SAIU NA MÍDIA "JORNAL DIZ" COLUNA RENDA FINA O LANÇAMENTO DO LIVRO "ANTÍDOTO CONTRA A SOLIDÃO" DO PUBLICITÁRIO PAULO ROBERTO CECCHETTI. EM 24 DE NOVEMBRO DE 2020. CONFIRA.
SAIU NA MÍDIA "JORNAL DIZ" COLUNA RENDA FINA O LANÇAMENTO DO LIVRO "ANTÍDOTO CONTRA A SOLIDÃO" DO PUBLICITÁRIO PAULO ROBERTO CECCHETTI. EM 24 DE NOVEMBRO DE 2020. CONFIRA.
09 - CIDADE
APAIXONANTE POESIA DE ALBERTO ARAÚJO
A Niterói
Niterói!
Como não gostar desta
Indivisível
e Absoluta Cidade?
Avivar
a Poesia, o Amor e a Amizade
é a sua
especialidade!
Niterói!
Majestosa, lugar de gente inteligente.
Alegria
constante, pulsação veemente.
Lembrar-me-ei
eternamente,
de
quando abordei no colo niteroiense,
Provindo
do solo luzilandense,
a minha
terra natal.
Com intensidade,
nesta cidade,
implantei
a minha digital!
Niterói!
A Tua Progênie bendita e sagrada,
tenho
orgulho, de agora pulsar em minhas veias!
Que Cidade
linda... Ouro precioso... Belezas de Sereias...
Efígie vigorada,
Camafeu valioso,
Entalhada
em mármore de Carrara
E com
adornes da Baía de Guanabara!
Niterói!
Como não me deleitar com esta cidade?
Insígnia
valiosa, com pedras coloridas!
Adoro peregrinar
com meu Amor
em Teus
Ambientes Culturais...
Praças
e Avenidas...
Niterói!
Como desta cidade tudo não apreciar?
Tudo,
Tudo em Ti é belo... Avivadas Paisagens...
Ao
sentir as tuas silentes aragens,
dar-nos
logo, uma inspiração
e uma vontade
louca
de
entregar-te o nosso coração!
Oh!
Minha musa do meu caminhar!
Convido-te,
agora!
Vamos
nós dois, Meu Amor!
Por
esta cidade, passear,
e o que
tem de melhor aproveitar...
Curtir
e de tudo gracejar.
Vamos! Niterói
é alma viva... Dama a namorar.
Vamos
meu Amor... Niterói é Bela... Rainha do Mar.
By
©ALBERTO ARAÚJO
27 de
novembro de 2020
Dia em
que celebramos Nossa Senhora das Graças.
O ESPAÇO CULTURAL CORREIOS NITERÓI funciona nas dependências do Palácio dos Correios, na Avenida Visconde do Rio Branco, 481, no Centro da cidade, em frente à estação das barcas.
O Palácio dos Correios de Niterói é resultado de vários
fatores que impulsionaram a construção do prédio. O Decreto nº 7.653, de
11/11/1909, estabeleceu o novo Regulamento da organização, que tinha como uma
das metas construir sedes novas dos Correios nas capitais dos Estados.
Em Niterói a decisão pela construção de um novo prédio
também foi influenciada pelo movimento de um grupo representativo da cidade que
levou ao presidente da República, Hermes da Fonseca, um abaixo-assinado
reivindicando que a cidade dispusesse de uma dependência com melhores condições
para o funcionamento do correio. Até então o serviço era prestado num imóvel
precário e pequeno, localizado ao lado da estação das barcas.
Na capital federal, Rio de Janeiro, após receber a
representação niteroiense e avaliar o pedido, o presidente determinou que a
União adquirisse um terreno nas imediações da estação das barcas e nele
construísse um prédio próprio para ser correio. O terreno escolhido estava
localizado do outro lado da via onde ficava o correio na época.
As plantas do prédio são datadas de 1910 e da autoria do
arquiteto italiano Antônio Vannine. A obra foi realizada pela construtora
Leopoldo Cunha e Cia. Em 14 de novembro de 1914 o prédio foi inaugurado. A
imponência da construção, a altura do prédio comparada a dos imóveis do entorno
e sua exuberância arquitetônica deu-lhe o título de Palácio dos Correios.
