terça-feira, 25 de outubro de 2022

"AMANHECER - EDVARD GRIEG", MÚSICA DO REPERTÓRIO DO ESPETÁCULO "O BELO NO SOLO SAGRADO - CONCERTO DO PARAÍSO TERRESTRE"



CANAL DA IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DO BRASIL – MOMENTO EM QUE O MAESTRO ROBERTO CARLOS NUNES DA REGE "AMANHECER", MÚSICA DO REPERTÓRIO DO ESPETÁCULO "O BELO NO SOLO SAGRADO - CONCERTO DO PARAÍSO TERRESTRE"

 

Maestro: Roberto Carlos Nunes

Música: Amanhecer - Compositor: Edvard Grieg

 


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Perfeita regência! Toda vez que escuto essa música, direciona-me à Maestrina Mimi Lück que por muitos anos regeu essa brilhante composição de Edvard Grieg. Abraços do ALBERTO ARAÚJO.


NIKOLAY RIMSKY - KORSAKOV. SHEHERAZADE, SUÍTE SINFÔNICA OP. 35 (1888)




Otávio Simões, regente Ariel Sanches, violino-solo AMAZONAS FILARMÔNICA I. o mar e o navio de Sindbad - 00:00 II. a história do príncipe Kalendar - 10:59 III. o jovem Príncipe e a jovem Princesa - 23:35 IV. festa em Bagdá - o mar - o naufrágio do navio - 34:32 FoxySTUDIO Anna Samokish, video Vladislav Motin, audio Manaus 25.08.2022

DUO SANTORO LANÇA SEU TERCEIRO ÁLBUM DA CARREIRA, NO CENTRO DA MÚSICA CARIOCA ARTUR DA TÁVOLA, DOMINGO, 30 DE OUTUBRO DE 2022, ÀS 11 HORAS.



Com onze obras inéditas e dedicadas ao duo, “O compositor é vivo!” é fruto da turnê nacional em cinco cidades brasileiras e faz um retrato contemporâneo da composição musical do país.

 

            Símbolo da defesa da música brasileira, o duo de violoncelos formado pelos gêmeos cariocas Paulo e Ricardo Santoro chega ao terceiro álbum de uma extensa carreira iniciada em 1990. Dando continuidade à difusão de obras de compositores nacionais – “Bem Brasileiro”, seu disco de estreia de 2013, reuniu os icônicos Villa-Lobos, Nazareth e Mahle com os contemporâneos João Guilherme Ripper, Alexandre Schubert e Ernani Aguiar, dentre outros – o DUO SANTORO lança, no dia 30 de outubro de 2022, domingo, às 11h, no Centro da Música Carioca Artur da Távola (Tijuca), seu novo álbum de inéditas, “O compositor é vivo!”, atravessando a fronteira fluminense, temática principal de “Paisagens Cariocas”, seu segundo disco, lançado em 2017.

 

            Disponível a partir do dia 25 de outubro nas principais plataformas musicais de streaming (Apple Music, Spotify, Deezer, YouTube Music, Amazon Music, Tidal), o álbum digital é fruto da turnê nacional do projeto “O compositor é vivo!”, realizada entre os meses de abril e junho deste ano, quando os irmãos se apresentaram em cinco cidades brasileiras: Mariana (MG), Corumbá (MS), Vitória (ES), Belém (PA) e São Luís (MA). Com o patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e realização da Secretaria Especial da Cultura, do Ministério do Turismo e do Governo Federal, o lançamento reúne as onze composições inéditas apresentadas na turnê, escritas e dedicadas especialmente ao duo. “Deixamos estas músicas para a posteridade, na esperança de que novos compositores brasileiros se animem a escrever para o Duo Santoro”, aponta Ricardo Santoro. “Hoje conseguimos transformar em realidade um sonho que começou em abril, com o primeiro dos cinco concertos realizados”, complementa.

 

            O ponto de partida da jornada musical contemporânea se faz com as peças “As asas são sempre leves” e “De bem com a vida”, do compositor paraense Luiz Pardal, revelando o estilo fronteira de escrever deste professor aposentado da Universidade Federal do Pará, onde o popular e o erudito caminham livremente nesta versão para dois violoncelos encomendada pelo Duo Santoro em 2022. Em seguida, o compositor mineiro Eli Joory, na faixa “Janeiro no Rio”, registra em pauta os tempos em que morou na cidade do Rio de Janeiro. De sonoridade vigorosa e expressiva, a música explora diversos elementos característicos da música brasileira. Radicado no Rio de Janeiro, o compositor mineiro Alexandre Schubert usou como fonte de inspiração para a sua “Casario de Minas” as casas das cidades históricas do seu estado natal, musicalizando sua beleza arquitetônica, o prazer de caminhar pelas ruas e ladeiras e o cheiro do bom café.

 

            Compositor de trilhas sonoras de diversos filmes brasileiros, o compositor maranhense Joaquim Santos escreveu “Galope e Romance” na tradicional forma A-B-A, baseada, em muitos momentos, em cenas do sertão nordestino brasileiro. Já “Rapsódia em Duo”, escrita por Chico Chagas – compositor acreano de nascimento e capixaba por opção – apresenta, como toda rapsódia, uma forma livre, passeando por vários temas com características eruditas e populares. Como o próprio título sugere, a obra é uma homenagem à famosa “Rapsódia in Blue”, de Gershwin. Escrita em três movimentos pelo compositor e maestro sul-mato-grossense Eduardo Martinelli, a “Mini Suíte Mestre Pantaneiro” é baseada em melodias do mestre pantaneiro da viola de cocho “Agripino”.  Seus três movimentos são “Cor de Canela”, “Air” e “Marrequinha”, esta última uma das mais famosas e conhecidas músicas do pantanal mato-grossense.

