sábado, 5 de abril de 2025

EDITAL DO CONCURSO LITERÁRIO DE TROVAS DO ELOS INTERNACIONAL E UNIÃO BRASILEIRA DE TROVADORES-NITERÓI



A Federação Internacional Elos da Comunidade Lusíada, em parceria com a União Brasileira de Trovadores (UBT), seção Niterói, tem a honra de convidar a comunidade literária para participar do Concurso Literário de Trovas, a ser realizado durante a Convenção Elos, em outubro de 2025, na cidade de Niterói, Rio de Janeiro.

 

1. TEMA

Louvor ao ELOS CLUBE (importância, objetivos, atividades desenvolvidas, origem, países representantes, etc.).

 

2. INSCRIÇÕES E ENVIO

Cada candidato poderá inscrever até duas (2) trovas inéditas, redigidas em língua portuguesa e obedecendo às normas clássicas da trova (versos heptassílabos, rimas ricas ou raras e sentido completo).

O período para envio das trovas será de 01 de junho até 30 de julho de 2025.

As trovas deverão ser enviadas exclusivamente por e-mail para o endereço eletrônico a ser divulgado nos meses de abril e maio de 2025. 

No corpo do e-mail, o candidato deverá informar seu nome completo e, em anexo, as trovas em formato de texto (doc, docx ou txt), sem qualquer identificação de autoria. 

3. JULGAMENTO:

O julgamento das trovas será realizado por uma comissão julgadora designada pela UBT - seção Niterói.

A comissão avaliará a originalidade, a beleza poética, a correção gramatical e a adequação ao tema proposto.

O período de julgamento ocorrerá até 30 de agosto de 2025.

 

4. CLASSIFICAÇÃO E PREMIAÇÃO

A classificação das trovas vencedoras será divulgada até 20 de setembro de 2025. 

Os autores das trovas classificadas receberão diplomas de participação e reconhecimento. A forma de entrega dos diplomas será comunicada posteriormente.

 

5. DISPOSIÇÕES GERAIS

Ao inscrever-se, o candidato declara ser o autor das trovas enviadas e cede à Federação Internacional Elos da Comunidade Lusíada o direito de divulgação das trovas premiadas, sem ônus. 

Não será permitida a inscrição de trovas que já tenham sido premiadas em outros concursos.

Casos omissos neste edital serão resolvidos pela comissão organizadora.

 

6. CRONOGRAMA:

Divulgação: Abril e maio de 2025

Prazo para Envio: 01 de junho a 30 de julho de 2025

Julgamento: Até 30 de agosto de 2025

Classificações: Até 20 de setembro de 2025

Preparo dos Diplomas: Até 30 de setembro de 2025

Realização da Convenção Elos: Outubro de 2025

 

Informações Adicionais

Mais informações sobre o concurso e o endereço de e-mail para envio das trovas serão divulgadas nos canais de comunicação da Federação Internacional Elos da Comunidade Lusíada e da UBT - seção Niterói, durante os meses de abril e maio de 2025. 

Participe e celebre o Elos Clube através da arte da trova!


 

Federação Internacional Elos da Comunidade Lusíada

Presidente: Matilde Carone Slaibi Conti

 

União Brasileira de Trovadores - Seção Niterói

Presidente: Alba Helena Corrêa

 


ENCONTRO HISTÓRICO EM ORLEANS: DR. RICARDO AUGUSTO CONTI FILHO DE JOSÉ FRANÇA CONTI E MATILDE SLAIBI CONTI DESCOBRE RUA COM O SOBRENOME DA FAMÍLIA

 



Em uma viagem que certamente evoca memórias e conexões familiares profundas, o Dr. Ricardo Augusto Conti, filho do saudoso Professor Doutor José França Conti e da renomada Dra. Matilde Slaibi Conti, realizou uma descoberta notável em Orleans, na França. 

Enquanto explorava as charmosas ruas da cidade francesa, o Dr. Ricardo Augusto Conti se deparou com uma via que ostentava o sobrenome "Conti". Para aqueles que conhecem a história da família Conti, a significância desse achado ressoa com especial intensidade. 

O Professor Doutor José França Conti, personalidade ilustre no cenário  cultural, era descendente de famílias com raízes tanto na França quanto na Itália. Essa herança europeia sempre foi um aspecto importante de sua identidade e história familiar. 

A descoberta dessa rua com o sobrenome "Conti" em Orleans, portanto, transcende uma mera coincidência geográfica. Para o Dr. Ricardo Augusto Conti, representa um elo tangível com as origens de seu pai, um encontro inesperado com a história familiar em solo francês. 

É emocionante imaginar o momento em que o Dr. Ricardo Augusto Conti se deparou com a placa da rua, carregando consigo a memória e o legado de seu pai. Essa descoberta fortuita em Orleans serve como um lembrete da intrincada teia de conexões históricas e familiares que moldam nossas identidades.

