quarta-feira, 31 de maio de 2023

EFEMÉRIDES: HÁ 214 ANOS, EM 31 DE MAIO DE 1809 FALECEU FRANZ JOSEPH HAYDN UM DOS MAIS IMPORTANTES COMPOSITORES DO PERÍODO CLÁSSICO. PERSONIFICA O CHAMADO "CLASSICISMO VIENENSE" AO LADO DE WOLFGANG AMADEUS MOZART E LUDWIG VAN BEETHOVEN. A POSTERIDADE APELIDOU ESTE GRUPO COMO "TRINDADE CLÁSSICA VIENENSE".


É considerado como um dos autores mais importantes e influentes da história da música erudita ocidental com uma carreira que cobriu desde o fim do Barroco aos inícios do Romantismo. 

O período entre 1768 e 1774 marca a maturidade de Haydn como compositor. Algumas das suas obras, como Stabat Mater (1767) e Missa Sancti Nicolai (1772), são suficientes para colocá-lo entre os melhores compositores da sua época. 

A sua capacidade de orquestração resultou, fundamentalmente, de uma visão otimista da vida, da união do intelectual com o emocional e da moderação.

Franz Joseph Haydn nasceu em Rohrau, 31 de março de 1732 e faleceu em Viena, 31 de maio de 1809, foi um dos mais importantes compositores do período clássico. Ele é considerado a ponte e o motor que permitiram que esta evolução sucedesse. 

Era irmão do igualmente compositor Michael Haydn, colega de Mozart em Salzburgo, e do tenor Johann Evangelist Haydn, que mais tarde Joseph fará vir para Eszterhaza em 1763. Tendo vivido a maior parte da sua vida na Áustria, Haydn passou a maior parte de sua carreira como músico de corte para a rica família dos Eszterházy. Isolado de outros compositores, foi, segundo ele próprio, “forçado a ser original”. O seu gênio foi amplamente reconhecido durante a sua vida.

Haydn era conhecido entre seus contemporâneos pela sua personalidade tranquila e otimista. Tinha um apurado senso de humor, que pode ser apreciado em alguma da sua música: na Sinfonia n.º 45 em fá sustenido menor, chamada A Despedida, fez com que os músicos fossem parando de tocar um de cada vez, fechassem a partitura e saíssem da sala, até que só sobrassem dois únicos executantes no final, como forma de mostrar ao príncipe que eles faziam jus a um tratamento mais condigno, visto que eram considerados meros serviçais do palácio. O príncipe, que era perspicaz, entendeu a mensagem passando a dar melhor atenção aos músicos de sua orquestra. Em alguns casos, ele introduzia uma nota forte súbita, para evitar que os espectadores dormissem durante a execução. Era particularmente respeitado pelos músicos da corte que ele supervisionou, assim como os tratava cordialmente e representava efetivamente os interesses dos músicos para o empregador. Haydn também tinha uma fé católica fervorosa. Sempre que terminava uma composição, escrevia as palavras “Laudate Deo” (“Glória a Deus”), ou alguma expressão parecida no fim do manuscrito. Suas diversões preferidas eram a caça e a pesca.

Haydn era feio (para o padrão de beleza dominante na época) e de baixa estatura, e ficava surpreso quando as mulheres o seguiam durante as visitas a Londres. Cada um dos vários artistas que pintaram a face de Haydn durante sua vida tentou deixar transparecer sua personalidade agradável, apesar de não se enquadrar naquele padrão de beleza. 

Haydn é considerado o pai da sinfonia clássica e do quarteto de cordas, além de ter escrito muitas sonatas para piano, trios, divertimentos e missas, que se tornou a base do estilo clássico de composição de música erudita. Além disso, escreveu também algumas músicas de câmara, óperas e concertos, que hoje não são tão conhecidos. Haydn foi o maior influenciador do estilo da época.

O desenvolvimento da forma-sonata de um esquema rígido em uma maneira sutil e flexível de expressão musical, que se tornou dominante no pensamento musical clássico, é devido quase que completamente a Haydn. Ele também criou a forma sonata, a forma de variação dupla, e foi também o primeiro a integrar a fuga e outros modelos contrapontísticos à forma clássica. 

Primeiro movimento (allegro moderato) do quarteto de cordas nº 53 em ré maior Op. 64/5 Hob III, interpretado pelo Musopen String Quartet

Segundo movimento da sonata para piano nº 38, interpretado por Ivan Ilić.