            Natural de Mato Grosso do Sul, Cyro Delvizio realça sonoridades nativas em “Passacaglia em ritmo de Guarânia”. Passacaglia é um estilo de composição musical baseado em um tema, repetido constantemente no baixo e em variações sobre esse tema na melodia principal. Guarânia é um estilo que teve origem no Paraguai, influenciando a música folclórica do Mato Grosso do Sul. Composta pela maestrina e compositora paraense Cibelle J. Donza, professora da Universidade Federal do Pará, “Olho d’água” alterna momentos vigorosos e líricos, expressos em danças e lundus através de efeitos característicos da linguagem violoncelística.  Em “Retrato de Dona Melancolia e Dona Solidão no alpendre da velha casa”, Antonio Celso Ribeiro se inspira nas imagens vivenciadas em sua infância em Pouso Alegre (MG) – hoje o compositor é radicado em Vitória. Natural de Garibaldi (RS) e atualmente professor na Universidade Federal do Maranhão, Ricardo Mazzini Bordini encerra a viagem sonora com “O esvoaçar das tranças ao bulício saltitante das meninas”, uma constante e ininterrupta conversa alegre e divertida entre os dois violoncelos.

 

SERVIÇO:

 

Dia 30/10/2022, domingo – Duo Santoro lança o álbum “O Compositor é Vivo!” no Centro da Música Carioca Artur da Távola

Horário:11h

Endereço: Rua Conde de Bonfim, 824, Tijuca

Capacidade: 161 lugares

Telefone: (21) 3238-3831

Comprar ingressos online:

 https://organizador.sympla.com.br/evento/preview/ff2b993daf940a3d502af7b8acb23b6e

 

Programa do concerto:

 

Luiz Pardal – As asas são sempre leves 

Luiz Pardal – De bem com a vida

Cyro Delvizio – Passacaglia em ritmo de Guarânia

Alexandre Schubert – Casario de Minas

Eli Joory – Janeiro no Rio

Joaquim Santos – Galope e Romance

Ricardo Mazzini Bordini – O esvoaçar das tranças ao bulício saltitante das meninas

Eduardo Martinelli – Mini Suíte Mestre Pantaneiro

Tim Rescala – Espelho

Adriano Giffoni – Sandrino no choro

 

Ouvir o álbum digital “O compositor é vivo!” – Duo Santoro

https://tratore.ffm.to/ocompositorevivo

 




 

FONTE

Cezanne Comunicação - Assessoria de Imprensa em Cultura e Arte

www.cezannecomunicacao.com.br

 

Também postado no Facebook do Focus Portal Cultural

 https://www.facebook.com/focusportalcultural/posts/pfbid0iseoDaTf8hFxZtcEAjoQWEwsb9FXo2egvh7gJGgAAxztXusG2siyrt9ykCYPSGPZl

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

A CONFERÊNCIA PORTUGAL+ GENEBRA 2022 É UM EVENTO DE NETWORKING E PROMOÇÃO DE PORTUGAL ORGANIZADO NO ÂMBITO DO 21º ANIVERSÁRIO DO JORNAL BOM DIA




CONFERÊNCIA PORTUGAL+ GENEBRA 2022. A conferência Portugal+ Genebra 2022 (leia-se Portugal Positivo) é um evento de networking e promoção de Portugal organizado no âmbito do 21º aniversário do primeiro jornal em linha das comunidades, o BOM DIA.

O evento decorre no dia 29 de outubro de 2022 (sábado) das 09h30min às 18h30min na sala de espetáculos do Collège de Pinchat em Carouge, Genebra.

Com a participação de personalidades relevantes da diáspora portuguesa e de Portugal, artistas, influenciadores, dirigentes de empresas e organizações portuguesas e das comunidades, serão abordados domínios em que Portugal e os portugueses se destacam.

Entre os convidados e conferencistas estão o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, o Embaixador de Portugal na Suíça, Júlio Vilela, o Secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz e o Presidente da Associação Empresarial de Portugal, Luís Miguel Ribeiro, além de empresários e profissionais do domínio do Direito, Saúde, Fiscalidade Imobiliário, Turismo, Desporto, Artes e Cultura.

O projeto Portugal+ teve o apoio do Ministério dos Negócios Estrangeiros através de um sistema de apoio a associações da diáspora gerido pela Direção-Geral de Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas.

O evento tem apoio cultural da ALALS - ACADÉMIE DES LETTRES ET ARTS LUSO-SUISSE – Presidente Augusto Lopes.

 

SERVIÇO:

 

DATA: 29 DE OUTUBRO DE 2022(SÁBADO) ÀS 09h30min UTC-03

LOCAL: Collège de Pinchat

Collège de Pinchat - Instituição educacional em Carouge, Suíça.

Endereço: Chem. Charles-Poluzzi 50, 1227 Carouge, Suíça.

Telefone: +41 22 388 42 50

MAIS INFORMAÇÕES NO FACEBOOK

https://www.facebook.com/events/643086947389753?acontext=%7B"event_action_history"%3A[%7B"surface"%3A"page"%7D]%7D

 

Link para você se inscrever e garantir a sua vaga: https://genebra.portugalpositivo.com/registo/ 

OS 400 ANOS DE MOLIÈRE



JEAN-BAPTISTE POQUELIN, MAIS CONHECIDO COMO MOLIÈRE nasceu em Paris, 15 de janeiro de 1622 e faleceu em Paris, 17 de Fevereiro de 1673, foi um dramaturgo francês, além de ator e encenador, considerado um dos mestres da comédia satírica. Teve um papel de destaque na dramaturgia francesa, até então muito dependente da temática da mitologia grega. Molière usou as suas obras para criticar os costumes da época. É considerado o fundador indireto da Comédie-Française.

