Machado
de Assis escritor brasileiro nasceu no Rio de Janeiro, autodidata e se tornou
um clássico da língua portuguesa. Considerado por muitos críticos, estudiosos,
escritores e leitores um dos maiores nome da Literatura do Brasil.
É
considerado um dos grandes gênios da história da literatura, ao lado de autores
como Dante, Shakespeare e Camões. Escreveu, praticamente, em todos os gêneros
literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista,
folhetinista, jornalista e crítico literário.
Machado
de Assis e Eça de Queiroz, ambos considerados, os dois maiores escritores da
língua portuguesa do século XIX. Foi incluído na lista oficial dos Heróis
Nacionais do Brasil e é homenageado pelo principal prêmio literário brasileiro,
o Prêmio Machado de Assis.
Joaquim
Maria Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 e faleceu
no Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908 aos 69 nos.
Nascido
no Morro do Livramento, Rio de Janeiro, de uma família pobre, mal estudou em
escolas públicas e nunca frequentou universidade. Para o considerado crítico
literário norte-americano Harold Bloom, Machado de Assis é o maior escritor
negro de todos os tempos, embora outros estudiosos prefiram especificar que
Machado era mestiço, filho de um descendente de negros alforriados e de uma
portuguesa da ilha de São Miguel. Seus biógrafos notam que, interessado pela
boemia e pela corte, lutou para subir socialmente abastecendo-se de
superioridade intelectual e da cultura da capital brasileira. Para isso,
assumiu diversos cargos públicos, passando pelo Ministério da Agricultura, do
Comércio e das Obras Públicas, e conseguindo precoce notoriedade em jornais
onde publicava suas primeiras poesias e crônicas. Machado de Assis pôde
assistir, durante sua vida, que abarca o final da primeira metade do século XIX
até os anos iniciais do século XX, a enormes mudanças históricas na política,
na economia e na sociedade brasileira e também mundial. Em sua maturidade,
reunido a intelectuais e colegas próximos, fundou e foi o primeiro presidente unânime
da Academia Brasileira de Letras.
Da
sua extensa obra fazem parte dez romances, duzentos contos, dez peças teatrais e
cinco coletâneas de poemas e sonetos, e mais de seiscentas crônicas.
Machado
de Assis é considerado o introdutor do Realismo no Brasil, com a publicação de
Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881).
A
extensa obra machadiana constitui-se de dez romances, 205 contos, dez peças
teatrais, cinco coletâneas de poemas e sonetos, e mais de seiscentas crônicas.
Machado de Assis é considerado o introdutor do Realismo no Brasil, com a
publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881). Este romance é posto ao
lado de todas suas produções posteriores, Quincas Borba, Dom Casmurro, Esaú e
Jacó e Memorial de Aires, ortodoxamente conhecidas como pertencentes à sua
segunda fase, em que notam-se traços de crítica social, ironia e até
pessimismo, embora não haja rompimento de resíduos românticos. Dessa fase, os
críticos destacam que suas melhores obras são as do que se passou a chamar de
"Trilogia Realista". Sua primeira fase literária é constituída de
obras como Ressurreição, A Mão e a Luva, Helena e Iaiá Garcia, onde se notam
características herdadas do Romantismo, ou "convencionalismo", como
prefere a crítica moderna.
Sua
obra foi de fundamental importância para as escolas literárias brasileiras do
século XIX e do século XX e surge nos dias de hoje como de grande interesse
acadêmico e público para entender o Brasil e o mundo. Influenciou grandes nomes
das letras, como Olavo Bilac, Lima Barreto, Drummond de Andrade, John Barth,
Donald Barthelme e muitos outros. Ainda em vida, alcançou fama e prestígio pelo
Brasil e países vizinhos. Hoje em dia, por sua inovação literária e por sua
audácia em temas sociais e precoces, é frequentemente visto como o escritor
brasileiro de produção sem precedentes, de modo que, recentemente, seu nome e
sua obra têm alcançado diversos críticos, influenciados, estudiosos e
admiradores do mundo inteiro.
De
pé: Rodolfo Amoedo, Artur Azevedo, Inglês de Sousa, Bilac, Veríssimo, Bandeira,
Filinto de Almeida, Passos, Magalhães, Bernardelli, Rodrigo Octavio, Peixoto;
sentados: João Ribeiro, Machado, Lúcio de Mendonça e Silva Ramos
ALGUNS LIVROS DE MACHADO DE ASSIS E DE AUTORES
QUE FALAM SOBRE O ESCRITOR
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