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Forte de Copacabana: Portão de Armas
Brasão
O Forte de Copacabana está localizado na ponta de Copacabana, ao
final da praia e bairro de mesmo nome, fica Av. Atlântica Posto 6, na cidade do Rio de Janeiro – RJ -
Brasil.
Oficialmente denominado como Museu Histórico do Exército /
Forte de Copacabana, computa atualmente um fluxo de cerca de dez mil visitantes
por mês, constituindo-se em um dos mais belos cartões-postais da cidade. O
turista pode escolher entre a visita restrita, apenas às áreas externas e a
completa, incluindo o interior do forte e o Museu histórico-militar.
Forte de Copacabana: Portão interno.
HISTÓRIA
O projeto para construção de uma fortificação na ponta da
Igrejinha (Igreja de Nossa Senhora de Copacabana), ao final da então praia de
Sacopenapã, remonta à época da transferência da capital do Brasil, do Salvador
para o Rio de Janeiro (1763). Sob o governo do Vice-rei D. Luís de Almeida
Portugal (1769-1779), foram iniciadas obras para esse fim, em 1776, na
iminência de uma invasão espanhola que se materializou no ano seguinte (1777)
contra a Colônia do Sacramento e a ilha de Santa Catarina, no sul do Brasil.
Talvez por essa razão, as obras desse pequeno forte jamais foram concluídas.
Forte de Copacabana: cúpula da Bateria de 190mm.
À época da transferência da corte portuguesa para o Brasil
(1808-1821), D. João VI determinou para o local o projeto de um novo forte, que
principiado em data ignorada, somente foi artilhado em 1823, na conjuntura da
Guerra da Independência do Brasil, quando se receava um ataque da Armada
Portuguesa à capital da nação recém-emancipada. Posteriormente, à época do
Período regencial brasileiro, juntamente com as demais fortificações do país, foi
desarmado em 1834.
À época do Segundo Reinado, no contexto da Questão Christie,
encontra-se relacionado entre as defesas do setor Sul (Fortificações de
Copacabana) no Mapa das Fortificações e Fortins do Município Neutro e Província
do Rio de Janeiro de 1863, no Arquivo Nacional (CASADEI, 1994/1995:70-71).
No período republicano, quando da Revolta da Armada, a
antiga posição voltou a ser artilhada em 1893, embora fosse patente a sua
incapacidade para impedir a saída das belonaves da Armada pela barra da baía de
Guanabara. Alguns anos mais tarde, um contencioso diplomático com a República
Argentina, em função de demarcação de fronteiras - a Questão de Palmas -, levou
a que o Estado Maior do Exército encomendasse o projeto de uma nova
fortificação para o local. O encarregado foi o Major Engenheiro Augusto Tasso
Fragoso, que esboçou uma moderna fortificação, dotada de seis canhões de longo
alcance. Tendo a questão chegado a bom termo por arbitramento à época (1895), o
projeto da nova fortificação foi engavetado.
Em 1902 jaziam abandonadas no local, quase soterradas pela
areia, sete peças remanescentes da sua antiga artilharia (Museu Histórico Forte
de Copacabana).
Tela de Duque de Caxias - Patrono do Exército Brasileiro
A construção do forte,
Diante da evolução dos meios bélicos navais na passagem do século XIX para o
XX, tornou-se imperioso, no Brasil, posicionar canhões de longo alcance que
evitassem a aproximação de belonaves que pudessem ameaçar a então capital do
país. O ponto escolhido foi a ponta da Igrejinha, na extremidade da praia de
Copacabana.
Para esse fim, foi apresentado projeto pelo então Major
Tasso Fragoso, que previa originalmente a instalação de obuseiros. Entretanto,
o fornecedor do equipamento, a Krupp, convenceu o então presidente da República
brasileira, Marechal Hermes da Fonseca, de que seria mais adequado instalar no
local dos canhões de tiro rápido e longo alcance, o que foi aceite.
Em 16 de dezembro de 1907, o então Major Luís Eugênio Franco
Filho, adjunto da Direção de Engenharia, foi nomeado para dirigir a construção
do forte, de acordo com o projeto adaptado, tendo como auxiliares o Capitão
Cornélio Otto Kuhn, o 1º Tenente Wolmer Augusto da Silveira e o 2º Tenente
Julião Freire Esteves. O Major Wolff, da Krupp, também contribuiu, de modo
decisivo, para a adaptação do novo projeto.
