quinta-feira, 30 de junho de 2022

ALGUMAS IMAGENS DA REUNIÃO DO CENTRO DE LITERATURA DO FORTE DE COPACABANA EM 30 DE JUNHO DE 2022



Capitaneada por Mara Joaquim e Antonio Pereira Diretores do Centro de Literatura do Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana.

Fotos: Nina Fernandes - Assessora de Imprensa da Rede Sem Fronteiras.








 

ANTONIO JOSÉ BARBOSA DA SILVA O “TONINHO” UM LEGADO DE SUCESSO EM 12 ANOS À FRENTE DA OAB NITERÓI




A OAB – Ordem dos Advogados do Brasil - Niterói informa, com grande pesar, o falecimento de Antonio José Barbosa da Silva, presidente da 16ª Subseção de 2007 a 2018. O “Toninho” faleceu na noite de 29 de junho de 2022, um dia após completar 84 anos. Ele lutava contra o câncer desde 2016.

Querido e respeitado não só na advocacia, mas pela sociedade niteroiense, o advogado e jornalista deixa a esposa, a juíza Maria Bernadete Miranda Barbosa da Silva, quatro filhos, netos e bisnetos.

Talentoso e carismático, o advogado também possuía em seu currículo a veia de jornalista, tendo se iniciado nesta profissão, quando trabalhou nos jornais Diário de Notícias e O Fluminense, além de assessorias de Comunicação.

Antes de chegar à presidência da OAB Niterói, Antonio José presidiu a Associação Fluminense de Advogados Trabalhistas (Afat) em três oportunidades, reestruturando a entidade, além de fundar e dirigir a Escola Superior da Advocacia do Trabalho do Estado do Rio de Janeiro (Esat/RJ).

Sempre na luta pela valorização, respeito e melhores condições de trabalho para os advogados, Antonio José esteve à frente da OAB Niterói por 12 anos, deixando um grande legado.

Foi um grande líder. Nascido em Santa Maria Madalena, no Estado do Rio de Janeiro, escolheu Niterói para morar e atuar. Sua história jamais será esquecida não só pelos advogados de Niterói, mas de todo o país. Em reconhecimento à sua atuação, Antonio José Barbosa da Silva recebeu 103 homenagens, entre placas, troféus, moções e medalhas, ao longo de suas quatro vitoriosas gestões, oferecidas pelas mais diversas instituições. Ele já deixa saudades.

 

CITADAS ALGUMAS REALIZAÇÕES DO PRESIDENTE

 

– Revitalização do prédio da entidade, criando e modernizando novos espaços e salas.

– Criação de seis Salas dos Advogados nos fóruns: Trabalhista, Federal, Especial Federal, Estadual e de Pendotiba, além das varas cíveis. Com funcionário treinado e internet banda larga.

– Criação e ampliação do Escritório Compartilhado.

– Ampliação da Escola Superior de Advocacia.

-Informatização de todos os departamentos da entidade.

– Criação do projeto Saúde Itinerante, reproduzido por seccionais e subseções do país, com atendimento de mais de 9 mil advogados.

– Criação da Escola de Inclusão Digital José Carlos Guimarães.

– Criação do primeiro curso de Peticionamento Eletrônico do Estado.

– Criação do Núcleo Atendimento à Mulher Vítima da Violência Doméstica.

 

 

PRIMEIRA ATUAÇÃO COMO PRESIDENTE DA OAB-NITERÓI

 

O que parecia impossível tornou-se realidade. Contrariando todas as expectativas, Antonio José Barbosa da Silva, o então “Toninho da Afat”, venceu as eleições para a presidência da OAB Niterói com apenas 87 votos à frente do candidato da situação, no final de 2006. E de 2007 até 2018, o inicialmente “azarão” tornou-se sempre favorito nas quatro eleições subsequentes, elevando a entidade ao mais alto grau de respeito, crescimento e sucesso, transformando uma instituição degradada na maior Subseção do país. Rapidamente tornou-se o “Toninho da OAB”.

 




MENSAGEM DA EDITORIA DO FOCUS PORTAL CULTURAL

 

Que Triste! Mais um querido amigo nos deixa. Que Deus o guarde em seu coração divino. Como o Companheiro De Luna falou: COMENDADOR DA PAZ. Grande Homem. Deixa muitas saudades a todos os familiares, companheiros de labutas jurídicas e todos os amigos que gostavam dele. Que Deus o guarde também seu coração divino. Os nossos sentimentos.

Alberto Araújo – editor do Focus.

 

 

 

Texto da editoria da OAB-Niterói e a Imagem: Ulisses Franceschi/Divulgação

ARTE NA RUA RECEBE ‘TRIBUTO AO POETA’ COM VALÉRIO ARAÚJO. SHOW ACONTECE NA VARANDA DO PASCHOAL CARLOS MAGNO, NO CAMPO DE SÃO BENTO.

 


A primeira apresentação do mês de julho, no projeto Arte na Rua, será uma grande homenagem a um dos maiores poetas da música brasileira. 

O ator e músico Valério Araújo, natural de Niterói, vai cantar sucessos como “Condinome Beija-Flor”, “Exagerado” e “Pro Dia Nascer Feliz”, além de “Ideologia” e “Bete Balanço”. A apresentação será na varanda do Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, no Campo de São Bento. O projeto Arte na Rua, realizado pela Secretaria Municipal das Culturas (SMC) e Fundação de Arte de Niterói (FAN), tem a entrada sempre gratuita.