Filho de um artesão parisiense, Poquelin ficou órfão da mãe Marie Cressé (1601 - 1632) quando tinha apenas dez anos de idade. Em 1633 entrou na prestigiada escola de Jesuítas do Collège de Clermont, onde completou a sua formação acadêmica em 1639. Existem várias anedotas sobre a sua estadia no colégio, as quais não tem, contudo, qualquer confirmação histórica. Por exemplo, que o seu pai era muito exigente; que conheceu, aí, o príncipe de Conti ou que foi aluno do filósofo Pierre Gassendi.

É certo, contudo, que foi amigo íntimo do abade La Mothe Le Vayer, filho de François de La Mothe-Le-Vayer, na altura em que este publicava as obras de seu pai. Poquelin poderá ter sido influenciado pelos dois. Entre as suas primeiras obras encontrava-se uma tradução, hoje perdida, do De Rerum Natura do filósofo romano Lucrécio.

Quando chegou aos 18 anos, o seu pai passou-lhe o título de Tapissier du Roi (Tapeceiro ordinário do rei), e o cargo associado de valet de chambre (criado de quarto), pelo que teve desde cedo contacto com o rei. Há quem afirme que terá tido formação em direito em Orleães em 1642, mas subsistem algumas dúvidas quanto a isso. 

Desde cedo se interessou pelo teatro que estava muito na moda na altura, principalmente depois de Luís XIII, a pedido de Richelieu (que também era apreciador desta arte), ter honrado a profissão de comediante com um código de moralidade.

Em Junho de 1643, juntamente com a sua amante Madeleine Béjart e um irmão e uma irmã dela, fundou a companhia (troupe) de teatro L'Illustre Théâtre. Fazem algumas actuações na província e, em 1644, apresentam-se em Paris, no Jogo da Péla dos Métayers. Nesta altura passa a dirigir a companhia, que, entretanto, entra na bancarrota em 1645. A partir dessa altura assumiu o pseudônimo de Molière, inspirado no nome de uma pequena aldeia do sul de França. A falência da companhia valeu-lhe algumas semanas de prisão por causa das dívidas. Foi libertado graças à ajuda do pai. Partiu, então, numa turnê pelas aldeias como comediante itinerante. Esta vida errante durou cerca de 14 anos, durante os quais atuou com a companhia de Charles Dufresne. Mais tarde, voltaria a criar uma companhia própria. Durante estas viagens conheceu o Príncipe de Conti, governador do Languedoc, que se tornou seu mecenas de 1653 a 1657, pelo que deu o seu nome à companhia. Esta amizade terminaria mais tarde, quando Conti se uniu aos inimigos de Molière no Parti des Dévots (a "Cabala dos Devotos"). Nessa altura foi escrevendo algumas pequenas peças que não se distinguem muito na sua obra.

Em Lyon, Mme Duparc, conhecida como la Marquise, juntou-se à companhia. A marquesa tinha sido cortejada, em vão, por Pierre Corneille, tendo-se tornado, mais tarde, amante de Jean Racine, que ofereceu a Molière a sua tragédia Théagène et Chariclée (uma das suas primeiras obras depois de ter terminado os seus estudos de teologia), mas Molière não a encenou, ainda que tivesse encorajado Racine a seguir a carreira de escritor. Diz-se que pouco depois Molière teve uma zanga com Racine que terá também apresentado, secretamente, a sua obra à companhia do Hôtel de Bourgogne.

Molière chegou a Paris em 1658 onde apresenta no Louvre a tragédia Nicomède de Corneille e a sua pequena farsa Le docteur amoureux (O Médico Apaixonado), com algum sucesso. Data desta altura o témino da relação de mecenato que mantinha com o príncipe de Conti, já que a companhia passa a ser a Troupe de Monsieur (o Monsieur era o irmão do rei) e com a ajuda do novo mecenas, junta-se a uma famosa companhia local italiana dedicada à commedia dell'arte. Estabelece-se definitivamente no teatro do Petit-Bourbon, onde, a 18 de Novembro de 1659, faz a estreia da sua peça Les Précieuses ridicules ("As Preciosas Ridículas") - uma das suas obras primas que não era mais que a primeira incursão do autor na crítica dos maneirismos e modos afectados que então eram comuns em França e considerados "distintos". A peça foi inicialmente proibida, mas pouco depois recebeu autorização para ser posta em cena. O estilo e conteúdo deste seu primeiro sucesso relativo tornou-se rapidamente no centro de uma vasta controvérsia literária. 

Apesar da sua preferência pelo gênero trágico, Molière tornou-se famoso pelas suas farsas, geralmente de um só ato e apresentadas depois de uma tragédia. Algumas destas farsas eram apenas parcialmente escritas, sendo encenadas ao estilo da commedia dell'arte' com improvisação a partir de um canovaccio (esboço muito geral da peça). Escreveu também duas comédias em verso, mas tiveram pouco sucesso e são consideradas de pouca importância pelos críticos em geral.

