domingo, 30 de novembro de 2025

SAIU NO DR1! UMA CELEBRAÇÃO QUE FICARÁ MARCADA NA MEMÓRIA E NA HISTÓRIA DA CULTURA LUSÓFONA

 

O Jornal DR1 destaca minha matéria na página 22, da edição 331 sobre a Confraternização da Rede Sem Fronteiras, um evento que celebrou cultura, emoção e união. 

Com orgulho profissional que compartilho esta publicação no Jornal DR1 – Sua cidade, seu jornal, veículo de comunicação de grande prestígio no Rio de Janeiro, administrado pela CEO Ana Cristina Campelo. 

A matéria traz os detalhes de um dos momentos mais marcantes de 2025: o Jantar de Encerramento da Rede Sem Fronteiras, presidida por Dyandreia Portugal e cuidadosamente conduzido pela Vice-Presidente Cultural Mundial da Rede, a expressiva acadêmica Ana Maria Tourinho. 

O jantar realizado no Scotton Buffet, em Botafogo, foi muito mais que uma confraternização. Transformou-se em um verdadeiro palco da cultura lusófona e internacional, reunindo escritores, artistas, autoridades e parceiros culturais em uma atmosfera de celebração e reconhecimento. 

O Jornal DR1, ao destacar essa matéria, reafirma seu compromisso com a valorização da cultura e da arte, dando visibilidade a iniciativas que unem povos e fortalecem identidades. 

O DR1 é referência em jornalismo comunitário e cultural, trazendo informação de qualidade e proximidade com seus leitores. Sob a liderança de Ana Cristina Campelo, o jornal se consolidou como espaço democrático de divulgação, apoiando projetos que transformam vidas e promovem o diálogo intercultural. A publicação desta matéria é prova do olhar atento e sensível do DR1 para eventos que marcam a história cultural do Brasil e do mundo. 

A CEO Ana Cristina Campelo é reconhecida por sua dedicação ao jornalismo e à cultura. Sua atuação vai além da gestão do DR1: ela é incentivadora de talentos, apoiadora de projetos literários e artísticos, e presença ativa em eventos que promovem diversidade e inclusão. 

No jantar da Rede Sem Fronteiras, Ana Cristina foi homenageada com o Mérito Cultural e o Troféu Cultura Sem Fronteiras, reconhecimento merecido por sua contribuição ao fortalecimento da cultura e da comunicação. 

Entre os momentos marcantes da noite: A condução envolvente de Ana Maria Tourinho, que deu ritmo e emoção à celebração. A interpretação do Hino da Rede Sem Fronteiras por Nina Fernandes, em reverência à identidade coletiva. O lançamento da Coletânea Mulheres Extraordinárias – Volume 4, celebrando o protagonismo feminino na literatura. 

A entrega do simbólico Troféu Camões e o Troféu Cultura Sem Fronteiras, adiados pela pandemia, finalmente foram entregues a autores que muito contribuíram para a Rede a Alberto Araújo e Nina Fernandes, além de outros nomes que receberam o Certificado de Reconhecimento Institucional RSF - 2025.

Mérito Cultural e Troféu Cultura Sem Fronteiras concedidos a personalidades como Ana Cristina Campelo, Ascensión Chanqués, Almirante Carlos Edson Martins da Silva, Claudia Mamede Férrer, Graça Neves, Luiza Lobo, Lúcia Regina de Lucena, Mara Joaquim, Antônio Pereira, Márcia Schweizer, Matilde Slaibi Conti, Selma Sabrá, Marjorie Beatriz Hasson, Sabrina Campos Cunha, Ney Suassuna, Zara Paim e Wilma Guimarães. Homenagens emocionantes também foram prestadas a Gleidhy Mendes, Laura Miranda, Regina Guimarães, Euderson Kang Tourinho, Marlene Fonseca, Angela Guerra e Antônio Moreira.

Apresentações musicais de que emocionaram os presentes, encerrando a noite com arte e afeto. Foi uma celebração que reafirmou os valores da Rede Sem Fronteiras: acolhimento, diversidade, protagonismo e internacionalização da cultura.

AGRADECIMENTO ESPECIAL 

Registro aqui minha gratidão à CEO Ana Cristina Campelo pela publicação no Jornal DR1. Sua visão e compromisso com a cultura tornam possível que momentos como este sejam eternizados e compartilhados com a sociedade. 

