É
considerado um dos precursores do simbolismo e reconhecido, internacionalmente,
como o fundador da tradição moderna em poesia, juntamente com Walt Whitman,
embora tenha se relacionado com diversas escolas artísticas. Sua obra teórica
também influenciou profundamente as artes plásticas do século XIX.
Charles
Pierre Baudelaire nasceu em Paris, no dia 09 de abril de 1821 e faleceu em
Paris, no dia 31 de agosto de 1867, foi um poeta e teórico da arte francesa. Estudou
no Colégio Real de Lyon e Lycée Louis-le-Grand (de onde foi expulso por não
querer mostrar um bilhete que lhe fora passado por um colega).
Em
1840, foi enviado pelo padrasto, preocupado com sua vida desregrada, à Índia,
mas nunca chegou ao destino. Para na ilha da Reunião e retorna a Paris.
Atingindo a maioridade, ganha posse da herança do pai. Por dois anos, vive
entre drogas e álcool na companhia de Jeanne Duval. Em 1844, sua mãe entra na
justiça, acusando-o de pródigo, e então sua fortuna torna-se controlada por um
notário.
Em
1857, é lançado As flores do mal, contendo 100 poemas. O autor do livro é
acusado, no mesmo ano, pela justiça, de ultrajar a moral pública. Os exemplares
são apreendidos, pagando, de multa, o escritor, 300 francos, e a editora, 100
francos.
Essa
censura se deveu a apenas seis poemas do livro. Baudelaire aceita a sentença e
escreve seis novos poemas, "mais belos que os suprimidos", segundo
ele.
Mesmo
depois disso, Baudelaire tenta ingressar na Academia Francesa. Há divergência,
entre os estudiosos, sobre a principal razão pela qual Baudelaire tentou isso.
Uns dizem que foi para se reabilitar aos olhos da mãe (que, dessa forma, lhe
daria mais dinheiro), e outros dizem que ele queria se reabilitar com o público
em geral, que via suas obras com maus olhos em função das duras críticas que
ele recebia da burguesia.
Morte
Foi
na Bélgica que Baudelaire encontrou Félicien Rops, que ilustra "As flores
do mal". Durante uma visita à Igreja de St. Loup, de Namur, Baudelaire
perde a consciência. Este colapso é acompanhado por alterações cerebrais,
particularmente afasia. Desde março de 1866, ele sofre de hemiplegia. Ele
morreu de sífilis em Paris, em 31 de agosto de 1867, sem a realização do
projecto de uma edição final de "As flores do mal", como ele desejava.
O escritor está enterrado no Cemitério de Montparnasse (sexta divisão), no
mesmo túmulo de seu padrasto, o general Jacques Aupick, e de sua mãe. Morreu
prematuramente sem sequer conhecer a fama.
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