"Les Précieuses" suscitou interesse e críticas em relação a Molière, mas não foi, contudo, um sucesso popular. Pediu, então, a ajuda do seu sócio italiano, Tiberio Fiorelli, famoso pela sua peça Scaramouche, para se inteirar da técnica própria da Commedia dell'arte. A sua peça de 1660, Esganarelo ou O Cornudo Imaginário parece um tributo à Commedia dell'arte e ao seu mestre. O tema das relações matrimoniais era aqui enriquecido pela perspectiva de Molière em relação à falsidade das relações humanas, descrita com certo grau de pessimismo. Isso se tornaria evidente nas suas obras seguintes e tornar-se-ia a fonte de inspiração de futuros dramaturgos como, por exemplo, (e ainda que noutro campo e a outro nível), Luigi Pirandello. 

Em 1661, com a intenção de agradar ao seu mecenas (Monsieur), escreveu e encenou Dom García de Navarre, ou le Prince jaloux ("O Príncipe ciumento"), uma comédia heroica derivada de uma obra de Cicognini. Monsieur, que era Philippe, Duque de Orleães, estava de tal forma seduzido pela arte e pelo entretenimento que rapidamente foi excluído das suas responsabilidades de estado.

1661 foi ainda o ano da bem sucedida L'École des maris ("Escola de Maridos") e de Les Fâcheux ("Os Importunos"), com o subtítulo Comédie faite pour les divertissements du Roi (Comédia para divertimento do Rei), já que foi encenada por ocasião de uma série de festas dadas por Nicolas Fouquet em honra do soberano. Estes divertimentos deram azo a que Jean-Baptiste Colbert ordenasse a prisão de Fouquet por gasto desnecessário do erário, e que terminaria com uma sentença de prisão perpétua. 

Em 1662, Molière mudou-se para o Théâtre du Palais-Royal, ainda com os seus colegas italianos, e casou-se com Armande, acreditando ser irmã de Madeleine Béjart - na verdade, seria sua filha ilegítima, nascida de um caso passageiro com o Duque de Modena, em 1643, quando Molière e Madeleine iniciaram a sua relação amorosa. No mesmo ano, encenou L'École des femmes ("Escola de Mulheres"), que é, sem dúvida, uma das suas obras-primas. Tanto a peça quanto o casamento foram razão para críticas. Molière respondeu às críticas que se relacionavam com a peça, escrevendo duas obras menores, mas ainda assim, de interesse reconhecido: La Critique de "l'École des femmes" (na qual imaginava a reacção dos espectadores vendo a peça referida) e L'Impromptu de Versailles ("O Improviso de Versalhes") (sobre um improviso feito pela sua companhia teatral). 

Estava aberta a la guerre comique (Guerra cômica), onde Molière tinha como rivais Donneau de Visé, Boursault e Montfleury. Um chamado parti des Dévots começou a emergir de entre a alta sociedade francesa, protestando contra o excessivo realismo e irreverência de Molière, "defeitos" que já estariam a causar embaraços. Outros o acusavam de se ter casado com a própria filha. O Príncipe de Conti, que o apoiara no seu início de carreira teatral, voltou-se também contra ele. Entre outros inimigos, podiam-se ainda contar os jansenistas e alguns dramaturgos da escola tradicional. Os "devotos" insurgiam-se contra a "impiedade" do autor que, aliás, pertencia a um círculo de amigos que defendia ideias epicuristas, de acordo com as teorias de Gassendi. O rei, Luís XIV que lhe tinha ainda há pouco concedido uma pensão (privilégio pela primeira vez efetuado por um rei a um comediante), não deixou, contudo, de tomar o partido de Molière. Mesmo com a inclusão de Molière no Índex da Universidade de Paris, Luís XIV decide mostrar o seu apoio ao tornar-se padrinho do primogênito do dramaturgo. Boileau também o apoiou, como se pode verificar em várias passagens da sua Art poétique. 

Le Tartuffe ("Tartufo"), foi também encenado em Versalhes, em 1664, tornando-se no maior escândalo da carreira artística de Molière. A descrição da hipocrisia geral das classes dominantes e, principalmente, do clero, foi considerada ofensiva e imediatamente contestada. Por influência da rainha-mãe e do Partido dos Devotos, o rei vê-se obrigado a suspender as atuações desta peça. Molière escreve, logo de seguida, em 1665, Dom Juan (traduzido também por "Dom João"), ou Le Festin de Pierre ("O Festim de Pedro") para substituir "Tartufo". Esta obra, considerada uma das mais intemporais de Molière, baseava-se numa peça de Tirso de Molina, passada para prosa, inspirada na vida de Giovanni Tenorio. Descreve a história de um ateu que ao assumir hipocritamente o papel de religioso, é punido por Deus. A obra é interdita logo depois. O Rei, ainda assim, mantendo o seu apoio a Molière, torna-se o patrocinador oficial da companhia, concedendo-lhe £ 6 000,00 de pensão.

A amizade que estabelecera com Jean Baptiste Lully levou-o a escrever Le Mariage forcé ("O Casamento Forçado", de 1664) e La Princesse d'Élide ("A Princesa Élida", com o subtítulo "Comédie galante mêlée de musique et d'entrées de ballet" - "Comédia galante com música e números de dança"), apresentadas nos "divertissements" de Versalhes.

Também com música de Lully, Molière apresenta, depois, L'Amour médecin ("O Amor Médico"). Cartazes da época indicam que a obra tinha sido pedida "par ordre du Roi", por ordem do Rei, o que poderá explicar, também, o acolhimento mais favorável do público.