Sem dúvida, essa experiência enriquecedora para o Dr. Ricardo Augusto Conti adiciona uma nova camada à história da família, fortalecendo os laços com as raízes europeias e perpetuando a memória do Professor Doutor José França Conti. Um achado que certamente será compartilhado e celebrado pela família e por todos aqueles que admiram o legado de seus pais.  


(CLICAR NA IMAGEM PARA ASSISTIR AO VÍDEO)


OUTRA INFORMAÇÃO SOBRE A FAMÍLIA CONTI 

ORGULHO EM DOSE TRIPLA: FAMÍLIA CONTI CELEBRA SUCESSO MÉDICO E ACADÊMICO NOS EUA

A família Conti, radicada em Niterói e com forte atuação em diversas áreas, tem motivos de sobra para celebrar as conquistas brilhantes de seu membro, o Dr. Ricardo Augusto Slaibi Conti. No último ano, o renomado médico foi eleito o melhor médico clínico geral de Maryland, em Baltimore, nos Estados Unidos, uma honraria que enche de orgulho sua mãe, a Dra. Matilde Carone Slaibi Conti.

A felicidade da Dra. Matilde é contagiante, e não é para menos. Seu filho, Dr. Ricardo Augusto, trilhou uma carreira médica de excelência, com formação sólida obtida na Universidade Federal Fluminense (UFF) no Brasil e doutorado pela Universidade de São Paulo (USP). Há duas décadas residindo nos Estados Unidos, ele ascendeu profissionalmente e atualmente ocupa o cargo de Diretor Médico do Saint Agnes Hospital, em Baltimore.

Essa prestigiosa eleição como o melhor médico clínico geral de Maryland é um reconhecimento do seu talento, dedicação e compromisso com a saúde de seus pacientes. É um testemunho da qualidade da formação médica brasileira e da capacidade de seus profissionais de brilharem em palcos internacionais. 

Mas as boas notícias não param por aí! A família Conti tem mais motivos para celebrar o futuro promissor da próxima geração. O filho mais velho do Dr. Ricardo Augusto, Lucas, seguirá os passos do pai e se formará em Medicina pela Universidade de Boston no próximo ano. Essa conquista representa a continuidade de uma linhagem dedicada à saúde e ao bem-estar.

E para completar a onda de sucesso familiar, a filha de Ricardo Augusto, Carol, demonstrou seu talento acadêmico ao ser aprovada em primeiro lugar no mestrado em genética. Sua dedicação e excelência nos estudos são motivo de grande alegria para toda a família. 

A trajetória do Dr. Ricardo Augusto Slaibi Conti, coroada com o título de melhor médico clínico geral de Maryland, somada às futuras conquistas de seus filhos, Lucas e Carol, reflete o legado de uma família que valoriza a educação, o trabalho árduo e a excelência em suas respectivas áreas de atuação. O orgulho da Dra. Matilde Conti é o sentimento compartilhado por todos que acompanham essa inspiradora história de sucesso. É uma demonstração de que talento, dedicação e raízes fortes podem florescer em qualquer lugar do mundo.



O QUAI DE CONTI, OU MAIS COMUMENTE "QUAI CONTI",         

O Quai de Conti é um cais localizado no Sena, em Paris, no 6º arrondissement. É mais comumente chamado de "Quai Conti". Possui origem, histórico, edifícios notáveis, lugares de memória, e aparições na literatura. É um cais localizado ao longo do Sena, em Paris, no 6º arrondissement. Com 307 metros de comprimento, começa no 2 da rue Dauphine e termina na place de l’Institut. É uma via de mão única, leste-oeste. Esta rua tem esse nome porque o Hôtel de Conti tinha ali sua entrada principal. Foi neste local que começaram as obras de construção do Hotel da Casa da Moeda, em 1771. O Quai de Conti é citado no manuscrito Rues de Paris en 1636 como "rua do cais, que vai do final da Ponte Nova até a Porte de Nesle.

 

********                              

Existem vários personagens com o título de Príncipe de Conti, incluindo Francisco Luís, Luís Francisco e Armando.

FRANCISCO LUÍS DE BOURBON-CONTI. Nasceu em Paris em 1664 e morreu na mesma cidade em 1709. Era filho de Armando, Príncipe de Conti, e de Ana Maria Martinozzi. Foi Príncipe de Conti, Conde de La Marche, Conde de Clermont e Príncipe de La Roche-sur-Yon


TAMBÉM FOI REI TITULAR DA POLÔNIA 

Luís Francisco de Bourbon Nasceu em Paris em 1717 e morreu na mesma cidade em 1776  Era filho de Luís Armando II, Príncipe de Conti, e Luísa Isabel de Bourbon  Foi Príncipe de Conti, Conde de La Marche, Duque de Mercoeur, general e diplomata  Foi uma figura-chave na oposição de Luís XV da França

Armando, Príncipe de Conti Foi um Príncipe de Conti.  Conti também pode se referir a Niccolò di Conti, um comerciante italiano e explorador da República de Veneza que viveu entre 1385 e 1469.

