DALMA
NASCIMENTO EM πππππππππππ:
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Mario Quintana estΓ‘ conosco, cantando os seus "quintanares", e Γ
busca da "mΓ‘gica presenΓ§a das estrelas", circundando luz.
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Γ verdade que na IlΓada nΓ£o havia
tantos herΓ³is como na guerra do Paraguai...
Mas eram bem falantes
E todos os seus gestos eram ritmados
como num balΓ©
Pela cadΓͺncia dos metros homΓ©ricos.
Fora do ritmo, sΓ³ hΓ‘ danaΓ§Γ£o.
Fora da poesia nΓ£o hΓ‘ salvaΓ§Γ£o.
A poesia Γ© danΓ§a e a danΓ§a Γ© alegria.
DanΓ§a, pois, teu desespero, danΓ§a.
Tua misΓ©ria, teus arrebatamentos,
Teus jΓΊbilos
E,
Mesmo que temas imensamente a Deus,
DanΓ§a como David diante da Arca da
AlianΓ§a;
Mesmo que temas imensamente a morte
DanΓ§a diante da tua cova.
Tece coroas de rimas...
Enquanto o poema nΓ£o termina
A rima Γ© como uma esperanΓ§a
Que eternamente se renova.
A canΓ§Γ£o, a simples canΓ§Γ£o, Γ© uma luz
dentro da noite.
(Sabem todas as almas perdidas...)
O solene canto Γ© um archote nas
trevas.
(Sabem todas as almas perdidas...)
DanΓ§a, encantado dominador de
monstros,
Tirano das esfinges,
DanΓ§a, Poeta,
E sob o aΓ©reo, o implacΓ‘vel, o
irresistΓvel ritmo de teus pΓ©s,
Deixa rugir o Caos atΓ΄nito...
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