Em 1666, apresenta Le Misanthrope ("O Misantropo"). Considerada, hoje em dia, uma das obras mais refinadas e com um conteúdo moral mais elevado das peças de Molière, foi, contudo, pouco apreciada no seu tempo, tendo sido um fracasso comercial. Retrata uma personagem que se recusa a integrar-se no mundo devido à sua exigência de sinceridade e aversão à hipocrisia. Donneau de Vasé, que fazia parte dos seus opositores rende-se, devido a esta peça, ao génio de Molière e torna-se um dos espectadores mais assíduos do seu teatro. Molière no mesmo ano escreve Le Médecin malgré lui (" ") para fazer face ao insucesso da obra precedente. O Príncipe de Conti escreve nessa altura um tratado de moral onde critica o teatro em geral e Molière em particular. "Médico à força" é, no entanto, um sucesso.

Depois de Mélicerte e da Pastorale comique, tenta pôr em cena, mais uma vez o seu "Tartufo", agora designado de Panulphe ou L'imposteur. Assim que o rei deixa Paris, devido a viagem, Lamoignon e o arcebispo decidem censurar de novo a peça (o rei faria impor o respeito por esta peça uns anos mais tarde, quando passou a ter poder absoluto também sobre o clero).

Tendo adoecido, a produção teatral de Molière teve uma quebra na quantidade. Le Sicilien ou L'Amour peintre ("O Siciliano" ou "O Amor Pintor") foi escrito para as festividades do castelo de Saint-Germain, tendo sido seguido, em 1668, por Amphitryon ("O Anfitrião"), peça inspirada na peça homônima de Plauto e com alusões mais ou menos óbvias aos casos amorosos do rei. George Dandin ou Le Mari confondu ("O Marido Confundido") foi pouco apreciado na altura, mas voltou a ter sucesso com L'Avare ("O Avarento"), comédia (mais na forma que no conteúdo) ainda hoje muito representada, inspirada na peça Aulularia, de Plauto.

Com Lully a compor a música, escreveu ainda Monsieur de Pourceaugnac, Les Amants magnifiques ("Os Magníficos Amantes") e Le Bourgeois Gentilhomme (traduzido literalmente por "O Cavalheiro Burguês", "O Burguês Gentil-Homem" ou "O Burguês Fidalgo", mas também conhecido pela tradução não literal de "O Burguês Ridículo"). Esta última, também muito louvada pela crítica atual, é considerada por muitos como um ataque pessoal a Colbert, o ministro que condenou o seu antigo patrocinador, Fouquet. Retrata a classe dos novos-ricos, desejosos de imitar os hábitos da nobreza, como o interesse pelas artes e pelas armas. Há quem veja influências, nesta obra, de "O Fidalgo Aprendiz" de D. Francisco Manuel de Melo (que viveu em Paris em 1663), ainda que se possam indicar outras fontes de inspiração, como a "Cortigiana" de Aretino ou a obra de Erasmo de Roterdão, "Emerita nobilitas". 

Em 1671, Madeleine Béjart morre, acrescentando mais um motivo de dor à doença que continuava a agravar-se. Mesmo assim, ainda consegue escrever o bem sucedido Les Fourberies de Scapin ("As Artimanhas de Escapino" ou "As Velhacarias de Scapino"), uma farsa cômica em 5 atos, em estilo italiano. A obra seguinte, La Comtesse d'Escarbagnas ("A Condessa de Escarbagnas") não é, contudo, tão elogiada.

Passa depois a criticar a soberba e a arrogância do chamado "Bel esprit", tipo de humor corrosivo e erudito próprio da alta sociedade francesa da época, em Les Femmes savantes ("As Sabichonas" ou "As Eruditas") de 1672 - uma obra-prima nascida perante a possibilidade de que o uso da música e da dança fosse privilégio das encenações operáticas de Lully. Efetivamente, o compositor obtém essa exclusividade, ao patentear a Ópera em França. O sucesso desta peça levará à última obra de Molière, Le Malade Imaginaire ("O Doente Imaginário" ou "O Doente de Cisma"), também hoje uma das suas peças mais conhecidas. Trata-se de um peça com números musicais de Marc-Antoine Charpentier (uma exceção dada pelo rei para esta peça), onde a personagem descobre os verdadeiros sentimentos de quem com ele convive, ao fingir-se de morto. 

Um dos mais famosos momentos da biografia de Molière é a sua morte, que se tornou numa referência no meio teatral. É dito que morreu no palco, representando o papel principal da sua última peça. De fato, apenas desmaiou aí, tendo morrido horas mais tarde em sua casa, sem tomar os sacramentos já que dois padres se recusaram a dar-lhe a última visita, e o terceiro já chegou tarde. Diz-se que estava vestido de amarelo, o que gerou a superstição de que esta cor é fatídica para os atores.

Os comediantes (atores) da época não podiam, por lei, ser sepultados nos cemitérios normais (terreno sagrado), já que o clero considerava tal profissão como a mera "representação do falso". Como Molière persistiu na vida de ator até à morte, estava nessa condição. A sua mulher, Armande, pede, contudo, a Luís XIV que lhe providencie um funeral normal. O máximo que o rei consegue fazer é obter do arcebispo a autorização para que o enterrem no cemitério reservado aos nados-mortos (não baptizados). Ainda assim, o enterro é realizado durante a noite. 

Em 17 de janeiro de 1673, enquanto representava no palco o protagonista de sua última obra, Le Malade imaginaire (O doente imaginário), Molière sofreu um repentino colapso e morreu poucas horas depois, em sua casa de Paris. Como se assinalou com frequência, não é de estranhar que o mestre do duplo sentido e da dissimulação tenha encerrado a vida e a carreira no momento em que encarnava um falso doente. 