Nomeada a Comissão, foi preparado o orçamento pelo Capitão
Otto Kuhn, que apresentava duas cifras totais: uma, considerando a isenção de
direitos aduaneiros para o material importado do estrangeiro no valor de
2.516:721$568 réis, e outra, desconsiderando tal isenção, no valor de
2.946:951$408 réis.
A Comissão iniciou os trabalhos demarcando no terreno uma
linha que servisse de diretriz, e traçando os eixos para referência das
coordenadas dos pontos principais da obra, demarcando o perímetro da
fortificação e assinalando os locais das cúpulas e torres. Passou, em seguida,
à escolha do local para lançamento da pedra fundamental. Esta foi submetida à
aprovação do General de Brigada Modestino Augusto de Assis Martins, então
Diretor de Engenharia, que ratificou o cruzamento da galeria central com o
corredor existente entre as futuras cúpulas de l90 e 305 milímetros.
As obras da Fortaleza na Ponta da Igrejinha em Copacabana
foram inauguradas em 5 de janeiro de 1908, sob a coordenação do Major Arnaldo
Pais de Andrade, na presença dos então presidente da República, Afonso Pena, e
do Ministro da Guerra, marechal Hermes da Fonseca. As peças vieram desmontadas
da Alemanha, em cinco mil caixotes, transportadas por navios e desembarcadas
num cais especialmente construído para esse fim no local, onde os seus restos
podem ser vistos até hoje.
A obra foi inaugurada como Forte de Copacabana em 28 de
setembro de 1914, ao custo de 2.946:951$408 réis (GARRIDO, 1940:124), pelo
então presidente da República, marechal Hermes da Fonseca. Classificado como de
1ª Classe pelo Aviso nº 1.761 de 29 de setembro de 1914, foi considerado, à
época, a mais moderna praça de guerra da América do Sul e um marco para a
engenharia militar de seu tempo. O seu primeiro comandante, nomeado em 1912,
ainda durante a construção, foi o Major Antônio Carlos Brasil.
Câmara de tiro da segunda bateria
Após a inauguração do forte, em 1919 foi adquirido à Mitra o
terreno adjacente, e demolida a igrejinha que remontava à primeira metade do
século XVIII, para dar lugar ao Quartel de Paz, concluído em outubro de 1920
(BARRETTO, 1958:245-246). O Pórtico de entrada à Praça Coronel Eugênio Franco,
assim como a entrada da Praça de Armas, foram projeto de Wolmer da Silveira,
erguidos de 1918 a 1920. O Pórtico primitivamente possuía alojamento para a
guarda, banheiros e pequena reserva para munição e armamento. Na fachada,
centrada encontra-se a sua designação à época: "Forte de Copabana";
pelo lado oposto (interior da fortaleza), a inscrição latina
"SI VIS PACEM
PARA BELLUM" ("Se queres a paz, prepara-te para a guerra")
(Flávio Vegécio, Epitoma Rei Militaris, 390). Os antigos portões de ferro hoje
não mais existem.
FESTIVAL DE PRESÉPIO
JARDIM DE ALAH
O Festival de Presépios foi
considerado pelo público e pela mídia o melhor evento de arte de rua do Rio de
Janeiro dos últimos tempos. Também foi considerado como a maior exposição de
presépios artísticos em tamanho grande a céu aberto do mundo (pedido de
verificação aceito pelo Guiness World Records, em processo administrativo de
conferência). Com obras exclusivas elaboradas por artistas brasileiros
selecionados pela Curadoria da exposição, a partir de chamada pública nacional
para inscrição de projetos.
Haverá um grande grupo de
presépios expostos na arena do evento no Jardim de Alah, que também terá
atividades culturais com música instrumental e erudita, apresentações teatrais
e apresentações folclóricas, além de praça de alimentação e outros confortos
que tornarão o espaço em um perfeito local para o lazer das famílias.