Segundo movimento da sinfonia n.º 101 em ré maior, interpretado pela orquestra Amigos do JPC. 

Um dos pianos de Anton Walter, utilizado pelo compositor, está agora em exposição na Casa-Museu de Haydn, na cidade de Eisenstadt. No ano de 1788, em Viena, Haydn comprou um piano construído por Wenzel Schantz para si. Quando o compositor visitou Londres pela primeira vez, John Broadwood, um construtor de pianos inglês, forneceu-lhe um piano de cauda.


















FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Haydn


 

EFEMÉRIDES: HÁ 204 ANOS, EM 31 DE MAIO DE 1819 NASCEU WALT WHITMAN POETA, ENSAÍSTA E JORNALISTA NORTE-AMERICANO, CONSIDERADO POR MUITOS COMO O "PAI DO VERSO LIVRE". SUA OBRA “FOLHAS DE RELVA” É CONSIDERADA UM MARCO NA LITERATURA UNIVERSAL, PRINCIPALMENTE, DENTRO DO GÊNERO POÉTICO.



Walt Whitman nasceu em Long Island, Nova York, nos Estados Unidos, no dia 31 de maio de 1819, professor e funcionário público. Prestou serviços voluntários como enfermeiro durante a Guerra Civil Americana. Considerado um humanista, as suas obras representavam a transição entre o movimento transcendental e o realismo literário. O seu trabalho era muito controverso para o seu tempo, principalmente a coleção de poesias “Leaves of Grass” (1855). Entre as suas obras estão: “A Terrível Dúvida das Aparências”, “Canção de Mim Mesmo”, “Eu Sou o Poeta do Corpo, e Eu Sou o Poeta da Alma” e “Não Me Fechem as Portas”.

Walt Whitman nasceu em Huntington, 31 de maio de 1819 e faleceu em  Camden, 26 de março de 1892. Paulo Leminski o considerava o grande poeta da Revolução americana, como Maiakovsky seria o grande poeta da Revolução russa.

Withman nasceu em Groselhis, no município de Huntington, no estado de Nova Iorque, filho de Walter Whitman Senior (1789–1855) e de Louisa Van Velsor Whitman (1795–1873). Pelo lado paterno, Whitman descende de ingleses e pelo lado materno de holandeses. 

Quando tinha apenas quatro anos, sua família mudou-se para Brooklyn, onde este frequentou até aos onze anos uma escola oficial, trabalhando depois como aprendiz numa tipografia.

Em 1835 trabalhou como impressor em Nova Iorque e no Verão do ano seguinte começou a ensinar em East Norwich, Long Island. Entre 1836-1838 deu aulas e de 1838 a 1839 editou o semanário Long Islander, em Huntington. Voltou ao ensino depois de participar como jornalista na campanha presidencial de Van Buren (1840-41). Em maio de 1841 regressou a New York, onde trabalhou novamente como impressor. 

Entre 1842-1844 editou um jornal diário, Aurora, e o Evening Tatler. Regressou a Brooklyn em 1845, e durante um ano escreveu para o Long Island Star, tornando-se de seguida editor do Daily Eagle de Brooklyn, lugar que ocupou de 1846 a 1848. 

Em fevereiro desse ano partiu com o irmão Jeff para Nova Orleans, onde trabalhou no Crescent. Deixou Nova Orleães em Maio do mesmo ano, regressando a Brooklyn através do Mississippi e dos Grandes Lagos.

Editou o Freeman de Brooklyn entre 1848-1849 e no ano seguinte montou uma tipografia e uma papelaria.

No início de Julho de 1855 publicou a primeira edição de "Leaves of Grass", impressa na Rome Brothers de Brooklyn e cujos custos Whitman suportou. Os versos deste livro eram livres, longos e brancos, imitando os ritmos da fala. 

A primeira edição da obra mais importante da sua carreira, não mencionava o nome do autor, e continha apenas 12 poemas e um prefácio. 

A obra poética de Whitman centra-se na colectânea "Leaves of Grass", dado que ao longo da sua vida o escritor se dedicou a rever e completar aquele livro, que teve oito edições durante a vida do poeta.

No Verão seguinte foi publicada a segunda edição de "Leaves of Grass" (1856), ostentando na capa o nome do seu autor. O livro foi recebido com entusiasmo por alguns críticos, mas mal recebido pela maioria, o que, contudo, não impediu Whitman de continuar a trabalhar em novos poemas para aquela coletânea. 