Em 1792, os seus restos mortais são levados para o Museu dos Monumentos Franceses e, em 1817, transferidos para o cemitério do Père Lachaise, em Paris, ao lado da sepultura de La Fontaine. 

OBRAS PRINCIPAIS

La jalousie du Barbouillé

Le médecin volant

L'étourdi

Le dépit amoureux

Les Précieuses ridicules (As Preciosas Ridículas)

Sganarelle ou le Cocu imaginaire (Esgaranelo, ou O Cornudo Imaginário)

Dom Garcie de Navarre (O Príncipe Ciumento)

L'école des maris (A Escola dos Maridos)

Les Fâcheux (Os Importunos)

Moliere 12.jpg

L'école des femmes (Escola de Mulheres)

La critique de l'école des femmes

L'impromptu de Versailles (O Improviso de Versalhes)

Le mariage forcé (O Casamento Forçado)

La princesse d'Élide (A Princesa Élida)

Tartuffe (Tartufo)

Dom Juan ou le Festin de Pierre (Don Juan)

L'amour médecin (O Amor Médico)

Le misanthrope (O Misantropo)

Le médecin malgré lui (Médico à Força)

Mélicerte

Pastorale comique

Le sicilien (O Siciliano ou O Amor Pintor)

Amphitryon (O Anfitrião)

Georges Dandin

L'avare (O Avarento)

Monsieur de Pourceaugnac (O Senhor de Pourceaugnac)

Les amants magnifiques (Os Magníficos Amantes)

Le bourgeois gentilhomme (O Burguês Fidalgo)

Psyché

Les fourberies de Scapin (As Artimanhas de Escapino ou As Velhacarias de Scapino)

La comtesse d'Escarbagnas (A Condessa de Escarbagnas)

Les femmes savantes (As Sabichonas ou As Eruditas)

Le malade imaginaire (O Doente Imaginário)

 

REPRESENTAÇÃO NAS ARTES

 

Em 2007 foi lançado o filme Molière, com duração de 116 minutos, dirigido por Laurent Tirard, com roteiro de Laurent Tirard e Grégoire Vigneron. Do elenco participam Romain Duris (no papel de Molière), Fabrice Luchini, Laura Morante, Edouard Baer e Ludivine Sagnier.

 

 

 

REFERÊNCIAS

UOL Educação: Biografia

FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Molière 





XIII CICLO DE LEITURAS DRAMATIZADAS O THEATRO MUNICIPAL DE NITERÓI RECEBERÁ “MÉDICO À FORÇA” EM CELEBRAÇÃO DOS 400 ANOS DE MOLIÈRE.

 


No dia 25 de outubro de 2022(terça), às 19h, o Theatro Municipal de Niterói vai receber a leitura dramatizada "Médico à Força".

A trama se desenrola a partir de um ato vingativo da esposa do lenhador Sganarelo, que, pra constranger o marido, disse que ele poderia curar a mudez da filha dos vizinhos.  O lenhador, que não é bobo nem nada, já viu na mentira uma oportunidade pra ganhar dinheiro.

UM POUCO SOBRE MOLIÉRE: 

Jean-Baptiste Poquelin, mais conhecido como Molière nasceu em Paris, em 15 de janeiro de 1622 e faleceu em Paris, 17 de Fevereiro de 1673, foi um dramaturgo francês, além de ator e encenador, considerado um dos mestres da comédia satírica. Teve um papel de destaque na dramaturgia francesa, até então muito dependente da temática da mitologia grega. Molière usou as suas obras para criticar os costumes da época. É considerado o fundador indireto da Comédie-Française.


SERVIÇO:

“MÉDICO À FORÇA” - MOLIÈRE

LOCAL: THEATRO MUNICIPAL DE NITERÓI

DATA: 25 de outubro de 2022-terça-feira

HORÁRIO: 19 horas

ENDEREÇO: Rua XV de Novembro, 35, Centro - Niterói, RJ

INGRESSO: ENTRADA FRANCA

CLASSIFICAÇÃO: 12 ANOS

 

@theatromunicipaldeniteroi 📌 

#culturaniteroi #aculturataon #theatromunicipal #gratis #niteroi #comedia #suspense #teatrobrasileiro #prefeituradeniteroi

 

domingo, 23 de outubro de 2022

NITERÓI MEU AMOR POESIA DE ALBERTO ARAÚJO - EDIÇÃO DE FLÁVIO POESIAS E VIDA



NITERÓI MEU AMOR – POESIA DE ALBERTO ARAÚJO EM EDIÇÃO ESPECIAL DO CANAL FLÁVIO POESIAS E VIDA. CLICAR NA IMAGEM OU LINK:

https://www.youtube.com/watch?v=KmQJqf4JLO0

 

 

NITERÓI MEU AMOR

 

Do alto das estrelas
surgiste tu Niterói...
O teu sorriso é um motivo de flores,
sorriso que começa quando,
o sol deliciosamente,
desperta mil amores.

Entre o mar e viadutos,
as imagens são motivos,
de um aceno urbano.

As poesias se desenham
com sotaques indígenas.
tudo
tudo em ti
é motivo de alegria.

Assim a natureza,
em forma geométrica se compõe
e na memória guarda-se a melodia.

Niterói...
mística, côncava, gloriosa,
nos quatro cantos ornamentos.

Os pássaros sobrevoam,
além do teu improvável
passado de museu.

Niterói...
sou louco por ti
e o teu sorriso sou eu.

