exemplares, o JORNAL UNIDADE celebrou 40 anos no dia 28 de agosto de 2018. Circulando pela primeira vez em 28 de agosto de 1978, tendo como seu fundador Paulo Emilio de Escobar Fagundes. Após o falecimento do proprietário, o seu filho, Paulo Alexandre Fagundes, deu continuidade a essa obra, sendo o atual editor e responsável pelo jornal. Trata-se de publicações mensais e editadas por leigos católicos do Estado do Rio de Janeiro. É uma importante obra de evangelização, que está fazendo campanha para aumentar o número de assinantes, e merece todo o nosso apoio, já que conta com a colaboração de bons filósofos e teólogos entre seus articulistas, sem contar as inúmeras experiências de cristãos realmente, engajados no Reino de Deus.



 
 
 
 
UM POUCO SOBRE MIMI LÜCK
 
Semíramis Hermes Lück, conhecida como Mimi Lück, nasceu em 1931, na capital paulista. Passou a residir em Londrina em 1952, após o casamento com o engenheiro dinamarques Ludolf Lück, de cuja união nasceram quatro filhos. Teve importante participação em todos os movimentos culturais desenvolvidos na cidade, que na época contava apenas 18 anos de idade.
 
No Brasil, estudou Canto em São Paulo com as professoras Costanza Schiralli e Madalena Lébeis. No exterior, aperfeiçoou-se em interpretação de “Lied” na Alemanha com as professoras Käte Elsässer e Marion Mathäeus, e na Dinamarca, com a professora Else Valeur.
 
Foi solista em vários recitais, apresentando-se em cidades do Paraná e em outros estados brasileiros. Em 1967, recebeu o diploma de professora de Canto da Ordem dos Músicos do Brasil, após exame realizado na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, quando professores dessa Instituição lhe conferiram a média dez, com louvor.
 
Durante 18 anos foi Regente do Coral da Comunidade Evangélica Luterana de Londrina. Em 1972 foi fundadora do Coral da Universidade Estadual de Londrina (UEL), quando passou a frequentar o Curso de Regência na Escola de Música Pró-Arte ministrado pelos maestros Benito Juarez da Universidade de São Paulo, Klaus Dieter Wolf, regente do Coral de Câmara de São Paulo e do Coral Ars Viva de Santos, e do regente Henrique Gregori. Foi professora de educação artística no Colégio de Aplicação, ligado à Universidade Estadual da Londrina.
 
Formou com seus alunos de Canto, o grupo de canto de câmara denominado “Grupo Musikanto” que se apresentava regularmente em teatros, auditórios, clubes e igrejas.

 Poliglota, colaborou com várias edições do Festival de Música de Londrina, elaborando as traduções poéticas solicitadas pelo seu diretor artístico, tais como: os textos da Fantasia e da IX Sinfonia de Beethoven e seu Testamento, apresentados no 10o Festival; uma seleção de 12 cartas de Mozart apresentadas no 11º Festival, constituindo-se num espetáculo litero-musical; e no 13º. Festival, outro espetáculo litero-musical realizado com a tradução da “Correspondência de Clara e Robert Schumann”.
 
Por solicitação da Secretária de Educação do Estado do Paraná, Gilda Poli, traduziu o livro “Cartas de Mozart”, o qual foi publicado em 1992 e lançado no 13º Festival de Música de Londrina.
 
Em 2006, a Universidade Federal Fluminense edita a segunda edição de “Cartas de Mozart”, cujo lançamento se deu durante as comemorações dos 250 anos de nascimento do compositor, integrado à programação em que se apresentou a Orquestra Sinfônica Nacional, tendo como solista a concertista Lícia Lucas.
 
É autora do livro “Londrina e sua Cultura Musical: nascimento e evolução”, lançado em dezembro de 2014, no Museu Histórico de Londrina, quando a cidade completava 80 anos de idade. O livro foi inspirado na monografia que fôra entregue à ANM em maio do mesmo ano.
 
Publicou suas poesias e trovas na série “Elistas escrevem”, editado pelo Elos Clube de Londrina.
Publicou na Revista da Academia Nacional de Músca, em sua edição histórica, volume 21, no ano de 2018, o artigo intitulado “A música que nasce na mata virgem do Paraná”.
É portadora do título de Doutor Honoris Causa, concedido pela Universidade Estadual de Londrina, em 2014.
 
