MEUS PRESENTES EM DESTAQUE NO FOCUS PORTAL CULTURAL - TRÊS LIVROS OFERTADOS POR LIANE ARÊAS

 

Estou muito feliz em compartilhar essa novidade especial com vocês! Esses presentes maravilhosos em meu aniversário chegaram até mim pelas mãos generosas de minha companheira nas letras e nas academias, Liane Arêas, que fez a entrega pessoalmente, num gesto que transcende o simples ato de ofertar livros, trouxe-me afeto, amizade e partilha de sonhos literários.

O primeiro deles é “As Mães dos Escritores”, publicado pela editora 101 Noites – Criação de Produtos Culturais de Lisboa. Com 96 páginas, seleção de textos por Sandra Silva e capa desenhada por Bibito | Henrique Silva, a antologia reúne poemas, textos e cartas de grandes escritores dedicados às suas mães. Figura adorada, temida ou amada incondicionalmente, a mãe é presença onipresente na vida de qualquer ser humano e inspira algumas das páginas mais belas da literatura universal. Entre recordações de infância, histórias singulares e correspondência comovente, desfilam nomes como Fernando Pessoa, Marcel Proust, Baudelaire, Victor Hugo, Edgar Allan Poe, Gogol, Flaubert, Antero de Quental, Oscar Wilde, Tchekhov, Raul Brandão e Mário de Sá-Carneiro. Um verdadeiro panegírico à Mãe, que se torna não apenas uma homenagem, mas um documento íntimo para compreender a vida e a obra desses vultos da literatura mundial.

O segundo presente é um clássico que se renova a cada ano: “Receita de Ano-Novo”, de Carlos Drummond de Andrade, publicado pela Companhia das Letras. Com 96 páginas e projeto gráfico exclusivo, ilustrado por Andrés Sandoval, colaborador da revista Piauí, da The New Yorker e autor de Socorram-me em Marrocos, a obra é um brinde poético ao tempo de festas e transições. Os poemas, selecionados por Luis Mauricio Graña Drummond e Pedro Augusto Graña Drummond, evocam o espírito ambíguo das celebrações de fim de ano: a alegria elétrica do ciclo que se encerra e a melancolia inefável que acompanha o desejo de renovação. Drummond nos lembra de que a poesia é, talvez, o maior ritual de passagem que temos para celebrar o tempo e a vida.

O terceiro livro é um convite à transformação interior: “O Livro da Gratidão – Inspiração para agradecer”, de Carolina Chagas, publicado pela editora Fontanar (selo da Editora Schwarcz S.A., de São Paulo), com 120 páginas. A obra nos conduz à prática da gratidão como atitude essencial para a felicidade. Em meio aos desafios cotidianos e à tentação da reclamação, ela nos recorda, por meio de frases, reflexões e exercícios, que agradecer é uma escolha diária, capaz de mudar nossa consciência e abrir espaço para uma vida mais leve e plena. Afinal, quem é grato é mais feliz, e este livro nasce para despertar em cada leitor essa possibilidade de reconexão com a beleza da existência.

Ter em mãos essas três obras é como receber chaves preciosas: a chave da memória e do amor incondicional das mães; a chave da poesia que celebra o tempo e o renascimento; e a chave da gratidão, que nos ensina a olhar a vida com olhos de luz. Por isso, ao destacar esses presentes no Focus Portal Cultural, sinto-me em festa, não apenas pela beleza dos livros em si, mas pelo que eles representam: ternura, renovação e consciência.

São presentes que não se limitam ao papel impresso, são companheiros de alma, sementes de sabedoria e eternos faróis para o espírito humano.