A segunda edição de "Leaves of Grass" era composta por 32 poemas, intitulados e numerados. Entre eles encontrava-se Poem of Walt Whitman, an American, o poema que haveria de se chamar "Song of Myself" (Canto de Mim Mesmo). 

Entre a Primavera de 1857 e o Verão de 1859 Whitman editou o Times de Brooklyn, sendo publicada a 1860, em Boston, a terceira edição da sua obra. Contudo, a editora foi à falência em 1861 e a edição, que continha 154 poemas, foi pirateada. 

Entre 1863-1864 trabalhou para o Exército em Washington, DC, servindo entretanto como voluntário em hospitais militares. Regressou a Brooklyn doente e com marcas de envelhecimento prematuro causadas pela experiência da guerra civil.

Trabalhou posteriormente como funcionário do Departamento do Interior (1865) e publicou em Maio desse ano o livro "Drum-Taps", que continha 53 poemas acerca da guerra civil e da experiência do autor nos hospitais militares. No mesmo ano foi despedido pelo Secretário James Harlan, por este ter considerado "Leaves of Grass" indecente. 

Em 1867 foi publicada a quarta edição de "Leaves of Grass", com 8 novos poemas. No ano seguinte saiu em Londres uma seleção de poemas de Michael Rossetti, intitulada "Poems by Walt Whitman". 

A quinta edição de "Leaves of Grass" (1870-1871) teve uma segunda tiragem que incluía "Passage to India" e mais 71 poemas, alguns dos quais inéditos. 

Depois de publicar "Democratic Vistas", Whitman viajou para Hannover, New Hampshire. Corria o ano de (1872). Na Faculdade de Dartmouth leu "As a Song Bird on Pinions Free", posteriormente publicado com um prefácio. Em Janeiro de 1873, Whitman sofreu uma paralisia parcial. Pouco depois morreu a mãe e o escritor deixou Washington para se fixar em Camden, Nova Jérsia, com o irmão George.

Em 1876 surgiu a sexta edição de "Leaves of Grass", publicada em dois volumes. Em Agosto de 1880, Whitman reviu as provas da sétima edição de "Leaves of Grass", que sob ameaças do Promotor Público teve de suspender a distribuição do livro. 

A edição só foi retomada dois anos mais tarde por Rees Welsh e depois por David McKay. Incluía 20 poemas inéditos e os títulos definitivos e uma ordem dos poemas revista. Em 1882 foi ainda publicado o livro "Specimen Days and Collect". 

Os últimos anos de vida de Whitman foram marcados pela pobreza, atenuada apenas pela ajuda de amigos e admiradores americanos e europeus. 

Em 1884, Whitman adquiriu uma casa em Camden, Nova Jérsia. Quatro anos depois, sofreu um novo ataque de paralisia e viu publicados 62 novos poemas sob o título "November Boughs" (1888). Ainda nesse ano foi publicado "Complete Poems and Prose of Walt Whitman". 

A oitava edição de "Leaves of Grass" apareceu em 1889, e no ano seguinte o escritor começou a preparar a sua nona edição, publicada em 1892.

Whitman morreu no dia 26 de março de 1892 e foi sepultado em Camden, Nova Jérsei.



















FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Walt_Whitman

 

 

PALESTRA/AULA “NITERÓI DE TODAS AS GENTES” PARA ALUNOS DO CURSO: “HISTÓRIA DE NITERÓI – 450 ANOS DE MUITAS HISTÓRIAS”

 

PALESTRA/AULA INTITULADA: “NITERÓI DE TODAS AS GENTES” COM A PALESTRANTE: PROFESSORA DOUTORA ISMÊNIA MARTINS, CONFERÊNCIA REALIZADA PARA OS ALUNOS DO CURSO: “HISTÓRIA DE NITERÓI – 450 ANOS DE MUITAS HISTÓRIAS”.

O CURSO DE HISTÓRIA DE NITERÓI - 450 ANOS DE MUITAS HISTÓRIAS, é uma realização da Secretaria Municipal de Educação de Niterói / Fundação Municipal de Educação de Niterói, via Subsecretaria de Políticas Educacionais Transversais, por meio do Centro de Memória da História e da Literatura Fluminense em parceria com o Instituto Histórico e Geográfico de Niterói – Presidente Dra. Matilde Carone Slaibi Conti. O curso é coordenado pela professora Denise G. Porto, mestre em História, Doutoranda no Programa de Pós Graduação Stricto Sensu em História PPGH - Universo, e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói.