É membro da Academia Nacional de Música e da Academia de Letras, Ciências e Artes de Londrina. Membro da International Academy of Writers and Artist, integranto a Academia em 4 de janeiro de 1989; Membro do ELOS CLUB de Londrina; Membro da União Brasileira de Trovadores – UBT, seção Niterói, e membro do Cenáculo Fluminense de História e Letras.



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Inúmeros Colaboradores que publicam textos, no Jornal Unidade.

Isis Lyrio de Escobar Fagundes;
Paulo Alexandre Fagundes;
Alba Helena Corrêa;
Neide Barros Rêgo;
Dionilce Silva de Faria;
J. S. Hermes;
Gilson Rangel Rolim;
Mário Amaral;
Padre Fabio de Melo, Padre Joãozinho, Padre Zezinho, também são colaboradores.


INFORMAÇÕES: Fones - (21) 3607-5208 / 981623019
 

E-mail: 
jornalunidade@hotmail.com   
    

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HOMENAGEM PÓSTUMA
 
 
TAMBÉM NESTA OPORTUNIDADE HOMENAGEAMOS O SAUDOSO JOSÉ AUGUSTO LOBO, QUE NOS DEIXOU EM 21 DE SETEMBRO DE 2017, O JORNALISTA FOI COLABORADOR POR MUITOS ANOS DO JORNAL UNIDADE.
 


Última edição do Jornal Unidade
 em que o jornalista Lobo José
publicou seu texto.
Tive a honra de receber um autografado
pelo grande amigo Lobo.

Hermita esposa do saudoso José Augusto Lobo
e Alberto Araújo.
 
 
 



 

terça-feira, 28 de agosto de 2018

O TRIO DE HARPAS ALLEGRO SE APRESENTARÁ NO TEATRO MUNICIPAL DE NITERÓI, O ESPETÁCULO CONTA COM A PARTICIPAÇÃO DA SOPRANO MAGDA BELLOTI, EM 29 DE AGOSTO DE 2018, ÀS 19 HORAS. IMPERDÍVEL!

 
 
 
O TRIO DE HARPAS ALLEGRO SE APRESENTARÁ NO TEATRO MUNICIPAL DE NITERÓI, O ESPETÁCULO CONTA COM A PARTICIPAÇÃO DA SOPRANO MAGDA BELLOTI, EM 29 DE AGOSTO DE 2018, ÀS 19 HORAS.
 
O Trio de Harpas Allegro enche o Teatro Municipal de boa música, ao belo som das harpas. Com arranjos originais do Rio, o programa transita do clássico ao popular, unindo samba, choro, bossa nova e diversos outros ritmos, dando cor e ritmo brasileiro à harpa. O espetáculo conta também com a participação da soprano Magda Belloti.
O repertório, com arranjos originais do trio, transita do clássico ao popular, dando à harpa como os núcleos do ritmo brasileiro. 60 min Instrumental.
 
 
UM POUCO SOBRE O TRIO DE HARPAS ALLEGRO
 
 
 
O Allegro Trio de Harpas, formado pelas harpistas Ana Miccolis, Carmen Sarmet e Isis Figueira Machado, sempre se apresenta no Teatro Municipal de Niterói.
Com um repertório amplo, do erudito ao popular, o Allegro Trio de Harpas vem se apresentando em diferentes locais como salas de concerto, museus, igrejas e outros, contribuindo para a ampliação do universo musical dos seus  espectadores através da harpa.
 
 
 
 

UM POUCO SOBRE MAGDA BELLOTI
 
Soprano niteroiense, graduada em canto pelo Conservatório Brasileiro de Música - RJ, Magda Belloti desenvolve intensa atividade lírica e camerística. Trabalhou com renomados regentes como: Romano Gandolfi, Tamas Pall, Tiziano Severini, Andréa Botelho, entre outros, encenando as óperas 'Aída' (Verdi), 'La Traviata' (Verdi), 'As Bodas de Fígaro' (Mozart), 'Ópera dos Três Vinténs' (Kurt Weil), 'Così Fan Tutte' (Mozart), 'Bastien e Bastienne' (Mozart).
 