                                 

Editorial

Alberto Araújo

Focus Portal Cultural







A MINHA MATÉRIA SOBRE: ADABL 2025: CELEBRAÇÃO DA CULTURA E DA DIVERSIDADE NA CASA DE MACHADO DE ASSIS SAIU EM IMPORTANTE MÍDIA DO RIO DE JANEIRO.


A minha matéria sobre: ADABL 2025: CELEBRAÇÃO DA CULTURA E DA DIVERSIDADE NA CASA DE MACHADO DE ASSIS saiu em importante mídia do Rio de Janeiro.

Com grande alegria e satisfação, celebro a publicação da minha matéria sobre o ADABL 2025 no jornal DR1 do Rio de Janeiro! Ver a riqueza da cultura e da diversidade, tão vibrantemente presentes na Casa de Machado de Assis, ganhar destaque na edição 296, página 23 (de 29 de março a 04 de abril), sob a cuidadosa edição de Ana Cristina Campelo, é motivo de imensa gratidão. É uma honra poder compartilhar a beleza e a importância deste evento com os leitores do DR1.

Para Ler o jornal completo.

CLICAR NO LINK:

https://jornaldr1.com.br/ano-ix-numero-296-29-de-marco-a-04-de-abril-de-2025/  


AGRADECIMENTO DE ALBERTO ARAÚJO

 

Prezada Dra. Ana Cristina Campelo,

Escrevo para expressar meus sinceros agradecimentos pela publicação da minha matéria sobre a ADABL 2025 no seu prestigiado jornal DR1 do Rio de Janeiro, especificamente na página 23 da edição de Ano IX – número 296, que circulou entre 29 de março e 04 de abril de 2025.

Foi uma grande satisfação ver meu trabalho sobre a celebração da cultura e da adversidade na Casa de Machado de Assis ganhar espaço em seu jornal. A oportunidade de compartilhar essa importante iniciativa com os leitores do DR1 é muito valiosa e contribui significativamente para a divulgação da ADABL e da relevância da obra machadiana.

 

Agradeço imensamente a sua consideração e o espaço gentilmente cedido em seu veículo de comunicação. Sua dedicação em promover conteúdos relevantes para a cultura carioca é notável e fico muito honrado em ter minha matéria publicada sob sua direção.

 

Mais uma vez, muito obrigado pela oportunidade e pelo apoio.

Atenciosamente,

Alberto Araújo




É SOBRE A FELICIDADE... A URGÊNCIA DO ÍNFIMO ALEGRIA – POESIA DE ALBERTO ARAÚJO



Não procure a felicidade nos atlas do mundo,

nos mapas celestes bordados de promessas.

Ela não reside nos palácios de ouro,

nem nos discursos eloquentes das mesas.

 

A felicidade, amigo, é mais miúda,

um grão de areia quente entre os dedos,

o inesperado raio de sol na rua úmida,

o verso achado em meio aos seus segredos.

 

Não espere o grande feito, o dia glorioso,

o amor que arrebata, a fortuna que infla.

A alegria espreita no ato silencioso,

no café fumegante que a alma inflama.

 

É no respiro calmo da manhã que avança,

no sorriso sem pressa que se oferece,

na palavra amiga que a dor não alcança,

na flor que teima em brotar onde endurece.

 

Não adie o contentamento para o futuro incerto,

não condicione o riso à conquista final.

A felicidade é agora, no instante aberto,

no simples pulsar do seu ser, afinal.

 

Porque a vida, veja bem, é um sopro breve,

e a alegria, um instante a ser colhido.

Não deixe que a busca incessante o prive

do sabor sutil do momento vivido.

 

Abra os olhos, amigo da própria jornada,

e veja que a beleza reside no que é singelo.

A felicidade não é chegada, é estrada,

e cada passo, um discreto evangelho.

 

© Alberto Araújo 


 

É SOBRE A EFEMERIDADE DA VIDA... O PÓ E O INSTANTE – POESIA DE ALBERTO ARAÚJO



O agora, um sopro na vidraça da memória,

já se esvai, poeira em vento inclemente.

Ontem, um vulto na névoa da história,

hoje, lembrança vaga, quase ausente.

 

O tempo, esse rio que não cessa a fuga,

carrega em suas águas o que foi.

A cada tic-tac, a existência se esmaga,

em fragmentos de um instante que se dói.

 

As horas, ladrões de silenciosa arte,

roubam a cor do dia, a força da paixão.

Deixam no espelho a máscara da parte,

o rastro de uma efêmera canção.

 

Não há represa que detenha a corrente,

nem muro que impeça o seu avançar.

Somos grãos de areia, em fluxo permanente,

dançando na voragem do lugar.

 

E nesse bailado breve e dolorido,

onde o ser se desfaz em não mais ser,

resta a vertigem do vivido,

e a sombra do que nunca irá volver.