Link do jornal DR1 331 completo – Clicar aqui: https://jornaldr1.com.br/ano-ix-numero-331-de-29-de-novembro-a-5-de-dezembro-de-2025/

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural

(Slide do Jornal Dr1 313)
(aguardar as imagens rolares)

MATÉRIA ORIGINAL 

UMA CELEBRAÇÃO DE CULTURA E EMOÇÃO

O ENCERRAMENTO DA REDE SEM FRONTEIRAS 2025

No dia 18 de novembro de 2025, o restaurante Scotton Buffet, em Botafogo, Rio de Janeiro, transformou-se em um verdadeiro palco da cultura lusófona e internacional. Ali, sob a condução impecável de Ana Maria Tourinho, Vice-Presidente Cultural Mundial da Rede Sem Fronteiras (RSF), realizou-se o aguardado Jantar de Encerramento do Ano, reunindo escritores, artistas, autoridades e parceiros culturais em uma atmosfera de celebração, reconhecimento e afeto. 

A noite não foi apenas um encontro social, mas um mosaico de tradições e expressões artísticas que reafirmaram o papel da Rede Sem Fronteiras como ponte entre culturas. O salão, cuidadosamente preparado, refletia a elegância e o carinho com que cada detalhe foi pensado, evocando a ideia de que a cultura é também estética, ritual e memória. 

Ana Maria Tourinho conduziu os trabalhos com maestria e sensibilidade, imprimindo à celebração um ritmo envolvente e acolhedor. Sua presença foi um elo vivo entre os participantes, conectando histórias e trajetórias. Para abrir oficialmente os trabalhos, a artista Nina Fernandes interpretou o Hino da Rede Sem Fronteiras, de sua autoria, em um momento de reverência à identidade coletiva da Rede.

Fundada e presidida por Dyandreia Portugal, a RSF é hoje uma das mais importantes organizações culturais de expressão lusófona no mundo. Com atuação em mais de 30 países, promove literatura, artes e diálogo intercultural, valorizando talentos e incentivando a produção artística em suas múltiplas formas. Dyandreia, visionária e incansável, lidera essa rede com paixão e competência, transformando ideias em ações concretas e impactantes. 

O jantar reafirmou os valores que sustentam a RSF: acolhimento, diversidade, protagonismo e internacionalização da cultura. A presença de representantes de academias, instituições literárias e artísticas, jornalistas, músicos e escritores reforçou o papel da Rede como espaço de valorização da identidade de cada participante. 

Lançamento da Coletânea Mulheres Extraordinárias – Volume 4, celebrando o protagonismo feminino na literatura e reunindo narrativas que refletem a pluralidade da mulher contemporânea. 

O simbólico Troféu Camões e o Troféu Cultura Sem Fronteiras, adiados pela pandemia, finalmente foram entregues a autores que muito contribuíram para a Rede. Entre os homenageados estavam Alberto Araújo e Nina Fernandes, além de outros nomes que receberam o Certificado de Reconhecimento Institucional RSF - 2025. 

Mérito Cultural e Troféu Cultura Sem Fronteiras foram concedidos a personalidades como Ana Cristina Campelo, Ascensión Chanqués, Almirante Carlos Edson Martins da Silva, Claudia Mamede Férrer, Graça Neves, Luiza Lobo, Lúcia Regina de Lucena, Mara Joaquim, Antônio Pereira, Márcia Schweizer, Matilde Slaibi Conti, Selma Sabrá, Marjorie Beatriz Hasson, Sabrina Campos Cunha, Ney Suassuna, Zara Paim e Wilma Guimarães. 

Homenagens emocionantes também foram prestadas a Gleidhy Mendes, Laura Miranda, Regina Guimarães, Euderson Kang Tourinho, Marlene Fonseca, Angela Guerra e Antônio Moreira, cujas trajetórias foram celebradas com gratidão. 

A noite foi embalada por apresentações musicais que tocaram o coração dos presentes: Nina Fernandes e Antonio Moreira abriram com interpretações sensíveis. Euderson Tourinho, com sua gaita, acompanhado por Antonio Moreira no violão, emocionou com “Chuva”. O trio formado por Ana Maria, Euderson e Antonio interpretou “Marina”, criando um momento de pura conexão artística. Angela Guerra, escritora e cantora, brilhou com diversas interpretações, encerrando com “Dio Come Ti Amo”, em uma performance delicada e memorável. 