© Alberto Araújo

REUNIÃO DO ROTARY NITERÓI EM CONJUNTO COM A ABROL-ESTADO DO RIO, COM HOMENAGENS E POSSES ACADÊMICAS

(CLICAR NA IMAGEM PARA ASSISTIR AO VÍDEO

NAGIB SLAIBI FILHO – O HUMANISTA DA JUSTIÇA E DA PALAVRA É HOMENAGEADO COM A COMENDA E MEDALHA OILIAM JOSÉ

Informativo do Elos Internacional

Há homens que nascem para a rotina e há aqueles destinados a deixar marcas profundas na história de seu tempo. O Desembargador Dr. Nagib Slaibi Filho pertence à segunda categoria: a dos que fazem da toga um instrumento de ética, da palavra um ato de cultura e da vida uma missão de serviço.

No dia 30 de agosto de 2025, a cidade mineira de Visconde do Rio Branco se vestiu de solenidade para consagrar sua trajetória. A Academia de Letras local, sob a presidência de Cléber Lima da Silva, outorgou-lhe a Comenda e Medalha Oiliam José, distinção máxima que celebra não apenas o jurista, mas o intelectual, o professor, o escritor, o homem de letras e de fé.

A homenagem carrega o peso simbólico do nome que a inspira: Oiliam José, historiador notável, guardião da memória nacional e autor de obras essenciais sobre Tiradentes, Silviano Brandão e Wenceslau Braz. Ao associar seu nome ao de Nagib, a Academia reconhece nele a mesma chama de permanência: a de quem preserva, transmite e engrandece os valores da cultura brasileira.

Professor respeitado, mestre em Direito Público, doutor, livre-docente e pós-doutor pela Universidade Federal Fluminense, Nagib Slaibi Filho não se contentou em apenas aplicar a lei. Fez dela uma lição viva para seus alunos, conduzindo-os com rigor, mas também com generosidade. Na Universidade Salgado de Oliveira, onde continua a lecionar, cada aula é ponte entre teoria e vida.

Na magistratura, construiu mais de quatro décadas de atuação, chegando ao posto de Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, onde presidiu a 3ª Câmara de Direito Público. Sua aposentadoria não representou fim, mas um novo começo: permaneceu presente nas academias literárias, nos institutos culturais, nas conferências e nos livros, sempre como alguém que se recusa a estagnar.

Presidente da Academia Niteroiense de Letras, membro da Academia Fluminense de Letras, da Academia Rio-Branquense de Letras, da Academia Brasileira de Letras da Magistratura e do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, o Dr. Nagib é um verdadeiro semeador de cultura. Em 2024 foi aclamado Intelectual do Ano e recebeu, entre outras distinções, a Comenda IFEC de Cultura e a Medalha Pedro Ernesto, maior honraria concedida pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Autor de livros jurídicos fundamentais, também é escritor de ensaios e memórias que revelam sua faceta de humanista. Não é apenas o magistrado que escreve: é o homem que pensa, que reflete e que compreende a vida como espaço de diálogo entre a justiça e a beleza.

Ao lado de sua irmã, Matilde Slaibi Conti, presidente do Elos Internacional, e de sua musa, Karin Dias, Nagib recebe homenagens não como ato isolado, mas como continuidade de uma linhagem que valoriza a cultura, a ética e a solidariedade. 

Seu nome, hoje, ressoa não apenas no Direito, mas na Literatura, na História, na Educação e na vida pública. É presença serena e firme, capaz de unir mundos que, em muitos, se apartam: o da razão jurídica e o da sensibilidade poética.

Receber a Comenda e Medalha Oiliam José, sob a distinção do presidente Cléber Lima da Silva, é mais que honraria: é rito de passagem para um patamar de eternidade. Significa ser reconhecido como guardião da memória, da justiça e da palavra.

Assim, Nagib Slaibi Filho se inscreve, definitivamente, entre os grandes humanistas brasileiros — um homem que fez do Direito um caminho de luz e das Letras um altar de permanência.