 

Assim caminha o tempo, impiedoso e leve,

deixando em nós a marca do fugaz.

Um eco de passado que não se move,

e a certeza de um futuro que jamais será capaz

de reter o instante que nos faz.

 

© Alberto Araújo

 


 

A ALMA DA EXISTÊNCIA - ALBERTO ARAÚJO



Que a alegria desabroche, sem tempo marcado,

Da sorte incerta, do brilho dourado.

Não prenda-se a cenários, nem a vil metal,

Mas surja singela, em gesto leal.

 

De cada pessoa, a essência que irradia,

Do fundo da alma, em doce harmonia.

Que a voz se encontre, em falar comedido,

E o ouvido acolha, o coração sofrido.

 

Que o amor floresça, em laço profundo,

Ou a falta se sinta, no ermo do mundo.

Um ideal aceso, que a alma não desmente,

E o medo de perdê-lo, a chama sustente.

 

Amar o próximo, em sua aflição,

Sentir sua dor, com sincera emoção.

Assim, em verdade, a vida se eleva,

E a certeza nos diz: viver não é treva.

 

© Alberto Araújo

 


 

quinta-feira, 3 de abril de 2025

O DEFEITO INESPERADO DO RETRATO MINICONTO DE ALBERTO ARAÚJO

 



A casa de Dona Eudóxia respirava ares de antiguidade e um certo melancólico requinte. Viúva há anos, encontrava consolo na companhia de seus objetos, testemunhas silenciosas de um passado mais vívido. Entre eles, um retrato a óleo de seu falecido esposo, Coronel Agripino, ocupava lugar de destaque na sala de visitas.

A tela capturava o Coronel em seus anos de maior vigor, o olhar firme e o bigode bem aparado, transmitindo a autoridade e a respeitabilidade que lhe eram peculiares. Dona Eudóxia admirava o retrato diariamente, encontrando ali uma espécie de presença constante, uma lembrança tangível de um tempo que não voltava mais. 

Certo dia, recebeu a visita de um velho amigo da família, Dr. Fausto, um homem de olhar perspicaz e comentários sempre carregados de uma fina ironia, traços que o diferenciavam da maioria dos frequentadores da casa. Após os cumprimentos de praxe e as conversas amenas sobre a saúde e os acontecimentos da cidade, Dr. Fausto deteve-se diante do retrato. 

"Belo trabalho," comentou, a voz carregada de uma entonação difícil de decifrar. "Captura bem a... solidez do Coronel." 

Dona Eudóxia sorriu levemente, acostumada ao jeito peculiar do amigo. "Sim, foi pintado pouco antes de sua partida. Considero-o uma representação fiel." 

Dr. Fausto aproximou-se mais, franzindo ligeiramente a testa. "Fiel... talvez. Mas há algo... singular. Um pequeno detalhe que sempre me chamou a atenção." 

Dona Eudóxia, curiosa, aproximou-se também, observando a tela com mais atenção do que de costume. "Um detalhe? Nunca percebi nada de extraordinário." 

Dr. Fausto apontou para a mão direita do Coronel, que repousava sobre o punho de uma bengala. "Veja bem os dedos. O anelar... não lhe parece um pouco... alongado demais? Desproporcional ao restante da mão?" 

Dona Eudóxia examinou detidamente. De fato, o dedo anelar parecia ligeiramente mais comprido do que seria esperado, uma pequena anomalia em meio à representação impecável. Nunca havia notado tal detalhe antes. 

"Bem," disse ela, um tanto intrigada, "talvez fosse uma peculiaridade do Coronel. Nunca reparei em suas mãos de maneira tão específica." 

Dr. Fausto sorriu de um jeito enigmático. "Ah, Dona Eudóxia, duvido muito. Conheci bem o Coronel, e suas mãos eram de um homem prático, sem dedos excessivamente longos. Creio que o pintor, talvez por um descuido ou uma estranha licença artística, cometeu essa pequena... imprecisão." 

A conversa seguiu por outros rumos, mas a observação de Dr. Fausto plantou uma semente de dúvida na mente de Dona Eudóxia. Nos dias seguintes, passou a observar o retrato com uma atenção obsessiva, focando naquele dedo anelar alongado. Quanto mais olhava, mais aquele pequeno "defeito" parecia destoar da imagem imponente do Coronel. 

Começou a recordar-se de detalhes esquecidos, de comentários passageiros. Lembrou-se de uma ocasião em que uma amiga, observando uma fotografia do Coronel, havia feito uma observação sobre a delicadeza de seus dedos, algo que na época lhe parecera um tanto deslocado para um homem de sua posição.

A dúvida transformou-se em uma leve perturbação, que logo evoluiu para uma crescente angústia. Aquele pequeno detalhe no retrato parecia desvelar algo mais, uma incongruência sutil que a impedia de ver a imagem do marido com a mesma devoção de antes. 