 

O evento Arte na Rua mostra o quanto a cultura influencia no desenvolvimento da cidade e da população, por meio da ocupação dos territórios públicos, com apresentações gratuitas em diferentes linguagens. É uma opção cultural que afirma o potencial criativo de Niterói e aproxima as pessoas de todas as faixas etárias de nossas atividades musicais. Em nove anos de atuação, o projeto já passou por diversos bairros, percorrendo de norte a sul o território niteroiense. Foram contempladas mais de quatro mil apresentações, distribuídas entre música, teatro, dança, circo, arte-educação, entre outras.

 

SOBRE O ARTISTA:

 

Há mais de 16 anos interpretando as canções do grande poeta da música e também seu trabalho autoral, Valério Araújo traz ao palco uma interpretação fidedigna em figurino, voz e aparência, levando todos a uma viagem no tempo dos anos 80, cheia de emoções, alegria e momentos nostálgicos. Com troca de figurino, o artista apresenta total entrega junto ao público. Valério consegue levar todos a cantarem e se emocionarem com os hits do poeta. É um show pra se entregar. Porque o poeta está vivo.


SERVIÇO:


Centro Cultural Paschoal Carlos Magno - Campo de São Bento (sábado, 11h)

02/07 – Valério Araújo – Tributo ao Poeta

Endereço: Alameda Edmundo de Macedo Soares e Silva, s/n - Icaraí, Niterói

 

 





FONTE: 

Departamento de Imprensa SMC/FAN

Secretaria Municipal das Culturas - Niterói

Fundação de Arte de Niterói - FAN

 

 

EXPOSIÇÃO: TO GO TO. JORGE QUEIROZ | ARSHILE GORKY EM LISBOA - PORTUGAL

 


A exposição reúne desenhos e pinturas dos artistas Jorge Queiroz e Arshile Gorky, ambos representados na Coleção do Centro de Arte Moderna.

Esta exposição resulta da aproximação entre dois artistas, um moderno, Arshile Gorky (Khorkom, Arménia, c. 1904 – Sherman, Connecticut, 1948), e um contemporâneo, Jorge Queiroz (Lisboa, 1966). A ideia inicial era simplesmente observar o modo como a obra de Gorky «fala» a Queiroz. E Queiroz transformou o projeto numa instalação onde acolhe, ou recebe, a visita de Gorky. Como refere num texto que escreveu para a exposição, «frequentou Gorky até o acolher na sua visão da exposição (…) e Gorky estava lá [na exposição, no estúdio] quase sempre sentado a preto e branco como na sua fotografia».

Fruto da relação sempre mantida viva com a Arménia, a Fundação Gulbenkian detém um depósito de 57 obras de Arshile Gorky, propriedade da Diocese da Igreja Arménia de Nova Iorque (Oriental), e ainda três obras no acervo do Centro de Arte Moderna. Foi a partir deste conjunto que Queiroz selecionou as pinturas e desenhos de Gorky apresentados na exposição, todos pertencentes ao último período da sua obra, da década de 1940, unanimemente considerado a sua melhor fase, aquela em que o artista atinge a plena maturidade e uma linguagem visual totalmente própria. 

A este conjunto veio ainda juntar-se o empréstimo de uma pintura excecional, proveniente do Museo Thyssen-Bornemisza. Intitulada Last Painting (The Black Monk) e datada de 1948, é conhecida como sendo provavelmente a última pintura de Gorky, uma vez que foi encontrada no cavalete do estúdio no momento do seu suicídio.

Procuram-se ressonâncias entre os trabalhos dos dois artistas, ecos e diferenças, ainda que toda a exposição seja uma criação de Queiroz, um convite à presença de alguma forma tutelar e fantasmática de Gorky.

A realidade surge através das obras expostas, elas são o corpus visível onde o trabalho dos dois artistas momentaneamente se encontra. Nessa medida, a presença da última pintura de Gorky torna-se ainda mais poderosa, tendo sido criada a partir da leitura do conto de Tchekhov pelo título do qual é conhecida. Publicado em 1893, O Monge Negro conta os dois últimos anos da vida de um jovem e erudito investigador, que sofre um esgotamento nervoso, com delírios de grandeza, em que é visitado pela aparição de um monge negro que o convence ser o escolhido por Deus para um desígnio superior. Embora experimente a felicidade breve de um casamento, o jovem acha-se cada vez mais mergulhado na mediocridade sem a companhia do monge, e acaba por morrer tuberculoso, numa alucinação final em que é por este conduzido à glória. Gorky terá encontrado analogias entre a sua vida e o trágico destino de Andrey Kovrin, o protagonista do conto de Tchekhov.

Frente a esta pintura, do outro lado da sala, Queiroz expõe cinco telas realizadas para a exposição, nas quais pintou sobre linhas serigrafadas, como se fossem papel de carta, evocando a leitura que fez da extensa correspondência de Gorky recentemente publicada[1]. As pinturas de Queiroz comentam e adensam o mistério que rodeia este encontro, que aceitou organizar, embora tateante como num sonho, ou mesmo num pesadelo. Gorky foi um artista que Queiroz conheceu desde cedo, exposto na Gulbenkian em 1984, ano da chegada a Lisboa da Coleção Mooradian. A exposição inclui ainda três outras pinturas e um vídeo de Queiroz, expressamente realizados para este projeto, além de vários seus trabalhos anteriores, sobre tela e sobre papel.