MENSAGEM OFICIAL DA COMENDA OILIAM JOSÉ

“A Academia Rio-branquense de Letras – ARL – em reunião plenária, instituiu a COMENDA OILIAM JOSÉ, designando uma Comissão Especial para análise, discussão e escolha criteriosa e fundamentada de vultos que se destacaram em sua área de Conhecimento e que, pela exemplar trajetória de vida, contribuíram para o engrandecimento de Visconde do Rio Branco (MG).

Em reconhecimento do mérito, com votos de louvor, o colegiado deliberou por unanimidade de seus pares pelo nome de Nagib Slaibi Filho, que neste ato solene é agraciado com a honraria pela sua exemplar ação em Direito e Justiça.

Visconde do Rio Branco, 30 de agosto de 2025.”

Assinam: Cléber Lima da Silva (Presidente da ARL) e membros da Comissão Especial da Comenda Oiliam José.

Editorial

Alberto Araújo

Diretor de Cultura do Elos Internacional

QUATORZE ANOS EM HARMONIA - CRÔNICA DE ALBERTO ARAÚJO

 

Na página da poetisa Concita Cordeiro, um vídeo guarda a beleza de um instante que o tempo não apaga: o Coral Amantes da Música, no palco do Theatro Municipal de Niterói, celebrando quatorze anos de vida. Não se tratava apenas de um aniversário, mas de uma declaração de amor à arte, feita em vozes, gestos e músicas.

Sob a regência da maestrina Fátima Mendonça, cada olhar e cada movimento era costurado pela disciplina da música, que só se revela plena quando conduzida pela paixão. Ao piano, Leandro Campanate oferecia à noite o brilho das notas que sustentam os voos do coro, como se o teclado fosse um rio por onde navegavam melodias. E a presença de Concita Cordeiro, em poesia, selava o encontro de três forças: palavra, som e emoção. 

E o grande instante em que o coração de todos bateu em uníssono: quando as vozes se abriram para cantar “Eu Sei Que Vou Te Amar”, a canção imortal de Vinicius e Tom. A plateia se deixou embalar como quem reencontra uma lembrança, como quem revive o primeiro amor ou o primeiro sonho. A canção tornou-se oração, e o coral, ponte entre o tempo e a eternidade. 

Assim, o Theatro Municipal de Niterói se fez templo: templo da amizade, da beleza, da memória. O Coral Amantes da Música, em seus quatorze anos, mostrou que cantar não é apenas afinar vozes, é alinhar almas. E naquela noite, todos souberam, sem precisar de ensaio: a música, de fato, é a linguagem maior do amor.

Crédito do Vídeo extraído do link:

 https://www.facebook.com/reel/872290524924388 

© Alberto Araújo 

ROTARY BRASIL CELEBRA 100 ANOS EM GRANDE ESTILO - REVISTA ROTARY BRASIL - EDIÇÃO 1.238 - AGOSTO DE 2025

O mês de agosto de 2025 trouxe consigo um marco memorável para o rotarismo: a edição nº 1.238 da Revista Rotary Brasil, que celebra seu Centenário de existência, levando há 100 anos informação, inspiração e a força transformadora do serviço rotário a gerações de leitores. 

No dia 28 de agosto, durante a 5ª Reunião do Rotary Club de Niterói – presidente Ana Paula Aguiar em conjunto com a Academia Brasileira Rotária de Letras do Estado do Rio de Janeiro (ABROL-RJ) presidente Matilde Slaibi Conti, realizada na tradicional Casa da Amizade, esse momento histórico foi celebrado de forma especial.

A presidente da ABROL-RJ, Matilde Slaibi Conti, presente ao evento, entregou a cada convidado um exemplar da revista centenária, reforçando o elo entre a literatura, a cultura e a prática rotária que transforma vidas. O gesto simbolizou a continuidade de uma história que se renova a cada página e que une o passado, o presente e o futuro do Rotary no Brasil. 

O Focus Portal Cultural, por meio do jornalista Alberto Araújo, tem a honra de divulgar esta edição histórica, que chega às mãos dos rotarianos como testemunho vivo de descobertas, intercâmbios e histórias inspiradoras de serviço humanitário. 

