EXPOSIÇÃO "A POÉTICA DO DESCONHECIDO", ARTISTA PLÁSTICA HELI FREIREG, no museu histórico do rio de janeiro, a partir de 03 de junho de 2023, às 16 horas.
Com 28 pinturas e 4 desenhos incríveis, essa mostra promete ser uma verdadeira experiência para os amantes da arte.
O Vernissage acontecerá no dia 03 de junho de 2023-sábado, e você é nosso convidado especial para celebrar esse momento conosco!
Mergulhe nos desafios contemporâneos explorados por Heli Freireg nessa exposição imperdível!
Não perca essa oportunidade de explorar a variedade de cores e detalhes dessa obra de arte única e exclusiva.
O Museu Histórico da Cidade do Rio de
Janeiro fica na Estrada de Santa Marinha, s/n - Parque da Cidade - Gávea.
Junte-se a nós nessa celebração da arte e da cultura.
BIOGRAFIA DE HELI FREIREG
Eliana Ferreira Freire – assina suas obras com o nome artístico de Heli Freireg, embora já tenha assinado, no começo de sua carreira, como Ely Freire e Heli Freire. Nasceu no Rio de Janeiro e trabalhou em Educação. Ainda enquanto educadora, começou a copiar fotos com carvão em preto e branco, que logo se transformaram em quadros e agradaram a quem as via. Daí passou às pinturas. Aprendeu a pintar em fascículos vendidos em bancas de jornal.
Foi em recortes de Eucatex que fez seus primeiros trabalhos, ficando muito entusiasmada com o interesse das pessoas e com os pedidos que logo se sucederam. Após a boa repercussão de seus trabalhos, colocados em um evento de arte patrocinado pela Prefeitura do Município do Rio de Janeiro, começou a participar de exposições coletivas e a obter premiações. Então, fez uma viagem a Nova York. Visitou museus e livrarias especializados em artes. Adquiriu diversas publicações, que ensinavam técnicas mais sofisticadas de pintura e utilização de novos materiais. Foi, para ela, um grande “encontro” com a Arte!
Na década de noventa, veio a aposentadoria e Heli passou a se dedicar exclusivamente à Arte. Sua inquietude, porém, a deixava insatisfeita com as pinturas feitas até então. Precisava mostrar o que as pessoas não viam! Queria fazer arte abstrata!
Foi com os ensinamentos aprendidos com Bernardii que estabeleceu sua própria linguagem.
A princípio, deixou-se influenciar pelos artistas espanhóis do pós guerra, Antoni Tàpies e Antoni Clavè, que entendiam que a sensação da materialidade é mais importante do que a forma. Assim, passou a agregar às pinturas impastes de tinta, areia e outros materiais. Entretanto, a espiritualidade e as histórias contidas nas obras dos artistas Kandinski, Paul Klee e, principalmente, nas de Mark Rothko validaram, para ela, a representação do invisível e do espiritual. Seu interesse pela obra desses artistas, pelas cores, suas combinações e nuances ao reagir às texturas, tornou sua forma pintar mais fluida.
Hoje, pinta predominantemente o abstrato ou o figurativo-abstrato, com o propósito de tirar o espectador do dia a dia caótico e revelar, para ele, “o outro lado”, o que não é visível, mas ainda assim, pode ser sentido.
A essa altura, já estava irremediavelmente tomada pela Arte e queria fazer um pouco de tudo nesse campo. Foi assim, levada por um acontecimento doméstico (que conta em vídeo), que começou a fazer esculturas, outra grande paixão. Com as esculturas, extravasou sua admiração pela beleza e pela eloquência das formas e dos gestos humanos.
Após as aulas com o professor Jaime Sampaio, da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), suas obras tomaram a forma que queria. São figurativo-abstratas, uma vez que detalhes anatômicos, quase sempre, são irrelevantes para transmitir a mensagem a que se propõe. Em sua maioria, falam da beleza da forma humana, especialmente da feminina – que a encanta -, da sensualidade, ternura e da paixão na interação homem- mulher. Heli procura criar formas abstratas com movimento e beleza. Atualmente só as faz por encomenda.
As pinturas em papel surgiram de um projeto artístico-social, visando chamar a atenção para o “não desperdício”. Embalagens jogadas fora, poderiam servir de suporte para pinturas e estariam democratizando a Arte, além de oportunizar a convivência com a Arte e deixar fluir livremente as emoções e liberdade de criação. Seriam utilizados materiais como: tintas artesanais preparadas com pigmentos minerais tirados da terra, terra in natura, café, chá, cera, água da chuva, restos de produtos de maquiagem, papéis e papelões diversos e o que mais estivesse disponível. Reaproveitar para não descartar!
As Serigrafias são o resultado de seu prazer de trabalhar com papéis. Sua inquietude interior, porém, não a deixa repetir muitas vezes a mesma imagem. Então interfere nelas com colagens e aplicação das tintas de modo não convencional, tornando-as Monotipias.
Colagens:
Durante a pandemia fez um curso de colagem online com Pedro Varela, da EAV, daí surgiram novos trabalhos.
Principais exposições individuais
realizadas até a presente data:
Casa de Cultura Laura Alvin – Ipanema
– Rio de Janeiro
Casa de Cultura Laura Alvin – Ipanema
– Rio de Janeiro
Salão de Exposições do BNDES no Rio de
Janeiro, (2013);
Salão de Exposições da Assembleia
Legislativa de São Paulo (ALESP) (2018);
Galeria Vogue, Shopping Center Vogue Square – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (2019);
Cursos
Frequentou a EAV do Parque Lage a partir de 1994 fazendo cursos teóricos. Foram seus orientadores: Kate von Sharpemberg, Beatriz Milhazes, João Magalhães, Viviane Matesco, Fernando Cochiarale, Gianguido Bonfanti e Nelson Leirner. Posteriormente, aprendeu Serigrafia com Evani Ribeiro e fez curso rápido de fotogravura em metal.
2008 – Curso de História da Arte
Contemporânea com Mauro Trindade, na Universidade Estácio de Sá – RJ.
2007 – Curso de Filosofia da Arte com
F. Cochiaralle, na niversidade Estácio de Sá – RJ.
1998 – estudou pintura Contemporânea
no Torrance Contemporary Center – Califórnia. USA.
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