O encerramento foi marcado por um bolo personalizado e legítimo champagne francês, símbolos da união e da esperança que permeou toda a celebração.

ANA MARIA TOURINHO — A ALMA DA NOITE

Se Dyandreia Portugal é a força motriz da RSF, Ana Maria Tourinho é o coração pulsante que dá vida aos encontros presenciais. Sua dedicação e carisma transformaram o jantar em uma verdadeira celebração da cultura e da amizade. Reconhecida internacionalmente, Ana Maria cria experiências que marcam vidas e reafirmam o poder da cultura como elo entre povos. 

O jantar de encerramento foi mais que uma confraternização: foi um manifesto de esperança, um tributo à arte e um convite à continuidade. A Rede Sem Fronteiras segue firme em seu propósito de unir pessoas, valorizar talentos e construir pontes entre culturas. 

A todos os presentes, fica a lembrança de uma noite mágica. Aos que ainda não fazem parte da Rede, fica o convite: venha sem fronteiras, venha com o coração aberto, venha transformar o mundo pela cultura. 

Editorial

© Alberto Araújo





CAFÉ COM O PRESIDENTE – OAB NITERÓI - DR. PEDRO GOMES - @ FOCUS PORTAL CULTURAL


Link da postagem original. 

O Café com o Presidente Dr. Pedro Gomes da OAB-Niterói desta semana foi gravado em um espaço simbólico e cheio de significado: o Centro Cultural Cauby e Peixoto, localizado na Alameda São Boaventura, no Fonseca, o primeiro centro cultural da Zona Norte de Niterói. Um cenário que traduz a essência da advocacia cidadã: proximidade com a comunidade, valorização da cultura e compromisso com a transformação social. 

Entre os destaques do encontro, o presidente trouxe à tona iniciativas que refletem o dinamismo e a força da instituição. A cada ação, a OAB-Niterói reafirma seu papel não apenas como entidade representativa da advocacia, mas como protagonista na vida social e cultural da cidade. 

No último sábado, dia 22, cerca de 22 advogados voluntários participaram da ação São Consolidado 2025, oferecendo orientação jurídica gratuita à população. As comissões da OAB se uniram em prol da cidadania: OAB Escola, Ação Social Integração Comunitária, Apoio à Terceira Idade, OAB Mulher, Direito de Família e assistência às vítimas de violência doméstica. Foi um momento de acolhimento e de reafirmação do compromisso da advocacia com os mais vulneráveis, mostrando que o conhecimento jurídico é também instrumento de inclusão e justiça social. 

No dia 18 de novembro, a OAB-Niterói deu posse aos membros da Comissão Especial de Carnaval. O advogado Paulo Boia assumiu a presidência e destacou a relevância da comissão para as escolas de samba da cidade. O Carnaval é mais que festa: é cultura, trabalho e expressão social. A criação dessa comissão reforça o papel da OAB em apoiar manifestações culturais que movimentam a economia e fortalecem a identidade de Niterói. 

No dia 26 de novembro, a instituição promoveu a palestra “A Advocacia em Contexto Internacional”, ministrada pela advogada Alana Monteiro. O evento foi aberto pela vice-presidente Dra. Matilde Slaibi Conti, contou com a participação do advogado Pedro Ferreira e foi mediado pelo diretor da ESA e tesoureiro da OAB-Niterói, Dr. Júlio Rodrigues. A discussão trouxe reflexões sobre os desafios da advocacia em um mundo globalizado, ampliando horizontes e preparando os profissionais para atuar em cenários cada vez mais complexos e interconectados. 

Na quinta-feira, dia 27, a Comissão Artística e Cultural realizou o Encontro de Corais da OAB-Niterói, sob a direção musical do maestro Joabe Ferreira. O evento reuniu apresentações que emocionaram o público e reforçaram a importância da arte como elo entre a advocacia e a sociedade. Ainda no mesmo dia, pela manhã, ocorreu a 19ª cerimônia de entrega de carteiras da OAB-Niterói, momento de celebração e acolhimento dos novos advogados que passam a integrar oficialmente a instituição. 