Como camerista, vem se apresentando nas melhores salas de concertos e teatros do Brasil, dando especial atenção à música brasileira. Como solista convidada da Orquestra Brasileira de Harpas, vem se apresentando, nos mais importantes festivais de música no Brasil e no exterior.
 
Desde 2002 é artista do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
 
Em 1992 foi laureada com o 1° lugar no “VI Concurso de Nacional Villa-Lobos”, realizado em Vitória (ES). Em setembro de 2000 foi premiada como melhor intérprete do compositor Lorenzo Fernandez, conquistando ainda o 3° prêmio no “Concurso de Canto Francisco Mignone” realizado no Rio de Janeiro.
 
Em 2005, lançou o seu primeiro CD “Paisagens Musicais”, onde interpreta quinze canções, sendo onze inéditas dos compositores Sérgio Bittencourt-Sampaio, Alberto Costa e Francisco Braga, em duo com a pianista Thalita Peres.
 
CRÍTICA
A jovem Magda Belloti, cantora de timbre atraente e desembaraço cênico...” (Ronaldo Miranda, Jornal do Brasil RJ, maio de 1994)
 
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“A voz de Magda Belloti percorreu como pérolas...”
(Antônio Hernandez, O Globo, dezembro de 1994)
 
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“...cantora com centro de particular beleza e facilidades nos agudos...” (Carlos Dantas, Tribuna da Imprensa, novembro de 1998)
 
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“Magda Belloti, na posse de bela e bem trabalhada voz, atuou admiravelmente: teve nota dez, inclusive em Essa Negra Fulô (Lorenzo Fernandez)”.
(Carlos Dantas, Tribuna da Imprensa, novembro de 2000)
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MAGDA BELLOTI, soprano que nos encanta em cada sua apresentação. Certamente, uma voz poderosíssima da contemporaneidade.  Canto admirável!
(Alberto Araújo, Focus Portal Cultural, Jornal Santa Rosa e Portal e Jornal Sem Fronteiras - agosto 2018)


 


 
 

Tem um Ponto de Venda
Sem Taxa de Conveniência: 
Teatro Municipal de Niterói.
Endereço: Rua Quinze de Novembro, 35 -
Centro, Niterói, RJ.

Horário de Funcionamento:
De terça a sexta de 10 as 18.
Sábado e Domingo de 15 ás 18.
 
Meia Entrada: Estudantes (ensino fundamental, técnico profissionalizante, médio, superior, ensino superior), Pessoa com deficiência e um acompanhante, Idosos (pessoas com mais de 60 anos), Menores de 21 anos.
 
Para mais informações, você pode fazer o download do chat online através do site, ele está disponível aqui mesmo na home do nosso site. Este atendimento é rápido e prático.
 
 
 
 
 
 
 
 
SERVIÇO
Allegro Trio de Harpas
Data: 29 de agosto de 2018, quarta-feira
Horário: 19h
Ingresso: R$40 (a inteira)
Classificação indicativa: Livre
Teatro Municipal de Niterói
Rua Quinze de Novembro, 35, Centro, Niterói
 
 
 
 
 
APOIO NA DIVULGAÇÃO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

OS 77 MELHORES CONTOS DE GRIMM - CAIXA EXCLUSIVA (PORTUGUÊS) CAPA DURA POR IRMÃOS GRIMM.

 
 

 

 
 
