quinta-feira, 22 de julho de 2021
WALDENIR DE BRAGANÇA É HOMENAGEADO PELO ROTARY CLUB DE NITERÓI NORTE. EM 20 DE JULHO DIA DO AMIGO
terça-feira, 20 de julho de 2021
COMPARTILHANDO MATÉRIA DO JORNAL "TODA PALAVRA" DE LUIZ AUGUSTO ERTHAL: OBITUÁRIO: GENTIL MOREIRA DE SOUSA, POR MÁRCIA PESSANHA
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COMPARTILHANDO MATÉRIA DO JORNAL "TODA PALAVRA"
DE LUIZ AUGUSTO ERTHAL
OBITUÁRIO: GENTIL MOREIRA DE SOUSA,
POR MÁRCIA PESSANHA
N.R.: Entre as muitas perdas destes dias, seja por causa da pandemia de corona vírus ou da tristeza decorrente dela, que têm contribuído para apagar a luz do olhar de muitos dos nossos concidadãos, uma das mais sentidas aconteceu nesta segunda-feira cinzenta de julho. A morte, aos 92 anos, de Gentil Moreira de Sousa, que transformou a esquina das ruas Ator Paulo Gustavo (ex-Cel. Moreira César) e Presidente Backer, em Icaraí, onde está plantada a sua Confeitaria Beira-Mar, em um dos pontos mais queridos da cidade, entristece Niterói.
A morte de Gentil Moreira foi lamentada nesta segunda-feira pelas redes sociais por muitos niteroienses, entre eles o prefeito Axel Grael.
A pedido do TODA PALAVRA, a atual presidente do
Elos Clube de Niterói, Márcia Pessanha, escreveu o obituário que se segue, no
qual traça o perfil de um homem fascinante, que construiu não só um dos pilares
do patrimônio gastronômico da cidade, mas que deixa uma história de tenacidade
e sensibilidade como parte da grande contribuição da colônia portuguesa para
Niterói. Márcia Pessanha foi também quem saudou o poeta Gentil Moreira em sua
posse no Cenáculo Fluminense de História e Letras. (LAE).
GENTIL MOREIRA DE SOUSA
Por Márcia Pessanha*
Encantou-se nesta segunda-feira, 19 de julho, o “fazedor de pães,” e o “fazedor de sonhos”, em poesia, Gentil Moreira de Sousa. Gentil no nome e na arte de viver, nasceu em 29 de julho de 1929, na cidade de Arouca, Portugal, filho de Adriano Teixeira de Sousa e Helena Moreira de Sousa. Chegou ao Brasil no dia 11 de maio de 1951, conforme cita nos versos: Fomos para o Brasil/ logo após a grande guerra/ num dia frio de abril/ e deixamos nossa terra. No Rio de Janeiro, fez o 1º e o 2º graus na Escola Técnica Ernani Cardoso.
Estabeleceu-se em Niterói, em 1958, no ramo de panificação, sendo proprietário e Diretor-Presidente da Beira-Mar Comestíveis Ltda. Venceu, mas batalhou para alcançar seus objetivos. Antes, foi balconista na Confeitaria Sorriso, em Niterói, e vendedor viajante da firma Fonseca Araújo Importação e Exportação no Rio de Janeiro. Assim, escreveu no poema "A nova terra": A imagem do imigrante /no país onde chegou/ às vezes não lhe garante/ modos de prosperar./Precisa trabalhar com afinco/ passar noites sem dormir/ naquele quarto apertado/ pra algo de seu possuir...
Casou-se com Clarice Pinto Quaresma de Sousa, e dessa união nasceram dois filhos: Eduardo Gentil Quaresma de Sousa e Maria Célia Quaresma de Sousa Naegle. Tornou-se avô e bisavô com muita alegria.
Defensor da cultura luso-brasileira, em 1982, adquiriu dupla nacionalidade. Arouca e Niterói se entrelaçaram em seus sentimentos telúricos. Gostava de escrever sobre sua terra, sua gente. Publicou: D’ Além Mar ao Porto Seguro, poesias, editoração do autor; O Fazedor de Sonhos pela Editora Parthenon e a obra Tudo está vivo foi editado pela Editora Muiraquitã e outros.
Ocupou importantes cargos: Membro do Conselho Deliberativo e Vice-Presidente da Federação das Associações Portuguesas e Luso-Brasileiras; Sócio do Real Gabinete Português de Leitura; do Liceu Literário Português; do Clube Ginástico Português; Membro do Conselho Deliberativo e Diretor Superintendente da Associação Comercial e Industrial/RJ. Exerceu funções de Diretoria da Beneficência Portuguesa de Niterói; Presidente do Centro da Comunidade Luso-Brasileira/RJ; Presidente do Elos Clube de Niterói; Diretor do Clube Português de Niterói; Vice-Presidente do Clube de Diretores Lojistas de Niterói; Conselheiro da FIRJAN, Leste Fluminense; Diretor da CIRJ-FIRJAN; Membro do Conselho das Comunidades Portuguesas, e Vice-Presidente do Cenáculo Fluminense de História e Letras.
Recebeu os títulos: Cidadão Niteroiense; Cidadão do Estado do Rio de Janeiro; Sócio Benemérito da Sociedade Portuguesa de Beneficência de Niterói; Comendador da Ordem do Mérito Policial Militar, pelo Governo do Estado do Rio; Benemérito do Estado do Rio, dado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio.