O título da exposição, «to go to» é da autoria de Queiroz, que sobre ele escreveu «Penso que é uma imagem gráfica que vai em duas direções: tanto para trás como para a frente dá um mesmo resultado. Para mim, graficamente, uma cara. Também dois homens com chapéus, a atravessar uma ponte.» Sugerindo uma correspondência biunívoca, esta capicua de palavras sintetiza a posição relativa entre as obras expostas, os dois artistas e o observador. É necessário «ir para», é necessário mexermo-nos para ver, para comparar ou, simplesmente, para sair do lugar em que estamos. Ao observador é pedido que se desloque, pisando um macio tapete amarelo onde os seus passos ficam marcados.

[1] Arshile Gorky. The Plow and the Song. A Life in Letters and Documents, Matthew Spender (ed.), Zurich: Hauser & Wirth Publichers, 2018


Curadoria: Ana Vasconcelos


DATA

08 jul – 17 out 2022

Das 10 às 18h

Encerra à Terça-feira


LOCAL

Museu Calouste Gulbenkian – Galeria de Exposições Temporárias

 

INFORMAÇÕES

Av. de Berna, 45A, 1067-001 Lisboa, Portugal





 




‘CIRANDEIRO EM 3 ATOS’ TERÁ ÚNICA EXIBIÇÃO NA SALA NELSON PEREIRA DOS SANTOS


Documentário aborda criação de Amir Haddad, do grupo ‘Tá na Rua’, que participa de um bate papo após o filme.

 

No dia 01 de Julho de 2022(sexta-feira), será exibido na Sala Nelson Pereira dos Santos o longa-metragem ‘Cirandeiro em 3 Atos’, dirigido por Cláudio Boeckel. Com 71 minutos de duração e produzido em 2012, o filme aborda a trajetória de Amir Haddad, um dos maiores pensadores do teatro brasileiro. Haddad estará presente à exibição e irá participar de um bate papo com a platéia após a exibição do filme. A realização é da Secretaria Municipal das Culturas (SMC) e Fundação de Arte de Niterói (FAN).

 

O teatro além do palco. A rua como arena para o embate entre “Os trapos coloridos da fantasia” e a “Camisa de força da ideologia”. O ator e seu ofício. Parábola para uma reflexão a respeito da vida, do ser humano e do exercício de sua cidadania. Através de rico material, de ensaios, espetáculos, aulas e acervo, o filme passeia, de forma inusitada, pelo universo criativo do diretor Amir Haddad em seus 50 anos de atividade teatral. Paris, Paraty, Amapá, Rio de Janeiro, Cairo, Ceará. Praças do Brasil e do mundo como palco eterno das manifestações humanas. O longa-metragem tem produção musical e arranjos originais de Alessandro Cardozo.

 

À frente do grupo Tá Na Rua, Amir Haddad desenvolve mais que a desedificação dos espaços culturais e a demolição da institucionalização da Arte, escancara uma prática coletiva de afetividades descolonizadas. Usando o teatro como metáfora da vida, numa celebração das expressividades autônomas, o diretor fertiliza os espaços públicos e planta a semente de uma cidadania poética por onde passa.  “Cirandeiro em 3 atos”, é mais do que o registro do processo criativo de um gênio, é uma ode à contribuição imprescindível e comprometimento absoluto de Amir com a democratização da cultura no Brasil. É uma carta de amor ao poder de transformação do ser humano.

 

SERVIÇO:

 

Evento: Exibição do longa-metragem “Cirandeiro em 3 Atos”

Data e Horário: Única exibição sexta-feira, 1 de julho, às 19 horas

Local: Sala Nelson Pereira dos Santos

Endereço: Avenida Visconde do Rio Branco, 880, São Domingos - Niterói

Ingresso: Entrada franca

Link das vendas:  https://site.bileto.sympla.com.br/salanelsonpereira/

Duração: 71 minutos

Classificação Etária: 16 anos

 

FONTE

Departamento de Imprensa SMC/FAN

Secretaria Municipal das Culturas - Niterói

Fundação de Arte de Niterói - FAN





A RÁDIO NITERÓI DISCOS APRESENTA BYAFRA NO PODCAST 'RESENHA MUSICAL'. TAVINHO TORREÃO CONVERSA COM O CONSAGRADO CANTOR E COMPOSITOR NITEROIENSE



CLICAR NO LINK PARA OUVIR A RESENHA MUSICAL:

http://culturaniteroi.com.br/radio/10102  

 

Depois de lançar uma Rádio online, o selo institucional Niterói Discos, da Prefeitura de Niterói, lançou em junho o podcast 'Resenha Musical', cujo primeiro entrevistado foi o músico Serginho Chiavazzoli. Em seguida, a entrevista foi com Paulinho Guitarra. Agora o entrevistado é o consagrado cantor e compositor Byafra, na terceira edição do podcast, que entra no ar a partir do dia 30 de junho. O programa vai levar ao publico, quinzenalmente, um bate-papo com os principais nomes da música da cidade.

Comandado pelo diretor do selo, Tavinho Torreão, o 'Resenha Musical' é uma conversa informal, buscando levar ao ouvinte curiosidades sobre a carreira dos artistas, daquelas que você só ouve na intimidade. "Queremos levar nosso público à sala de estar do artista, seja ele integrante do nosso cast ou não", revela Tavinho.