 
OS IRMÃOS GRIMM AMBOS ACADÊMICOS, LINGUISTAS, POETAS E ESCRITORES QUE NASCERAM NO ENTÃO CONDADO DE HESSE-DARMSTADT, ATUAL ALEMANHA. OS DOIS DEDICARAM-SE AO REGISTRO DE VÁRIAS FÁBULAS INFANTIS, GANHANDO ASSIM GRANDE NOTORIEDADE, NOTORIEDADE ESSA QUE, GRADATIVAMENTE, TOMOU PROPORÇÕES GLOBAIS. TAMBÉM DERAM GRANDES CONTRIBUIÇÕES À LÍNGUA ALEMÃ, TENDO OS DOIS TRABALHADO NA CRIAÇÃO E DIVULGAÇÃO, A PARTIR DE 1838, DO DICIONÁRIO DEFINITIVO DA LÍNGUA ALEMÃ (O "DEUTSCHES WÖRTERBUCH"), QUE NÃO CHEGARAM A COMPLETAR, DEVIDO À MORTE DE AMBOS ENTRE AS DÉCADAS DE 1850 E 1860.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coletados há mais de duzentos anos, os contos e lendas dos irmãos Grimm vêm encantando geração após geração e chegaram aos dias de hoje incrivelmente populares. Eles já foram traduzidos para mais de 160 línguas e ganharam diversas versões ao longo dos anos, em livros ilustrados, desenhos animados, peças, filmes e histórias em quadrinhos. Muitos detalhes, porém, foram amenizados nessas adaptações. Com a tradução consagrada de Íside M. Bonini, esta antologia resgata a versão original das 77 melhores histórias, cuja seleção ficou a cargo da escritora Luciana Sandroni. Há contos famosos para se redescobrir — como Branca de Neve, Cinderela, Rapunzel e A Bela Adormecida — e outros menos conhecidos — como Os quatro irmãos habilidosos, As três folhas da serpente e O ouriço-do-mar —, que tornam a obra dos Grimm uma das mais ricas heranças da literatura infantil. As clássicas ilustrações de Silvio Ramirez completam a edição, que é um verdadeiro presente para o leitor.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UM POUCO SOBRE OS IRMÃOS GRIMM
 
 
JACOB GRIMM NASCEU EM HANAU, EM 04 DE JANEIRO DE 1785 E FALECEU EM BERLIM, EM 20 DE SETEMBRO DE 1863 E O WILHELM GRIMM NASCEU EM HANAU, EM 24 DE FEVEREIRO DE 1786 E FALECEU EM BERLIM, EM 16 DE DEZEMBRO DE 1859.
 
 
HISTÓRIA
 
 
Jacob Ludwig Carl Grimm, nascido em 4 de janeiro de 1785, era 13 meses mais velho que seu irmão Wilhelm Carl Grimm, que nasceu em 24 de fevereiro de 1786. Ambos nasceram na cidade de Hanau, no Grão-ducado de Hesse, atual estado de Hesse, Alemanha, filhos de Philipp Grimm, um jurista, e Dorothea Zimmer Grimm (sendo Zimmer seu nome de solteira), filha de um vereador de Kassel. Jacob e Wilhelm, eram, respectivamente, o segundo e o terceiro dos nove filhos do casal (sete meninos e duas meninas), dos quais três (três meninos) não sobreviveram ao primeiro ano de vida. A família se mudou para o vilarejo de Steinau an der Straße, também no Grão-Ducado de Hesse (atual Steinau, estado de Hesse, Alemanha) em 1791, onde Philipp foi contratado como um magistrado do distrito. Residindo em uma grande casa, a família era membro proeminente da comunidade local. O biógrafo Jack Zipes escreve que os irmãos estavam felizes e "claramente gostavam da vida no campo". As crianças foram alfabetizadas primeiro em casa por professores particulares e receberam instruções rigorosas como cristãos reformados (calvinistas) que incutiu em ambos uma fé religiosa ao longo da vida. Mais tarde frequentaram as escolas locais.

 A morte inesperada de Philipp em 1796, vítima de pneumonia, trouxe graves dificuldades financeiras para a família. Forçada a dispensar os empregados que possuía em sua casa, Dorothea, a partir de então viúva, dependia de apoio financeiro de seu pai e irmã. Como seu filho mais velho vivo era Jacob, então com 11 anos de idade (o primogênito, Frederick Herman George, primeiro filho de Dorothea e Philipp, morreu poucos meses depois de nascer, em 1784), Dorothea rapidamente incutiu nele as responsabilidades de adulto (compartilhada com Wilhelm, então com 10 anos). Nos dois anos seguintes, até 1798, o espírito de conselho de seu avô materno, continuamente os exortou a serem trabalhadores de bom grado.
 