Vida intensa, a do Sr. Gentil até hoje, aos 92 anos, quando partiu para uma outra dimensão, como diz nos versos: Acordei de um sonho lindo/ sonho sonhado dormindo. E será acolhido nos braços do Pai Eterno. E se, também, disse em seu livro que Tudo está vivo, para nós sua lembrança estará sempre presente, sempre viva em nossa memória afetiva, pois segundo Humberto de Campos, "a memória é um grande muro de fotografias, onde consagramos determinado espaço a cada criatura querida".
*Profª Doutora, Presidente do Elos Clube de Niterói
LEIA TAMBÉM A MATÉRIA DO FOCUS PORTAL CULTURAL
O
LIVRO TUDO ESTÁ VIVO DE GENTIL MOREIRA DE SOUSA FIGUROU NA VITRINE
DO FOCUS PORTAL CULTURAL DURANTE O MÊS DE ABRIL DE 2017
TUDO
ESTÁ VIVO – eis o trabalho recém-lançado do escritor e acadêmico Gentil
Moreira de Sousa, no dia 31 de março de 2017, no Bistrô Beira Mar, Icaraí -
Niterói, obra indicada para figurar na Vitrine do Focus Portal Cultural,
durante o mês de abril de 2017.
CLICAR NO LINK PARA LER A POSTAGEM COMPLETA
https://focusportalcultural.blogspot.com/2017/04/tudo-esta-vivo-recente-obra-de-gentil.html
Com
a assinatura da Editora Muiraquitã, da jornalista Labouré Lima, e direção de
arte de Raquel Ribeiro, o livro teve a revisão feita pelo próprio autor. Do
prefácio encarregou-se a escritora, professora e filósofa Dília Gouveia.
TUDO
ESTÁ VIVO, cujo título por si já é muito expressivo, reúne uma coletânea de
poesias recheadas do sumo da existência do escritor. As poesias ali congregadas revelam rica
variedade de estilo e, ao mesmo tempo, denotam o pulsar de um coração repleto
de amor. Tudo está mesmo vivo naquelas palavras que entoam passagens
palpitantes de memórias.
Seu
autor português, que também colocou seu vivo coração no Brasil, afirma que suas
lembranças vieram à imaginação desde à vinda à cidade de Niterói. Aqui chegou
no ano de 1951, e as poesias foram
surgindo da sua alquimia afetiva, cristalizando-se em versos.
A
obra é um fluxo marcante de paisagens interiores. Cada uma, em tonalidade sentimental, dialoga
com o cotidiano. São espelhos da sua vivência multifacetada compartilhada com
afeto e ternura. Em cada página há uma nova descoberta. São 35 poesias simbolizando o passado, 25, o
presente e 17, o Eterno e contém 128 páginas de vivas recordações.
Adquira
a sua coletânea,
através
do site: www.editoramuiraquita.com
ou
pelo e-mail: faleconosco@editoramuiraquita.com
segunda-feira, 12 de julho de 2021
CÂMARA MUNICIPAL DE SINTRA-PORTUGAL ORGANIZA “CICLO DE ÓPERAS” COM CONCERTOS GRATUITOS.
CLICAR NO LINK: https://cm-sintra.pt/atualidade/cultura/sintra-organiza-ciclo-de-operas-com-concertos-gratuitos
A Câmara Municipal de Sintra -
Portugalpromove o Ciclo de Óperas, um conjunto de 8 concertos gratuitos, que
terão lugar de 18 de julho a 31 de outubro de 2021, no Centro Cultural Olga
Cadaval.
Esta iniciativa promovida pela
autarquia vem substituir, num diferente formato, as “Óperas na Rua”, cancelada
devido ao aumento de casos por Covid-19 e pelas medidas implementadas de
combate a este surto.
Desta forma, a autarquia de Sintra
mantém a sua estratégia de democratizar o acesso a espetáculos e cultura.
Dirigida a todos os gostos e idades, esta iniciativa pretende envolver e
surpreender os espectadores.
O acesso aos concertos que compõem
esta iniciativa carece de reserva antecipada exclusivamente no site da
Ticketline.
Os bilhetes são limitados à lotação
disponível e restritos a dois bilhetes por pessoa.
PROGRAMA
JULHO
18 de julho, 18h | Fantasia Lírica
25 de julho, 18h| Bastien &
Bastienne
30 de julho, 21h| Canto Lírico no
Cinema e na Broadway
SETEMBRO
5 de setembro, 18h| Duetos Crossover
12 de setembro, 18h | World Music in
Ópera
24 de setembro, 21h| Liric Queens
OUTUBRO
10 de outubro, 18h | Tributo a
Pavarotti
31 de outubro, 18h | Gala Lírica a
Noite dos Musicais
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS LANÇA SEGUNDO EPISÓDIO DO CICLO DE PODCASTS INTITULADO "LITERATURA BRASILEIRA NO MUNDO".
A
Academia Brasileira de Letras prossegue com o ciclo de podcasts
"Literatura Brasileira no Mundo". A emissão traz a visão dos Sócios
Correspondentes da ABL sobre a presença da literatura brasileira em diferentes
países do mundo. O segundo episódio, que será disponibilizado ao público no dia
14 de julho, a partir das 16h, foi gravado pelo Sócio Correspondente Leslie
Bethell. A apresentação do episódio e a coordenação do ciclo são feitas pelo
Acadêmico Antônio Torres.