Um século depois de sua primeira impressão, a Revista Rotary Brasil permanece como um farol que ilumina o ideal de servir, celebrando amizades, semeando conhecimento e projetando esperança para um novo mundo. 

Editorial

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural

LEIA A REVISTA COMPLETA NO LINK:

https://issuu.com/revistarotarybrasil/docs/revista_rotary_brasil_-_agosto_de_2025

 

O SORRISO QUE FICOU NAS ENTRELINHAS - CRÔNICA DE ALBERTO ARAÚJO

Luís Fernando Veríssimo encantou-se no dia 30 de agosto de 2025, aos 88 anos, deixando o Brasil com um vazio que, curiosamente, não é silêncio: é riso, memória e palavra. O maior cronista de nosso tempo preferiu se despedir com a mesma sutileza com que sempre escreveu: em tom baixo, irônico, elegante, como quem faz uma pausa e solta reticências para que a vida continue. 

Filho de Érico Veríssimo, herdou da família o talento para o verbo, mas deu a ele outro tom: leve, engraçado, quase invisível de tão natural. Autor de mais de setenta livros, criador de personagens inesquecíveis como o detetive Ed Mort, o Analista de Bagé, a imortal Velhinha de Taubaté e até as filosóficas “Cobras”, ele ensinou que a crônica podia caber em uma xícara de café e, mesmo assim, transbordar humanidade.

Seu humor não era o riso fácil, mas a ironia que acaricia: fazia-nos rir de nós mesmos sem humilhação, apenas com a ternura de quem conhece nossas manias. Veríssimo não precisava de tragédias para criar literatura; bastava-lhe observar a fila de banco, o casamento, a política, a solidão. Transformava o cotidiano em palco e, nele, fazia de todos nós personagens.

Mas havia ainda o músico, o amante do jazz, integrante do grupo Jazz 6. Havia o leitor tímido que preferia a discrição às entrevistas, o gaúcho que nunca perdeu o sotaque doce e a calma no olhar. Havia, sobretudo, o cronista que não buscava o monumental, mas o pequeno, e exatamente por isso tornou-se gigante. 

Hoje, em sua partida, não nos cabe o lamento. Veríssimo não se vai: apenas se escondeu atrás de uma vírgula bem colocada, atrás da pausa que convida o leitor a continuar a frase. Seu riso ficou gravado nas entrelinhas, e esse é o tipo de eternidade que nenhum tempo apaga. 

Luís Fernando Veríssimo não partiu. Apenas virou crônica. E, como toda boa crônica, volta a cada leitura, em cada manhã, em cada sorriso. 

@Alberto Araújo

COMENTÁRIOS

Ana Maria Tourinho da Rede Sem Fronteiras disse: “Amigo sua crônica, uma ode a Veríssimo ressoa profundamente. Captura não apenas a essência do autor, mas também a magia de suas palavras que nos acompanharão eternamente. A forma como você destaca seu humor sutil e a habilidade de enxergar o extraordinário no cotidiano é admirável. É como se cada frase fosse uma homenagem à leveza e à profundidade que Veríssimo trouxe à literatura brasileira. Além disso, é tocante como menciona a musicalidade de sua vida, lembrando que era mais do que um escritor; um amante da arte em todas as suas formas. Sua habilidade de transformar o comum em algo sublime o torna, de fato, um gigante.  E, para além das palavras, possamos sempre lembrar que, assim como Veríssimo, a literatura tem o poder de transformar o indivíduo e a sociedade, proporcionar vivências, emoções profundas, reflexões sobre a existência humana. Nos faz rir,  chorar, nos conectando de maneira íntima.  Que Veríssimo, com suas crônicas continue a nos guiar, nos fazendo sorrir, mesmo nas entrelinhas da vida. Vá em Paz Veríssimo! Tuas valiosas obras permanecerão, para sempre!” Ana Tourinho.