No Jardim de Alah, em Ipanema, também estará ocorrendo outro
evento cultural, que é apoiado pelo Festival de Presépios, composto da
"Vila do Papai Noel", com cenografia elaborada onde acontecerão apresentações
culturais com contadores de histórias, teatro de fantoches, e outros, voltados
para a garotada de todas as idades.
O evento possui inúmeras possibilidades de excelente
visibilidade para as marcas de empresas patrocinadoras de diversos segmentos,
que ajudarão a democratizando a arte e a cultura e a embelezar a cidade.
Conheça um pouco sobre a origem dos Presépios
O presépio talvez seja a mais antiga forma de caracterização
do Natal. Sabe-se que foi São Francisco de Assis, na cidade italiana de
Greccio, em 1223, o primeiro a usar a manjedoura com figuras esculpidas
formando um presépio, tal qual o conhecemos hoje. A ideia surgiu enquanto o
santo lia, numa de suas longas noites dedicadas à oração, um trecho de São
Lucas que lembrava o nascimento de Cristo. Resolveu então montá-lo em tamanho
natural numa gruta de sua cidade. O que restou desse presépio encontra-se
atualmente na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma.
Presépio (em hebraico ebus e urvã; em latim, praesepium)
significa em hebraico "a manjedoura dos animais" mas a palavra é
usada com frequência para indicar o próprio estábulo. Segundo o evangelista
Lucas, Jesus as nascer foi reclinado em um presépio que provavelmente seria uma
manjedoura, como as muitas que existiam nas grutas naturais da Palestina,
utilizadas para recolher animais. Já São Jerônimo diz que o presépio de Jesus
era feito de barro aproveitando-se uma saliência da rocha e adaptando-a para
tal finalidade. Esta é, sem dúvida, a versão mais aceita.
O milagre de São Francisco - O presépio de São Francisco
incluía uma manjedoura, acima da qual foi improvisado um altar. Nesse cenário
ocorreu a missa da meia-noite, na qual o próprio santo com a vestimenta de
diácono cantou solenemente o Evangelho juntamente com o povo simples e pronunciou
um comovente sermão sobre o nascimento do Menino Jesus.
Conta-se que naquela noite especial, enquanto o santo
proferia as palavras do Evangelho sobre o nascimento do Menino Jesus, todos os
presentes puderam ver uma criança em seu colo envolvida num halo de luz. A cena
foi narrada em 1229 por Tommaso de Celano, biógrafo de São Francisco de Assis,
na Vita Prima.
As figuras do presépio - Cada um dos elementos envolvidos no
nascimento do Menino Jesus, há mais de 2.000 anos tem um papel muito
importante: A Sagrada Família, os Reis Magos, os pastores, as ovelhas, a vaca e
o jumento, e todos os outros que a imaginação popular resolveu incorporar à
cena original.
Os anjos aparecem aos pastores de Belém contando que Jesus havia
nascido e louvado a Deus. Estas figuras são, geralmente, representadas com
instrumentos musicais, na suposição de que estejam cantando preces em louvor a
Jesus. Os pastores foram os primeiros adoradores de Cristo. Ligados a eles,
estão os carneiros, mansas criaturas muitas vezes usadas para simbolizar a
humildade de Cristo como Divino Pastor.
Não podem faltar no presépio a vaca e a jumenta. Se a vaca,
produtora de leite e símbolo da Terra que nutre suas criaturas quase dispensa
apresentações, a jumenta, que para nós é símbolo de ignorância, em muitas
tradições e culturas é vista como animal sagrado. Por isso, não é à toa que é
no lombo de uma jumenta que Maria grávida foge com José das perseguições do rei
Herodes. Diz a lenda que foi a própria Maria que fez a jumenta, exausta da
longa viagem, entrar na gruta e, assim, presenciar o nascimento do menino.
Os animais também são símbolos de que todas as criaturas do
mundo, mesmo as mais humildes, reconhecendo e homenageando Cristo como filho de
Deus, são acolhidas por ele.
ÁRVORE DE NATAL
DA LAGOA RODRIGO DE FREITAS
A Árvore de Natal da Lagoa Rodrigo de Freitas é uma megaestrutura (inferior a nove dezenas de metros) que desde 1996 é montada na Lagoa Rodrigo de Freitas, na cidade do Rio de Janeiro. Este ano o tema é as quatro estações.