Leslie
Bethell, historiador inglês, é atualmente diretor do Centre for Brazilian
Studies da Universidade de Oxford, na Inglaterra. Antes, foi diretor do Centro
de Estudos Latino-Americanos, da Universidade de Londres. Seu principal
trabalho, como acadêmico, foi a coordenação e edição da monumental Cambridge
History of Latin America, com 11 volumes publicados desde 1984, e um grande
número de publicações derivadas. Além de editar a obra, o prof. Bethell é autor
e co-autor de inúmeros capítulos que fazem parte dela. Como as outras histórias
de países com o selo da Cambridge University Press, esta obra tornou-se a
principal referência internacional para a história da América Latina. Pela
cuidadosa pesquisa, o livro sobre a ação britânica na abolição do tráfico de
escravos para o Brasil tornou-se um marco historiográfico, tanto no que se
refere ao tráfico como às relações entre o Brasil e a Grã-Bretanha. Em toda sua
carreira, o professor Bethell manteve estreito contato com o Brasil. O Centro
de Estudos Brasileiros da Universidade de Oxford, que o prof. Bethell dirige, é
um importante ponto de referência, contato e intercâmbio entre especialistas
brasileiros, ingleses, e de outros países, em diversas áreas do conhecimento –
economia, história, educação, ciência política, artes -, sendo responsável
também pela realização de eventos acadêmicos, científicos e culturais que
ajudam a promover a cultura e a ciência brasileira no Reino Unido.
Todos
os podcasts gravados ficarão disponíveis no site da Academia, assim como nas
plataformas de streaming Spotify, Apple Podcasts, Deezer e Castbox.
FONTE
HOMENAGEM AO CENTRO CULTURAL MARIA SABINA PELOS 57 ANOS DE HISTÓRIA E MEMÓRIA DA CULTURA NITEROIENSE
DUDA OLIVEIRA TRAZ EXPLOSÃO DE CORES PARA O PÁTIO DO MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE NITERÓI
Dia 16 de julho de 2021, a partir das
9h, a exposição “Boca Banguela”, da escultora niteroiense Duda Oliveira, será
aberta, para o público, no MAC Niterói, com curadoria de Carlos Leal. A mostra
apresenta esculturas em grandes formatos de ferro e metais fundidos, que
revelam um colorido a mais para a paisagem. Com isso, a população do Rio de
Janeiro ganhará mais um belo motivo para visitar o pátio do Museu. O nome da mostra faz referência a uma parte
da música ‘O Estrangeiro’, de Caetano Veloso, que cita o antropólogo Claude
Levis- Strauss, referindo-se a baía de Guanabara como uma “Boca Banguela”.
A explosão de cores não é apenas uma
exposição de arte, mas um cenário onde o público pode conviver com as
esculturas como se fizessem parte da paisagem. As formas duras e rígidas dos
metais pesados contrastam com a delicadeza e suavidade da artista. Para Duda Oliveira, moradora de Niterói e
advogada ambiental, a exposição tem um gostinho especial.
“Ter o privilégio de expor em minha
cidade, em um museu desenvolvido pelo ícone da arquitetura contemporânea, com
padrão internacional, em uma das paisagens mais conhecidas do mundo, é
transformador! Gratidão a todos meus colaboradores que viabilizaram tamanho
intento”, comenta Duda Oliveira.
Duda Oliveira
Artista plástica contemporânea,
niteroiense, que cursou arte experimental na Escola de Artes Visuais do Parque
Lage e História da Arte e da Arquitetura do Brasil, na Puc/Rio. Desde 2018 vem
apresentando sua arte num ritmo frenético de exposições. Os trabalhos da
artista vêm ganhando destaque nas Feiras Internacionais da Alemanha, Luxemburgo,
em Salas Culturais em Portugal, MASP, MAC Niterói, entre outros importantes
espaços culturais. Duda Oliveira utiliza diversificados métodos e materiais
para compor sua arte. Na escultura, usa, na maior parte das vezes, metal naval,
mas a artista se permite novas experiências no campo pictórico, agregando
materiais como cimento, estrutura de vergalhão e madeira.
SOBRE O CURADOR
Carlos Leal, editor de livros de arte,
colecionador de fotografias e curador. Em 2002, fundou a Barléu Edições,
voltada exclusivamente à fotografia e arte contemporânea onde editou cerca de
100 livros de arte, entre eles Coleção Alberto Chateaubriand e Coleção MAM
Internacional. Editou mais de 800 autores de literatura e interesse geral, como
Antonio Callado, Darcy Ribeiro, Mario Vargas Llosa e Wilson Martins. Depois de
quase 10 anos morando, entre Europa e Nova York, onde estudou na NYU, volta ao
Rio, em 1991, e, em 1993, assume a direção da Editora Francisco Alves,
tornando-se seu principal acionista. Começou sua carreira na Livraria Francisco
Alves editora, em 1975, como assistente editorial. Foi editor da casa entre
1978 e 1981.
SERVIÇO
Exposição “Boca Banguela”, por Duda
Oliveira
Curadoria de Carlos Leal
Pátio do MAC (Museu de Arte
Contemporânea de Niterói)
Visitação: de 16 de julho a 15 de
agosto de 2021
Horário: das 9h às 16h.
Endereço: Mirante da Boa Viagem, s/nº
- Boa Viagem, Niterói - RJ, 24210-390
FONTE
Departamento de Imprensa SMC/FAN
Secretaria Municipal das Culturas -
Niterói
Fundação de Arte de Niterói - FAN
VENCEDOR DA 6ª EDIÇÃO DO PRÊMIO KINDLE DE LITERATURA RECEBERÁ R$ 50 MIL
Amazon.com.br anuncia nova edição
do prêmio com o Grupo Editorial Record; obra vencedora receberá versão impressa.
Para participar, autores devem
autopublicar seus romances via Kindle Direct Publishing (KDP), a ferramenta
gratuita e fácil da Amazon para escritores disponibilizarem suas obras ao redor
do mundo.
As inscrições começarão no dia 15
de julho de 2021 e os autores terão até 15 de setembro de 2021 para participar
com romances inéditos em português.