Nesta conversa informal com Byafra – nome artístico do cantor e compositor niteroiense Maurício Pinheiro Reis – Tavinho Torreão vai descortinar as histórias por trás dos sucessos do artista, falar sobre Niterói e todos os músicos e amigos do meio musical na cidade. Byafra lançou 14 álbuns, que venderam mais de meio milhão de cópias. "Sonho de Ícaro" e "Leão Ferido", apenas dois de seus grandes sucessos, lhe renderam dois Discos de Ouro.

Na metade dos anos 70, a carreira musical já era seu principal projeto de vida. E foi nessa época que nasceu O Circo, banda que teve rápido sucesso em apresentações em Niterói e no interior do Estado do Rio. Como principal vocalista do grupo, Byafra começou a ganhar intimidade com os palcos. E foi acompanhado por seus colegas de O Circo que Byafra entrou pela primeira vez no velho estúdio da CBS (hoje Sony Music), na Praça da República, centro do Rio de Janeiro, para gravar seu primeiro álbum, na época editado em LP e cassete. Lançado em 1979, “Primeira Nuvem” foi rapidamente adotado pelas rádios de todo o Brasil. Uma das canções, composta pelo próprio Byafra e por Luiz Eduardo Farah, transformou-se em grande sucesso: “Helena”, trilha sonora da novela Marron Glacê, da Rede Globo. Byafra emplacaria mais sete músicas em novelas, identificando suas canções com vários personagens famosos. 

Em 1998 Byafra, para evitar aparecer na mesma página da guerra civil nigeriana nos sites de busca da internet, mudou a grafia de seu nome.

O podcast 'Resenha Musical' entra no ar quinzenalmente, nas quintas-feiras, às 10h, mas ficará disponível tanto na página da Rádio Niterói Discos (culturaniteroi.com.br/radio) como no canal do Youtube do podcast.

 

SOBRE A NITEROI DISCOS:

 

Nos início dos anos 1990, quando o mundo ainda engatinhava na transição do vinil para o CD, a Niterói Discos já buscava incentivar o artista niteroiense na busca por seu espaço na concorrida indústria fonográfica.

Do primeiro LP da icônica banda 'Os Lobos', gravado em 1991, passando por artistas iniciantes ou consagrados nacionalmente, a Niterói Discos, que já lançou mais de 180 trabalhos, foi se consolidando como uma referência na cidade, alavancando carreiras, conquistando repercussão nacional, participando de festivais e congressos.

Como dizia nosso saudoso Arthur Maia, "na ponte não se cobra pedágio, mas couvert artístico”. Esse é o espírito que a rádio Niterói Discos pretende levar ao público com o 'Resenha Musical'.

 



CLICAR NO LINK PARA OUVIR A RESENHA MUSICAL:

http://culturaniteroi.com.br/radio/10102  





FONTE:

Departamento de Imprensa SMC/FAN

Secretaria Municipal das Culturas - Niterói

Fundação de Arte de Niterói - FAN


ENCONTRO DE ARTISTAS SG: UMA OPORTUNIDADE DE TROCAS

 



No dia 2 de julho de 2022(sábado), artistas da região metropolitana e arredores de São Gonçalo estarão reunidos no ENCONTRO DE ARTISTAS SG, no Covanca's Pub, das 14h às 23h. O formato de encontro prioriza o diálogo e as trocas de vivências entre as realidades, fazendo um painel e aproximando os agentes culturais.

Militante da literatura como ferramenta de transformação social, o curador do evento, Jordão Pablo de Pão, define a iniciativa como um formato mais ligado à feitura do que ao produto artístico. Na programação, saraus, apresentações de dança, teatro, música, fotografia e venda de produtos culturais. Nomes atuantes em Niterói, São Gonçalo e região estarão por lá dividindo espaço, microfone e impressões.

A equipe do Focus Portal Cultural, Alberto Araújo, teve uma conversa com Jordão sobre o evento, seus objetivos e funcionamento. Confira abaixo.



Escritor, Pesquisador de Memória Literária e Professor, Jordão Pablo de Pão atua na cultura da região metropolitana do Rio de Janeiro há quinze anos. Imortal da Academia Niteroiense de Letras, atualmente, coordena a Niterói Livros, projeto editorial da Prefeitura de Niterói / Secretaria Municipal das Culturas/ Fundação de Arte de Niterói. No currículo, a curadoria de exposições e eventos gratuitos em muitos espaços culturais e o trabalho de democratização do acesso à Literatura participando de esforços para criação e uso de bibliotecas, espaços de leitura e concursos literários. Publicou várias obras literárias como "O Mar do Meu Velho" (2018), "Café Quente" (2019) e "Doce Maresia" (2021), abordando memórias afetivas e processos de escrita e leitura. Eis a entrevista:

FOCUS PORTAL CULTURAL - Jordão, não é de hoje que reconhecemos em você o gene da novidade. O que tem de tão especial nesse Encontro do próximo sábado?

JORDÃO PABLO DE PÃO - Em primeiro, agradeço o espaço ofertado para nosso Encontro. Você sabe bem que uma das minhas brigas mais ferrenhas é pela democratização do acesso à Literatura. Muito se fala hoje que a divulgação é um problema. Para mim, ela é ressonância dessa falta de familiaridade que o não acesso traz. É impossível falar em valorização da arte se não falarmos de uma horizontalidade de ações que reconhece o que já se produz e o que já se "experiencia". Esse verbo, aliás, é muito caro a mim. Como todo encontro é uma vivência, faltava colocar ao lado pessoas que não se frequentam, artistas que não conhecem a arte de outro, publicizar ações que poucos sabem. A expectativa aqui é de "estourar as bolhas".