**************** 

Gilda Uzeda da ANL disse: Alberto, em sua crônica muito bem escrita, você nos traz uma homenagem ao talento de Luiz Fernando Veríssimo.  Sim, os personagens, textos e histórias contadas por Veríssimo de forma inteligente e bem humorada, nos proporcionaram sorrisos e risos diante de seus escritos leves. Filho do grande escritor e romancista Érico Veríssimo, Luiz Fernando herdou o talento literário, e, voltou-se aos textos  cheios de bom humor e críticas divertidas. Vai fazer falta. Mas, deixou livros que serão sempre lidos e lembrados. Abraço, Gilda🌸

 ****************

Gilda, muito obrigado pelas suas palavras tão sensíveis. Luiz Fernando Veríssimo realmente nos presenteou com uma escrita única. Ele soube transformar o cotidiano em literatura. Como você bem lembrou, sendo filho de Érico Veríssimo, trouxe consigo essa herança de talento, mas trilhou um caminho próprio, conquistando leitores com sua ironia delicada e sua capacidade de rir da vida junto conosco. Fará falta, sim. Mas como todo grande escritor, permanecerá vivo em suas páginas, nas memórias e nos risos que ainda continuará despertando. Abraços do Alberto Araújo.

 

O SUSSURRO DAS HORAS - PROSA POÉTICA DE ALBERTO ARAÚJO

Hoje amanheci assim: com sede de saber, com fome de conhecimento. Abri a estante e, ao tocar os livros, senti que cada página era um cálice de sabedoria, saboreei Camões como quem atravessa mares bravios, ouvi Pessoa como quem escuta vozes de dentro, caminhei com Cecília entre nuvens de infância e sorri com Machado, mestre das ironias do coração humano.

As horas me perguntaram quem eu era, e respondi com o silêncio das páginas que li. As folhas das amendoeiras diante da janela, verdes e leves, tornaram-se páginas de um livro vivo, revelando segredos que apenas o vento traduz.

E ao contemplar o horizonte, vi que a cultura também se ergue em pedra e memória: a Pedra do Índio, guardiã das marés, parece ainda ouvir os cantos ancestrais; a Pedra de Itapuca, partida e inteira em sua beleza, recorda que a vida também se faz de rupturas e reencontros; e o MAC, flutuando sobre a paisagem, abre suas asas de concreto para dizer que a arte é sempre um voo em direção ao futuro. 

O mar, eterno poeta, trouxe em suas ondas o sussurro que hoje desejo partilhar: que cada um de nós encontre nas palavras o sopro da alma, e na cultura a chama que acende a alegria de viver. 

@Alberto Araújo

 

ELOS INTERNACIONAL EM VISCONDE DO RIO BRANCO: CULTURA, LITERATURA E HOMENAGEM

A Diretoria de Cultura do Elos Internacional informa que nossa presidente, Matilde Slaibi Conti, está em Visconde do Rio Branco – MG, onde participou, nesta sexta-feira (29), do lançamento do livro: “Gerânios na Janela”, de Ana Maria da Silva Moreira. A obra reúne crônicas sensíveis que traduzem o olhar poético sobre a vida e a cidade.

No sábado, dia 30 de agosto, Matilde participará de um momento de grande significado familiar e cultural: a homenagem a seu irmão, o Desembargador aposentado Dr. Nagib Slaibi Filho, que será distinguido com a COMENDA E MEDALHA OILIAM JOSÉ, honraria concedida pela Academia de Letras de Visconde do Rio Branco – MG.

A comenda evoca a memória de Oiliam José, um dos mais notáveis intelectuais mineiros da Zona da Mata, e reconhece a trajetória brilhante do Dr. Nagib Slaibi Filho, marcada pela ética, pelo saber jurídico e pela dedicação à vida pública.

Esse duplo encontro, com a literatura e com a justiça, representa não apenas celebração de conquistas individuais, mas também a continuidade de um legado familiar profundamente enraizado na cultura e no serviço ao próximo. 