No mesmo ano de 1798, os irmãos deixaram a vila de Steinau e sua família, e se mudaram para Kassel, no então Reino da Prússia, atual Alemanha, onde foram matriculados na prestigiada instituição de ensino Friedrichsgymnasium Kassel, graças a generosidade de sua tia materna, que comprometeu-se em arcar com as mensalidades de ambos os sobrinhos. Na falta de um provedor do sexo masculino (o avô materno deles havia morrido naquele ano), eles se confiavam um ao outro mutuamente. Embora os dois irmãos diferissem em temperamento - Jacob era introspectivo e Wilhelm mais extrovertido (embora muitas vezes sofria de problemas de saúde), eles compartilhavam uma forte ética de trabalho e se destacaram em seus estudos. Em Kassel tornaram-se extremamente conscientes de sua condição social inferior em relação aos alunos mais "bem-nascidos" que recebiam mais atenção. Cada irmão se formou: Jacob em 1803 e Wilhelm em 1804 (porque perdeu um ano de escola devido a escarlatina).
 
 
CONTEXTO
 
 
O surgimento do romantismo, o nacionalismo romântico e as tendências em valorização da cultura popular no início do século XIX reavivaram o interesse em contos de fadas, que haviam declinado desde seu pico do final do século XVII. Johann Karl August Musäus publicou uma coleção do contos populares entre 1782 e 1787; os Grimm ajudaram o renascimento com sua coleção de folclore, construída na convicção de que uma identidade nacional poderia ser encontrada na cultura popular e com o povo comum (Volk). Embora eles tenham recolhido e publicado contos como um reflexo da identidade cultural alemã, na primeira coleta eles incluíram contos de Charles Perrault, publicado em Paris em 1697, escrito para salões de aristocracia francesa. Acadêmica Lydia Jean explicou o mito que foi criado de que os contos de Perrault, muitos dos quais eram originais, vieram das pessoas comuns refletindo um folclore existente para justificar a sua inclusão.
 
 
Diretamente, influenciados por Brentano e von Arnim que editaram e adaptaram as canções populares do Des Knaben Wunderhorn (A trompa mágica do menino ou Cornucópia), os irmãos começaram a coleção com o propósito de criar um tratado acadêmico de histórias tradicionais e de preservar as histórias como elas haviam sido transmitidas de geração para geração, uma prática que foi ameaçada pelo aumento da industrialização. Maria Tatar, professora de estudos da Alemanha na Harvard University, explica que é justamente a transmissão de geração para geração e a gênese na tradição oral, que dá a contos folclóricos uma mutabilidade importante. As versões de contos diferem de região para região "pegando pedaços de cultura e folclore local, desenhando uma curva de frase de uma música ou outra história e consubstancia personagens com características retiradas do público testemunhando sua performance."
 
 
No entanto, como Tatar explica, os Grimm se apropriaram de histórias exclusivamente alemãs, como a história "Chapeuzinho Vermelho", que já existia em muitas versões e regiões de toda Europa, "acreditando" que essas histórias eram reflexos da cultura germânica. Ademais, os irmãos ao verem fragmentos de fé, e de religiões antigas refletidas em histórias, conjecturaram que elas continuaram a existir e sobreviver através da narração de histórias.
 
 
METODOLOGIA



Quando Jacob devolveu os 53 contos que recolheu para a inclusão no terceiro volume de Des Knaben Wunderhorn, Brentano ignorou ou se esqueceu sobre os contos, deixando as cópias em uma igreja na Alsácia onde foram encontrados em 1920. Conhecidos como o Manuscrito Olenberg, esta é a versão mais antiga existente das coleções de Grimm e tornaram-se uma fonte valiosa para estudiosos da evolução da coleção dos Grimm a partir do momento de sua criação. O manuscrito foi publicado em 1927 e novamente em 1975.
Embora os irmãos tenham ganhado reputação por sua coleta de contos de camponeses, muitos contos vieram da classe média ou aristocrática. A esposa de Wilhelm, Dortchen Wild e sua família, assim como sua empregada e babá, contaram aos irmãos alguns dos contos mais conhecidos, tais como "Hansel and Gretel" e "A Bela Adormecida".
 