Em uma tarde chuvosa, enquanto contemplava o retrato sob a luz sombria, Dona Eudóxia teve um insight perturbador. Lembrou-se de uma história antiga, um boato que circulava na sociedade anos atrás, antes de seu casamento com o Coronel. Falava-se de um pintor talentoso, mas de vida boêmia e pouco afeito aos compromissos, que havia tido um caso amoroso breve e intenso com uma dama da alta sociedade. O nome do pintor havia se perdido na névoa do tempo, mas a descrição física... guardava certas semelhanças com o artista que pintara o retrato do Coronel. 

Uma ideia sombria começou a tomar forma em sua mente. E se aquele pequeno defeito no dedo não fosse um erro, mas sim uma assinatura sutil, uma lembrança codificada de um segredo? E se a mão retratada não fosse inteiramente a do Coronel? 

Movida por uma angústia crescente, Dona Eudóxia procurou o ateliê do pintor, um senhor já idoso e de memória falha. Inicialmente, ele não se lembrava do retrato do Coronel Agripino. Mas, ao ver uma fotografia da obra, seus olhos se iluminaram com uma vaga nostalgia.

"Ah, sim... o Coronel. Um homem de posses. Lembro-me da encomenda. Mas houve... uma pequena complicação." 

Hesitante, o pintor revelou que, durante a execução do retrato, o Coronel havia se ausentado por um período inesperado. Para não atrasar a entrega, e pressionado por suas próprias dificuldades financeiras, o pintor havia recorrido a um modelo substituto para posar para alguns detalhes, especialmente as mãos. O modelo, um jovem músico de dedos longos e elegantes, havia sido contratado às pressas. 

A revelação atingiu Dona Eudóxia como um raio. O defeito no retrato não era um erro, mas sim a marca indelével de uma substituição, a prova silenciosa de uma ausência, de um lapso no tempo em que outro homem, com mãos diferentes, havia ocupado o lugar de seu esposo sob o olhar do pintor. 

O final surpreendente não residia em um grande escândalo ou em uma traição flagrante. Era algo mais sutil e perturbador: a constatação de que a imagem que ela venerava, a representação de seu marido, continha um fragmento de outro homem, uma pequena intrusão que desfigurava a totalidade da lembrança. Aquele dedo anelar alongado, antes um detalhe insignificante, tornava-se agora um símbolo de uma verdade oculta, um lembrete de que mesmo as representações mais solenes podem carregar em si as marcas inesperadas do acaso e do segredo. E Dona Eudóxia, diante daquele retrato agora irremediavelmente alterado em sua percepção, compreendeu a fragilidade das imagens e a persistente ironia do destino.

 

© Alberto Araújo





O ECO DE VERLAINE: QUANDO A MÚSICA SE TRANSFORMA EM VERSO CRÔNICA DE ALBERTO ARAÚJO DEDICADA AO LITERATA FRANCISCO DACUNHA


As palavras do meu companheiro de letras, qual orquestra invisível, reverberaram em minha alma, despertando acordes há muito silenciados. "De la musique avant toute chose", declamou ele, e o nome de Verlaine iluminou a sala como um holofote sobre um palco em penumbra. Transportado pelas ondas sonoras daquela frase, mergulhei nas profundezas do Simbolismo, onde a poesia e a música se fundem em um bailado etéreo.

"Art Poétique", esse manifesto que pulsa em nossos corações como uma sinfonia secreta, é um convite à entrega à sonoridade, à busca pela melodia que habita as entrelinhas das palavras. Verlaine, o bardo que amava a vida em sua plenitude, nos ensinou a escutar a música que pulsa em cada verso, a sentir a cadência que embala a alma em um ritmo hipnótico.

E como não evocar "Chanson d'Automne", essa sinfonia melancólica que nos transporta para um outono de cores e emoções? Os violinos que choram, as folhas que caem em espiral, a nostalgia que invade a alma como uma névoa densa... tudo se funde em uma melodia que nos arrebata, que nos faz sentir a beleza e a efemeridade da vida em sua plenitude.

DaCunha, meu amigo, uma seta no coração da emoção, por me lembrar da importância da música na poesia, por me convidar a ouvir a melodia que habita em cada palavra como um segredo sussurrado. Que possamos, juntos, continuar a desvendar os mistérios da arte, a celebrar a beleza da vida e a eternizar nossos sentimentos em versos que ecoem como canções, transcendendo o tempo e o espaço.

 





 

O ENIGMA DA BIBLIOTECA ESQUECIDA MINICONTO DE ALBERTO ARAÚJO

 


O burburinho da Rua do Ouvidor mal chegava aos ouvidos do velho bibliotecário, Senhor Antunes. Enclausurado entre estantes empoeiradas e o cheiro inconfundível de papel antigo, ele se sentia mais à vontade do que em qualquer salão da corte. Há décadas dedicava-se àquela biblioteca particular, um verdadeiro labirinto de sabedoria acumulada por gerações de uma mesma família. 