FOCUS - "Estourar a bolha?" Uma expressão muito curiosa. Fale mais sobre ela.

JPPÃO - Parece-me que os artistas estão em bolhas, divididos em grupos que na maior parte do tempo só se frequenta. Você vai ao lançamento de uma pessoa do grupo x e quase só vê pessoas desse grupo. Quando você vai a um sarau y, na plateia, esperando para falar, apenas os desse sarau. Acho que a máxima da fidelização do público fez com que os grupos se autoalimentassem. Mas não consigo enxergar como podemos crescer dessa forma. O ser humano, em especial o artista, faz-se na interação, na troca, na vivência. O Encontro de Artistas SG é um primeiro passo para estourar essas bolhas e vermos outros fazedores da cultura.

FOCUS - Concordo plenamente. O trabalho que realizo no Focus é muito semelhante a esse propósito. Estamos aqui para divulgar a arte e seus produtores. E como será a entrada no dia? Tem de comprar ingresso?

JPPÃO - Cumprimento-o pelo trabalho hercúleo. No dia 02 de julho, próximo sábado, das 14h às 23h, basta chegar ao Covanca's Pub, em frente à Praça da Covanca (São Gonçalo). O Gabriel Ribeiro, proprietário do local, inflamado pelo teor cultural da proposta, está nos oferecendo espaço e estrutura. Seu objetivo é fomentar a associação da cultura com a alimentação, fonte-base de renda do lugar, por reconhecer o espaço como um convite à interação. E isso cercado de seres interplanetários! O cardápio também tem excelentes imagens literárias! Fico muito curioso sempre com as soluções e as realizações da equipe do Pub. Alberto, já viu o lugar? É uma experiência estética!

FOCUS - Por isso então as artes de divulgação estão cheias de referências aos astros e ao espaço?

JPPÃO - Exatamente! Todo evento, na minha concepção de produtor, deve se associar à estética do lugar de apresentação. O diálogo mínimo entre as linguagens auxilia uma interação mais coesa com o público. Ainda mais em um Encontro de participação gratuita com a estética máxima do acolhimento. Queremos favorecer as trocas de experiências humanas. Que lugar melhor do que o que remete a todo tempo para o contato entre planetas? Acho extremamente conotativo!

FOCUS - Fiquei impressionado também com a duração. Quanto tempo dura e qual a programação que você pensou para esse dia?

JPPÃO - O maior desafio de um curador é sempre o de conciliar interesses mantendo um encaminhamento uno para o evento. Aqui, decidimos fazer uma chamada através das redes sociais para ocupação de nove horas de atividades! Das 14h às 23h, teremos apresentações fechadas de diversas artes, além de atividades interativas com quem estiver na hora e dois saraus. Às 17h, o Sarau Coletivo Afeto Poético, em que eu, Vini Borges, Ligia Helena Carvalho, Nilze Benedicto, Sol de Paula, Rebeca Carvalho, Lucio Antonyos e  Wellington Carvalho celebraremos a volta de nosso grupo poético com apresentações com os presentes. Das 21h às 23h, teremos o Sarau do ET, que é um dos eventos fixos do Covanca's Pub, com microfone aberto. Ah... E não podemos esquecer da Varanda de Autógrafos, em que os artistas poderão autografar artigos artísticos como livros e CDs.

FOCUS - Destaque um ou dois momentos de interação que estão planejados para o evento.

JPPÃO - Teremos um bate-papo sobre o que podemos fazer para auxiliar o cenário artístico da região metropolitana do Rio de Janeiro. Já estão confirmadas pessoas ligadas a Maricá, Itaboraí, Rio e Niterói. No mínimo, teremos um painel curioso das similaridades e das divergências das realidades locais. Em outro momento, Vini Borges comandará o Sarau do Outro, em que só será permitida a leitura e a apresentação de obras de outros artistas que estiverem no evento. Assim, estimularemos diálogo, contato e empatia. Estou muito empolgado com a forma como as pessoas vêm abraçando essa iniciativa. Realmente estamos diante de um formato novo, um primeiro passo para que a interação agregue ao que já se faz.

FOCUS - Muito estratégico você falar de empatia nesse momento após o período crítico da pandemia. Essa experiência tem a ver com o Encontro de Artistas SG?

JPPÃO - Totalmente! A reunião de artistas está sendo uma prática de retomada cultural. O Encontro de Artistas potencializa o caráter de confraternização através do reconhecimento dos trabalhos individuais. Todos são bem-vindos e não há hierarquia nessa proposta. Estamos ao lado uns dos outros, e é uma burrice não se abrir a isso. Somos em relação. Essa ideia já foi cantada pela doença. Só estou propondo que coloquemos em prática o que deveríamos ter aprendido. A arte é salvação.



Serviço

Encontro de Artistas SG

Data: 02.07.2022

Horário: das 14h às 23h

Entrada: Gratuita

Local: Covanca's Pub - Avenida Marechal Floriano Peixoto, 3351. Covanca, São Gonçalo.