SÃO PAULO - 12 de Julho, 2021 - A
Amazon.com.br e Grupo Editorial Record anunciam e celebram o lançamento da 6ª
edição do Prêmio Kindle de Literatura, com o aumento do valor a ser entregue ao
vencedor para R$ 50.000,00, com o objetivo de reconhecer autores independentes
no Brasil e suas obras literárias. Os escritores que desejam participar desta
sexta edição devem enviar seus romances originais em português usando o Kindle
Direct Publishing (KDP), a ferramenta de autopublicação da Amazon, e incluir
#PrêmioKindle em suas palavras-chave durante a publicação.
Como nas edições anteriores, as
obras participantes serão avaliadas por um painel de especialistas editoriais,
selecionados pela Amazon e pelo Grupo Editorial Record. Cinco finalistas serão
anunciados e avaliados por um júri especial. O autor vencedor receberá R$
50.000 - um prêmio em dinheiro de R﹩ 40.000 e um adiantamento de direitos
autorais de R$ 10.000 pelo contrato de publicação da versão impressa do livro
pelo Grupo Editorial Record em qualquer de seus selos editoriais.
Todos os finalistas também receberão
um selo de livro "Finalista" para inserir na capa da versão original
não editada do eBook. Além disso, terão uma versão em audiolivro de sua obra,
que estará disponível no Audible.
"Estamos muito felizes em
celebrar os autores independentes com o KDP mais uma vez", afirma
Alexandre Munhoz, gerente-geral da Amazon para Livros no Brasil.
"Trabalhamos muito com toda a cadeia criativa do livro para criar as
melhores oportunidades para os autores contarem suas histórias e encontrarem
seus leitores, e estamos muito animados para ver o que eles trarão",
completou.
"A natureza plural do Prêmio
Kindle de Literatura, que prestigia a melhor ficção, seja de qual gênero for -
romance histórico, jovem adulto, literário … - se conecta demais à
bibliodiversidade que temos no Grupo Editorial Record. Estamos muito contentes
por mais um ano de parceria com essa premiação que é um belo incentivo ao
reconhecimento de autores brasileiros", disse Roberta Machado, diretora
comercial e uma das sócias do Grupo Editorial Record.
As edições anteriores do Prêmio
Kindle de Literatura já tiveram mais de 8.000 títulos participantes publicada
por mais de 7 mil autores, com um aumento de 30% das obras inscritas na última
edição. A vencedora da 5ª edição foi a paraibana Marília Arnaud com a obra O
pássaro secreto. Outros finalistas dessa edição são Coisa Ruim, de Dani Mussi,
Infância no Além, de Fernando A. Soares , Embaixo das Unhas, de Vitor Camargo
de Melo, e Noturno em Punta del Diablo, de Tailor Diniz. Os vencedores das quatro
edições anteriores foram: Dias Vazios, de Barbara Nonato , Dama de Paus, de
Eliana Cardoso, O Memorial do Desterro, de Mauro Maciel , e Machamba, de Gisele
Mirabai.
"Quando autopubliquei O
pássaro secreto pela ferramenta KDP, não podia imaginar o que me
esperava", disse Marília Arnaud, vencedora da 5ª edição. "O Prêmio
Kindle de Literatura alavancou a minha carreira, dando visibilidade à minha
literatura e me presenteando com uma imensidão de leitores", acrescenta.
Para participar da 6ª edição do Prêmio
Kindle de Literatura, os autores devem publicar suas obras pelo KDP (
amazon.com.br/ kdp ) de 15 de julho a 15 de setembro de 2021. Os autores devem
incluir #PrêmioKindle no campo de metadados de palavras-chave durante o
processo de autopublicação e cadastrá-lo na categoria Ficção. Os títulos devem
ser romances originais em português do Brasil, que não tenham sido publicados
anteriormente, e submetidos exclusivamente ao Kindle durante o período do
Prêmio, inscrevendo-os no programa KDP Select. Os termos e condições do Prêmio
Kindle de Literatura podem ser consultados em amazon.com.br/ premiokindle .
Este ano, os autores também podem
criar sua própria página de autor com o lançamento da Author Central no Brasil.
Além de compartilhar as informações mais atualizadas sobre os autores e seus
livros, eles podem engajar seus leitores com conteúdo de marketing adicional e
suas biografias, estando disponíveis nas lojas Kindle e de Livros, e com links
para seus títulos disponíveis. Saiba mais em https://author.amazon.com.br/ .
Todos os romances serão avaliados
em diversos critérios, como criatividade, originalidade, qualidade de escrita e
viabilidade comercial. Cinco finalistas serão selecionados por um painel de
jurados qualificados e especialistas editoriais e apenas um será reconhecido
como vencedor. A Amazon dará um prêmio em dinheiro de R﹩ 40.000 para o
vencedor, e todos os finalistas serão apresentados nas comunicações da
Amazon.com.br aos clientes, e receberão uma versão em audiolivro desses títulos
, que estará disponível na Audible para milhões de membros em mais de 180
países em todo o mundo. O vencedor também receberá um adiantamento de direitos
autorais de R﹩ 10.000 pela versão impressa do livro, conforme contrato que
terá a oportunidade de firmar com o Grupo Editorial Record.
O KDP é uma ferramenta rápida,
gratuita e fácil para autores e editores publicarem seus livros e
disponibilizá-los para leitores em todo o mundo. Com o KDP, os autores têm
total controle do processo, desde a concepção da capa até a definição do preço,
podendo receber até 70% em royalties. Todos os romances participantes do Prêmio
Kindle de Literatura estarão disponíveis na Loja Kindle e no Kindle Unlimited.
