Tenho
as linhas traçadas...
E
na mão o destino impõe-me limites
é a
lei da humanidade.
Tão
lépido é o grito do amor,
e
as folhas voam do corredor ao fundo da casa,
e
agora o lado abstrato do meu sentimento
no
topo do edifício se agarra.
Uma
linha traçada,
por
dentro e fora do barco
que
me navega.
Ouço
vozes,
e
todos querem uma luz perfeita e clara
e
no trânsito das palavras ditas
o
livro se materializa e explode em mil sabores.
Ouço
vozes...
e
todos requerem os versos do meu poema
Uma
parte de mim chama-se poesia
e a
outra se chama amor.
E
tão logo
o
líquido do sandaloso chão se apascentar
as
partes ficarão iguais e voltearão os pulsos
E
mais, as próprias substâncias alcançarem
sombrio
sustenido algo de mim
maturar-se-á
no vale da alma.
É
verdade,
o
amor que vale
arde
e machuca
em
mim; cumpre-se
ventura-se
e ocupa versos e rimas.
By © ALBERTO ARAÚJO
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