Instagram: https://www.instagram.com/encontrodeartistassg/ 








terça-feira, 28 de junho de 2022

VIDA E OBRA DO MONSENHOR ELÍDIO ROBAINA - TEXTO: JULIO CESAR DE CARVALHO RICART - MEMBRO EFETIVO DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE NITERÓI

 



O NASCIMENTO E A INFÂNCIA NA FAZENDA

 

Padre Elídio nasceu na fazenda de Bela Aurora, a cerca de 2 km de Carabuçu em Campos dos Goitacazes a 15 de maio de 1932 em um dia especial, era domingo de Pentecostes e dia de Santo Isidro, lavrador venerado na Espanha e patrono de Madri. 

Vindo de tradicional família católica, recebeu de seus pais Eduardo Robaina, e Maria Rosa Robaina, o nome do santo do dia: Isidro.

No mês seguinte foi batizado na Igreja de Santo Eduardo, na Paróquia do Morro do Coco, mas quando foi registrado no Cartório de Santo Eduardo, 14º distrito do município de Campos, o escrivão estava completamente bêbado, alterando o nome para Elídio e também trocando a data de nascimento para 15 de junho. Esta é a razão dele ter dois nomes e duas datas de nascimento.

Uma vez que o primogênito de Eduardo e Maria Rosa nasceu morto, o menino Isidro/Elídio, assumiu seu papel ajudando seus pais a cuidar dos seus irmãos Luiz, Celso e Paulo e suas irmãs Célia e Cenilda.

A pequena fazenda era de propriedade dos seus avós Paulo, oriundo das ilhas Canárias e Joana, de origem portuguesa. 

Alguns anos depois venderam a Bela Aurora e compraram a Fazenda Santa Teresa, próximo ao distrito de Santo Eduardo e Santa Maria, também em Campos e administrada pelos pais de Padre Elídio.

Cuidavam da agricultura para toda a família e mais cerca de 20 empregados, que se ocupavam das plantações em pequena escala: árvores frutíferas, arroz, feijão e mandioca, esta atendia à indústria de farinha do pequeno engenho da fazenda. Cultivavam em grande escala a cana-de-açúcar e o café. Criavam também bovinos, cabras, cavalos, porcos e galinhas.

Os seis irmãos de seu pai - 3 homens e 3 mulheres - que residiam nas redondezas, venderam seus bens e foram tentar a vida no Rio de Janeiro.

A partir dos 7 anos o menino Elídio/Isidro já trabalhava na fazenda e, muito esperto, sonhava.

 

A VOCAÇÃO SACERDOTAL E O TIO “TOTONHO”

 

Sua vocação para o sacerdócio teve grande incentivo por parte do seu querido tio “Totonho”, que apesar de residir no Rio de Janeiro, frequentemente visitava sua família..

Era um homem humilde e boníssimo, vicentino convicto, que desenvolveu uma afinidade com o sobrinho, conversando sobre as coisas de Deus e o sofrimento dos pobres.

Aos 8 anos, o menino foi presenteado por seu tio com as efígies de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e de Santo Isidro em santinhos de papel, os quais Padre Elídio ainda hoje traz consigo acreditando ter realizado o seu sonho de ser padre graças a essa Mãe e ao seu patrono.

Seu tio lhe falava sobre os padres, sobre a vocação e sobre a Igreja, sugerindo que seu sobrinho poderia ser Padre.

Foi aluno da 1ª turma de catequese da capela construída por seu pai na fazenda, onde a cada mês no dia 13, padre João celebrava missas, fazia batizados, casamentos e ouvia as confissões, gerando no infante o desejo de ser padre para pregar bonito e levar as pessoas a Jesus.

Nomeado pelo padre João, foi acólito e catequista das crianças da 1ª comunhão, até 1949, quando ingressou no Seminário.

A sua primeira comunhão, já com 9 anos, foi no natal de 1941, quando sentiu despertar sua vocação. Foi acompanhado, incentivado e acolhido pelo seu querido “Tio Totonho”, que foi como um Anjo da Guarda, durante a sua formação, abrigando-o em sua casa, sendo responsável por uma lista que correu entre amigos e parentes, viabilizando a aquisição do enxoval e o pagamento das mensalidades do Seminário, onde ingressou em 04 de julho de 1949.

 

ESTUDOS E FORMAÇÃO:

 

Fez o curso primário no colégio estadual que distava cerca de 6 km da sua casa, entre 1940/43, próximo aos lugarejos conhecidos como “Fazenda do Garrafão”. 

Aos 12 anos, fez corajosamente o curso noturno de Admissão com um professor particular, para isso percorria na escuridão os 2 km de distância entre as casas.

Na adolescência, os trabalhos na fazenda acumulavam-se, eram os últimos anos da 2ª guerra e tudo era difícil. Nada impediu, porém que desabrochasse o seu talento musical com o cavaquinho, passando pelo bandolim, pandeiro e acordeom.

Divertia-se com o futebol, as caçadas, as pescarias, a Folia de Reis e as festas juninas quando tocava cavaquinho e cantava a noite inteira.

Não fugia do trabalho, ajudava o pai na administração da fazenda, e se necessário, pegava na enxada, na escavadeira, na foice e no enxadão.

Guardou íntegra a pureza de coração, evitando até os pequenos namoros da adolescência, tão firme era a convicção da sua vocação sacerdotal.

Deixou em junho de 1949, sua família e sua fazenda para ingressar no Seminário Cardeal Leme em Santa Teresa, Rio de Janeiro, onde cursou o Ginásio e o Clássico de 1950/56.