O quadro reforçou também a importância da comunicação direta com a advocacia e a sociedade. A OAB-Niterói mantém canais ativos no Instagram, Facebook e YouTube, garantindo que todos possam acompanhar de perto as ações e eventos. E, como destacou o presidente, o gabinete permanece de portas abertas para receber advogados e advogadas, em um gesto de proximidade e escuta ativa.

O Café com o Presidente não é apenas um espaço de informação, mas de inspiração. Cada iniciativa relatada traduz o empenho da gestão em fortalecer a advocacia e ampliar sua presença na vida comunitária. O trabalho do Dr. Pedro Gomes é marcado pela seriedade e pela visão de futuro, sempre coauxiliado pela vice-presidente Dra. Matilde Slaibi Conti, pela diretoria administrativa e pelo conselho da OAB-Niterói. Juntos, constroem uma instituição sólida, participativa e comprometida com a defesa da cidadania, da cultura e da justiça. 

Pegue seu café, participe e acompanhe: a OAB-Niterói segue firme, transformando desafios em oportunidades e reafirmando que a advocacia é, acima de tudo, serviço à sociedade. 

Editorial

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural


(CLICAR NA IMAGEM PARA ASSISTIR AO VÍDEO)





 

sábado, 29 de novembro de 2025

O ELOS CLUBE DE NITERÓI SERÁ PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Nas páginas vivas da cultura fluminense, um novo capítulo começa a ser escrito com tinta de memória e orgulho. O Elos Clube de Niterói, defensor incansável da Língua Portuguesa e promotor da integração lusófona, está prestes a receber o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. O Projeto de Lei nº 3785/2024, de autoria do Deputado Danniel Librelon Dias de Castro, avançou com firmeza em sua jornada legislativa. A proposta recebeu pareceres favoráveis em todas as comissões da Assembleia Legislativa: Comissão de Constituição e Justiça (CCJ): Pela legalidade, com emendas; Comissão de Cultura: Favorável, com as emendas da CCJ; Comissão de Assuntos Municipais e de Desenvolvimento Regional: Favorável. 

Esse reconhecimento é mais do que um gesto institucional, é uma reverência à trajetória de uma entidade que há 45 anos cultiva a palavra como semente de cidadania, identidade e união entre os povos lusófonos. Fundado em 22 de abril de 1980, o Elos Clube de Niterói é uma célula elista que integra a Federação Elos Internacional da Comunidade Lusíada, entidade que coordena e rege todos os Elos Clubes espalhados pelo mundo lusófono. 

A Federação Elos Internacional é presidida pela elista Matilde Carone Slaibi Conti, cuja atuação se destaca pelo cuidado com cada clube, pela promoção de intercâmbios culturais e pela construção de pontes entre instituições lusófonas. Matilde, também membro atuante do Elos Clube de Niterói, conduz a Federação com sensibilidade e visão integradora, incentivando o diálogo entre escritores, professores, artistas e entidades culturais de diferentes países. 

No âmbito regional, o Elos Clube de Niterói está inserido no Distrito 8 do Elos Internacional, governado pela elista Márcia Pessanha, cuja gestão é marcada pela proximidade com os clubes, incentivo às ações conjuntas e valorização das iniciativas locais. Márcia tem sido uma articuladora incansável da cultura elista, promovendo encontros e fortalecendo a presença da Federação no Brasil. 

À frente do Elos Clube de Niterói está a presidente Sara de Lourdes Cabral Rodrigues, que conduz o clube com elegância, firmeza e visão humanista. Sob sua liderança, o clube vive uma fase de intensa atividade cultural e institucional, promovendo encontros literários, homenagens, concursos e ações comunitárias que envolvem escritores, professores, estudantes e amantes da Língua Portuguesa. 

O Elos Clube de Niterói é um espaço de convivência, reflexão e celebração da língua que une milhões de pessoas ao redor do mundo. Onde a palavra é cultivada como semente de paz, respeito e construção coletiva. O clube é um verdadeiro fanal da cultura lusófona, irradiando conhecimento, memória e identidade.

A votação final do projeto está prevista para quinta-feira, 27 de novembro de 2025, às 10h quando será apreciado em plenário. A expectativa é de que, com o apoio dos parlamentares, o título seja oficialmente concedido, consagrando o Elos Clube de Niterói como patrimônio vivo da cultura do Estado.