 

 

Poesia dedicada a Niterói

By ©Alberto Araújo

Escritor, poeta, jornalista e acadêmico





sexta-feira, 21 de outubro de 2022

RIO RECEBE A 3ª CORRIDA E CAMINHADA CONTRA O CÂNCER DE MAMA DIA 23 DE OUTUBRO DE 2022-DOMINGO




No Outubro Rosa, o objetivo do evento é conscientizar as pessoas sobre hábitos saudáveis, redução de riscos e alerta sobre o câncer. A Sociedade Brasileira de Mastologia - Regional Rio de Janeiro realizará a 3ª Edição da Corrida e Caminhada de Prevenção ao Câncer de mama. O objetivo é chamar a atenção da população sobre esse tema tão importante, estimulando a prática de exercícios físicos e os bons hábitos para um estilo de vida saudável, medidas que diminuem os riscos de desenvolver não só essa, mas outras doenças. 

Acontece domingo dia 23 de outubro de 2022, a partir das 8h, a terceira edição da "Corrida e Caminhada de Prevenção ao Câncer de Mama”. O local de partida será na Lagoa Rodrigo de Freitas, Parque das Figueiras, no Rio de Janeiro, e o evento é promovido pela WinSocial, plataforma digital de seguros para pessoas com condições crônicas, em parceria com a Sociedade Brasileira de Mastologia - Regional do Rio de Janeiro.

Segundo a organização do evento, o projeto visa gerar conexões por meio da prática de atividades físicas e bons hábitos para um estilo de vida saudável, medidas que diminuem os riscos de desenvolver não só essa, mas outras doenças. “A conscientização é imprescindível e precisamos nos movimentar para garantir que todas as mulheres estejam asseguradas em saúde e conforto. Lutar por esse movimento é lutar constantemente pela vida" explica, Rafael Rosas, Diretor da WinSocial.

 

SERVIÇO:

3ª corrida e caminhada contra o Câncer de Mama

Data: 23/10/2022 às 8h

Local: Parque das Figueiras - Lagoa Rodrigo de Freitas, Rio de Janeiro/RJ

 

SOBRE A WINSOCIAL

 

A WinSocial é uma plataforma digital de seguro para pessoas com condições crônicas, como diabetes, obesidade, hipertensão, câncer (mama, próstata e pele não melanoma) e HIV. Fundada em 2018, com o objetivo de inovar o ecossistema de seguros no país e promover a inclusão de clientes que, normalmente, não são atendidos por outras marcas tradicionais, a WinSocial valoriza e recompensa as atitudes saudáveis por meio da acessibilidade ao seguro e precificação personalizada. Além disso, a insurtech faz parte da MAG Seguros, do Grupo Mongeral Aegon, que soma mais de 185 anos de atuação no Brasil e mais de 5.8 milhões de clientes no País, foi vencedora do Diabetes Innovation Challange 2021 com o seguro mais inclusivo para Diabetes e, hoje, tem como objetivo aumentar 600% a base de segurados em até 12 meses.





PARQUE BONDINHO PÃO DE AÇÚCAR CELEBRA 110 ANOS COM MÚSICA INÉDITA EM SUA HOMENAGEM, COMPOSTA POR ROBERTO MENESCAL, E ENTRADA GRATUITA PARA QUEM FAZ ANIVERSÁRIO COM ESPECIAL ATRAÇÃO.

 


Um dos mais icônicos cartões-postais do mundo promoverá ainda recreação infantil, ambientação com DJ Tommax e distribuição de bolo para os visitantes

O Parque Bondinho Pão de Açúcar completa 110 anos no próximo dia 27 de outubro de 2022(quinta-feira) e, mais uma vez, quem ganha o presente são os visitantes da atração. Durante todo o dia, os visitantes que fazem aniversário na mesma data que o Parque poderão retirar seus ingressos de forma gratuita na bilheteria. Além disto, todos poderão desfrutar da melhor vista da cidade com muita música e ações especiais que o Parque Bondinho preparou para a data.

“Estamos muito orgulhosos de completar 110 anos, mantendo vivos os valores que fazem parte da nossa história e que nos permitiram chegar até aqui, como segurança, inovação, sustentabilidade e paixão por encantar. Nos inspiramos a cada dia para manter o propósito de trazer felicidade aos nossos visitantes, proporcionando vivências inesquecíveis, de uma forma cada vez mais sustentável e encantadora. E é isso o que nos guia para mantermos esse legado e seguimos para os próximos 110 anos, trazendo iniciativas inéditas para o Rio”, diz Sandro Fernandes, CEO do Parque Bondinho Pão de Açúcar.

Para entrar no clima de comemoração, no dia 27, os visitantes receberão um botton com o selo de 110 anos do Parque Bondinho e poderão aproveitar, com toda a família, o Circo Macaco Prego, com teatro musical, oficinas e brincadeiras com a temática do aniversário da atração. A ação vai acontecer das 14h às 15h40 no Mirante Maria Ercília, no Morro da Urca. Já no espaço Jardim dos Discos, das 13h às 18h, os visitantes poderão fazer vídeos para as redes sociais numa plataforma 360, que capta imagens em slow motion.

No dia, ainda haverá distribuição de bolo para o público e ambientação com o DJ Tommax, das 16h às 19h, no Mirante Maria Ercília, para comemorar, no melhor estilo e com o melhor pôr do sol da cidade, mais este marco para o Parque Bondinho. Muitas das músicas que serão tocadas fazem parte das Playlists do Parque no Spotify. que foram criadas em parceria com o DJ Tommax para embalar vários momentos dos visitantes: a "BONde Vibes" é ideal para curtir o pôr do sol, a "BONde Ouvir" é voltada para o passeio pelo Parque e a "BONde História" conta com uma seleção de músicas de bandas e artistas que fizeram história no Anfiteatro.