O Palácio sempre serviu para o funcionamento das repartições
postais e telegráficas. Inclusive, a antiga sede da Diretoria Regional dos
Correios do Estado do Rio de Janeiro. A partir de 2007, e por sete anos, o
prédio ficou fechado para obras de reforma e restauro e a sua reabertura
aconteceu em 21 de março de 2014, ano de comemoração do centenário do Palácio.
No primeiro pavimento foi exibida a exposição “Aqui Mesmo – Niterói vista pelas
lentes de Pedro Vasquez”, com 50 fotos de pontos conhecidos da cidade. O
objetivo foi de apresentar ao público uma das atividades que seriam realizadas
no prédio com a inauguração do Espaço Cultural.
Além da reforma completa da estrutura do prédio, houve o
restauro de toda a fachada e de vários elementos dos ambientes internos, como
portas, janelas, piso de madeira, escada central, corrimão etc. O investimento
dos Correios foi à ordem de R$ 16 milhões.
Uma das salas, localizada no segundo pavimento, foi
completamente restaurada. Nela o visitante pode apreciar as características
originais do interior do prédio. Várias camadas de tinta foram retiradas até se
chegar às cores e desenhos originais que ornamentam as partes inferior e
superior das paredes e do teto. As portas de madeira são originais, bem como o
piso de madeira Peroba.
Nessa sala histórica estão expostas duas plantas
arquitetônicas, vários ladrilhos hidráulicos cujos modelos são encontrados nos
pisos de circulação interna, alguns adornos da fachada e um conjunto de forma
que produziram as escamas de cobre das cúpulas das torres do Palácio.
Espaço Cultural Correios
O Espaço Cultural foi criado no dia 14 de novembro de 2014,
data do centenário do Palácio dos Correios. A inauguração foi marcada pela
exposição “Djanira – cronista de ritos, pintora de costumes”, com a exibição de
120 obras da artista, pertencentes ao acervo do Museu Nacional de Belas Artes
do Rio de Janeiro.
No primeiro pavimento do prédio o Espaço Cultural dispõe de duas salas de exposição e uma sala para oficinas. No segundo pavimento há mais quatro salas de exposição, a sala histórica e um auditório que possibilita a realização de eventos de música, humanidades, audiovisual e seminários.
Espaço Cultural Correios
Av. Visconde do Rio Brando, 481 - Centro
24020-004 - Niterói - RJ
Telefone: 0XX 21 2503-8550/8560
e-mail: rjeccniteroi@correios.com.br
Visitação:
De segunda-feira a sábado, das 11h às18h (exceto feriados).
Entrada franca.
POR ALBERTO ARAÚJO - FOCUS
DESCALÇO NUMA PRAIA DE NITERÓI...
Niterói... Reconstrução bibliográfica
dos atos indígenas e culturais.
Gosto de andar pelas tuas praias,
senti as ondas da Guanabara banhar os meus
pés.
É nessa hora que sinto o gostoso clima dizer,
quem tu és.
Gosto de te ver, vestir as recordações das
savanas outonais,
varandas urbanas, sons e sabores dos eternos
carnavais.
Esculpida espiga... Ancorado porto.
Retina em que as paisagens e os polens,
expelem fogo!
Gosto de todos os ambientes
e da peculiaridade da vultosa história.
Dos museus de atividades pertinentes,
quais dão realce a fotográfica memória.
Amo a pluralidade de pássaros sensíveis!
Encantada cidade que constrói
amores para todos nós.
Os grãos fecundos
enchem-nos o coração
de extensos sóis.
O lume geográfico aporta-se no cais.
Tu tens as pálpebras contentes
e no alfarrábio bibliotecário a história
pulsa.
E as congruentes fotografias, filmes,
artes...
compõem as vidas dos ancestrais.
Gosto de andar descalços em tuas praias...
Porque és um relicário que todos os dias
exibe no rosto o ditoso contentamento.
Encanta-me também a tua primavera,
verdadeiro deslumbramento!
Niterói...
Pássaro enternecido de afabilidade...
Em proteção: um verdadeiro colosso.
Em beleza: uma elegante cidade!
By ©ALBERTO ARAÚJO
22-11-20
NITERÓI, DOCE RECANTO POESIA DE ALBERTO ARAÚJO EM CONGRATULAÇÕES À CIDADE DE NITERÓI PELA
PASSAGEM DE SEUS 447 ANOS.
NITERÓI, DOCE RECANTO
Niterói, cidade exuberante.
Lugar lindo. Elegante!
Medula e coração da Guanabara.
Gloriosa! A natureza harmoniosa!