Um dia, porém, algo quebrou a monotonia de sua existência. Dona Adelaide, a última herdeira da linhagem, uma senhora de saúde frágil e olhar melancólico, chamou-o ao seu gabinete. 

"Senhor Antunes," começou ela, a voz um fio de seda, "encontrei algo... peculiar. Algo que me deixou deveras perturbada." 

Sobre a mesa de mogno, repousava um caderno de capa simples, quase desbotada. Dona Adelaide hesitou antes de abri-lo, como se temesse o que suas páginas pudessem revelar. 

"Estava guardado em um cofre antigo, no sótão. Nunca o vi antes. A caligrafia... parece familiar, mas não consigo precisar de quem seja."

Senhor Antunes pegou o caderno com cuidado. As páginas amareladas rangiam levemente sob seus dedos. A caligrafia era elegante, cursiva, com um toque de formalidade que lhe era vagamente conhecido. Começou a ler a primeira frase, e um arrepio percorreu sua espinha.

"Confesso, sob o véu da mais profunda discrição, que fui o algoz da própria felicidade."

As palavras seguintes descreviam uma história intrincada de amores proibidos, ambições secretas e escolhas tortuosas, tudo narrado com a maestria de um observador arguto e uma ironia sutil que lhe eram inconfundíveis. Os personagens, embora fictícios, pareciam ganhar vida sob a pena daquele escritor anônimo, com suas fraquezas expostas e suas motivações dissecadas com uma precisão quase cirúrgica.

Quanto mais Senhor Antunes lia, mais a certeza o invadia: aquela era a mão de Machado de Assis. Mas como? O caderno não continha datas, mas o estilo, a cadência das frases, a profundidade psicológica dos personagens... tudo gritava o nome do Bruxo do Cosme Velho.

A surpresa não residia apenas na descoberta de um texto inédito do mestre. O verdadeiro enigma estava em como aquele caderno fora parar naquele cofre esquecido. A família de Dona Adelaide não possuía nenhuma ligação conhecida com Machado de Assis. Senhor Antunes, um estudioso da obra machadiana, jamais ouvira falar de qualquer manuscrito perdido com aquelas características.

Dona Adelaide observava o bibliotecário com apreensão. "O que pensa, Senhor Antunes? Quem poderia ter escrito isso?" 

Ele ergueu os olhos, perplexo. "Dona Adelaide, com quase toda a certeza... este é um trabalho de Machado de Assis." 

Um silêncio denso se instalou no gabinete. A incredulidade estampada no rosto de Dona Adelaide era o reflexo da confusão que tomava conta de Senhor Antunes. Como um texto tão característico, tão imbuído do espírito machadiano, poderia ter permanecido oculto por tanto tempo, em um lugar tão improvável? 

Nos dias que se seguiram, Senhor Antunes mergulhou em pesquisas frenéticas. Consultou biografias, correspondências, artigos acadêmicos. Nada. Nenhuma menção àquele caderno, àquela história. A caligrafia, comparada com fac-símiles de manuscritos de Machado, apresentava semelhanças inegáveis, mas a ausência de qualquer registro era um mistério desconcertante. 

A hipótese mais plausível, embora ainda surpreendente, era que Machado de Assis, em algum momento desconhecido, tivesse tido algum contato com a família de Dona Adelaide – talvez através de algum amigo em comum, ou em alguma ocasião social discreta – e por alguma razão obscura, aquele caderno tivesse sido deixado para trás, esquecido no labirinto do tempo.

O enigma da biblioteca esquecida ecoava na mente de Senhor Antunes. Aquele caderno, com suas páginas carregadas de um talento inconfundível, era uma janela inesperada para a genialidade de Machado de Assis, um lembrete de que mesmo o mestre mais estudado ainda podia reservar surpresas, escondidas nos recantos mais inesperados da história. E para Senhor Antunes, o velho bibliotecário, aquela descoberta improvável era a prova de que o universo da literatura, assim como a vida, era capaz de tecer tramas surpreendentes, onde o acaso e o gênio se encontravam de maneiras absolutamente inesperadas. 

A pergunta ecoou no gabinete de Dona Adelaide, pairando sobre o caderno de capa desbotada: de quem era, afinal, aquele tesouro literário?

Senhor Antunes, após dias de pesquisa infrutífera nos registros oficiais e na história pública de Machado de Assis, decidiu mudar a abordagem. Começou a mergulhar na história da própria família de Dona Adelaide. Revirou árvores genealógicas empoeiradas, analisou correspondências antigas guardadas em caixas empoeiradas no sótão – o mesmo sótão onde o caderno fora encontrado. 

A chave para o mistério surgiu de um lugar inesperado: um retrato a óleo, pendurado em um corredor pouco iluminado da mansão. A figura retratada era um homem de olhar melancólico e bigodes finos, com uma semelhança vaga, mas perturbadora, com algumas fotografias mais jovens de Machado de Assis.

