sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

"PIXINGUINHA" COMPOSITOR BRASILEIRO, HOMENAGEM DO FOCUS EM 17 DE FEVEREIRO DE 2018, QUANDO CELEBRAMOS OS 45 ANOS, DE SEU "ENCANTAMENTO".

 
 
PIXINGUINHA - COMPOSITOR

 
 
 
 


 


Alfredo da Rocha Vianna Filho, conhecido como Pixinguinha nasceu mo Rio de Janeiro, em 23 de abril de 1897, foi um maestro, flautista, saxofonista, compositor e arranjador brasileiro.

 

Pixinguinha é considerado um dos maiores compositores da música popular brasileira, contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva.
 
 

PIXINGUINHA - COMPOSITOR
 
 
 

Filho do músico Alfredo da Rocha Vianna, funcionário dos correios, flautista e que possuía uma grande coleção de partituras de choros antigos. Aprendeu música em casa, fazendo parte de uma família com vários irmãos músicos, entre eles o China (Otávio Vianna). Foi ele quem obteve o primeiro emprego para o garoto, que começou a atuar em 1912 em cabarés da Lapa e depois substituiu o flautista titular na orquestra da sala de projeção do Cine Rio Branco. Nos anos seguintes continuou atuando em salas de cinema, ranchos carnavalescos, casas noturnas e no teatro de revista.

Pixinguinha integrou o famoso grupo Caxangá, com Donga e João Pernambuco. A partir deste grupo, foi formado o conjunto Oito batutas, muito ativo a partir de 1919. Na década de 1930 foi contratado como arranjador pela gravadora RCA Victor, criando arranjos celebrizados na voz de cantores como Francisco Alves ou Mário Reis. No fim da década foi substituído na função por Radamés Gnattali. Na década de 1940 passou a integrar o regional de Benedito Lacerda, passando a tocar o saxofone tenor. Algumas de suas principais obras foram registradas em parceria com o líder do conjunto, mas hoje se sabe que Benedito Lacerda não era o compositor, mas pagava pelas parcerias.

Quando compôs "Carinhoso", entre 1916 e 1917 e "Lamentos" em 1928, que são considerados alguns dos choros mais famosos, Pixinguinha foi criticado e essas composições foram consideradas como tendo uma inaceitável influência do jazz, enquanto hoje em dia podem ser vistas como avançadas demais para a época. Além disso, "Carinhoso" na época não foi considerado choro, e sim uma polca.[carece de fontes] Outras composições, entre centenas, são "Rosa", "Vou vivendo", "Lamentos", "1 x 0", "Naquele tempo" e "Sofres porque Queres".

Pixinguinha passou os últimos anos de sua vida em Ramos, bairro que adorava, e morreu na igreja de Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, quando seria padrinho em uma cerimônia de batismo. Foi enterrado no Cemitério de Inhaúma.

 

PIXINGUINHA - COMPOSITOR
 

ALGUMAS COMPOSIÇÕES:

A vida é um buraco

Aberlado

Abraçando Jacaré

Acerta o passo

Aguenta, seu Fulgêncio (com Lourenço Lamartine)

Ai, eu queria (com Vidraça)

Ainda existe

Ainda me recordo

Bianca (com Andreoni)

Buquê de flores (com W. Falcão)

Cafezal em flor (com Eugênio Fonseca)

Carinhos

Carinhoso (com João de Barro)

Chorei

Chorinho no parque São Jorge (com Salgado Filho)

Cochichando (com João de Barro e Alberto Ribeiro)

Conversa de crioulo (com Donga e João de Baiana)

Dança dos ursos

Encantadora

Estou voltando

Fala baixinho (com Hermínio Bello de Carvalho)

Festa de branco (com Baiano)

Foi muamba (com Índio)

Fonte abandonada (com Índio)

Gavião calçudo (com Cícero de Almeida)

Glória

Guiomar (com Baiano)

Há! hu! lá! ho! (com Donga e João da Baiana)

Harmonia das flores (com Hermínio Bello de Carvalho)

Hino a Ramos

Isso é que é viver (com Hermínio Bello de Carvalho)

Isto não se faz (com Hermínio Bello de Carvalho)

Já andei (com Donga e João da Baiana)

Já te digo (com China)

Knock-out

Lamento

Lamentos (com Vinícius de Moraes)

Leonor

Levante, meu nego

Lusitânia (com F. G. D. )

Mundo melhor (com Vinícius de Moraes)

Não gostei dos teus olhos (com João da Baiana)

Por vôce fiz o que pude (com Beltrão)

Pretensiosa

Promessa

Que perigo

Que querê (com Donga e João da Baiana)

Quem foi que disse

Raiado (com Gastão Vianna)

Rancho abandonado (com Índio)

Recordando

Rosa (com Otávio de Sousa)

Rosa

Samba de fato (com Baiano)

Samba de nego

Samba do urubu

Samba fúnebre (com Vinícius de Moraes)

Samba na areia

Sapequinha

Saudade do cavaquinho (com Muraro)

Seresteiro

Sofres porque queres

Solidão

Sonho da Índia (com N. N. e Duque)

Stella (com de Castro e Sousa)

Teu aniversário

Teus ciúmes

Triangular

Tristezas não pagam dívidas

Um a zero (com Benedito Lacerda)

Um caso perdido

Uma festa de Nanã (com Gastão Vianna) * Urubu

Vamos brincar

Variações sobre o urubu e o gavião

Vem cá! não vou!

Vi o pombo gemê (com Donga e João da Baiana)

Você é bamba (com Baiano)

Você não deve beber (com Manuel Ribeiro)

Vou pra casa

Xou Kuringa (com Donga e João da Baiana)

Yaô africano (com Gastão Vianna)

Zé Barbino (com Jararaca)

Proezas de Solon

Vou Vivendo

 

 

HOMENAGENS PÓSTUMAS

 

No dia 23 de abril comemora-se o Dia Nacional do Choro. A data foi criada como homenagem ao que se acreditava ser a data de nascimento de Pixinguinha. Ela foi criada oficialmente em 4 de setembro de 2000, quando foi sancionada lei originada por iniciativa do bandolinista Hamilton de Holanda e seus alunos da Escola de Choro Raphael Rabello. Em novembro de 2016, entretanto, foi descoberto que a verdadeira data de nascimento do compositor é 4 de maio de 1897[4], e não 23 de abril, como se acreditava até então. Apesar disso, a data de comemoração do estilo musical criado pelo artista permaneceu inalterada.

Em 2014, foi homenageado pela escola de samba Mocidade Unida da Mooca[5] campeã do quarto grupo.

Em 2016, ganhou uma estátua no Bar da Portuguesa, em Ramos. Foi feita da forma que ele passou os últimos anos de sua vida, feliz e de pijamas na mesa daquele bar.

Faleceu no Rio de Janeiro, em 17 de fevereiro de 1973.
 
 
 
PIXINGUINHA  COM O COMPOSITOR E POETA
VINICIUS DE MORAES.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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