Artéria que pulsa Amor obstinadamente...
Serpente que enrosca o seu lume na alma da gente.
Oceano que transporta o coração do ente apaixonado e gentil.
Quando suntuoso e arrebata-se no íntimo do Brasil.
Niterói.
Essência que traduz a vida!
É uma potência aguerrida...
Chão de gente feliz de norte a sul.
A tradição indígena é o tesouro especial.
O MAC e inúmeros museus magníficos,
são exclusivos pontos turísticos.
Niterói.
Mistério abrigado na terra verde
e no azul da Baía.
Raio de Sol distribuindo alegria.
Coração e gente que entende
e fala a língua da floresta.
Lugar onde Deus se manifesta.
Cidade e objeto concreto da História
Doce recanto, eterna glória.
ALBERTO ARAÚJO
22-11-20
NITERÓI MEU AMOR
Do alto das estrelas,
surgiste tu Niterói...
O teu sorriso é um motivo de flores,
sorriso que começa quando
o sol deliciosamente
desperta mil amores.
Entre o mar e viadutos
as imagens são motivos
de um aceno urbano.
As poesias se desenham
com sotaques indígenas.
Tudo, tudo em ti é motivo de alegria.
Assim: a natureza
em forma geométrica se compõe,
e na memória guarda-se a melodia
Niterói...
mística, côncava, gloriosa
nos quatro cantos ornamentos.
Os pássaros sobrevoam
além do teu improvável
passado de museu.
Niterói...
sou louco por ti
e o teu sorriso sou EU.
*************************
CIDADE SORRIDENTE
A NITERÓI pela passagem de seus 447 anos.
PARABÉNS!
Em 22 de novembro de 2020(REEDIÇÃO)
Vasto cenário
que cultiva o encantamento.
Uma grande paisagem íntima
aos suntuosos olhos de Deus.
Templo colossal
espalhando exuberância,
além das bocas do mar infindo.
És tu, uma Deusa / menina
com sabor de aragem,
que me tateia os poros e o coração.
Sob os calcanhares estelares,
abrigas um aconchegante chão de bênçãos e alegrias.
Todos os homens / mulheres
têm seus sonhos coloridos,
na arte de viverem somente para ti.
— E tu, entregas:
o sangue e suor da esperança.
Niterói... Cidade enternecida
nas ondas da Guanabara.
A cada esquina tua,
flui a poesia, a melodia
de um tempo brilhoso e maravilhoso.
Crê nas palavras do poeta:
És um lugar bom de viver,
quem te conhece, te ama…
jamais vai te esquecer…
POESIA DE ALBERTO ARAÚJO
jornalista, escritor,
poeta e acadêmico.
A Niterói pela passagem de seus 447 anos
By © Alberto Araújo
Niterói –RJ / 22 -11-2020.
ALBERTO ARAÚJO – Nasceu na cidade de Luzilândia - PI. Atualmente, reside em Niterói - RJ –poeta, escritor, jornalista, fotógrafo, cinegrafista, contabilista, professor licenciado em Letras/Português pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI, colunista da página Cultura do Jornal Santa Rosa. Diretor e editor do blog cultural FOCUS PORTAL CULTURAL (blog que divulga a cultura fluminense em geral). Redator Geral da página Grupo Mônaco de Cultura no Jornal Literato.
Dr. Waldenir de Bragança! Primeiro, Agradeço tudo ao Nosso Senhor Jesus Cristo e com isso elucubro: Muito obrigado Amado Jesus! Pelo ar que nos concedes o pão que nos dás a roupa que nos veste, pela alegria que possuímos, por tudo de que nos nutrimos… Muito obrigado pela beleza da paisagem, pelas aves que voam no céu de anil, pelas Tuas dádivas mil.. Muito obrigado, Senhor, pelos rebentos que temos e os amigos que em todos os instantes nos fazem felizes.
Assim, é por essa motivada felicidade, que hoje, 21 de novembro de 2020, senti uma imensa gratidão. Muitas coisas bonitas não podem ser vistas ou tocadas, elas são sentidas dentro do coração. O DIPLOMA DE AMIGO DA TROVA, oriundo da UBT - União Brasileira de Trovadores o qual o Senhor concedeu a mim é um deles. E eu agradeço do fundo do meu coração. Muito Obrigado pela consignação, muito obrigado pelo carinho. Nunca estamos sós, é verdade. É bom saber que temos amigos que nos fazem felizes. Pessoas que nos esteiam e nos acolhem com tanto carinho. Sou grato a Deus por ter conhecido tantas pessoas boas e o Senhor Dr. Waldenir de Bragança estará sempre em nossos corações.
