Mario Luzi nasceu nos arredores do Monte Amiata, passando sua infância na pequena cidade de Castello, na comuna italiana de Sesto Fiorentino, província de Florença, no dia 20 de outubro de 1914, foi um poeta, dramaturgo, crítico literário, tradutor e crítico de cinema italiano. Por ocasião do seu nonagésimo aniversário, foi nomeado senador vitalício da República Italiana.
É na cidade de Florença que ele viria a estudar Literatura Francesa, terminando seus estudos universitários com uma tese sobre o trabalho de François Mauriac, 1885 - 1970.
Estreou como poeta em 1935, com a coletânea de poemas La barca, passando logo em seguida a lecionar em colégios de Parma e Roma. Na década de 40 voltaria a Florença, onde publicou as coletâneas Avvento notturno, 1940, Biografia a Ebe, 1942, Un brindisi, 1946 e Quaderno gótico, 1947.
Estes livros são por vezes ligados à
poesia hermética italiana do período. A publicação de Primizie del deserto,
1952 marcaria uma mudança na sensibilidade estética do poeta, contendo muitos
dos poemas antológicos do autor, em livros como Onore del vero, 1957, Il gusto
della vita, 1960, Nel magma, 1963, Dal fondo delle campagne, 1965 e Su
fondamenti invisibili, 1971.
Em 1978 recebeu o "Premio Viareggio" por Fuoco della controversia, já como um dos poetas mais respeitados do pós-guerra italiano, respeito com o qual contaria até o fim de sua longa vida, quando foi eleito Senador vitalício da República Italiana.
Publicou ainda Viaggio terrestre e
celeste di Simone Martini, 1994 e Sotto specie umana, 1999, encerrando sua obra
com o volume Dottrina dell'estremo principiante, 2004. O poeta morreu em
Florença, em 28 de fevereiro de 2005.
ALGUNS LIVROS
O barco, Modena, Guanda, 1935.
Advento Noturno, Florença, Vallecchi,
1940.
Biografia de Ebe, Florença, Vallecchi,
1942. Prosa poética
Um brinde, Florença, Sansoni, 1944.
Caderno gótico, Florença, Vallecchi,
1947.
Primícias do deserto, Milão, Schwarz,
1952.
Honra da verdade, Veneza, Pozza, 1957.
O direito à vida, Milão, Garzanti,
1960. Todos os poemas até 1960.
Nel magma, Milão, Em nome do peixe
dourado, 1963; Milão, Garzanti, 1966.
Do fundo do campo, Torino, Einaudi,
1965.
Sobre fundações invisíveis, Milão,
Rizzoli, 1971.
No fogo da polêmica, Milão, Garzanti,
1978.
Semisérie, Salerno, Il Catalogo, 1979.
Reportagem. Um pequeno poema; seguido pelo
Caderno de Viagem na China. 1980, Milão, Em nome do peixe dourado, 1980.
A cordilheira dos Andes e outros
versos traduzidos, Torino, Einaudi, 1983.
Para o batismo dos nossos fragmentos,
Milão, Garzanti, 1985.
Frases e gravuras de uma canção
saudável, Milão, Garzanti, 1990.
Viagem terrestre e celestial de Simone
Martini, Milão, Garzanti, 1994.
Sob a espécie humana, Milão, Garzanti,
1999.
Parlate, Novara, Interlinea edizioni,
2003.
Tempi, com imagens de Samuele Gabai,
Como, Edizioni Lythos, 2003.
Doutrina do iniciante extremo, Milão,
Garzanti, 2004.
Deixe-me, não me segure. Poemas
finais, Milão, Garzanti, 2009.
Poemas mais recentes e redescobertos,
Milão, Garzanti, 2014.
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