O
Ano de 2024 terá uma peculiaridade astronômica: será Bissexto. Serão, ao todo,
366 dias pelo calendário gregoriano, com o mês de fevereiro tendo 29 dias e não
28. Este fato ocorre a cada quatro anos para ajustar o ano civil ao ano
trópico, que é o tempo que a Terra leva para dar uma volta completa em torno do
Sol com 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos.
A
diferença da aproximação de 6 horas para 5 horas, 48 minutos e 46 segundos é
resolvida fazendo o acerto nos séculos inteiros: só é bissexto o século inteiro
que for divisível por 400. Assim, 1.900 não foi bissexto, 2.000 foi bissexto e
2.100 não será.
O
calendário gregoriano, com essas regras para o ano bissexto, foi instituído
pelo Papa Gregório 13 no ano de 1582, que teve que “sumir” com dez dias para
corrigir a defasagem. Este é o calendário vigente para grande maioria dos
países nos dias de hoje.
Uma
das preocupações da época era que a determinação da data da Páscoa, que está
relacionada com o equinócio de março (outono no hemisfério sul e primavera no
hemisfério norte), estava se afastando cada vez mais da época em que deveria
ser.
A
montagem do calendário gregoriano é baseada no movimento da Terra em torno do
Sol, o que o caracteriza como um calendário solar. Há também calendários
lunares e calendários lunissolares. Em todos eles é necessário algum ajuste se
for desejado que os fenômenos relacionados ao movimento do Sol ou da Lua se
mantenham relativamente constantes em relação ao calendário. Por exemplo, no
calendário judaico, que é lunissolar, há anos com 12 meses e anos com 13 meses.
FONTE:
Observatório Nacional
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