Seguimos confiantes, celebrando cada passo dessa conquista que honra não apenas o clube, mas todos os que acreditam na força transformadora da cultura e da Língua Portuguesa. 

Editorial

© Alberto Araújo

Diretor de Cultura do Elos Internacional


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O Vice-presidente do Elos Internacional Sidney Cardoso da França disse: Orgulho de ser Elista

Gratidão ao Deputado Danniel Librelon Dias de Castro pela iniciativa. Parabéns aos diretores do Elos Clube de Niterói, filiado à Federação Internacional Elos da Comunidade Lusíada. Presidente Internacional Matilde e presidente do Elos Cidade Maravilhosa Ana Paula, o momento é de festejar. Alberto Araújo, nosso diretor internacional de cultura, trazendo a informação e formação para os associados do movimento Elista.

Saudações Elistas 

Sidney Cardoso da França 

Vice-presidente Internacional



O HOMEM QUE PERGUNTA O POR QUÊ CRÔNICA DE ALBERTO ARAÚJO - INSPIRADA EM PRECE DE LEÃO ZAGURY

A oração “Prece”, de Leão Zagury, é um diálogo direto com Deus, mas não é uma súplica tradicional. Não há pedidos de cura, proteção ou bênçãos. Há, sim, uma pergunta que se repete como um eco existencial: “Por que eu?” Essa interrogação não busca explicações teológicas, mas uma resposta íntima, quase desesperada, para o mistério da dor e da sobrevivência. Não é louvor, não é revolta. É um desabafo nu, sem ornamentos, sem escudos. Uma oração que não se ajoelha: se expõe. 

Leão Zagury, com sua pena sensível e sua alma inquieta, escreveu um texto que não se lê, se escuta. Cada verso parece sussurrado por alguém que, diante do espelho da existência, pergunta: “Por que eu?” Não como quem busca explicações divinas, mas como quem tenta entender o próprio enigma de estar vivo. 

A crônica da vida que se desenha em “Prece” é feita de antíteses e fragilidades. O eu lírico não se vangloria de feitos nem se esconde atrás de virtudes. Pelo contrário: ele se apresenta como alguém que falhou, que fugiu, que chorou, que não soube cantar nem ouvir música. Alguém que não teve a obstinação dos bois, essa metáfora tão brasileira para a persistência bruta, e que se refugiou em filmes, livros e móveis antigos. Um homem que não soube odiar, mas também não soube amar a vida. 

É nesse paradoxo que reside a força da oração. Zagury não constrói um herói trágico, mas um homem comum. E é justamente na banalidade da dor que o texto se torna universal. Quem nunca se sentiu inadequado, deslocado, covarde? Quem nunca se perguntou por que continua vivo depois de tantas porradas da vida? 

A estrutura do poema é simples, quase coloquial. Cada verso carrega uma densidade emocional que só pode vir de alguém que viveu intensamente, mesmo que tenha vivido à margem, em silêncio, em dúvida. A repetição da pergunta “Por que eu?” funciona como um mantra, uma batida que ecoa no peito de quem lê. E a resposta, que nunca vem, é substituída por mais confissões, mais lembranças, mais feridas. 

A beleza da criação de Leão Zagury está justamente na recusa de respostas fáceis. Ele não tenta justificar a dor, nem transformá-la em redenção. Não há catarse, não há epifania. Há apenas a constatação de que, apesar de tudo, permanece vivo. E esse “apesar de tudo” é o que dá à oração sua dimensão poética e filosófica. 

Ao receber a menção honrosa da ABRAMES, “Prece” não foi apenas reconhecida como obra literária, foi acolhida como testemunho. Porque Leão Zagury não escreve para impressionar, mas para compartilhar. Sua escrita é um gesto de entrega, uma oferenda de vulnerabilidade. E isso, num mundo que valoriza máscaras e performances, é um ato de coragem.

A crônica que se desenha a partir da “Prece” é a de um homem que não se encaixa, mas que insiste. Que não entende, mas que sente. Que não vence, mas que permanece. E essa permanência, mesmo sem glória, é um milagre cotidiano. 

Leão Zagury nos lembra de que viver não é triunfar, é suportar. E que há beleza naquilo que não brilha, mas pulsa. Sua oração é um espelho para todos os que já se perguntaram “por que eu?” e não encontraram resposta. Porque talvez a resposta não esteja nas palavras, mas no ato de continuar perguntando. 