 
 
 
 
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domingo, 26 de agosto de 2018

EFEMÉRIDE DO FOCUS PORTAL CULTURAL: EM 20 DE AGOSTO, O CENTENÁRIO DE ALCINDO GUANABARA É APONTADO EM CONCORRIDA PALESTRA, PELO HISTORIADOR ESCRITOR DOUTOR ANTÔNIO SEIXAS, NA CIDADE DE MAGÉ-RJ.

 
 
 
ALCINDO GUANABARA
 
 
 
 

 
 
No dia 20 de agosto(segunda-feira), em concorrida conferência, o historiador escritor doutor Antônio Seixas celebrou o centenário de falecimento do jornalista, político brasileiro ALCINDO GUANABARA. O intelectual proferiu a palestra para mais de cem alunos das turmas do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Fundamental de importante escola da cidade Magé, município da região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. O Focus Portal Cultural conseguiu algumas fotos da frequentada palestra.
 
 
 
 
 
 
ALGUMAS FOTOS DA PALESTRA
 
 
 


 
 
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ALCINDO GUANABARA

 
 
 
UM POUCO SOBRE ALCINDO GUANABARA
 
 
 
 
 
Alcindo Guanabara jornalista e político, nasceu em Magé, RJ, em 19 de julho de 1865, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 20 de agosto de 1918. Convidado para a última sessão preparatória da Academia Brasileira de Letras, fundou a Cadeira nº 19, que tem como Patrono Joaquim Caetano.

 Foram seus pais o professor Manuel José da Silva Guanabara e a professora Júlia da Silva de Almeida Guanabara. Passou a infância em várias localidades do interior fluminense. Aos 13 anos, em Mangaratiba, concluiu a instrução primária e tentou ganhar a própria vida executando pequenos trabalhos. Transferiu-se com a família para Petrópolis, onde Alcindo entrou para o colégio José Ferreira da Paixão. Para compensar a gratuidade das lições que recebia, desempenhava as funções de bedel. Em 1883 concluiu os estudos secundários. Prestou exames no Pedro II e, em 1884, estava matriculado na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Para viver, fez-se inspetor disciplinar no Asilo dos Menores Desvalidos, do Dr. Daniel de Almeida.
 
Em 1886, fundou seu primeiro jornal, a Fanfarra, órgão acadêmico. Entre os colaboradores estava Olavo Bilac. Num artigo de Fanfarra, analisando o regulamento da Faculdade de Medicina, Alcindo fez censuras ao ministro do Império, o que levou o Dr. Daniel de Almeida a demiti-lo do emprego no Asilo. Deixou o curso de Medicina no 3o ano. Aproximou-se, então, de José do Patrocínio, com uma apresentação de Marinho de Andrade, e foi admitido na Gazeta da Tarde. Ali encontrou como redatores Raul Pompéia e Luís Murat. Tinha como encargo fazer a mala de São Paulo. Foi quando executava tão modesta função que Alcindo teve ocasião de demonstrar seu talento e capacidade de trabalho. O pessoal da Gazeta da Tarde deliberara, na ausência de José do Patrocínio e de Raul Pompéia, fazer greve. A Gazeta não sairia naquele dia porque não havia ninguém para escrever. Então Alcindo prontificou-se fazer tudo sozinho. Meteu-se sozinho na redação, e a Gazeta rodou, naquela tarde, toda feita por ele. Logo depois Patrocínio lhe confiava a crônica política, que ele assinava com o pseudônimo Aranha Minor. Nessa fase, foi um brilhante articulista em prol da Abolição. No mesmo ano, seu nome aparecia em vários jornais e revistas da cidade, assinando ora páginas de prosa, ora poesia e sonetos na Semana e na Vida Moderna.
 
O partido conservador atemorizava-se diante da força cada vez mais forte da campanha da Abolição, e sua facção escravocrata fundou o jornal "Novidades", cujo nº 1 saiu em 25 de janeiro de 1887, sob a direção de Alcindo Guanabara. Algumas personalidades que estavam com ele Moreira Sampaio, Artur Azevedo e Olavo Bilac. Alcindo contava apenas 22 anos e já era um dos maiores jornalistas brasileiros. Publicava ali as suas "Teias de Aranha" a seção assinada Aranha Minor, que trouxera da "Gazeta da Tarde" e também as "Notas políticas", assinadas Nestor, ambas quotidianas. Nesses artigos debatia as grandes questões do momento, e com tal perícia e saber, que granjeou a admiração de quase todos os leitores, neles incluindo-se Lafayette e o ministro da Fazenda Francisco Belisário. Mas provocou também adversário, e entre estes se contava então o próprio José do Patrocínio. Alcindo escrevia também trabalhos de outros gêneros, em crônicas assinadas com o pseudônimo Marcelo, críticas humorísticas assinadas por Diabo Coxo e contos e fantasias por Mefisto.
 