Vale destacar que, após a Solenidade de Posse de membros da ABROL – Estado do Rio de Janeiro, realizada ontem, Matilde partiu em viagem rumo à cidade de Visconde do Rio Branco para cumprir esta agenda tão especial.

 

Editorial

Alberto Araújo

Diretor de Cultura do Elos Internacional

O ÚLTIMO ANÚNCIO DA VOZ DO AEROPORTO - CRÔNICA DE ALBERTO ARAÚJO

 

Não há quem tenha embarcado ou desembarcado no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, ao longo de quatro décadas, sem ser embalado por aquela voz aveludada, firme e acolhedora: Íris Lettieri. 

Sua dicção clara não apenas informava partidas e chegadas; ela conduzia destinos. Entre malas, abraços apressados e despedidas choradas, sua voz era o fio de serenidade em meio ao caos das viagens. 

Agora, em 28 de agosto de 2025, silencia para sempre a mulher que se tornou patrimônio sonoro da cidade. Um infarto fulminante a levou, aos 84 anos, deixando o vazio de um saguão sem anúncios vazio não de voos, mas de presença.

Íris não foi apenas “a voz do aeroporto”. Foi a primeira mulher a enfrentar as câmeras e microfones do telejornalismo brasileiro, quando ainda se dizia que aquele espaço não lhes pertencia. Foi também locutora de rádio, apresentadora, cantora eventual, intérprete de comerciais que marcaram época. Em tudo, deixou uma marca indelével: a sofisticação do timbre, o respeito à palavra, a elegância de anunciar. 

Nascida em 1941, filha de um locutor e de uma professora de música, parecia predestinada ao som. Trouxe para o microfone não apenas técnica, mas arte e, acima de tudo, humanidade.

O RIOgaleão, em nota, lamentou sua partida. Mas talvez nem precise: cada passageiro que ouviu sua voz, mesmo sem saber seu nome, carrega um pedaço dela na memória afetiva. Afinal, não é qualquer voz que atravessa décadas e se torna símbolo de um lugar. 

Hoje, os alto-falantes do mundo parecem mais silenciosos. E se o céu é também um grande aeroporto, podemos imaginar que, do outro lado, Íris já anuncia calmamente:

"Senhoras e senhores passageiros, bem-vindos à eternidade."

@Alberto Araújo 

O ARREBATAMENTO DE PSIQUE - ENCONTREI O AMOR EM MEU COMPUTADOR - CRÔNICA DE ALBERTO ARAÚJO

 

Hoje, por acaso, ao vasculhar pastas esquecidas no meu computador, reencontrei uma imagem que me fez suspender a respiração: “O Arrebatamento de Psique”, pintado em 1895 por William-Adolphe Bouguereau. 

Na tela, Eros envolve Psique num abraço que não é apenas gesto de posse, mas entrega absoluta. Elevo meus olhos à cena, e sinto que não é apenas pintura, é confissão. É como se o amor tivesse sido capturado no instante exato em que decide deixar a terra para se tornar eterno.

E ali, diante do arrebatamento, pensei nas pessoas que amam intensamente, naquelas que sabem se deixar levar pelos braços do ser amado, que não tem medo de voar. Não se trata de domínio, mas de confiança. Não se trata de queda, mas de ascensão. 

O que me comove é a entrega: Psique reclina a cabeça sobre o peito de Eros e, mesmo suspensa sobre abismos, sabe que não cairá. Porque onde há amor verdadeiro, o precipício se transforma em céu. 

E ao contemplar essa obra, confesso: enlouqueço de amor. Porque, se algum dia amar é ser arrebatado assim, que venham os ventos, as alturas e o infinito. 

Que cada pessoa leia essas linhas e saiba: o amor não é prisão, é voo. E hoje, no simples acaso de um clique esquecido, encontrei não só uma imagem,  encontrei a lembrança de que amar é deixar-se levar para além de si. 