A palestra foi realizada em 31 de maio de 2023-segunda-feira, no Auditório Darcy Ribeiro em Niterói.

 


 

UM POUCO SOBRE A PALESTRANTE DRA. ISMÊNIA MARTINS. 

Professora Emérita da Universidade Federal Fluminense (UFF), onde se graduou e se licenciou em História (1967). Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (1973). Participou do Programa de Pós-Doutorado CAPES-COFECUB. École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris 1988-1990). Especialista em História do Brasil com ênfase no 2º Reinado e na 1ª República, e no campo da história socio-econômica.Trabalha principalmente com os temas relacionados a história fluminense, imigração e gênero. Já orientou 32 dissertações de mestrado, 14 teses de doutorado. Pesquisadora 1A do CNPQ (1988-1996). Ex presidente da Associação Nacional de Professores de História e Ex Coordenadora de Editoração e Acervo da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro ? FAPERJ. Atualmente é: Professora do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense, onde orienta 4 teses de doutorado. Membro do Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ e Membro da Comissão de Altos Estudos do Programa Memórias Reveladas da Casa Civil da Presidência da República. E Coordenadora do projeto Portugueses no Brasil, em cooperação com o CEPESE da Universidade do Lusíada e Universidade do Porto; do GT Imigração, Identidade e Cidadania da ANPUH e do Projeto Entrada de Imigrantes no Brasil, Listagem de Vapores, Arquivo Nacional, BNDES.

 

OBRAS PUBLICADAS:

 

Dossiê Imigrações.(ORG.), 2017

GLADYS SABINA RIBEIRO (ORG.)

ISMÊNIA LIMA MARTINS (ORG.)

ERICA SARMIENTO (ORG.)

É sob a luz das questões e inquietações do presente que o dossiê

Imigrações, organizado pelas professoras Ismênia de Lima Martins,

Gladys Sabina Ribeiro e Érica Sarmiento, aborda o “longo século

XIX”- e os seus diferentes fluxos migratórios e grupos de imigrantes

que encontraram nas Américas seu pouso e destino.

 


O OITOCENTOS SOB NOVAS PERSPECTIVAS.

GLADYS SABINA RIBEIRO (ORG.), 2014

ISMÊNIA DE LIMA MARTINS (ORG.)

TÂNIA MARIA BESSONE DA CRUZ FERREIRA (ORG.)

O Oitocentos sob novas perspectivas reúne dezesseis artigos selecionados por pareceristas dentre as vinte e nove comunicações que foram enviadas às organizadoras. Divide-se em quatro partes: Os Mundos dos Negócios e do Trabalho; O Jogo da Política e a Diplomacia; Ciências e Letras e Culturas e Sociabilidades. Foi resultado do Seminário que comemorou 10 anos de fundação do CEO (Centro de Estudos do Oitocentos), ocorrido na UFF, em 2013. Neste evento, fundou-se a SEO (Sociedade de Estudos do Oitocentos).

 


1808. A CORTE NO BRASIL

ISMÊNIA DE LIMA MATINS (ORG.), 2010

MÁRCIA MOTTA (ORG.)

O livro é resultado de um encontro realizado em março de 2008 entre 46 especialistas brasileiros e estrangeiros na comemoração de 200 anos da vinda da corte portuguesa para o Brasil. A obra reúne dezenove artigos que discutem as razões e consequências da família real ter mudado sua sede para a até então colônia portuguesa. “O material reunido, composto de textos marcadamente originais e relevantes, propiciou a formação de um livro com organicidade própria, autônomo em relação ao congresso”, definem as organizadoras da obra.

 

E / IMIGRAÇÕES : HISTÓRIAS, CULTURAS E TRAJETÓRIAS.

ISMÊNIA DE LIMA MARTINS , 2010

ALEXANDRE HECKER (ORG.)

