segunda-feira, 2 de agosto de 2021

DALMA NASCIMENTO EM ππ”πˆππ“π€ππ€π‘π„π’: 𝐀 πŒΓπ†πˆπ‚π€ 𝐏𝐑𝐄𝐒𝐄𝐍Ç𝐀 𝐃𝐀𝐒 𝐄𝐒𝐓𝐑𝐄𝐋𝐀𝐒

 


DALMA NASCIMENTO EM ππ”πˆππ“π€ππ€π‘π„π’: 𝐀 πŒΓπ†πˆπ‚π€ 𝐏𝐑𝐄𝐒𝐄𝐍Ç𝐀 𝐃𝐀𝐒 𝐄𝐒𝐓𝐑𝐄𝐋𝐀𝐒 Mario Quintana estΓ‘ conosco, cantando os seus "quintanares", e Γ  busca da "mΓ‘gica presenΓ§a das estrelas", circundando luz.

 

 ----------------------- 𝑨𝒖𝒍𝒂 π’Šπ’π’‚π’–π’ˆπ’–π’“π’‚π’ ----------------------------

 

Γ‰ verdade que na IlΓ­ada nΓ£o havia tantos herΓ³is como na guerra do Paraguai...

Mas eram bem falantes

E todos os seus gestos eram ritmados como num balΓ©

Pela cadΓͺncia dos metros homΓ©ricos.

Fora do ritmo, só hÑ danação.

Fora da poesia não hÑ salvação.

A poesia é dança e a dança é alegria.

Dança, pois, teu desespero, dança.

Tua misΓ©ria, teus arrebatamentos,

Teus jΓΊbilos

E,

Mesmo que temas imensamente a Deus,

Dança como David diante da Arca da Aliança;

Mesmo que temas imensamente a morte

Dança diante da tua cova.

Tece coroas de rimas...

Enquanto o poema nΓ£o termina

A rima é como uma esperança

Que eternamente se renova.

A canção, a simples canção, é uma luz dentro da noite.

(Sabem todas as almas perdidas...)

O solene canto Γ© um archote nas trevas.

(Sabem todas as almas perdidas...)

Dança, encantado dominador de monstros,

Tirano das esfinges,

Dança, Poeta,

E sob o aΓ©reo, o implacΓ‘vel, o irresistΓ­vel ritmo de teus pΓ©s,

Deixa rugir o Caos atΓ΄nito...

 

 

 

 

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