Porque o amor, no fim, é sempre isto: dois corpos que se encontram e duas almas que se reconhecem e um único voo que jamais conhece o chão.

© Alberto Araújo

 

NOITE DE LETRAS, AMOR E FRATERNIDADE 5ª REUNIÃO DO ROTARY CLUB DE NITERÓI EM CONJUNTO COM A ACADEMIA BRASILEIRA ROTÁRIA DE LETRAS ESTADO DO RIO DE JANEIRO

 

(CLICAR NA IMAGEM PARA ASSISTIR AO VÍDEO)

"A palavra quando semeada em fraternidade

 floresce em cultura e transforma a sociedade." - Alberto Araújo

Na noite de 28 de agosto de 2025, o Rio de Janeiro foi iluminado não apenas por suas luzes habituais, mas pela chama do companheirismo e da cultura. Rotarianos, acadêmicos e convidados se uniram para celebrar a palavra, a amizade e a missão de servir, em uma solenidade que ficará gravada pela emoção e pelo simbolismo. Foi a 5ª Reunião do Rotary Club de Niterói, em conjunto com a Academia Brasileira Rotária de Letras (ABROL), encontro que reuniu diferentes vozes em um mesmo coro de fraternidade e esperança. 

Uma noite alegre, marcada pelo companheirismo e pelo calor humano, onde o destaque foi a posse de novos acadêmicos, fortalecendo ainda mais os laços entre as instituições. Também celebraram-se os aniversariantes do mês, num clima de união e amizade. 

A recepção teve início com o jantar preparado sob o carinho e dedicação da adorável Sylvia Fasciotti, seguido pela música envolvente do saxofonista Rafael Gomes, que embalou os presentes com melodias inesquecíveis. 

Ao soar do sino, a Presidente do Rotary Club de Niterói, Ana Paula Aguiar, conduziu a abertura oficial da solenidade, que contou com a execução do Hino Nacional Brasileiro e do Hino da ABROL. Em seguida, o diretor de protocolo Joel Coelho dos Santos Junior apresentou a composição da mesa, composta por ilustres lideranças rotárias e acadêmicas, entre elas: 

Presidente do Rotary de Niterói, Ana Paula Aguiar

Presidente da ABROL - Estado do Rio, Matilde Slaibi Conti.

Desembargador aposentado Dr. Nagib Slaibi Filho.

Presidente da ABROL Rio de Janeiro, Bemvindo Augusto Dias.

Governador Rotary 1994-95, Gilson Meneses.

Presidente do Rotary 2023-24, Ricardo Fonseca de Pinho.

 

A Presidente Ana Paula, em sua fala fluente e expressiva, deu as boas-vindas, ressaltou o recente projeto do McDia Feliz realizado pelo Rotary Club de Niterói e anunciou a próxima solenidade de entrega da Medalha Tiradentes à Professora e Acadêmica Matilde Slaibi Conti, marcada para o dia 1º de setembro na ALERJ. 

Em seguida, a palavra foi passada à Presidente da ABROL Estado do Rio, Dra. Matilde Slaibi Conti, que emocionou a todos com uma saudação poética e tocante: "Boa noite a todos a essa casa do Amor, da alegria, que recebe a todos com grande ternura com amor, e dando ênfase ao Amor... Citou a Carta de São Paulo “Se eu não tiver amor, eu nada serei..” Que é esse elo, esse amor que reúne aqui todos nós... E que ver todos como se fosse um imenso jardim, e que todos fossem flores, cada um colorido, e os olhos brilhar... igual as estrelas no firmamento... Que vocês são as minhas estrelas... a iluminar a minha caminhada que se faz tão longa... que ama a todos..." palavras que ecoaram como bênção, comparando cada presente a flores de um imenso jardim e a estrelas que iluminam o firmamento de sua caminhada.

