TENDO OBTIDO RECONHECIMENTO INTERNACIONAL. EM 1945, FUNDOU A ACADEMIA BRASILEIRA DE MÚSICA. PRESTIGIADO NACIONAL E INTERNACIONALMENTE, RECEBEU 66 TÍTULOS E CONDECORAÇÕES.
Heitor Villa-Lobos nasceu no Rio
de Janeiro, no dia 05 de março de 1887 e faleceu no Rio de Janeiro, 17 de
novembro de 1959, foi um compositor, maestro, violoncelista, pianista e
violonista brasileiro, descrito como "a figura criativa mais significativa
do Século XX na música clássica brasileira", e se tornando o compositor
sul-americano mais conhecido de todos os tempos. Compositor prolífico, escreveu
numerosas obras orquestrais, de câmara, instrumentais e vocais, totalizando
mais de 2 mil obras até sua morte, em 1959.
Destaca-se por ter sido o
principal responsável pela descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira
em música, sendo considerado o maior expoente da música do modernismo no
Brasil, compondo obras que contêm nuances das culturas regionais brasileiras,
com os elementos das canções populares e indígenas.
Suas composições foram
influenciadas tanto pela música folclórica brasileira quanto por elementos
estilísticos da tradição clássica europeia, como exemplificado por suas
Bachianas Brasileiras. Suas Etudes para violão (1929) foram dedicados a Andrés
Segovia, enquanto seus 5 Prelúdios (1940) foram dedicados à sua esposa Arminda
Neves d'Almeida, também conhecida como "Mindinha". Ambas são obras
importantes no repertório violonístico.
Sua data de nascimento é
celebrada, no Brasil, como "Dia Nacional da Música Clássica". Em 2011
seu nome foi inscrito no Livro de Aço dos heróis nacionais depositado no
Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves.
Filho de Noêmia Monteiro
Villa-Lobos e Raul Villa-Lobos, que era filho de imigrantes espanhóis, Heitor
foi desde cedo incentivado aos estudos, pois sua mãe queria vê-lo médico. No
entanto, Raul Villa-Lobos, pai do compositor, funcionário da Biblioteca
Nacional e músico amador, deu-lhe instrução musical e adaptou uma viola para
que o pequeno Heitor iniciasse seus estudos de violoncelo. Aos 13 anos, órfão
de pai, Villa-Lobos passou a tocar violoncelo em teatros, cafés e bailes;
paralelamente, interessou-se pela intensa musicalidade dos "chorões",
representantes da melhor música popular do Rio de Janeiro, e, neste contexto,
desenvolveu-se também no violão. De temperamento inquieto, empreendeu desde
cedo escapadas pelo interior do Brasil, primeiras etapas de um processo de
absorção de todo o universo musical brasileiro.
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