Devotados Cumprimentos
do ALBERTO ARAÚJO.
21 de novembro de 2020.
DISCURSO QUE INSPIRA: 'I HAVE A DREAM' - EU TENHO UM SONHO DE
MARTIN LUTHER KING JR., NA ÍNTEGRA.
MARTIN LUTHER KING JR., ativista político norte americano, fez um discurso em Washington, capital dos Estados Unidos no dia de 28 de agosto de 1963, 57 anos. I HAVE A DREAM (Eu tenho um sonho), foi como ficou conhecido esse discurso e é considerado até hoje um dos maiores discursos da história.
Dia 28 de agosto de 1963 foi um dia especial para o mundo.
Em pé, nos degraus do Lincoln Memorial, após a Marcha de Washington por
Empregos e Liberdade, o pastor Martin Luther King Jr. começava seu discurso.
Ouvido na ocasião por mais de duzentas mil pessoas, o ativista inflamou a praça exigindo igualdade entre negros e brancos numa terra de preconceito e opressão, onde a população negra era marginalizada em guetos e não tinha direitos democráticos básicos, como o voto.
Entre as reivindicações, Luther King Jr. pediu o fim da segregação no ensino público; uma legislação clara a respeito dos direitos civis, que proibisse a discriminação racial no emprego; o fim da brutalidade policial com militantes dos direitos civis e a criação de um salário mínimo igualitário para todos os trabalhadores. Pedidos feitos com a voz firme e o tom pastoral do pregador de Memphis, com 34 anos na ocasião, que sentenciou, em meio ao texto, a frase 'I Have a Dream', que ficaria pra sempre na história.
Um ano depois de 'I Have a Dream', a Lei dos Direitos Civis foi votada e promulgada, com total apoio de John F. Kennedy, presidente na ocasião. 1964 também foi o ano em que Martin Luther King Jr. conquistou o Prêmio Nobel da Paz. Em 1965, a Lei sobre o Direito de Votar foi aprovada, com certeza empurrada pela prosperidade do discurso. Uma pesquisa feita em 1999 mostra que 'I Have a Dream' foi eleito o melhor discurso estadunidense.
Contextualizado o discurso, resolvemos trazê-lo na íntegra
(em formato de vídeo e em texto) para que você, advogado, possa se inspirar. A
busca pela justiça é parte da rotina do profissional jurídico. Confira:
DISCURSO DE MARTIN LUTHER KING JR.
Estou feliz por estar hoje com vocês num evento que entrará
para a história como a maior demonstração pela liberdade na história de nosso
país.
Há cem anos, um grande americano, sob cuja simbólica sombra
nos encontramos, assinou a Proclamação da Emancipação. Esse decreto fundamental
foi como um grande raio de luz de esperança para milhões de escravos negros que
tinham sido marcados a ferro nas chamas de uma vergonhosa injustiça. Veio como
uma aurora feliz para pôr fim à longa noite de cativeiro.
Mas, cem anos mais tarde, devemos encarar a trágica
realidade de que o negro ainda não é livre. Cem anos mais tarde, a vida do
negro está ainda infelizmente dilacerada pelas algemas da segregação e pelas
correntes da discriminação.
Cem anos mais tarde, o negro ainda vive numa ilha isolada de
pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos mais
tarde, o negro ainda definha nas margens da sociedade americana estando exilado
em sua própria terra. Por isso, encontramo-nos aqui hoje para dramatizar essa
terrível condição.
De certo modo, viemos à capital do nosso país para descontar
um cheque. Quando os arquitetos da nossa república escreveram as magníficas
palavras da Constituição e a Declaração da Independência, eles estavam a
assinar uma nota promissória da qual todo americano seria herdeiro. Essa nota
foi uma promessa de que todos os homens teriam garantia aos direitos
inalienáveis de "vida, liberdade e à procura de felicidade".
É óbvio que a América de hoje ainda não pagou essa nota
promissória no que concerne aos seus cidadãos de cor. Em vez de honrar esse
compromisso sagrado, a América entregou ao povo negro um cheque inválido
devolvido com a seguinte inscrição: "Saldo insuficiente".