Atualmente a altura recorde, são 85 metros de altura. A Inauguração costuma ocorrer entre os dias 25 de novembro e 2 de dezembro de cada ano. Em 2007, foi transmitida pela primeira vez, na televisão, a inauguração da árvore, que marca o início da época natalina na cidade.
O símbolo natalino é o terceiro mais importante evento do calendário oficial da cidade do Rio de Janeiro, ficando apenas atrás do Carnaval e da Passagem de Ano.
Inverno
Outono
Primavera
Verão
A 17ª edição da Árvore de Natal da Bradesco Seguros, nome
completo dela, inaugurado no dia 1º de
Dezembro de 2012, às 20h, no Parque Cantagalo. A Árvore de Natal da Lagoa
Rodrigo de Freitas 2012, zona sul do Rio, começou a ser montada dia 16 de
Setembro, ela contará com 11 flutuadores de 810 m² que sustentará a base da
árvore.
A árvore, no entanto é a exploração de área de proteção por
iniciativa privada. Governo cede área de proteção para propaganda de banco
privado. Inclusive é o atual banco no qual os serviços públicos são pagos. A
região da Lagoa Rodrigo de Freitas é composta de ruas pequenas e com poucas
alternativas de estacionamento. Sem qualquer estrutura para receber o enorme
público, desde sua primeira versão, a vida de quem mora na maioria dos bairros
da Zona Sul vira um transtorno. Não há fiscalização nem fechamento das ruas
para moradores como em outros eventos. A partir de 2012 o impacto da imagem
positiva do Rio de Janeiro atrairá mais de 3 milhões de turistas, sendo grande parte
dos turistas internos que usam veículos para locomoção.
Em cidades turísticas ao
redor do mundo não há qualquer estacionamento exatamente para coibir o tumulto
e para que o turista previamente saiba que deve ir de transporte público, pois
não haverá qualquer vaga. Existem inúmeras linhas de ônibus e de metrô além de
taxi entre os mais baratos do mundo. Algumas ruas pequenas cujo estacionamento
só é permitido em dos lados viram estacionamento da árvore com carros fechando
a rua e motoristas despreparados para dirigir em ladeiras estreitas. Carros e
motos fecham calçadas dos pedestres.
Além disso, para a inauguração há um show
em uma arena que foi montada a partir da derrubada de inúmeras árvores do
Parque do Cantagalo. A área fica descampada e com barro numa área nobre, pois a
grama também não sobrevive ao peso da estrutura. Não há tempo entre um ano e
outro para que a grama se desenvolva e volte a cobrir o local. Além disso,
outros transtornos são promovidos pelo tipo de público que consome itens como
pipoca, cachorro quente e churros, o que não ocorre o ano inteiro. Cabe
ressaltar que esse tipo de comércio é ilegal e as autoridades nada fazem. Esse
comércio ilegal é realizado todo ano em diversos pontos, principalmente nos
mais povoados. No dia seguinte, existe uma quantidade brutal de lixo tanto no
espelho d'água quanto nas áreas de lazer como a ciclovia, incluído restos de
pipoca e cachorro quente.
A única saída para os moradores seria uma
mobilização, incluindo o fechamento de contas bancárias no banco que patrocina
a árvore de Natal. A árvore de Natal e o tumulto causado são fruto de uma
política pública de descaso com as áreas periféricas onde não há atrações para
os moradores que precisam sair de seus bairros e de completa falta de
investimento em infraestrutura. Há apenas o interesse nos ganhos eleitorais e
impostos arrecadados com o turismo. Neste caso, deixando de lado não apenas os
cariocas das zonas periféricas, mas também os da Zona Sul que não se beneficiam
dos ganhos com o turismo e têm ao menos 60 dias de transtornos.
No caso de
2012-2013 a situação foi agravada não apenas pelo maior número de turistas, mas
também pelo grande número de obras ao redor da cidade o que só deve piorar com
a chegada dos eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. É também fruto de uma
cultura do artificial uma vez que as pessoas que tanto querem ver árvore de
Natal da Lagoa não frequentam a mesma para ver a natureza e as árvores de
verdade.
Alberto Araújo- Editor do FOCUS
Fonte: website, Arquidiocese de Brasília