Por falta de recursos, foi impedido de inscrever-se no aprendizado de órgão, valeu-se então de sagaz estratagema: desenhou o teclado do órgão e assim treinou de tal forma que não só aprendeu a tocar o instrumento como passou mais tarde a ser o organista do Coral do Seminário. 

Fez o seu noviciado em 1957, em Belo Horizonte, na Igreja da Boa Viagem dos Padres Sacramentinos do Santíssimo Sacramento.

Transferiu-se em 1958 para o Seminário Bento Eymard em Monte Santo de Minas, onde cursou Filosofia até 1960.

Com a saúde precária, transferiu-se em 15 fevereiro para o Seminário São José em Niterói onde cursou o 1º ano de Teologia, sob a orientação do Arcebispo de Niterói, Dom Antônio de Almeida Moraes Junior, trabalhando como disciplinário dos Seminaristas.

Foi transferido em 1962 para o Seminário Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte, onde cursou o 2º ano de Teologia, retornando em 1963 ao Seminário São José em Niterói, onde fez o 3º e o 4º anos de Teologia. Recebeu convite do Arcebispo para o trabalho de manter a disciplina no Seminário, lecionar Latim e Português e dar assistência espiritual à comunidade da Ilha da Conceição na igreja de N. S. da Conceição da Ilha.

Teve como orientador espiritual o Cônego Braga, um santo em vida, que o guiou nos caminhos da espiritualidade sacerdotal e aprendeu com ele a viver o sacerdócio.

Foi ordenado Sacerdote em 28 de junho de 1964 em Niterói por Dom Antônio de Almeida Moraes Junior, completando neste ano de 2014, seu Jubileu de Ouro Sacerdotal.


CONSTRUINDO O REINO DE DEUS:

 

Padre Elídio iniciou seus trabalhos em 13 de agosto de 1964 como Vice-Reitor e disciplinário do Seminário Arquidiocesano São José de Niterói e como Reitor em 19 de março de 1965, permanecendo até dezembro de 1971. 

Foi nomeado para Cônego Efetivo do Cabido da Catedral de São João Batista de Niterói em 11 de outubro de 1967.

Foi Capelão da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Ilha, onde formou uma comunidade paroquial e reconstruiu a Igreja.

Deixou a Reitoria do Seminário em 1972, assumindo a Paróquia de São Judas Tadeu de Tenente Jardim. 

Em 11 de maio de 1972, foi nomeado Vigário Ecônomo da Paróquia de São João Batista.

Foi presbítero representante de Niterói no Regional Leste I em 1976/77.

Em fevereiro de 1978, foi nomeado Vigário Geral da Arquidiocese de Niterói, permanecendo até o final de 1979, retornando de 1989/1994, exercendo cumulativamente a Coordenação Geral da Pastoral da Arquidiocese.

Foi Capelão do Colégio N. S. das Dores em São Gonçalo, lecionando Educação Religiosa de 1971 a1981. 

Foi Capelão do Colégio São Vicente de Paulo, quando ainda como Vigário Geral, fundando a Capelania Menino Jesus de Praga no Morro do Estado, construindo a Igreja local em 1978/79. 

Foi nomeado Pároco da Igreja de Nossa Senhora das Dores do Ingá, onde permaneceu de 25 de novembro de 1979 até 2001. 

Foi nomeado Pároco da Paróquia de São Lourenço no Fonseca em 26 de setembro de 2001, permanecendo até 07 de outubro de 2009. 

Foi eleito pelos presbíteros da regional, membro do Conselho Presbiteral por três mandatos.

Em 08 de outubro de 2009 foi nomeado Administrador Paroquial da Paróquia de São Domingos.

Celebrou missas na Capela de Nossa Senhora das Graças no Morro do Estado.

Participou da retomada das missas na Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem na ilha da Boa Viagem, inclusive quando da procissão marítima.

Em sua missão sacerdotal, possui 36 provisões, sendo 13 dadas por Dom Antônio de Almeida Morais Junior, 9 por Dom José Gonçalves da Costa, 8 por Dom Carlos Alberto Navarro, 3 por Dom Frei Alano Maria Pena e 1 por Dom José Francisco Rezende Dias. 

Recebeu de Suas Santidades, os Papas Paulo VI e João Paulo II, quatro bênçãos apostólicas

 

OBRAS REALIZADAS:

 

Construiu a matriz de Nossa Senhora da Conceição na Ilha da Conceição;

A matriz de São Joao Batista em Tenente Jardim;

A Igreja de Santa Rita de Cassia; no Morro do Castro ;

A Capela do Menino Jesus de Praga no Morro do Estado

O edifício anexo à matriz e que se constituiu no centro de pastoral da paroquia do ingá.

Fez a reforma do altares mor e laterais da Igreja de N. Sra. das Dores do Ingá;

Construiu a igreja de Nossa Aparecida do Morro do Palacio.

Construiu no Morro do Palácio, Centro Social em um prédio de 3 andares; contruiu a Casa de Santo Isidro ou Casa dos Meninos, como é conhecido o prédio de 5 andares no Morro do Palácio para abrigar meninos de rua.

Reformou a Capela do Santíssimo Sacramento da Matriz do Ingá e fundou a obra “Adoração Permanente".

Contruiu a Igreja de Nossa Senhora de Fátima na Boa Viagem (com a ajuda da família de Fernando Gomes da Silva e inaugurada em 13 de aio 1999).