Intrigado, Senhor Antunes questionou Dona Adelaide sobre a identidade do homem. Ela hesitou, lembrando-se vagamente de histórias de família sobre um tio-avô excêntrico, um intelectual recluso que havia vivido na propriedade no final do século XIX. Seu nome era Alberto de Sá. 

Com essa nova pista, Senhor Antunes intensificou a busca nos arquivos da família. Encontrou cartas trocadas entre Alberto de Sá e outros membros da família, revelando um homem de grande erudição e sensibilidade, mas também de saúde frágil e vida solitária. Em uma dessas cartas, endereçada a um primo distante que vivia no Rio de Janeiro, uma frase chamou a atenção de Senhor Antunes:

"Tenho me dedicado à escrita, prezado primo, encontrando nas palavras um refúgio para as agruras da alma. Admiro profundamente o trabalho de um certo Machado, cuja pena perspicaz e ironia fina me causam tanto deleite quanto inveja."

A menção a "Machado" era um indício, mas não a prova definitiva. A confirmação veio de um achado ainda mais surpreendente: um pequeno diário, escondido dentro de uma edição antiga de poemas franceses que pertencera a Alberto de Sá. Nele, em meio a reflexões pessoais e citações literárias, havia esboços de personagens, fragmentos de diálogos e anotações que guardavam uma semelhança impressionante com a narrativa encontrada no caderno misterioso. 

A caligrafia do diário, embora um pouco menos formal que a do caderno, apresentava as mesmas características distintivas. E, crucialmente, em uma das últimas páginas, havia uma anotação rabiscada a lápis: 

"A história de meu desengano... talvez um dia encontre um leitor compreensivo. Por ora, repousa segura, como um segredo bem guardado."

A verdade, então, começou a se desenhar. Alberto de Sá, o tio-avô esquecido, era o autor do surpreendente manuscrito. A admiração por Machado de Assis era evidente em seu estilo e na profundidade de suas observações sobre a natureza humana. O caderno, encontrado no cofre, era o fruto de sua paixão pela escrita, um segredo guardado por décadas. 

A surpresa, portanto, não era a descoberta de um Machado inédito, mas sim a revelação de um talento adormecido dentro da própria família de Dona Adelaide, profundamente influenciado pelo mestre. O "enigma da biblioteca esquecida" desvendava a história de um homem que, à sombra de um grande gênio, também havia encontrado na escrita uma forma de dar voz aos seus sentimentos e reflexões. 

Dona Adelaide, emocionada com a descoberta, decidiu que o caderno e o diário de seu tio-avô deveriam ser preservados e estudados, revelando ao mundo a história surpreendente de um escritor até então desconhecido, cuja obra ecoava, de maneira fascinante, a genialidade de Machado de Assis. A descoberta de uma nova voz literária, um tributo silencioso ao Bruxo do Cosme Velho, escondido nas páginas empoeiradas de uma biblioteca esquecida.

 

© Alberto Araújo 





quarta-feira, 2 de abril de 2025

UM TRIBUTO DE RECONHECIMENTO. HOMENAGEM AO DESEMBARGADOR NAGIB SLAIBI FILHO

 

Dra. Ivone Caetano, Dra. Matilde Slaibi Conti, Dra. Karen Rangel
e Desembargador e homenageado Nagib Slaibi Filho.

Na tarde de 02 de abril de 2025, quarta-feira marcada por emoção e reconhecimento, o Desembargador Nagib Slaibi Filho foi homenageado pela Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A solenidade, realizada na Sala Nobre do Fórum Central, celebrou a trajetória exemplar e a significativa contribuição do magistrado à justiça fluminense.

A solenidade realizada pela Câmara de Direito Público do TJRJ reconheceu o legado duradouro do Desembargador para o judiciário do Rio de Janeiro.

Nagib Slaibi Filho, renomado Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, construiu uma carreira marcada por um profundo compromisso com a ética e a justiça. Sua liderança como Presidente da 3ª Câmara de Direito Público desde 2011, seu trabalho incansável e suas contribuições foram amplamente reconhecidas, culminando em diversas homenagens. 

A homenagem foi marcada por momentos de emoção e carinho. A irmã do Desembargador, Dra. Matilde Carone Slaibi Conti, proferiu palavras emocionadas, relembrando a trajetória de ambos, mineiros de Visconde do Rio Branco, que se destacaram no cenário da justiça e cultura do estado do Rio de Janeiro.

