35
- "CARPE DIEM", VIVER A
VIDA, INTENSAMENTE, AGORA.
PROSA
POÉTICA DE ALBERTO ARAÚJO.
A
sugestão oferecida pelo poeta: Que beleza.
É
que viva a vida presente, o máximo que puder
e
não preocupar se viverá assaz ou escasso.
Mas
saborear e aproveitar o presente momento,
pois,
o futuro é de total incerteza. Carpe diem.
Viver
a vida. Amar, amar, amar... Agora e além...
E
mais, este e aquele poema que fale de amor.
Outra
coisa, eu aproveitarei o coração que serpenteia
e
singra pelos ares e quer ser intensificado de amores.
Pelo
amor de minha musa, que mora em Icaraí.
E
amar, amar o meu Amor... Viver a emoção.
É
isso que a cada instante, a cada o momento,
o
meu peito aproveitará da atirada flor ao coração.
Aproveitemos:
Os dias ditosos,
os
dias de amor, os dias de alegrias.
A
felicidade é como os pássaros
que
chegam e descansam
nas
bordas de um livro que você ler.
No
entanto, quando a obra é finalizada.
Pronto.
Porta fechada. Alegria terminada.
Eles
simplesmente levantam voo. Fugiu.
Mas
o que pode até virar canção,
quando
ao partir deixa um "penacho" qualquer
como
prova de que a felicidade ali existiu.
E,
você que não soube aproveitar. Não insistiu.
São
coisas simples, coisas ingênuas,
mas
que tem importante acepção.
A
gente tem que entender quando a alegria, sorriu.
Consagremos,
ao final, poder ver e crer,
que
as coisas mais torças são as únicas
que
a brisa não consegue distorcer:
No
ombro a abrasadora mão...
Do
acalanto, a canção...
Um
carinho de mãe a nos aquecer.
A
fragrância da primavera a nos entorpecer.
Tão
adequado viver feliz o dia a dia...
Aconchegante
conviver com a felicidade.
Viver,
aproveitar todos os momentos,
como
encontrar-se em Lua de mel.
E
só receber da vida:
Conhecimento...
Esperança... Simplicidade.
Regar
a rosa e oferecer aos beija-flores.
Então,
viva a vida... Encha o peito de amores.
Coisa
alguma nunca permanece.
Tudo
passa. E deixa só a lembrança.
Algo
que também não se estabelece.
Seja
inteligente, abrace e ame os seus amigos.
"Carpe diem" ou atire o bel-prazer,
tão sonhado,
nas
mãos dos ventos distraídos...
By
©Alberto Araújo
23
de dezembro de 2020.
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TRILHA
SONORA DA PROSA POÉTICA: 35 - "CARPE
DIEM", VIVER A VIDA, INTENSAMENTE, AGORA DE ALBERTO ARAÚJO.
Piano
Concerto No. 21 - Andante - Wolfgang Amadeus Mozart
https://albertaraujo.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=7142670
NO DICIONÁRIO: CARPE DIEM a frase é extraída de Odes I, 11.8, de Horácio. As Odes
(em latim: Carmina), 103 poemas reunidos em quatro livros, foram dedicadas ao
protetor do poeta, Mecenas. Os três primeiros livros foram publicados em 23
a.C., e o quarto, depois de 15 a.C.. Na ode 11 (8 versos) do livro I, o poeta
direige-se a Leuconoe (a menina "dos pensamentos ingênuos"), enquanto
ela se ocupa de cálculos astrológicos ("os números babilônicos") para
saber se eles viverão muito tempo. O conselho dado pelo poeta é não se
preocupar se viverão muito ou pouco mas beber e aproveitar o presente, pois o
futuro é incerto: carpe diem.
Carpe
diem é parte da frase latina carpe diem quam minimum credula postero
(literalmente: "aproveita o dia e confia o mínimo possível no amanhã"),
extraída de uma das Odes, de Horácio (65 a.C. - 8 a.C.), e tem numerosas
traduções possíveis: "colhe o dia" (tradução literal), "desfruta
o presente", "vive este dia", "aproveita o dia" ou
"aproveita o momento".
O
poeta latino exorta sua interlocutora, Leuconoe, a desfrutar do prazer que a
vida oferece, a cada momento. No contexto da decadência do Império Romano, a
frase resumia o ideal horaciano, de origem estoico-epicurista, de aproveitar o
que há de bom em cada instante, já que o futuro é incerto. Entretanto a frase é
frequentemente, repetida, com um sentido inexato de convite ao viver alegre e
despreocupado.