Os eBooks Kindle podem ser comprados e lidos com os aplicativos Kindle
gratuitos para tablets e smartphones Android e iOS, computadores, bem como
e-readers Kindle.
Sobre a Audible, Inc.
A Audible Inc., uma subsidiária
da Amazon.com, Inc. (NASDAQ:AMZN), é criadora e fornecedora líder de narrativas
em áudio premium, oferecendo aos clientes uma nova maneira de aprimorar e
enriquecer suas vidas todos os dias. O conteúdo da Audible inclui mais de
645.000 programas de áudio das principais editoras de audiolivros, emissoras,
artistas, editoras de revistas e jornais e provedores de informações de negócios.
Sobre o Kindle Direct Publishing
O Kindle Direct Publishing, ou
KDP, é um serviço de autopublicação gratuito que permite que autores
independentes publiquem seus trabalhos e alcancem novos públicos. Com o KDP, o
poder da publicação está acessível a leitores e autores em todo o mundo,
permitindo que um conjunto mais robusto e diversificado de vozes compartilhe
histórias com um público mais amplo do que nunca. Para mais informações, visite
amazon.com.br/kdp .
Sobre a Amazon
A Amazon orienta-se por quatro
princípios: obsessão pelo cliente ao invés de foco na concorrência, paixão por
invenções, compromisso com excelência operacional e visão de longo prazo. A
Amazon se empenha para ser a empresa mais centrada no cliente do mundo, a
melhor empregadora do mundo, e o lugar mais seguro para se trabalhar no mundo.
Avaliações de consumidores, compra com 1-Clique, recomendações personalizadas,
Prime, Fulfillment by Amazon (Logística da Amazon), Amazon Web Services (AWS),
Kindle Direct Publishing, Kindle, Career Choice, Fire tablets, Fire TV, Amazon
Echo, Alexa, tecnologia Just Walk Out, Amazon Studios e The Climate Pledge são
algumas das ações pioneiras da Amazon. Para mais informações, acesse
amazon.com.br/imprensa ou entre em contato pelo e-mail imprensa@amazon.com .
Sobre o Grupo Editorial Record
O Grupo Editorial Record é um dos
maiores conglomerados editoriais da América Latina. Em quase 80 anos reuniu um
portfólio de doze editoras, que renovaram o espírito e fortaleceram as missões
de promover o debate e de valorizar a bibliodiversidade. Além de ser uma das
mais antigas editoras de livro atuantes no Brasil, a Record tem dinamismo na
produção, proporcionado pela gráfica própria, capaz de rodar 100 livros de 200
páginas por minuto no Sistema Poligráfico Cameron.
domingo, 11 de julho de 2021
11 DE JULHO CELEBRAMOS 185 ANOS DO NASCIMENTO DE CARLOS GOMES O COMPOSITOR
ANTÔNIO
CARLOS GOMES nasceu em Campinas, 11 de
julho de 1836 e faleceu em Belém, 16 de setembro de 1896 foi o mais importante
compositor de ópera brasileiro. Destacou-se pelo estilo romântico, com o qual
obteve carreira de destaque na Europa. Foi o primeiro compositor brasileiro a
ter suas obras apresentadas no renomado Teatro alla Scala, em Milão, na
Itália.É o autor da ópera O Guarani e Patrono da Cadeira de número 15 da
Academia Brasileira de Música. Teve o nome inscrito no Livro dos Heróis e
Heroínas da Pátria, em 26 de dezembro de 2017.
Carlos
Gomes ficou conhecido por Nhô Tonico, apelido com o qual assinava até em suas
dedicatórias. Nasceu numa segunda-feira, em uma humilde casa da Rua da Matriz
Nova, em Campinas - SP. Foram seus pais Manuel José Gomes (Maneco Músico) e
dona Fabiana Jaguari Gomes.
A
vida de Antônio Carlos Gomes foi marcada pela dor. Muito criança ainda, perdeu
a mãe, tragicamente assassinada aos vinte e oito anos. Seu pai vivia em
dificuldades, com diversos filhos para sustentar. Com eles formou a Banda
Musical de Campinas, onde Carlos Gomes iniciou seus passos artísticos e,
posteriormente, substituiria seu pai na direção do grupo. Desde cedo revelou
seus pendores musicais, incentivado pelo pai e, depois, por seu irmão, José
Pedro de Sant'Ana Gomes, fiel companheiro das horas amargas.
É
na banda do pai que Carlos Gomes, em conjunto com seus irmãos, executa as
primeiras apresentações em bailes e em concertos. Nessa época alternava o tempo
entre o trabalho numa alfaiataria, costurando calças e paletós, e o aperfeiçoamento
dos seus estudos musicais.
Aos
15 anos de idade compôs valsas, quadrilhas e polcas. Aos 18 anos, em 1854,
compôs a Missa de São Sebastião, sua primeira missa, repleta de misticismo. Na
execução cantou alguns solos. A emoção que lhe embargava a voz comoveu a todos
os presentes, especialmente ao irmão mais velho, que lhe previa os triunfos. Em
1857, compôs a modinha Suspiro d'Alma, com versos do poeta romântico português
Almeida Garrett.
Ao
completar 23 anos, já apresentara vários concertos com o pai. Ainda moço
lecionava piano e canto, dedicando-se também com afinco ao estudo das óperas,
demonstrando preferência por Giuseppe Verdi. Era conhecido também em São Paulo,
onde frequentemente realizava concertos. Compôs o Hino Acadêmico, ainda hoje cantado
pela mocidade da Faculdade de Direito de São Paulo. Aqui recebeu os mais amplos
estímulos e todos, sem discrepância, apontavam-lhe o rumo da Corte, em cujo
Imperial Conservatório de Música poderia aperfeiçoar-se. Todavia, Carlos Gomes
não podia viajar porque não tinha recursos.