O Acadêmico Bemvindo Augusto Dias, Presidente da ABROL Cidade do Rio, trouxe uma reflexão sobre os objetivos das Academias Rotárias de Letras, destacando a relevância da união entre literatura e missão rotária. Citou os primeiros presidentes da ABROL, recordou projetos e entregou à Presidente Matilde o livro D. Pedro II – 200 anos do Bicentenário. A noite foi também enriquecida com a exibição de um filme sobre a trajetória da ABROL. 

A segunda parte da cerimônia celebrou a Posse das novas Acadêmicas Brigitta Grundig Monteiro, Maria da Conceição Panait e Valmira Cristofori, recebidas com saudações do Governador Ricardo Pinho, juramento, assinatura do termo e a entrega das insígnias acadêmicas, medalha, beca e diploma. A Secretária Ângela Maria Riccomi leu o Termo de Compromisso e Posse, e Ricardo Pinho conduziu a entrega das insígnias. Cada uma das novas acadêmicas proferiu palavras de emoção, tornando a solenidade ainda mais viva e memorável. 

Brigitta Grundig Monteiro assumirá a Cadeira nº 32, patronímica de Joel Rodrigues Teixeira; Maria da Conceição Cardoso Panait assumirá a Cadeira nº 50, patronímica de Dr. José França Conti; Valmira Cristofori assumirá a Cadeira nº 36 patronímica de Margarida Lima que foi Presidente Casa da Amizade Niterói 1951-52 / 1958-59 / 1972-73.

O terceiro momento foi dedicado à homenagem à rotariana Sylvia Maria Fasciotti, do Rotary Club de Niterói-Norte, agraciada com o Diploma de Honorária, Medalha e Diploma da ABROL. 

Após as homenagens, os presentes foram convidados a saborear o bolo de aniversário, em clima de confraternização, seguido pela apresentação musical do saxofonista Rafael Gomes, que encerrou a noite em tom de arte, celebração e harmonia. 

A Sessão Solene da Academia Brasileira Rotária de Letras foi mais que um encontro institucional: representou a afirmação de ideais que unem a palavra escrita, o compromisso social e o espírito rotário. 

Assim, entre posses, homenagens, música e confraternização, a noite tornou-se um marco, reafirmando a missão da ABROL de ser guardiã das letras e dos valores humanos que iluminam a sociedade e inspiram gerações.

 

Créditos das fotos:

Alberto Araújo

Carlos Alberto – Carlinhos

Christiane Victer

 

Editorial

Por Alberto Araújo, jornalista

Focus Portal Cultural

 

(Slide com fotos da solenidade - aguardar as fotos rolarem)

POLIANA CONTI A CO-FUNDADORA DO MENTORIA PFC ESTÁ LANÇANDO A MASTERCLASS "LIDERAR DE DENTRO PARA FORA"

Está lançando uma oportunidade incrível para líderes e gestores: a Masterclass gratuita “Liderar de Dentro para Fora: Cultivando Propósito, Conexão e Influência”. 

Mentoria PFC – Propósito, Foco e Conexão | Mentora de Líderes ladeada de Carla Westphal.

Conecte-se ao seu potencial para guiar sua equipe rumo ao sucesso sustentável. 

Sua equipe merece um líder que inspire, não apenas que cobre resultados.

No dia 02 de Setembro, vamos nos encontrar online nesta Masterclass gratuita, onde você aprenderá a: 

Liderar com confiança e impacto

Engajar sua equipe de forma genuína

Construir autoridade sem precisar “impor”

Lidar com conflitos de forma estratégica

Saia desta experiência com clareza, ferramentas práticas e confiança para liderar de forma autêntica, gerando resultados consistentes.

 

Data: 02 de setembro

Horário: 20h (Horário de Brasília)

Formato: Online e gratuito

 

Vagas limitadas para garantir um momento de conexão real com cada participante.

 

Garanta sua vaga agora: https://www.hopp.bio/pfcleadership