O CONCERTO PARA PIANO Nº 21 EM DÓ MAIOR, K. 467 - ANDANTE - WOLFGANG AMADEUS MOZART É A TRILHA SONORA DA
PROSA POÉTICA: 35 - "CARPE DIEM",
VIVER A VIDA, INTENSAMENTE, AGORA DE ALBERTO ARAÚJO. CLICAR NO LINK DO CANAL
YOU TUBE DO FOCUS https://youtu.be/nc7nJQ66320
SAIBA MAIS SOBRE A COMPOSIÇÃO.
O CONCERTO PARA PIANO Nº 21 EM DÓ MAIOR, K. 467, foi
concluído em 9 de março de 1785 por Wolfgang Amadeus Mozart, quatro semanas
após a conclusão do concerto anterior em Ré menor, K. 466.
O CONCERTO TEM TRÊS MOVIMENTOS:
Allegro maestoso; no tempo comum. A marcação do andamento
está no catálogo de Mozart de suas próprias obras, mas não no manuscrito
autógrafo.
Andante em Fá maior. Tanto na partitura de autógrafos quanto
em seu catálogo pessoal, Mozart notou a métrica como alla breve.
Allegro vivace assai. O movimento de abertura começa
silenciosamente com uma figura de marcha, mas rapidamente se move para uma melodia
mais lírica intercalada com uma fanfarra ao vento. O volume da música aumenta
abruptamente, com os violinos assumindo a melodia principal sobre o tema da
marcha, que agora é tocado pelos metais. Este tema edificante faz a transição
para um interlúdio breve e mais silencioso, caracterizado por um motivo
suspirante no latão. A marcha retorna, eventualmente fazendo a transição para a
entrada do solista. O solista toca um breve Eingang (um tipo de cadência
abreviada) antes de resolver para um trinado no Sol dominante enquanto as
cordas tocam a marcha em dó maior. O piano então apresenta novo material em Dó
maior e começa a transição para a tonalidade dominante de Sol maior.
Imediatamente após uma cadência orquestral finalmente anunciar a chegada do dominante,
a música muda abruptamente para Sol menor em uma passagem que lembra o tema
principal da Sinfonia No. 40 naquela tonalidade. Uma série de escalas cromáticas crescentes e
decrescentes então fazem a transição da música para o verdadeiro segundo tema
da peça, um efervescente tema em Sol maior, que também pode ser ouvido no
Terceiro Concerto para Trompa de Mozart. Segue-se o desenvolvimento e a
recapitulação usuais. Há uma cadência no final do movimento, embora o original
de Mozart tenha se perdido.
O famoso Andante, na tonalidade subdominante de Fá maior, é
dividido em três partes. A seção de abertura é apenas para orquestra e
apresenta cordas silenciadas. Os primeiros violinos tocam com uma melodia
onírica sobre um acompanhamento que consiste em segundos violinos e violas
tocando trigêmeos de notas repetidas e os violoncelos e baixo tocando arpejos
de pizzicato. Todo o material melódico principal do movimento está contido
nesta introdução orquestral, em Fá maior ou Fá menor. A segunda seção apresenta
o piano solo e começa em Fá maior. Não é uma repetição literal, embora, após as
primeiras frases, um novo material seja inserido, o qual se aventura em tons
diferentes. Quando o material familiar retorna, a música agora está nas
tonalidades dominantes de Dó menor e Dó maior. Em seguida, ele modula para Sol
menor, em seguida em si bemol maior, em seguida, fá menor, que faz a transição
para a terceira seção do movimento. A terceira seção começa com a melodia
onírica novamente, mas desta vez na tonalidade relativa da tonalidade paralela
de Fá maior, Lá bemol maior. Ao longo desta seção final, a música retorna às
tonalidades tônicas de Fá menor e, em seguida, Fá maior, e uma pequena coda
conclui o movimento.
O movimento final do rondo começa com a orquestra completa
adotando um alegre tema de "pulos". Após uma curta cadência, o piano
se junta e elabora mais. Um estilo de "chamada e resposta" é
aparente, com o piano e o conjunto trocando partes com fluidez. O solista obtém
figurações de escala e arpejo que realçam os temas, bem como uma curta cadência
que o leva de volta ao tema principal. O tema principal aparece uma última vez,
levando a uma corrida para cima das escalas que termina com uma nota
triunfante.
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