© Alberto Araújo

  

PRECE, o texto da minha inspiração 


 Prece

Leão Zagury

 

Senhor, por que eu?

que só queria cinquenta e seis anos

como meu pai, que recebeu tão pouco

e merecia tanto.

 

Eu, que nunca tive a obstinação dos  bois,

e tremi de medo tantas vezes.

Desafinado, feio, magro e desengonçado.

Eu que nunca consegui cantar,  nem ouvir uma música sequer...

 

Por qual razão eu?

Que recebi apelidos humilhantes

e por isso, tantas vezes, chorei.

Eu, que não aprendi a rezar nem a nadar,

me engasguei com cigarros,

e admirei móveis antigos.

 

Eu, incapaz de perceber a falsidade e a perfídia,

só agora entendo que o mundo não tem remédio.

Eu, que recusado pelo exército

me entreguei às fraquezas da vida e

tentei fugir do amor para não sofrer.

 

Por que motivo eu?

Apenas apto a lutar por causas perdidas.

Capaz de acreditar na concha da mão como arma da justiça.

Eu, que assisti a filmes de caubói e sofri com os índios.

Eu, que recebi ofensas e não revidei.

Eu, o filho renegado na hora da morte.

 

Justamente eu?

Que me sentei com criados,

torci pelos touros,

cumprimentei cachorros.

E fui tão mal goleiro!

Por quê?

Eu que contrai poliomielite

e fui obrigado a me tornar canhoto.

Eu que perdi todos os gols. 

Logo eu, que nunca amei a vida.


Senhor

Porque eu, precisamente eu,

que levei tantas porradas    

permaneço vivo?


Leão Zagury ganhou com esse texto a Menção Honrosa no Concurso da ABRAMES – 2025

 



 

UMA NOITE CONSAGRADA À CULTURA E AO MÉRITO A 48ª CERIMÔNIA DA ABRAMMIL E O 11º SALÃO DE ARTES PLÁSTICAS


A noite de 28 de novembro de 2025 foi mais que um evento: foi um fenômeno cultural que reverberou na alma do Rio de Janeiro. No coração do Forte de Copacabana, onde o mar encontra a história e a memória se entrelaça com a brisa atlântica, centenas e centenas de personalidades foram honradas em uma celebração que uniu arte, civismo e emoção. 

Ali, sob o céu que já testemunhou batalhas e bravuras, irmanaram-se companheiros de jornada, civis e militares, artistas e acadêmicos, todos unidos pelo reconhecimento mútuo e pelo culto aos mais elevados ideais. Quando chamados ao dispositivo, ou melhor dizendo, ao palco da honra, os homenageados subiam com os olhos brilhando, o coração pulsando em gratidão. Cada passo era um gesto de alegria, cada sorriso, uma oferenda à grandeza do momento. 

O presidente emérito Régis Lermen, com sua maestria serena e acolhedora, conduzia a cerimônia como um maestro da dignidade. A cada nome anunciado, convidava um acadêmico emérito para realizar a entrega das medalhas e diplomas, criando um ritual de beleza e respeito que encantava a todos. 

Nós, da revista Focus Portal Cultural, ficamos maravilhados. Era como se estivéssemos diante de uma sinfonia de méritos, onde cada nota era uma história de dedicação, cada acorde, uma trajetória de serviço à Pátria e à cultura. A elegância do protocolo, a espontaneidade dos gestos, a harmonia entre os presentes, tudo conspirava para fazer daquela noite uma celebração inesquecível.

Fundada em 1º de março de 2007, sob a égide do Patrono Dom João VI, o monarca que trouxe a Corte Portuguesa e as bases da cultura brasileira ao Rio de Janeiro, a ABRAMMIL consolidou-se como referência na preservação da memória militar, na valorização cultural e na promoção das artes. Reconhecida como Utilidade Pública Estadual, registrada na União Europeia e cadastrada na ONU, a Academia conecta o Brasil ao mundo por meio de suas ações. 

Na esfera militar, a ABRAMMIL é guardiã da história das condecorações e dos símbolos das Forças Armadas. Na esfera cultural, promove exposições, concursos literários e salões de artes plásticas. Na esfera social, constrói pontes entre a tradição militar e a sociedade civil, fortalecendo os valores de solidariedade, civismo e arte. 