Este livro vem comprovar o crescente dinamismo dos estudos migratórios no Brasil. Reunindo textos de pesquisadores veteranos e de uma nova geração, compõe um rico panorama das variadas linhas de análise possíveis. Fenômeno do passado e do presente, e também um desafio para as gerações futuras, a migração merece atenção cada vez maior em função de seu peso no desenvolvimento de políticas públicas sérias. Aprofundar seu estudo, portanto, é fundamental. Assim, os 21 estudos, dispostos em 3 blocos temáticos “Histórias”, “Culturas” e “Trajetórias” abordam temas como: imigração japonesa no Rio Grande do Sul; ser italiano no Brasil; manifestações identitárias de imigrantes espanhóis no sul do país.

 


DOM JOÃO VI E A BIBLIOTECA NACIONAL: UM LEGADO EM PAPEL

ISMÊNIA DE LIMA MARTINS (ORG.), 2008

VITOR FONSECA (ORG.)

Repertório de fontes documentais selecionadas pela representatividade que assumem ao evocarem o período joanino, esta edição foi motivada pelo aniversário de 200 anos da chegada da família real portuguesa ao Brasil.

 


A EMIGRAÇÃO PORTUGUESA PARA O BRASIL

ISMÊNIA DE LIMA MARTINS, 2007

FERNANDO DE SOUSA (ORG.)

CONCEIÇÃO MEIRELES PEREIRA (ORG.)

Esta publicação reúne as comunicações apresentadas no II Encontro Internacional A Emigração Portuguesa para o Brasil, no âmbito do projecto A Emigração do Norte de Portugal para o Brasil, que teve lugar entre os dias 24 e 29 de Julho de 2006, no Auditório da Universidade Lusíada do Porto, com o objectivo de estabelecer o necessário espaço de reflexão e debate entre investigadores desta temática, reunindo para o efeito mais de trinta e cinco especialistas, portugueses e brasileiros.

Colaboraram nesta obra:

Adelina Piloto, Andréa Telo da Corte, António Monteiro dos Santos †, Beatriz Kushnir, Beatriz Padilla,Brasilina Silva, Charleston Assis, Fernanda Paula Maia, Fernando de Sousa, Francisco Knopfli, Gladys Sabina Ribeiro, Henrique Rodrigues, Isilda Monteiro, Ismênia de Lima Martins, Jenifer Ferreira, Joaquim Loureiro dos Santos, Jorge Carvalho Arroteia,José Jobson Arruda, Leila Menezes Duarte, Lená Medeiros de Menezes, Maria Apparecida Franco Pereira, Maria Beatriz da Rocha-Trindade, Maria Izilda Matos, Maria José Ferraria, Maria Xavier Villas Bôas, Maria da Conceição Meireles Pereira, Maria da Graça Martins, Marta Lobo, Miguel Monteiro, Miriam Halpern Pereira, Paula Santos, Paulo Amorim, Regina Fiss, Suzel Frutuoso, Teresa Cierco, Vitor Fonseca, Zeila Demartini, Érica Sarmiento

  


PORTUGUESES NO BRASIL: MIGRANTES EM DOIS ATOS.

ISMÊNIA DE LIMA MARTINS (ORG.), 2006

FERNANDO SOUSA (ORG.)

Este volume, coordenado pelos professores Ismênia Martins e Fernando de Sousa, reúne os trabalhos produzidos pelos investigadores brasileiros e portugueses no I Seminário Internacional sobre A Emigração Portuguesa para o Brasil, em Novembro de 2005, no Rio de Janeiro, tendo sido co-editado, em 2006, pelo CEPESE e pela FAPERJ – Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro.

Colaboraram nesta obra:

Anderson Fabricio Moreira Mendes, Andréa Telo da Corte, Arlete Assumpção Monteiro, Beatriz Kushnir,Charleston Assis, Fernando de Sousa, Gladys Sabina Ribeiro, Henrique Rodrigues, Ismênia de Lima Martins, Leila Menezes Duarte, Lená Medeiros de Menezes, Maria Izilda Matos, Maria José Ferraria, Maria João Cerqueira, Maria da Conceição Meireles Pereira, Paula Santos, Teresa Cierco, Vitor Fonseca


 

HISTÓRIA E CIDADANIA

ISMENIA DE LIMA MARTINS, 1998

OUTROS (ORG.)

Revista da ANPUH do XIX Simpósio Nacional de História.  2 volumes


Livro Cidade Múltipla. Temas de História de Niterói

Cidade Múltipla. Temas de História de Niterói

ISMÊNIA DE LIMA MARTINS (ORG.), 1997

PAULO KNAUSS (ORG.)