Sua
primeira ópera
Monumento
a Carlos Gomes na Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Theatro Municipal de São
Paulo. Observa-se a estátua de Carlos Gomes sentado ao topo do monumento.
Em
4 de setembro de 1861, estreou-se no Teatro Lyrico Fluminense A Noite do
Castelo, o primeiro trabalho de fôlego de Antônio Carlos Gomes, baseado na obra
de Antônio Feliciano de Castilho. Constituiu uma grande revelação e um êxito
sem precedentes nos meios musicais do país. Carlos Gomes foi levado para casa
em triunfo por uma entusiástica multidão, que o aclamava sem cessar. O
imperador D. Pedro II, também entusiasmado com o sucesso do jovem compositor,
agraciou-o com a Imperial Ordem da Rosa.
Carlos
Gomes conquistou logo a Corte. Tornou-se uma figura querida e popular. Seus
cabelos compridos eram motivo de comentários e até ele ria das piadas. Certa
vez, viu um anúncio que fora emendado: de "Tônico para cabelos",
fizeram "Tonico, apara os cabelos!".
A
saudade de sua querida Campinas e de seu velho pai atormentava lhe o coração.
Pensando também na sua amada Ambrosina, com quem namorava, moça da família
Correia do Lago, Carlos Gomes escreveu Quem sabe?, de uma poesia de Bittencourt
Sampaio, cujos versos "Tão longe, de mim distante… " ainda são cantados
pela nossa geração.
Dois
anos depois desse memorável triunfo, Carlos Gomes apresentou sua segunda ópera,
Joana de Flandres, com libreto de Salvador de Mendonça, levada à cena em 15 de
setembro de 1863.
Como corolário do êxito, na Congregação da Academia Imperial de Belas Artes, foi lido um ofício do diretor do Conservatório de Música do Rio de Janeiro, comunicando ter sido escolhido o aluno Antônio Carlos Gomes para ir à Europa, às expensas da Empresa de Ópera Lírica Nacional, conforme contrato com o governo Imperial. Estava assim concretizada a velha aspiração do moço campineiro, que, mesmo comovido, ao ir agradecer ao Imperador a magnanimidade, ainda se lembrou do seu velho pai e solicitou para este, o lugar de mestre da Capela Imperial. Dom Pedro II, enternecido ante aquele gesto de amor filial, acedeu.
sexta-feira, 9 de julho de 2021
O FOCUS PORTAL CULTURAL LEU E RECOMENDA: O FIO DE DÉDALO DE IVAN JUNQUEIRA
O FOCUS PORTAL CULTURAL LEU E RECOMENDA: O FIO DE DÉDALO. Um dos mais importantes escritores brasileiros em atividade propõe um jogo a seus leitores. Em O FIO DE DÉDALO, coletânea que reúne ensaios de críticas literárias, prefácios, conferências e textos inéditos de Ivan Junqueira, o autor de A sagração dos ossos (Prêmio Jabuti de 1995) e O grifo escolhe o percurso sinuoso, lúdico, para conduzir o leitor pelo território da criação. ALBERTO ARAÚJO.
ONDE COMPRAR:
CLICAR NO LINK:
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IVAN JUNQUEIRA (IN MEMORIAM) É HOMENAGEADO PELO FOCUS PORTAL CULTURAL ATRAVÉS DE SUA POESIA PRÓLOGO
IVAN JUNQUEIRA (IN MEMORIAM) É HOMENAGEADO PELO FOCUS PORTAL CULTURAL ATRAVÉS DE SUA POESIA PRÓLOGO. Ensaísta de nossa admiração, acabamos de reler o seu livro "O FIO DE DÉDALO". Magnífica obra que cada vez nos encanta. Indico a todos os leitores o suntuoso livro.
IVAN JUNQUEIRA – PRÓLOGO
Eu sou apenas um poeta
a quem Deus deu voz e verso.
Na infância, quando fui relva,
sentia os pés dos efebos
a calcar-me as frágeis vértebras
e colhia das donzelas
o frêmito que, venéreo,
era um augúrio da queda.
Depois, quando fui cipreste,
vi como o vento, em seus dédalos,
cingia-me a áspera testa
e tangia-me as ideias
que nos ramos, vãs quimeras,
pousavam como uma névoa,
úmidas ainda das trevas
e do abismo de que vieram.
Quando fui córrego, as pedras
me ensinaram que o critério
do que em tudo permanece
nunca está nelas, inertes,
mas nas águas que se mexem
com vário e distinto aspecto,
de modo que não repetem
o que antes foi (e era breve).
Quando enfim galguei o vértice
de alguém que eu mesmo não era,
compreendi que esse processo
de sermos outros (e até
termos em nós outro sexo)
nada em si tinha de inédito:
já se lia no evangelho
de um deus ambíguo e pretérito.
E assim fui sendo esse leque
de coisas fluidas e inquietas,
jamais levianas, bem certo,
mas antes, em seu trajeto,
vertentes as mais diversas
de uma só e única célula:
a da matriz que não é
senão seu próprio reverso.
Espelho de meus espectros,
urna de engodo e miséria,
alma sôfrega e sem tréguas,
osso escasso no deserto
onde jejua um profeta,
solidão, infâmia e tédio
— eu sou apenas um poeta
a quem Deus deu voz e verso.
Ivan Junqueira, O outro lado.