Seu lema lapidar “Em reconhecimento aos que com fé e coragem cultuam os mais elevados ideais” ecoa em cada cerimônia, em cada medalha, em cada gesto de valorização. 

A cerimônia foi dividida em três grandes momentos: 

Abertura solene: com execução do Hino Nacional, pronunciamento do presidente emérito Régis Lermen e saudação às autoridades presentes. 

Outorga das medalhas: momento de grande emoção, em que personalidades civis e militares foram condecoradas por seus méritos patrióticos, culturais e sociais. 

Inauguração do 11º Salão de Artes Plásticas: exposição de obras de artistas brasileiros, com destaque para temas históricos, militares e cívicos. 

MEDALHAS OUTORGADAS PELA ABRAMMIL 

A ABRAMMIL concede diversas medalhas, cada uma com critérios específicos e profundo simbolismo. Na cerimônia de novembro, foram entregues as seguintes honrarias: 

Medalha Ordem do Mérito da ABRAMMIL

Concedida em cinco graus, Cavaleiro, Oficial, Comendador, Grande Oficial e Grã-Cruz, a medalha reconhece personalidades civis e militares que prestaram relevantes serviços à Pátria, à sociedade e à ABRAMMIL. 

Medalha Tributo às Forças Armadas

Criada em 2006, homenageia integrantes das Forças Armadas e autoridades civis que contribuem para o fortalecimento da defesa nacional.

Medalha Mérito ABRAMMIL

Reconhece ações que fortalecem a cidadania e os valores sociais brasileiros. 

Medalha Mérito Juscelino Kubitschek

Homenagem a quem contribui para o desenvolvimento cultural e social do país, evocando o legado do presidente JK. 

Medalha Mérito Trabalho

Concedida a quem se destaca na promoção do trabalho digno e da cidadania. 

Medalha Mérito Cívico-Militar

Valoriza ações que unem civismo e tradição militar em prol da sociedade.

Medalha Mérito Ambiental

Reconhece iniciativas voltadas à preservação ambiental e à sustentabilidade. 

Medalha Tributo à Batalha de Montese

Homenagem aos ex-combatentes da 2ª Guerra Mundial e às instituições que mantêm viva essa memória.

Medalha Mérito Cultural

Destinada a artistas, escritores e promotores da cultura nacional. 

Medalha Marechal Castelo Branco

Condecoração que exalta o legado do primeiro presidente do regime militar, com foco na ordem e no progresso.

O SALÃO DE ARTES - BELEZA E REFLEXÃO 

O 11º Salão de Artes Plásticas da ABRAMMIL foi um espetáculo à parte. Com curadoria refinada pela assessora acadêmica Emérita Zélia Maria, a exposição reuniu obras de artistas consagrados e emergentes, abordando temas como patriotismo, história militar, civismo e identidade nacional. Pinturas, esculturas, instalações e fotografias dialogaram com o público, provocando emoção e reflexão. 

Os artistas premiados receberam certificados e troféus, além de destaque em publicações da Academia. O salão reafirmou o papel da arte como instrumento de memória, crítica e transformação. 

A 48ª Cerimônia da ABRAMMIL não foi apenas um evento: foi um marco. Um tributo àqueles que constroem o Brasil com coragem, talento e dedicação. Um encontro entre passado e futuro, tradição e inovação, civismo e arte.

Ao encerrar a noite, o Forte de Copacabana permaneceu iluminado não apenas pelas luzes do evento, mas pela energia dos ideais que ali foram celebrados. A ABRAMMIL segue sua missão, honrando o mérito e promovendo a cultura, com a certeza de que cada medalha entregue é uma semente de inspiração para as próximas gerações. 

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural


(Este é o Slide com fotos da 48ª Cerimônia da ABRAMIL
(OBS: Aguardar as fotos rolarem)






 

NITERÓI LIVROS CELEBRA 32 ANOS DE HISTÓRIA E CULTURA NA CIDADE

No dia 29 de novembro, a Biblioteca Parque de Niterói foi palco de uma programação especial que marcou os 32 anos da Niterói Livros e os 452 anos da cidade de Niterói. A manhã inteira foi dedicada a atividades culturais, encontros literários e celebrações que reafirmam o papel da instituição como uma das principais ferramentas de promoção da memória coletiva e da produção artística local. 