Adquiriu para Paróquia de N. Sra. Das Dores do Ingá a Casa Cura D’Ars ou Casa dos Padres que tem por finalidade abrigar padres idosos ou doentes da arquidiocese.

Construiu a primeira fase da obra da Igreja do Ingá.

Foi transferido em 21 de out de 2001 para a Igreja de São Lourenço do Fonseca.

Reformou a sacristia e a secretaria, restaurou a sala dos bispos e dos papas , a sala paroquial e a administração.

Restaurou as imagens do altar mor e das laterais, a parte externa e interna, conseguindo resgatar os enormes sinos, que foram instalados com apoio da comunidade, na torre da matriz de São Lourenço em 08 de dezembro de 2006.

Fundou a farmácia, consultório medico, odontológico e construiu novas salas catequeses e o Centro de Turismo na Matriz de São Lourenço e refez os jardins e praças da matriz.

Quanto à evangelização, solidificou as pastorais existentes, trouxe a comunidade para ações pastorais, através dos movimentos “ECC”, “EJC” e “EAC” e criou novas, instituindo cursos para agentes de pastoral.

Desenvolveu trabalho evangelizador em morros adjacentes (Boa Vista, Juca Branco, Holofote e São Lourenco).

Reformou a Capela de Nossa Senhora de Guadalupe no Morro do Juca Branco e no Boa Vista, onde adquiriu um imóvel, transformando-o na Igreja de Nossa Senhora da Conceição.

Construiu a Igreja Menino Jesus de Praga na Rua Benjamin Constant.

Inaugurou em 03 de janeiro de 2005 em parceria com a Prefeitura , a creche comunitária São Lourenço que atende 150 crianças da comunidade.

Atualmente é o Administrador da Paroquia de São Domingos.

Construiu 7 salas de catequese uma farmácia e desenvolveu os demais movimentos pastorais evangelizadores, instituindo o Curso de Noivos bimestral.

Restaurou o exterior e interior da matriz e adquiriu o terreno ao lado da paroquia onde deu início às fundações do edifício de 3 andares que pretende construir para abrigar todos os eventos para a promoção evangelizadora da paroquia.

Restaurou a casa paroquial.

Em síntese: Construiu 8 Igrejas, 3 Centros Sociais com 5 andares, uma casa para os padres idosos, evangelizou 15 comunidades e fundou diversas obras de assistência social e religiosa.

Os templos por ele erguidos, porém, não foram construídos apena de pedras. Cada um deles guarda a marca da fé, do trabalho dedicado da bondade, do trabalho sem distinção da humildade, da retidão, da ajuda a todos, do amor a Cristo, aos seus ensinamentos e à Igreja. Esse imenso amor transformou essas comunidades, tornando-as vivas, dinâmicas, piedosas, evangelizadoras, partícipes de uma nova Igreja, com Cristo, pela salvação do Mundo.

Celebrou mais de 6.000 casamentos e realizou mais de 60.000 batizados.

Participou ativamente da cultura e da sociedade em Niterói, incentivou a criação de diversos projetos sociais e fez milhares de seguidores e amigos.

PARTICIPAÇÃO POLÍTICO-CULTURAL:

 

Ministrou muitos cursos de caráter religioso e social, inclusive de Moral e Civismo em âmbito federal. Possui 18 Moções de Congratulações e Aplausos da Câmara Municipal de Niterói.

Possui 3 Moções de Congratulações da Assembléia Constituinte do Est. do Rio de Janeiro. Recebeu o Título de Cidadão Honorário Niteroiense em 22/11/1979.

Foi agraciado com a Medalha José Clemente Pereira em10/08/1995.

Recebeu o Título de Cidadão Fidelense em 23/04/1999.

Recebeu o Título de Cidadão Niteroiense em 16/10/2003.

Recebeu o Título de Cidadão Gonçalense em 28/11/2011.

Recebeu o Título de Cidadão Benemérito do Estado do Rio de Janeiro em 23/06/2005.

Era membro do Cenáculo Fluminense de História e Letras, onde ocupa desde 28/06/1995 a cadeira nº 47, patronímica do Pe. José de Anchieta.

Era membro Honorário do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói.

OCUPOU RECENTEMENTE OS SEGUINTES CARGOS OS SEGUINTES CARGOS:

Administrador Paroquial de São Domingos

Cônego do Cabido Metropolitano

Diretor Espiritual da Pia União das Filhas de Maria

Dirigente Espiritual da 2ª etapa do ECC

Presidente da creche São Lourenço

Reitor da Igreja de São Lucas da Ass. Méd. Flumin.

ÓBITO:

Faleceu às 04h46min do dia 26/06/2022.

 

Seu velório na Igreja Matriz de São Lourenço da Várzea, ocorreu das 14 às 19h, retornando às 08h de 27/06/2022, seguido de missa celebrada por Dom José Francisco às 10h

Foi sepultado na Arquiconfraria de Nossa Senhora da Conceição ao lado do Cemitério do Maruí no Barreto.

Dia 28/06/2022, Monsenhor Elídio Robaina completaria 58 anos de sacerdócio, evangelização, fé e acolhida, uma vida inteiramente dedicada a Deus.

 

Um homem santo de Deus. Obrigado por tudo. Intercedei no céu por nós.

 

FONTE: DVD – Jubileu de Ouro Sacerdotal do Padre Elídio Robaina: 50 anos de fé, evangelização e acolhida (28 de junho de 2014). Organizado por Julio Cesar Ricart