UM POUCO SOBRE IVAN JUNQUEIRA
Sexto ocupante da Cadeira nº 37, eleito em 30 de
março de 2000, na sucessão de João Cabral de Melo Neto e recebido em 7 de julho
de 2000 pelo Acadêmico Eduardo Portella. Recebeu o Acadêmico Antonio Carlos
Secchin. Presidiu a Academia Brasileira de Letras em 2004 e 2005. Faleceu no
dia 3 de julho de 2014, no Rio de Janeiro, aos 79 anos.
Ivan Junqueira nasceu no Rio de Janeiro (RJ) em 3
de novembro de 1934. Aqui realizou seus primeiros estudos, ingressando em
seguida nas faculdades de Medicina e de Filosofia da Universidade do Brasil,
cujos cursos, porém, não chegou a concluir. Iniciou-se no jornalismo em 1963,
como redator da Tribuna da Imprensa, tendo atuado depois no Correio da Manhã,
Jornal do Brasil e O Globo, nos quais foi redator e subeditor até 1987.
Assessor de imprensa e depois diretor do Centro de Informações das Nações
Unidas no Rio de Janeiro entre 1970 e 1977, tornou-se mais tarde supervisor
editorial da Editora Expressão e Cultura e diretor do Núcleo Editorial da UERJ,
além de colaborador da Enciclopédia Barsa, Encyclopaedia Britannica,
Enciclopédia Delta Larousse, Enciclopédia do Século XX, Enciclopédia Mirador
Internacional e Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro, este último editado
pelo CPDOC, da Fundação Getúlio Vargas. Foi também assessor de Rubem Fonseca na
Fundação Rio.
Como crítico literário e ensaísta colaborou em
todos os grandes jornais e revistas do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas
Gerais, bem como em publicações especializadas nacionais e estrangeiras, entre
elas Colóquio Letras, Revista do Brasil, Senhor, Leitura e Iberomania. Em 1984
foi escolhido como a “Personalidade do Ano” pela UBE. Assessor da Fundação
Nacional de Artes Cênicas (Fundacen) de 1987 a 1990, no ano seguinte
transferiu-se para a Fundação Nacional de Arte (Funarte), onde foi editor da
revista Piracema e chefe da Divisão de Texto da Coordenação de Edições, tendo
se aposentado do serviço público em 1997. Foi ainda editor adjunto e depois
editor executivo da revista Poesia Sempre, da Fundação Biblioteca Nacional
(1993-2002).
Conferencista, realizou palestras no Rio de
Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Manaus, São Luís,
Brasília, Recife, Porto Alegre, Passo Fundo, Florianópolis, Petrópolis, Buenos
Aires, Santiago do Chile, Santiago de Compostela, Madri Roma, Póvoa de Varzim e
Lisboa, onde, em 1994, abriu o Projeto Camões, patrocinado pelo Instituto
Camões e a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, ocasião em que ministrou,
na Biblioteca Nacional da capital portuguesa, o curso “A Rainha Arcaica: uma
interpretação mítico-metafórica”, além de realizar recitais de poesia na Casa
de Fernando Pessoa e no Palácio da Fronteira. No ano seguinte voltou a
participar do Projeto Camões, tendo proferido conferências em Coimbra, Porto,
Vila Real, Lisboa e Ponte de Sor. De 1995 a 1997 tomou parte no Projeto Ponte
Poética Rio-São Paulo, de que constavam leituras comentadas de poemas de sua
autoria e palestras. Ainda em 1995 recebeu da UFRJ, por unanimidade de votos, o
diploma de “Notório Saber”, tendo ali participado também do ciclo de palestras
“Os Poetas”. De 1996 a 1997 participou, como poeta e ensaísta, das “Rodas de
Leitura” do CCBB e organizou, naquele último ano, com Moacyr Félix e Leonardo
Fróes, as “Quintas de Poesia”, sob o patrocínio da Funarte. Em 1998 foi curador
do Programa de Coedições da Fundação Biblioteca Nacional, que possibilitou a
publicação de 35 títulos de autores das regiões Norte, Nordeste e Sudeste,
onde, entre 2000 e 2003, realizou diversas conferências. Foi Tesoureiro (2001),
Secretário-Geral (2002-2003 e 2008-2009) e Presidente da ABL (2004-2005).
Membro titular do PEN Club do Brasil e da Academia
Brasileira de Filosofia. Foi sócio do Sindicato dos Escritores do Rio de
Janeiro e do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro, além de sócio de
honra da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, membro do Conselho Estadual de
Cultura e Grande Benemérito do Real Gabinete Português de Leitura. Recebeu
vários prêmios literários: Prêmio Nacional de Poesia, do INL (1981); Prêmio
Assis Chateaubriand, da ABL (1985); Prêmio Nacional de Ensaísmo Literário, do
INL (1985); Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (1991); Prêmio da
Biblioteca Nacional (1992); Prêmio José Sarney de poesia inédita, do Memorial
José Sarney (1994); Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro (1995, 2005,
2008 e 2010); Prêmio Luísa Cláudio de Sousa, do PEN Club do Brasil (1995);
Prêmio Oliveira Lima, da UBE (1999); Prêmio Jorge de Lima, da UBE (2000); e
Troféu Aimberê (Personalidade Intelectual do Ano), do Sindicato dos Escritores
do Rio de Janeiro (2004); Prêmio Categoria Internacional da UBE (2006). Em 1998 recebeu a Medalha Cruz e Souza, da
municipalidade de Florianópolis, e, em 1999, a Medalha Paul Claudel, da UBE. Em
2002 foi o patrono do IV Concurso Nacional de Poesia Viva, patrocinado pelo
jornal Poesia Viva. Recebeu ainda, em 2005, a Medalha Manuel Bandeira, da UBE
(Seção de Pernambuco). Menção Honrosa do Prêmio Alceu Amoroso Lima (2010).