Cidade Múltiplas: espaço de vários tempos, território do poder regional, região de produção, lugar de pequenos produtores rurais e de operários da indústria naval, além de cidade da gestão do sistema educacional e da criação cultural.Niterói se define assim pela sua multiplicidade.

 

PDPA CIDADANIA, TURISMO E EDUCAÇÃO ATRAVÉS DA HISTÓRIA DE NITERÓI: EXPLORANDO NOVAS PLATAFORMAS.

A proposta privilegiará a história de Niterói como ferramenta para o desenvolvimento da cidadania, do turismo e dos processos educacionais no município, a partir da reunião dos esforços de professores e alunos do Instituto de História da UFF, dos habitantes da cidade e da comunidade escolar da rede municipal de ensino de Niterói. Pretende-se, por um lado, fomentar a pesquisa acadêmica sobre a história do município, com especial atenção para a questão da cidadania, bem como voltar-se para a produção de conteúdos a serem divulgados em plataformas digitais (como site e aplicativo) que abordem a história desse espaço urbano por intermédio da narrativa dos diversos grupos sociais que o forma.  O site, além de atender ao público diversificado, terá um direcionamento especial para o público escolar, tanto alunos quanto professores, com indicação, dentre outros, de documentos históricos da cidade de Niterói que possam ser trabalhados na educação fundamental.  Já o aplicativo, destinar-se-á ao público em geral, com possibilidade de o usuário interagir com o espaço histórico da cidade e sua memória, contemplando, de modo efetivo, a população local e os turistas, que poderão utilizar tal ferramenta para conhecer um pouco mais sobre esse espaço.  Objetiva-se, dessa forma, produzir uma memória afetiva sobre o passado e a histórica recente da cidade, desenvolver o sentido social de seu pertencimento e, finalmente, a elaboração de uma história plural.  Esse esforço, além de valorizar a história local resultará, também, no estímulo ao turismo de memória na cidade.

Coordenação: Karoline Carula

Membros: Paulo Cruz Terra (vice-coordenador); Ismênia de Lima Martins; Gladys Sabina Ribeiro; Jonis Freire; Carlos Gabriel Guimarães.


Palestrante: Dra. Ismênia Martins 
e a presidente do IHGH Dra. Matilde Conti










FONTE DA BIOGRAFIA E OBRAS






EXPOSIÇÃO "A POÉTICA DO DESCONHECIDO", ARTISTA PLÁSTICA HELI FREIREG

 

EXPOSIÇÃO "A POÉTICA DO DESCONHECIDO", ARTISTA PLÁSTICA HELI FREIREG, no museu histórico do rio de janeiro, a partir de 03 de junho de 2023, às 16 horas. 

Com 28 pinturas e 4 desenhos incríveis, essa mostra promete ser uma verdadeira experiência para os amantes da arte. 

O Vernissage acontecerá no dia 03 de junho de 2023-sábado, e você é nosso convidado especial para celebrar esse momento conosco! 

Mergulhe nos desafios contemporâneos explorados por Heli Freireg nessa exposição imperdível!

Não perca essa oportunidade de explorar a variedade de cores e detalhes dessa obra de arte única e exclusiva. 

O Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro fica na Estrada de Santa Marinha, s/n - Parque da Cidade - Gávea. Junte-se a nós nessa celebração da arte e da cultura.

 

 


BIOGRAFIA DE HELI FREIREG 

Eliana Ferreira Freire – assina suas obras com o nome artístico de Heli Freireg, embora já tenha assinado, no começo de sua carreira, como Ely Freire e Heli Freire. Nasceu no Rio de Janeiro e trabalhou em Educação. Ainda enquanto educadora, começou a copiar fotos com carvão em preto e branco, que logo se transformaram em quadros e agradaram a quem as via. Daí passou às pinturas. Aprendeu a pintar em fascículos vendidos em bancas de jornal. 

Foi em recortes de Eucatex que fez seus primeiros trabalhos, ficando muito entusiasmada com o interesse das pessoas e com os pedidos que logo se sucederam. Após a boa repercussão de seus trabalhos, colocados em um evento de arte patrocinado pela Prefeitura do Município do Rio de Janeiro, começou a participar de exposições coletivas e a obter premiações. Então, fez uma viagem a Nova York. Visitou museus e livrarias especializados em artes. Adquiriu diversas publicações, que ensinavam técnicas mais sofisticadas de pintura e utilização de novos materiais. Foi, para ela, um grande “encontro” com a Arte! 