A solenidade contou com a presença de inúmeros desembargadores, advogados e amigos, e foi embalada por músicas do Coral dos Amigos do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que é regido pelo maestro Wellington Ferreira, que interpretou canções como "Tocando em Frente", "Eu quero apenas" e "Como é grande o meu amor por você". A emoção tomou conta da Sala Nobre quando o coral do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro presenteou o homenageado com belas canções. O maestro, em um gesto de carinho e admiração, revelou que o grupo se chama 'Coro NS', uma homenagem ao Dr. Nagib Slaibi Filho, cujos integrantes são amigos ou funcionários do desembargador. Essa demonstração de afeto reforça o respeito e a admiração que o Dr. Nagib Slaibi Filho conquistou ao longo de sua carreira, não apenas como magistrado, mas também como amigo e líder.  O Desembargador, visivelmente emocionado, agradeceu a todos os presentes. O Desembargador, visivelmente emocionado, agradeceu a todos os presentes.

Também pelos registros fotográficos gentilmente compartilhados estamos observando a Dra. Ivone Caetano que alcançou um marco histórico ao se tornar a primeira mulher negra a ocupar o cargo de desembargadora da Justiça estadual. Sua promoção, após 10 anos de dedicação à frente da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da Capital, é um marco importante na luta pela igualdade racial e na representatividade de mulheres negras no judiciário. Um feito notável em sua carreira. 

A solenidade em homenagem ao Dr. Nagib Slaibi Filho foi marcada pela presença de amigos queridos e colegas de profissão, que estiveram prestigiando o momento especial. Entre eles, destacamos o Desembargador e Juiz de Direito, Dr. Eduardo Antônio Klausner, e a advogada Dra. Karen Rangel, cuja amizade e apoio foram fundamentais na trajetória do homenageado. A presença de ambos reforça o carinho e o respeito que o Dr. Nagib Slaibi Filho conquistou ao longo de sua carreira, tanto no âmbito profissional quanto pessoal.

O Desembargador foi homenageado com um retrato na Galeria de Conferencistas Eméritos da EMERJ, Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, onde sua dedicação e contribuições foram muito apreciadas.

A aposentadoria do Desembargador Nagib Slaibi Filho marca o encerramento de um ciclo brilhante, mas seu legado permanecerá vivo no judiciário do Rio de Janeiro. 

Em 2024, Nagib Slaibi Filho recebeu o título de "Intelectual do Ano", escolhido por um colégio eleitoral que envolve diversas instituições acadêmicas e culturais do estado do Rio de Janeiro. Sua dedicação, ética e compromisso com a justiça servirão de inspiração para as futuras gerações de magistrados.

O Desembargador Nagib Slaibi Filho possui uma trajetória rica e multifacetada, com contribuições que transcendem o âmbito jurídico. Além de sua atuação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, ele também se destaca em diversas outras áreas: 

É professor da Universidade Universo Niterói, onde compartilha seu conhecimento e experiência com as novas gerações de juristas. 

Participa ativamente da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, EMERJ, onde é coordenador e professor de Direito Constitucional. É orientador de monografias pela Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro e pela Universidade Salgado de Oliveira, entre outras instituições. 

É membro ativo de diversas instituições culturais, como a Academia Niteroiense de Letras e o Cenáculo Fluminense de História e Letras. Foi homenageado com a Comenda IFEC de Cultura e com o título de Intelectual do ano. É Diretor Jurídico do Elos Internacional, Vice-presidente do Elos de Niterói. É Primeiro Vice-Presidente do Instituto dos Magistrados do Brasil, IMB.

Diretor-Adjunto da Escola Nacional da Magistratura Estadual ENAME. Membro do Conselho Fiscal da Associação Cultural do Arquivo Nacional, ACAN. 

Ao longo da carreira, teve publicados mais de 130 artigos, além de prefácios, decisões e pareceres. Como conferencista, palestrante e debatedor, já atuou em mais de 800 eventos.

 

Editorial

Alberto Araújo

Focus Portal Cultural

 


Dra. Matilde Slaibi Conti profere algumas palavras.


Dra. Matilde Slaibi Conti e Dra. Karen Rangel 

Dra. Matilde Slaibi Conti e Dr. Eduardo Klausner

Coral do Tribunal de Justiça do Rio.

Desembargador Nagib ao lado da Desembargadora Inês.


MENSAGEM DO FOCUS PORTAL CULTURAL

 

Dr. Nagib Slaibi Filho, o Focus Portal Cultural se une às vozes que celebram sua trajetória exemplar e a merecida homenagem da Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Sua dedicação à justiça, aliada ao seu notável intelecto e paixão pela cultura, o tornam um farol para as futuras gerações. Sua atuação como magistrado, professor e intelectual transcende os limites do judiciário, enriquecendo o cenário cultural e jurídico do nosso estado. Suas contribuições à EMERJ, à Academia Niteroiense de Letras e a tantas outras instituições são um testemunho do seu compromisso com a excelência e o conhecimento. Neste momento de reconhecimento, o Focus Portal Cultural em nome do jornalista e escritor Alberto Araújo expressa sua admiração e gratidão por seu legado duradouro. Que sua trajetória continue a inspirar e iluminar os caminhos da justiça e da cultura. Alberto Araújo - editor