segunda-feira, 22 de maio de 2023

ID, EGO, SUPEREGO OS TRÊS ELEMENTOS QUE JUNTOS TRABALHAM NAS AÇÕES E REAÇÕES DO INDIVÍDUO | FOCUS PORTAL CULTURAL.

 


O aparelho psíquico, ou somente psique, é o nome dado ao método estrutural proposto por Freud. Primeiramente foi dividido em inconsciente, pré-consciente e consciente, o que posteriormente foi modificado e dividido em três elementos que unidos trabalham nas ações e reações, o Id, Ego e Superego. 

APARELHO PSÍQUICO SEGUNDO FREUD E O PRINCÍPIO DO PRAZER

Mas está realmente além do princípio do prazer que os processos inconscientes se desenvolvem em sua função simbólica, pois a construção do aparelho psíquico responde, sobretudo, ao necessário estabelecimento dessa função. Então, em 1923, outro dispositivo foi produzido no ego e no id. Isso reinsere o sistema percepção-consciência em sua correlação com o ego, ou seja, o superego, mas não acrescenta nada de novo quanto ao processo inconsciente.

Aparelho psíquico designa os modelos concebidos por Sigmund Freud para explicar a organização e o funcionamento da mente. Para isso, ele propôs cronologicamente algumas hipóteses, entre as quais as mais conhecidas são: a hipótese econômica, que concerne essencialmente à quantidade e movimento da energia na atividade psíquica; a hipótese topográfica, que tenta localizar a atividade mental em lugares virtuais do aparelho psíquico, que ele inicialmente dividiu em consciente, pré-consciente e inconsciente; e a hipótese estrutural, na qual ele finalmente dividiu a mente em três instâncias funcionais: id, ego e superego, atribuindo a cada uma delas uma função específica. 

Embora cada hipótese represente uma evolução do pensamento de Freud, não se afirma categoricamente, que a mais recente suprime as anteriores, mas apenas que a partir dali a psicanálise passou a enfocar as relações entre as três instâncias psíquicas em vez de apenas classificar um conteúdo mental como consciente ou inconsciente. A ênfase, portanto, está na busca contínua através de décadas de estudos no sentido de aprimorar a tópica do aparelho psíquico. 

O aparelho psíquico, ou somente psique, é o nome dado ao método estrutural proposto por Freud. Primeiramente foi dividido em inconsciente, pré-consciente e consciente, o que posteriormente foi modificado e dividido em três elementos que unidos trabalham nas ações e reações, o Id, Ego e Superego.

O Id, instinto primitivo, bastante destacado em crianças é a forma irracional da mente que faz as pessoas agirem de forma impulsiva e irracional, ou seja, é a forma de ação e reação onde a pessoa se expressa sem ao menos pensar. Como dito anteriormente, o Id é bastante visto em crianças porque essas agem irracionalmente, por exemplo, quando uma criança deseja um brinquedo não pensa duas vezes antes de cair no chão e espernear até que o responsável faça sua vontade. É a manifestação do Id.

O Ego, denominado equilibrador das forças irracionais e racionais, age sempre pressionado pelo Id e pelo Superego cabendo a ele a dosagem entre as vontades liberadas pelo Id e entre as limitações liberadas pelo Superego. É a parte consciente do aparelho psíquico que faz com que um indivíduo consiga regular suas ações e reações. 

O Superego, denominado repressor do Id, atua influenciado por regras, crenças, leis morais, ética e outros métodos que nos são ensinadas no decorrer da vida e limitam as ações e reações, fazendo com que pensemos nas consequências. A partir de suas influências, busca através do Ego reprimir o Id para que nenhuma ação e reação sejam realizadas irracionalmente.

Tal divisão acima citada foi uma remodelação feita entre 1920 e 1923 para distinguir o inconsciente do consciente.

Na psicanálise, o Aparelho psíquico segundo Freud é uma representação da estrutura elementar e fundamental que formaliza o lugar em que ocorrem os processos inconscientes.

ÍNDICE DE CONTEÚDOS           

Entendendo o Aparelho psíquico segundo Freud

Aparelho psíquico segundo Freud e o princípio do prazer

Aparelho psíquico segundo Freud e a repressão

O “Esboço de Psicanálise”

CONCLUSÃO 

ENTENDENDO O APARELHO PSÍQUICO SEGUNDO FREUD

O próprio termo “aparelho” corre o risco de provocar mal-entendidos porque a apresentação inicial de Sigmund Freud toma como modelo uma configuração neurofisiológica. Essa visão põe em jogo a natureza fundamentalmente inadequada do organismo para endossar o desejo e o prazer sexual, sem perturbar seu funcionamento. 

Assim, o caráter aparentemente cientificista desse modelo deve ser tanto mais descartado quanto Freud define essa construção como um lugar psíquico, designando, a rigor, o próprio campo analítico. Quando se estuda e a analisa um pouco a história do aparelho psíquico e as publicações Freudianas acerca desse tema, é na Interpretação dos Sonhos, publicado em 1900, em que Freud apresenta um aparato psíquico capaz de dar conta da inscrição, entre a percepção e a consciência, de vestígios de memória inconsciente.

A interpretação dos sonhos está inteiramente voltada para a descoberta das regras que regem o inconsciente. Mas antes, partir de setembro de 1895, Freud produziu uma elaboração teórica que lança luz sobre o relato resumido da Interpretação dos Sonhos e mostra as condições teóricas e clínicas dessa construção.

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