Na década de noventa, veio a aposentadoria e Heli passou a se dedicar exclusivamente à Arte. Sua inquietude, porém, a deixava insatisfeita com as pinturas feitas até então. Precisava mostrar o que as pessoas não viam! Queria fazer arte abstrata! 

Foi com os ensinamentos aprendidos com Bernardii que estabeleceu sua própria linguagem. 

A princípio, deixou-se influenciar pelos artistas espanhóis do pós guerra, Antoni Tàpies e Antoni Clavè, que entendiam que a sensação da materialidade é mais importante do que a forma. Assim, passou a agregar às pinturas impastes de tinta, areia e outros materiais. Entretanto, a espiritualidade e as histórias contidas nas obras dos artistas Kandinski, Paul Klee e, principalmente, nas de Mark Rothko validaram, para ela, a representação do invisível e do espiritual. Seu interesse pela obra desses artistas, pelas cores, suas combinações e nuances ao reagir às texturas, tornou sua forma pintar mais fluida.

Hoje, pinta predominantemente o abstrato ou o figurativo-abstrato, com o propósito de tirar o espectador do dia a dia caótico e revelar, para ele, “o outro lado”, o que não é visível, mas ainda assim, pode ser sentido.

A essa altura, já estava irremediavelmente tomada pela Arte e queria fazer um pouco de tudo nesse campo. Foi assim, levada por um acontecimento doméstico (que conta em vídeo), que começou a fazer esculturas, outra grande paixão. Com as esculturas, extravasou sua admiração pela beleza e pela eloquência das formas e dos gestos humanos. 

Após as aulas com o professor Jaime Sampaio, da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), suas obras tomaram a forma que queria. São figurativo-abstratas, uma vez que detalhes anatômicos, quase sempre, são irrelevantes para transmitir a mensagem a que se propõe. Em sua maioria, falam da beleza da forma humana, especialmente da feminina – que a encanta -, da sensualidade, ternura e da paixão na interação homem- mulher. Heli procura criar formas abstratas com movimento e beleza. Atualmente só as faz por encomenda. 

As pinturas em papel surgiram de um projeto artístico-social, visando chamar a atenção para o “não desperdício”. Embalagens jogadas fora, poderiam servir de suporte para pinturas e estariam democratizando a Arte, além de oportunizar a convivência com a Arte e deixar fluir livremente as emoções e liberdade de criação. Seriam utilizados materiais como: tintas artesanais preparadas com pigmentos minerais tirados da terra, terra in natura, café, chá, cera, água da chuva, restos de produtos de maquiagem, papéis e papelões diversos e o que mais estivesse disponível. Reaproveitar para não descartar! 

As Serigrafias são o resultado de seu prazer de trabalhar com papéis. Sua inquietude interior, porém, não a deixa repetir muitas vezes a mesma imagem. Então interfere nelas com colagens e aplicação das tintas de modo não convencional, tornando-as Monotipias. 

Colagens:

Durante a pandemia fez um curso de colagem online com Pedro Varela, da EAV, daí surgiram novos trabalhos. 

Principais exposições individuais realizadas até a presente data:

Casa de Cultura Laura Alvin – Ipanema – Rio de Janeiro 

Casa de Cultura Laura Alvin – Ipanema – Rio de Janeiro 

Salão de Exposições do BNDES no Rio de Janeiro, (2013);

Salão de Exposições da Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) (2018);

Galeria Vogue, Shopping Center Vogue Square – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (2019);

Cursos

Frequentou a EAV do Parque Lage a partir de 1994 fazendo cursos teóricos. Foram seus orientadores: Kate von Sharpemberg, Beatriz Milhazes, João Magalhães, Viviane Matesco, Fernando Cochiarale, Gianguido Bonfanti e Nelson Leirner. Posteriormente, aprendeu Serigrafia com Evani Ribeiro e fez curso rápido de fotogravura em metal. 

2008 – Curso de História da Arte Contemporânea com Mauro Trindade, na Universidade Estácio de Sá – RJ.

2007 – Curso de Filosofia da Arte com F. Cochiaralle, na niversidade Estácio de Sá – RJ.

1998 – estudou pintura Contemporânea no Torrance Contemporary Center – Califórnia. USA.