PIXINGUINHA - COMPOSITOR
Alfredo
da Rocha Vianna Filho, conhecido como Pixinguinha nasceu mo Rio de Janeiro, em 23
de abril de 1897, foi um maestro, flautista, saxofonista, compositor e
arranjador brasileiro.
Pixinguinha
é considerado um dos maiores compositores da música popular brasileira,
contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical
definitiva.
PIXINGUINHA - COMPOSITOR
Filho
do músico Alfredo da Rocha Vianna, funcionário dos correios, flautista e que
possuía uma grande coleção de partituras de choros antigos. Aprendeu música em
casa, fazendo parte de uma família com vários irmãos músicos, entre eles o
China (Otávio Vianna). Foi ele quem obteve o primeiro emprego para o garoto,
que começou a atuar em 1912 em cabarés da Lapa e depois substituiu o flautista
titular na orquestra da sala de projeção do Cine Rio Branco. Nos anos seguintes
continuou atuando em salas de cinema, ranchos carnavalescos, casas noturnas e
no teatro de revista.
Pixinguinha
integrou o famoso grupo Caxangá, com Donga e João Pernambuco. A partir deste
grupo, foi formado o conjunto Oito batutas, muito ativo a partir de 1919. Na
década de 1930 foi contratado como arranjador pela gravadora RCA Victor,
criando arranjos celebrizados na voz de cantores como Francisco Alves ou Mário
Reis. No fim da década foi substituído na função por Radamés Gnattali. Na
década de 1940 passou a integrar o regional de Benedito Lacerda, passando a
tocar o saxofone tenor. Algumas de suas principais obras foram registradas em
parceria com o líder do conjunto, mas hoje se sabe que Benedito Lacerda não era
o compositor, mas pagava pelas parcerias.
Quando
compôs "Carinhoso", entre 1916 e 1917 e "Lamentos" em 1928,
que são considerados alguns dos choros mais famosos, Pixinguinha foi criticado
e essas composições foram consideradas como tendo uma inaceitável influência do
jazz, enquanto hoje em dia podem ser vistas como avançadas demais para a época.
Além disso, "Carinhoso" na época não foi considerado choro, e sim uma
polca.[carece de fontes] Outras composições, entre centenas, são
"Rosa", "Vou vivendo", "Lamentos", "1 x
0", "Naquele tempo" e "Sofres porque Queres".
Pixinguinha
passou os últimos anos de sua vida em Ramos, bairro que adorava, e morreu na
igreja de Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, quando seria padrinho em uma cerimônia
de batismo. Foi enterrado no Cemitério de Inhaúma.
PIXINGUINHA - COMPOSITOR
ALGUMAS
COMPOSIÇÕES:
A
vida é um buraco
Aberlado
Abraçando
Jacaré
Acerta
o passo
Aguenta,
seu Fulgêncio (com Lourenço Lamartine)
Ai,
eu queria (com Vidraça)
Ainda
existe
Ainda
me recordo
Bianca
(com Andreoni)
Buquê
de flores (com W. Falcão)
Cafezal
em flor (com Eugênio Fonseca)
Carinhos
Carinhoso
(com João de Barro)
Chorei
Chorinho
no parque São Jorge (com Salgado Filho)
Cochichando
(com João de Barro e Alberto Ribeiro)
Conversa
de crioulo (com Donga e João de Baiana)
Dança
dos ursos
Encantadora
Estou
voltando
Fala
baixinho (com Hermínio Bello de Carvalho)
Festa
de branco (com Baiano)
Foi
muamba (com Índio)
Fonte
abandonada (com Índio)
Gavião
calçudo (com Cícero de Almeida)
Glória
Guiomar
(com Baiano)
Há!
hu! lá! ho! (com Donga e João da Baiana)
Harmonia
das flores (com Hermínio Bello de Carvalho)
Hino
a Ramos
Isso
é que é viver (com Hermínio Bello de Carvalho)
Isto
não se faz (com Hermínio Bello de Carvalho)
Já
andei (com Donga e João da Baiana)
Já
te digo (com China)
Knock-out
Lamento
Lamentos
(com Vinícius de Moraes)
Leonor
Levante,
meu nego
Lusitânia
(com F. G. D. )
Mundo
melhor (com Vinícius de Moraes)
Não
gostei dos teus olhos (com João da Baiana)
Por
vôce fiz o que pude (com Beltrão)
Pretensiosa
Promessa
Que
perigo
Que
querê (com Donga e João da Baiana)
Quem
foi que disse
Raiado
(com Gastão Vianna)
Rancho
abandonado (com Índio)
Recordando
Rosa
(com Otávio de Sousa)
Rosa
Samba
de fato (com Baiano)
Samba
de nego
Samba
do urubu
Samba
fúnebre (com Vinícius de Moraes)
Samba
na areia
Sapequinha
Saudade
do cavaquinho (com Muraro)
Seresteiro
Sofres
porque queres
Solidão
Sonho
da Índia (com N. N. e Duque)
Stella
(com de Castro e Sousa)
Teu
aniversário
Teus
ciúmes
Triangular
Tristezas
não pagam dívidas
Um
a zero (com Benedito Lacerda)
Um
caso perdido
Uma
festa de Nanã (com Gastão Vianna) * Urubu
Vamos
brincar
Variações
sobre o urubu e o gavião
Vem
cá! não vou!
Vi
o pombo gemê (com Donga e João da Baiana)
Você
é bamba (com Baiano)
Você
não deve beber (com Manuel Ribeiro)
Vou
pra casa
Xou
Kuringa (com Donga e João da Baiana)
Yaô
africano (com Gastão Vianna)
Zé
Barbino (com Jararaca)
Proezas
de Solon
Vou
Vivendo
HOMENAGENS
PÓSTUMAS
No
dia 23 de abril comemora-se o Dia Nacional do Choro. A data foi criada como
homenagem ao que se acreditava ser a data de nascimento de Pixinguinha. Ela foi
criada oficialmente em 4 de setembro de 2000, quando foi sancionada lei
originada por iniciativa do bandolinista Hamilton de Holanda e seus alunos da
Escola de Choro Raphael Rabello. Em novembro de 2016, entretanto, foi
descoberto que a verdadeira data de nascimento do compositor é 4 de maio de
1897[4], e não 23 de abril, como se acreditava até então. Apesar disso, a data
de comemoração do estilo musical criado pelo artista permaneceu inalterada.
Em
2014, foi homenageado pela escola de samba Mocidade Unida da Mooca[5] campeã do
quarto grupo.
Em
2016, ganhou uma estátua no Bar da Portuguesa, em Ramos. Foi feita da forma que
ele passou os últimos anos de sua vida, feliz e de pijamas na mesa daquele bar.
Faleceu
no Rio de Janeiro, em 17 de fevereiro de 1973.
PIXINGUINHA COM O COMPOSITOR E POETA
VINICIUS DE MORAES.
APOIO NA DIVULGAÇÃO
Nenhum comentário:
Postar um comentário