Em 23 de junho de 2005 participou em Paris da
sessão conjunta da Academia Brasileira de Letras e da Académie Française,
ocasião em que lhe foi concedida a Medalha de Richelieu, a mais alta
condecoração daquela instituição. Representou o Brasil no Festival Mundial de
Poesia, realizado em Santiago do Chile entre 18 e 24 de outubro de 2005. Ainda
neste último ano, foram-lhe outorgados a Medalha do Pacificador Sergio Vieira
de Mello, do Parlamento Mundial para a Segurança e a Paz, e o Colar do Mérito
Judiciário, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Em 2006 e 2009 participou do Colóquio Internacional
Correntes d’Escrita, em Póvoa de Varzim, Portugal. Em 2007 foi conferencista na
Feira do Livro de Santiago do Chile e jurado do Prêmio Casa de Las Américas, em
Havana, Cuba. Em 2010 participou do encontro anual entre a ABL e a Academia de
Ciências de Lisboa, ocasião em que proferiu a conferência “Gilberto Freire e o
colonizador português”.
Sua poesia já foi traduzida para o espanhol, alemão, francês, inglês, italiano, dinamarquês, russo e chinês.
MOSTRA "DE PORTUGAL PARA O MUNDO" CHEGA AO CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL (CCBB) SÃO PAULO
*** Evento acontece de 14 de julho a 9 de Agosto de
2021, com entrada gratuita
*** Na programação, 28 filmes dos mais aclamados
cineastas lusitanos contemporâneos, como Pedro Costa, Miguel Gomes, Salomé
Lamas, Rita Azevedo Gomes, entre outros
"Vitalina Varela", inédito no circuito
comercial do Brasil, abre a Mostra
Com o intuito de trazer para a população paulista
uma das cinematografias mais interessantes da atualidade e promover um encontro
cultural entre dois países ligados historicamente, o CCBB São Paulo recebe de
14 de julho a 9 de agosto a mostra "De Portugal para o mundo".
Com curadoria de Pedro Henrique Ferreira, a
programação apresenta uma seleção de 28 filmes, entre longas e
curtas-metragens, dos mais aclamados cineastas lusitanos contemporâneos. O
evento inclui também debates com especialistas e bate-papos com diretores. Tudo
com entrada gratuita. A programação completa estará disponível em link nas
redes sociais do CCBB.
A Mostra abre com o premiado "Vitalina
Varela", de Pedro Costa, inédito no circuito comercial do Brasil e que
fará a sua première na capital paulista. No longa, Vitalina Varela, 55 anos,
cabo-verdiana, chega a Portugal três dias depois do funeral do marido. Há mais
de 25 anos que Vitalina esperava o seu bilhete de avião e agora vai ter de se
deparar com uma pátria diferente do idealizado.
"De Portugal para o mundo" apresenta
filmes de cineastas de projeção internacional, considerados alguns dos maiores
diretores vivos na atualidade. A curadoria concentrou-se principalmente nas
produções que obtiveram premiações e sucesso no exterior, como "A
portuguesa" (2019), de Rita Azevedo Gomes; "Tabu" (2012), de
Miguel Gomes; "O estranho caso de Angélica" (2010), de Manoel de
Oliveira; entre outros.
A mostra propõe também uma discussão em torno do
cinema português, com debates temáticos, unindo pesquisadores brasileiros e
portugueses; e bate-papos com diretores. Serão eventos via videoconferência,
online, abertos e gratuitos.
"A ideia é entender os elementos que
possibilitaram a emergência de um período tão exitoso no cinema português, num
diálogo com a experiência cultural e cinematográfica brasileira hoje", diz
o curador Pedro Ferreira. O projeto conta, ainda, com a confecção de um
catálogo com textos inéditos, reproduções e entrevistas, assinados por
pesquisadores, críticos de cinema, técnicos e produtores portugueses e
brasileiros.
O CCBB SP está adaptado às novas medidas de
segurança sanitária: entrada apenas com agendamento on-line, controle da
quantidade de pessoas no prédio, fluxo único de circulação, medição de
temperatura, uso obrigatório de máscara, disponibilização de álcool gel e
sinalizadores no piso para o distanciamento. No cinema, a capacidade foi
reduzida para 50%, com higienização completa antes de cada apresentação/sessão,
além do distanciamento de dois metros entre as poltronas. A bilheteria
presencial está proibida, todos os ingressos serão disponibilizados no site
eventim.com.br
FICHA TÉCNICA
Curadoria: Pedro Henrique Ferreira
Coordenação Geral: Eduardo Cantarino
Produção Executiva: Pedro Nogueira
Assistente de produção: Luiza Jambeiro
SERVIÇO
Mostra de cinema "De Portugal para o
Mundo"
Data: 14 de julho a 9 de agosto
Local: Centro Cultural Banco do Brasil - Cinema
Ingressos: Evento Gratuito – Ingresso pelo site ou
app Eventim
Classificação indicativa de acordo com cada filme
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico,
Triângulo SP, São Paulo–SP
Aberto todos os dias, das 9h às 18h, exceto às
terças.
Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô
Informações: (11) 4297-0600
Estacionamento conveniado: Rua da Consolação, 228
(R$ 14 por seis horas, necessário validar ticket na bilheteria). Uma van faz o
traslado gratuito entre o estacionamento e o CCBB. No trajeto de volta, tem
parada no Metrô República.
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Assessoria de imprensa CCBB:
Leonardo Guarniero
(11) 4297-0600 | leoguarniero@bb.com.br
Informações à Imprensa:
Atti Comunicação e Ideias
Eliz Ferreira e Valéria Blanco
(11) 3729-1455/ 3729 1456/ 99110 2442
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