Porém recusamo-nos a acreditar que o banco da justiça abriu
falência. Recusamo-nos a acreditar que não haja dinheiro suficiente nos grandes
cofres de oportunidade desse país. Então viemos para descontar esse cheque, um
cheque que nos dará à vista as riquezas da liberdade e a segurança da justiça.
Viemos também para este lugar sagrado para lembrar à América
da clara urgência do agora. Não é hora de se dar ao luxo de procrastinar ou de
tomar o remédio tranquilizante do gradualismo. Agora é tempo de tornar reais as
promessas da democracia.
Agora é hora de sair do vale escuro e desolado da segregação
para o caminho iluminado da justiça racial. Agora é hora [aplausos] de retirar
a nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a sólida rocha da
fraternidade. Agora é hora de transformar a justiça em realidade para todos os
filhos de Deus.
Seria fatal para a nação não levar a sério a urgência desse
momento. Esse verão sufocante da insatisfação legítima do negro não passará até
que chegue o revigorante outono da liberdade e igualdade. Mil novecentos e
sessenta e três não é um fim, mas um começo. E aqueles que creem que o negro só
precisava desabafar e que agora ficará sossegado, acordarão sobressaltados se o
país voltar ao ritmo normal.
Não haverá nem descanso nem tranquilidade na América até o
negro adquirir seus direitos como cidadão. Os turbilhões da revolta continuarão
a sacudir os alicerces do nosso país até que o resplandecente dia da justiça
desponte.
Há algo, porém, que devo dizer a meu povo, que se encontra
no caloroso limiar que conduz ao palácio da justiça: no processo de ganhar o
nosso legítimo lugar não devemos ser culpados de atos errados. Não tentemos
satisfazer a sede de liberdade bebendo da taça da amargura e do ódio. Devemos
sempre conduzir nossa luta no nível elevado da dignidade e disciplina.
Não devemos deixar que o nosso protesto criativo se degenere
na violência física. Repetidas vezes, teremos que nos erguer às alturas
majestosas para encontrar a força física com a força da alma.
Esta nova militância maravilhosa que engolfou a comunidade
negra não nos deve levar a desconfiar de todas as pessoas brancas, pois muitos
dos irmãos brancos, como se vê pela presença deles aqui, hoje, estão
conscientes de que seus destinos estão ligados ao nosso destino.
E estão conscientes de que sua liberdade está
intrinsicamente ligada à nossa liberdade. Não podemos caminhar sozinhos. À
medida que caminhamos, devemos assumir o compromisso de marcharmos em frente.
Não podemos retroceder.
Há quem pergunte aos defensores dos direitos civis:
"Quando é que ficarão satisfeitos?" Não estaremos satisfeitos
enquanto o negro for vítima dos indescritíveis horrores da brutalidade
policial. Jamais poderemos estar satisfeitos enquanto os nossos corpos,
cansados com as fadigas da viagem, não conseguirem ter acesso aos hotéis de
beira de estrada e das cidades.
Não poderemos estar satisfeitos enquanto a mobilidade básica
do negro for passar de um gueto pequeno para um maior. Não podemos estar
satisfeitos enquanto nossas crianças forem destituídas de sua individualidade e
privadas de sua dignidade por placas onde se lê "somente para
brancos".
Não poderemos estar satisfeitos enquanto um negro no
Mississippi não puder votar e um negro em Nova Iorque achar que não há nada
pelo qual valha a pena votar. Não, não, não estamos satisfeitos e só estaremos
satisfeitos quando "a justiça correr como a água e a retidão como uma
poderosa corrente".
Eu sei muito bem que alguns de vocês chegaram aqui após
muitas dificuldades e tribulações. Alguns de vocês acabaram de sair de pequenas
celas de prisão. Alguns de vocês vieram de áreas onde a sua procura de
liberdade lhes deixou marcas provocadas pelas tempestades de perseguição e
pelos ventos da brutalidade policial.
Vocês são veteranos do sofrimento criativo. Continuem a
trabalhar com a fé de que um sofrimento injusto é redentor. Voltem para o
Mississippi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para
a Geórgia, voltem para Luisiana, voltem para as favelas e guetos das nossas
modernas cidades, sabendo que, de alguma forma, essa situação pode e será
alterada. Não nos embrenhemos no vale do desespero.
Digo-lhes hoje, meus amigos, que, apesar das dificuldades e
frustrações do momento, eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente
enraizado no sonho americano.