E, para marcar ainda mais a forte relação do Parque Bondinho com a música e a cultura carioca, a atração ganhou de presente uma música inédita, composta pelo ícone da Bossa Nova, Roberto Menescal, em parceria com a cantora Cris Delanno e Alex Moreira. Chamada de “O Bondinho” será lançada na apresentação de Roberto Menescal e Cris Delanno, no próprio dia 27, aberta ao público que estiver presente. No dia seguinte, o single estará disponível nas playlists do Parque Bondinho, e nas maiores plataformas digitais de música, como Spotify, You Tube Music, entre outras.

“Essa canção nasceu da imensa admiração que eu, Cris e Alex Moreira temos pelo Parque Bondinho Pão de Açúcar, ícone turístico da cidade. Já existe música para o Corcovado, várias para o Rio de Janeiro, para as praias, mas não para o Parque. A letra me remete à subida ao Parque. De tudo que compus, recentemente, este é o meu trabalho favorito”, declara Roberto Menescal.

No dia 28, ainda em clima de comemoração, o Morro da Urca será palco do show da Maria Rita, que sobe novamente ao Parque Bondinho, desta vez, para celebrar os 110 anos do Parque. O evento, que é aberto ao público, contará ainda com a apresentação do Samba de Santa Clara, além dos DJs Beto Chuquer, Nepal, Rafa M, Tommax e o SunriseSet de John Failly e Marie Bouret. 

Nova atração para embarcar na história do Parque. 

A programação de comemoração aos 110 anos do Parque Bondinho ainda continuará pelos próximos meses. Para novembro, o Parque irá inaugurar uma exposição imersiva que proporcionará uma experiência única aos visitantes. A Cápsula do Tempo, como será chamada a nova atração, permitirá que o público revisite momentos importantes da história do Parque, além de oferecer uma visão sobre seu futuro, que, em poucos meses, irá inaugurar uma tirolesa que ligará os Morros da Urca e Pão de Açúcar. 

“O Parque Bondinho tem a sua história conectada à cidade do Rio de Janeiro desde o início da sua fundação, quando o engenheiro Augusto Ramos teve a ideia pioneira de interligar a Praia Vermelha ao Morro da Urca e ao Morro Pão de Açúcar por um teleférico. Essa iniciativa visionária possibilitou que mais de 50 milhões de pessoas pudessem ver a espetacular vista 360° do Rio e viver momentos incríveis aqui em cima. Somos o teleférico mais antigo em operação no mundo, mas temos visão de futuro e seguimos inovando. Foi isso que nos fez chegar até aqui e vai nos possibilitar avançar para os próximos 110 anos.”, reforça Sandro.

Produtos que são a cara do Parque Bondinho

Sol, mar e praia. Não tem como não pensar no Rio de Janeiro, no verão, sem visualizar o Parque Bondinho Pão de Açúcar como cenário. Por isso, para marcar os 110 anos da atração, a loja Pierim desenvolveu uma coleção comemorativa de souvenirs e peças de vestuário inspiradas no Parque Bondinho. Algumas estampas, que têm inspiração na fauna e flora da Mata Atlântica, são assinadas pelo artista Bruno Big, que também é responsável pelos painéis espalhados pelo Parque.

E para completar esse cenário bem carioca, a cervejaria Praya lançou uma série de latas comemorativas em homenagem aos 110 anos do Parque Bondinho Pão de Açúcar. Além do design diferenciado, os produtos também contam com um QRCode que levam para um vídeo sobre os grandes marcos da história do Parque: os bondes de 1912, 1972, 2008 e o lançamento da nova marca em 2022.

 

SERVIÇO:

110 anos do Parque Bondinho Pão de Açúcar

Datas: 27 de outubro de 2022 (quinta-feira)

Horário de funcionamento:

Todos os dias, das 9h às 20h, com entrada de visitantes no Parque permitida até as 18h30.

Valor dos ingressos:

Gratuidade para quem faz aniversário em 27 de outubro

Para a visita, a orientação é adquirir o bilhete antecipadamente no site.

 

Todas as informações estão disponíveis no perfil oficial do parque no Instagram (@parquebondinho) ou no site oficial do Parque Bondinho Pão de Açúcar.

**Abrangência de municípios do Grande Rio para promoção Carioca Maravilha: Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Magé, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados, São Gonçalo, São João de Meriti, Seropédica e Tanguá, Petrópolis, Cachoeira de Macacu e Rio Bonito.

 

SOBRE O PARQUE BONDINHO PÃO DE AÇÚCAR

 

O Parque Bondinho Pão de Açúcar é uma das mais famosas atrações da cidade do Rio de Janeiro e proporciona experiências sustentáveis em turismo, entretenimento e mídia. Em seus 110 anos de história e funcionamento, já recebeu aproximadamente 50 milhões de visitantes e é o teleférico mais antigo em funcionamento do mundo. Situado em uma importante área de conservação ambiental e entre duas montanhas cobertas pela Mata Atlântica, o Parque Bondinho Pão de Açúcar conta com um trecho inicial que liga a Praia Vermelha ao Morro da Urca, numa extensão de 528 metros, a 227 metros de altura. Outros 750 metros separam o Morro da Urca do Pão de Açúcar, sendo o ponto mais alto, com 396 metros acima do nível do mar.

 

FONTE: FSB Comunicação

Shaulla Figueira - shaulla.figueira@fsb.com.br