Feita a Abolição, passou a trabalhar no "Diário do Comércio" e fez a campanha da República no "Correio do Povo". Com o novo regime, foi eleito para a Constituinte. Quando ocorreu a dissolução do Congresso com o golpe de estado de 1891, ele protestou contra o ato de Deodoro. Restabelecida a legalidade, permaneceu na Câmara até o final da legislatura (1891-1893). Em 1893, viajou para a Europa, feito superintendente geral de imigração. No ano seguinte, tomou assento na Câmara dos Deputados para a segunda legislatura republicana (1894-1896). Escreveu a História da República, editada primeiro nas colunas do Comércio de São Paulo e depois em livro.
 
Como consequência do atentado de 05 de novembro de 1897, foi preso e mandado, juntamente, com Barbosa Lima, para a ilha de Fernando de Noronha, mas logo depois o Supremo Tribunal concedeu o "habeas-corpus" impetrado em favor de ambos.
 
Regressando ao Rio, fundou a "Tribuna", órgão de oposição a Prudente de Morais. No período de Campos Sales (1899-1902), Alcindo se tornou o grande jornalista da situação. 

 Findo o quatriênio, publicou o longo e minucioso livro A presidência de Campos Sales. Fundou a Nação, onde desenvolveu a propaganda de um programa socialista. Colaborava em O Dia, onde publicou esplêndidas páginas literárias com o pseudônimo "Pangloss".
 
Foi nomeado redator-chefe de "O Paiz", e ali ficou até 1905. Na luta de Rui Barbosa contra Hermes da Fonseca, Alcindo Guanabara estava na Imprensa (jornal que ele fundou) fazendo a campanha do candidato de Pinheiro Machado. Foi o período menos feliz do notável jornalista.

Em 1918, foi eleito para o Senado, como representante do Estado do Rio, e tomava parte na Comissão dos Poderes. Mal iniciara o período dessa legislatura quando Alcindo Guanabara veio a falecer.
 
 
OBRAS
 
 
"Amor", romance (1886);
"História da revolta de 06 de setembro de 1893" (1894);
"A presidência Campos Sales 1898-1902" (1902);
"A dor, conferência" (1905);
"Jornal de Commercio A tradição, discurso" (1908);
"Discursos fora da Câmara" (1911);
"Pela infância abandonada e delinquente no Distrito Federal" (1917).
 
 
 
 
 
 
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A "ORQUESTRA BELA OESTE" APRESENTARÁ NO MUNICIPAL DE NITERÓI O CONCERTO QUE MARCARÁ A ESTREIA DO PROJETO "INTERACIDADE".


 
 
 

 

O Projeto "MÚSICA QUE PODE SALVAR", parece clichê, mas é a verdade existente por trás da Orquestra Bela Oeste, nascida em uma das comunidades mais violentas do Rio de Janeiro: a Vila Kennedy. Jovens carentes como alunos e dois policiais como professores. Não é ficção. É a realidade deste Projeto, coordenado pelo capitão da Polícia Militar Carlos Pimenta Jr. e pelo escritor e produtor cultural Binho Cultura.

 

E o público niteroiense vai poder conferir a apresentação da Bela Oeste, no dia 30 de agosto, quinta-feira, às 19h, no Teatro Municipal de Niterói, em noite que marca também a estreia do projeto InteraCidade e que vai contar ainda com a participação da Orquestra Sinfônica Aprendiz (OSA).

 

O repertório do concerto vai de Bach à Lady Gaga, passeando por temas como: Ária da Quarta Corda (J. S. Bach), Hallelujah (Leonardo Cohen), Piratas do Caribe (Hans Zimmer), Você é linda (Caetano Veloso), Too Good to say Goodbye (Bruno Mars), Eine Kleine Nachtmusik (Mozart), Despacito (Luis Fonsi), entre outros.

