quinta-feira, 27 de julho de 2023

ALGUMAS IMAGENS DA CELEBRAÇÃO DO DIA DA MULHER NEGRA CARIBENHA E LATINO-AMERICANA, HOMENAGEM A TEREZA DE BENGUELA, EM 25 DE JULHO DE 2023.

 

REGISTRO CULTURAL. No dia 25 de julho de 2023-terça-feira foi comemorado o DIA DA MULHER NEGRA CARIBENHA E LATINO-AMERICANA, uma homenagem especial a Tereza de Benguela e para celebrar a data a Coordenadoria de Direitos e Políticas das Mulheres da Prefeitura de Niterói – CODIM lançou a mostra “PRESENÇA D’ELAS: A POTÊNCIA DA MULHER PRETA”.

O evento ocorreu no Salão Nobre da Academia Fluminense de Letras – Presidente Márcia Pessanha. Coordenação de Fernanda Sixel Neves, Presidente da CODIM - Coordenadoria de Políticas e Direitos das Mulheres.

O acontecimento contou com a presença de diversas autoridades como a secretária de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão, Ellen Benedetti, representando o prefeito de Niterói, Axel Grael; a coordenadora da Codim, Fernanda Sixel; o secretário de Educação, Bira Marques; a coordenadora do MACquinho, Walkíria Nictheroy; o presidente da Fundação de Artes de Niterói, FAN, Fernando Brandão; a procuradora do Ministério Público, Carla Araújo, Márcia Pessanha – Presidente da Academia Fluminense de Letras entre outras autoridades.

SOBRE TERESA DE BENGUELA, foi uma líder quilombola que viveu em lugar incerto, mas sabe-se que o Quilombo do Piolho, no qual liderou, estava às margens do rio Guaporé, localizado na cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade, atual estado de Mato Grosso

Teresa de Benguela nasceu no Reino de Benguela, no ano de 1700 e faleceu em Capitania de Mato Grosso, no ano de 1770. Mulher escravizada fugida do capitão Timóteo Pereira Gomes, Teresa foi esposa de José Piolho, que chefiava o citado Quilombo do Piolho na década de 1740.  Com a morte de Piolho, Teresa se tornou a rainha do quilombo no início dos anos 1750, e, sob sua liderança, a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por duas décadas, sobrevivendo até 1770, quando o quilombo foi destruído pelas forças de Luís Pinto de Sousa Coutinho e a população (79 negros e 30 índios), morta ou aprisionada. Os sobreviventes passaram por humilhação pública, e foram marcados em ferro com a letra F, de fujão, e devolvidos aos seus antigos donos.

Minuta de Alberto Araújo – Focus Portal Cultural.











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