Eu tenho um sonho que um dia essa nação levantar-se-á e
viverá o verdadeiro significado da sua crença: "Consideramos essas
verdades como auto evidentes que todos os homens são criados iguais."
Eu tenho um sonho que um dia, nas montanhas rubras da
Geórgia, os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes de
donos de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade.
Eu tenho um sonho que um dia mesmo o estado do Mississippi,
um estado desértico sufocado pelo calor da injustiça, e sufocado pelo calor da
opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.
Eu tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos um dia
viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pelo
conteúdo do seu caráter. Eu tenho um sonho hoje.
Eu tenho um sonho que um dia o estado do Alabama, com seus
racistas cruéis, cujo governador cospe palavras de "interposição" e
"anulação", um dia bem lá no Alabama meninos negros e meninas negras
possam dar-se as mãos com meninos brancos e meninas brancas, como irmãs e
irmãos. Eu tenho um sonho hoje.
Eu tenho um sonho que um dia "todos os vales serão
elevados, todas as montanhas e encostas serão niveladas; os lugares mais
acidentados se tornarão planícies e os lugares tortuosos se tornarão retos e a
glória do Senhor será revelada e todos os seres a verão conjuntamente".
Essa é a nossa esperança. Essa é a fé com a qual eu regresso
ao Sul. Com essa fé nós poderemos esculpir na montanha do desespero uma pedra
de esperança. Com essa fé poderemos transformar as dissonantes discórdias do
nosso país em uma linda sinfonia de fraternidade.
Com essa fé poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar
juntos, ser presos juntos, defender a liberdade juntos, sabendo que um dia
haveremos de ser livres. Esse será o dia, esse será o dia quando todos os
filhos de Deus poderão cantar com um novo significado:
Meu país é teu, doce terra da liberdade, de ti eu canto.
Terra onde morreram meus pais, terra do orgulho dos
peregrinos, que de cada lado das montanhas ressoe a liberdade!
E se a América quiser ser uma grande nação, isso tem que se
tornar realidade.
E que a liberdade ressoe então do topo das montanhas mais
prodigiosas de Nova Hampshire.
Que a liberdade ressoe das poderosas montanhas de Nova
Iorque.
Que a liberdade ressoe das elevadas montanhas Allegheny da
Pensilvânia.
Que a liberdade ressoe dos cumes cobertos de neve das
montanhas Rochosas do Colorado.
Que a liberdade ressoe dos picos curvos da Califórnia.
Mas não só isso; que a liberdade ressoe da montanha Stone da
Geórgia.
Que a liberdade ressoe da montanha Lookout do Tennessee.
Que a liberdade ressoe de cada montanha e de cada pequena
elevação do Mississippi. Que de cada encosta a liberdade ressoe.
E quando isso acontecer, quando permitirmos que a liberdade
ressoe, quando a deixarmos ressoar de cada vila e cada lugar, de cada estado e
cada cidade, seremos capazes de fazer chegar mais rápido o dia em que todos os
filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos,
poderão dar-se as mãos e cantar as palavras da antiga canção espiritual negra:
Finalmente livres! Finalmente livres!
Graças a Deus Todo Poderoso, somos livres, finalmente."
MARTIN LUTHER KING
COMENTÁRIO DA PROFESSORA E ESCRITORA DALMA NASCIMENTO
Parabéns, Alberto, por sua eloquente participação na homenagem a Luther King. Apenas como sugestão deveria colocar em letras garrafais o famoso discurso, que ele fez para a multidão: I HAVE A DREAMER - Eu tenho um sonho. Emociono-me quando o leio. Você cada vez mais penetra em vários horizontes!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Coloque no Facebook, em português I HAVE A DREAM. Seria a maior homenagem à Consciência Negra!
Dalma Nascimento.
Em 20 de novembro de 2020.
RESPOSTA DO ALBERTO ARAÚJO
Dalma Nascimento!!! Olá, professora Dalma, sempre muito prazeroso receber às suas preciosas informações. Mas está no Facebook o Discurso de Luther King. Aliás, foi através do discurso: I HAVE A DREAM Que eu resolvi fazer a homenagem. Leia essa página completa e a senhora verá ao meio da minha publicação o discurso dele. Muito obrigado. Mas de qualquer forma, farei sim, outra postagem, somente, com o Discurso do Martin Luther King. Também postei em meu blog, vou enviar por e-mail, ok. Muito obrigado,
ALBERTO ARAÚJO.