Paul
Hindemith nasceu em Hanau, Hesse, no dia 16 de novembro de 1895 e faleceu em
Frankfurt am Main, 28 de dezembro de 1963, foi um compositor, violinista,
violista, maestro e professor alemão.
Depois
de já ter aprendido violino enquanto criança, Hindemith estudou composição com
Arnold Mendelssohn e Bernhard Sekles no Conservatório Hoch em Frankfurt am Main
(1909-1917). Após servir o exército, continuou sua carreira de violinista como
integrante do quarteto de cordas de Adolf Rebner e na Orquestra da Ópera de
Frankfurt. Em 1921 foi um dos fundadores do Amar Quartet, onde tocava viola, é
considerado um nome importante na história deste instrumento por ter
contribuído imensamente com a composição de obras para viola solista.
As
estreias de suas primeiras obras teatrais em Estugarda, Mörder e Das Nusch Nuschi
renderam-lhe notoriedade. Em 1920, porém, com a primeira audição do Quarteto de
Cordas Op. 16 no Festival de Donaueschingen, Paul Hindemith reiterou sua
competência enquanto violinista, e, ao mesmo tempo, conquistou a fama de
compositor mais significativo da vanguarda alemã. Posteriormente colaborou com
vários compositores, incluindo Anton Webern e Arnold Schoenberg, tendo sido
solista em várias digressões (turnês, em português do Brasil), pelos Estados
Unidos da América no final da década de 1930.
Apesar
dos protestos do maestro Wilhelm Furtwängler, a sua música foi definida como
"degenerada" pelos nazis e, em 1940, Paul Hindemith emigrou para os
Estados Unidos da América, onde leccionou na Universidade de Yale, tendo alunos
como Lukas Foss, Norman Dello Joio, Harold Shapero e Ruth Schonthal. Adquiriu a
cidadania norte-americana em 1946, mas regressou à Europa em 1953, vivendo em
Zurique e lecionando na universidade local.
No
final da sua vida começou a dirigir mais. Ganhou o Prêmio Balzan em 1962 tendo
falecido no ano seguinte, de pancreatite aguda.
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