 

Niterói será a primeira cidade a receber o InteraCidade, iniciativa que vai levar a Orquestra Bela Oeste por vários municípios do Estado, com a finalidade de integrar projetos e linguagens artísticas, por meio da cultura. O trabalho tem como objetivo também fortalecer as potencialidades e as ações localizadas dentro da estratégia da ‘Cultura de Paz’, sobretudo, para as crianças e jovens em idades vulneráveis.

 
 
 


 
 
 
 


Sobre a Orquestra Bela Oeste:

Fundada em novembro de 2015, a Orquestra Bela Oeste é resultado de uma parceria, na qual policiais músicos dão aulas para jovens de vários bairros do entorno da Vila Kennedy, de forma gratuita. A orquestra é composta por 50 integrantes, entre crianças, adolescentes e jovens. A sede do projeto fica no Teatro Mário Lago, em Vila Kennedy, no Rio.

 

No trabalho, Educação e Cultura são os elementos imprescindíveis para romper com os paradigmas e com o ciclo vicioso imposto aos territórios populares, assombrando vidas que neles moram. Projetos como a Orquestra Bela Oeste provam que talento e força de vontade existem. No plano real, dois cidadãos cariocas, oriundos dessa ‘zona de conflito’, o escritor e Cientista Social Binho Cultura e o Capitão Músico, Carlos Pimenta Jr colocaram as mãos na massa. Nesse caso, os ‘outros lados’ são metáforas, nascidos e criados na Vila Aliança, o Policial e o Cientista Social sobreviveram e se tornaram referências positivas dentro de suas respectivas áreas de atuação, em suas trajetórias assistiram a vidas de pessoas conhecidas sendo exterminadas por uma guerra que parecia não ter fim, entre o lugar onde moravam e a Vila Kennedy, ambas separadas pelo Morro do Retiro. O sonho de paz saiu do abstrato para o concreto quando o Capitão Pimenta, na época, Subcomandante da Companhia Independente de Músicos da Polícia Militar do Rio de Janeiro, colocou os seus policiais músicos à disposição de Binho, que além de sua formação, atua como mediador de conflitos em áreas conflagradas.
 
 
 
 
 

 

A ORQUESTRA SINFÔNICA APRENDIZ

 

Principal formação orquestral do Programa Aprendiz-Música na Escola, mantido pela Prefeitura de Niterói, a Orquestra Sinfônica Aprendiz foi criada em 2007 como uma oportunidade para que os alunos egressos das Escolas Municipais – locais onde o Programa Aprendiz atua – possam dar continuidade aos estudos musicais. Na OSA, os interessados aprofundam o aprendizado da música, tanto a partir das classes de instrumentos e de teoria e percepção musical, quanto, principalmente, pela prática em conjunto. Atualmente, a OSA é composta por 50 jovens instrumentistas, com idades entre 14 e 23 anos.

 

Atualmente, existem vários integrantes e ex-integrantes da OSA que iniciaram suas carreiras em orquestras profissionais, como Daniel Silva – violoncelo da Orquestra Sinfônica Nacional – ou que seguiram formação no magistério, como Diogo Moura, integrando ainda o quadro de equipe do Aprendiz.

 

 

 

SERVIÇO

Orquestra Bela Oeste e Orquestra Aprendiz

Data: 30 de agosto de 2018, (quinta-feira)

Horário: 19h

Duração: 120 minutos

Classificação indicativa: livre

Endereço: Rua Quinze de novembro, 35, Centro,

Niterói-RJ

Telefone: (21) 2620-1624

Ingresso: R$ 20

 

 

Horário de funcionamento da bilheteria:

• Ingressos antecipados: terça a sexta, das 10h às 18h.

Aos sábados, domingos e feriados, das 15h às 18h

(se houver teatro Infantil, das 17h às 18h).

• Ingressos para o espetáculo do dia:

das 10h até o início do mesmo.

 


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FONTE
Assessoria de Imprensa – TMN
ASCOM Secretaria de Cultura/ FAN