O evento contou com a presença de nomes importantes da cultura fluminense e niteroiense, além de parceiros institucionais que fortalecem o projeto editorial da Fundação de Arte de Niterói. Entre eles, destacam-se o presidente da Niterói Livros, Jordão Pablo de Pão, e a presidente da Academia Fluminense de Letras, Márcia Pessanha, que juntos simbolizam o elo entre tradição e inovação na preservação da história e da literatura da cidade. 

Às 10h, a Academia Fluminense de Letras recebeu a mesa “Histórias da Cidade”, reunindo personalidades que compartilham suas vivências e memórias de Niterói. Entre os participantes estavam Márcia Pessanha, Matilde Slaibi Conti, Jordão Pablo de Pão, Nagib Slaibi Filho, Neuza Machado, Wanderlino Teixeira Leite Netto, Beatriz Chacon, Luiz Ferreira, presidente da ASPI/UFF e o Cícero Nascimento - Diretor de Patrimônio  BPN entre outros. 

O encontro foi marcado por relatos emocionantes e reflexões sobre como a cidade se constrói a partir das histórias de seus habitantes. Mais do que uma celebração, foi um exercício de memória coletiva, em que artistas e escritores reafirmaram o papel da Niterói Livros como guardiã das trajetórias culturais e sociais da cidade. 

Outro momento especial foi a Troca de Livros com Bate-Papo, que incentivou o compartilhamento de publicações entre os participantes. A proposta foi simples e poderosa: deixar um livro e levar outro, promovendo não apenas a circulação de obras, mas também o diálogo e a troca de experiências de leitura. 

Esse gesto reforça a ideia de que a literatura é uma ponte entre pessoas, capaz de criar laços e ampliar horizontes. A atividade mostrou que a Niterói Livros não apenas publica, mas também fomenta o hábito da leitura e o espírito comunitário. 

A programação também incluiu o Circuito Niteroiense de RPG, iniciativa que vem acontecendo mensalmente na Biblioteca Parque de Niterói ao longo do ano. A sessão de novembro foi ainda mais especial, conduzida por José Ronei e Yan Cupertino, e trouxe experiências imersivas que aproximam jovens e adultos do universo narrativo e criativo dos jogos de interpretação. 

O RPG, além de entretenimento, é uma ferramenta de estímulo à imaginação, ao trabalho em grupo e à construção de histórias coletivas, valores que dialogam diretamente com a missão da Niterói Livros. 

A celebração ganhou ainda mais brilho com o Sarau & Autógrafos – Edição Especial. Enquanto artistas da cidade autografavam suas publicações, o microfone aberto permitiu apresentações performáticas e leituras de poemas dedicados a Niterói.

Foi um momento de encontro entre diferentes linguagens artísticas, em que a palavra escrita se transformou em voz, música e performance. O sarau reafirmou a vitalidade da cena cultural niteroiense e a importância de espaços que acolhem a diversidade de expressões. 

Desde fevereiro, a Niterói Livros vem promovendo oficinas de quadrinhos na Biblioteca Parque de Niterói, e a edição de novembro trouxe uma proposta inovadora: utilizar a própria cidade como ponto de partida para a criação. 

Com a condução de Thaís Leal, os participantes puderam explorar Niterói como cenário e inspiração para narrativas gráficas, transformando ruas, praças e personagens locais em elementos de histórias em quadrinhos. Essa iniciativa reforça a ideia de que a cidade é um espaço vivo, capaz de gerar arte em múltiplas formas.

Encerrando a programação, aconteceu a última sessão do ano do Circuito Niteroiense de Literatura Jovem, promovido pela Niterói Livros. A atividade celebrou Niterói não apenas como pano de fundo, mas como personagem central da escrita literária. 

Com a participação de Suellen Carvalho, jovens escritores e leitores foram convidados a refletir sobre como a cidade influencia suas narrativas e como pode ser representada de maneira criativa e afetiva. Foi um momento de valorização da juventude literária e de incentivo à produção autoral. 

A programação especial dos 32 anos da Niterói Livros mostrou que a instituição vai muito além da publicação de livros. Ela se consolida como um projeto editorial da Fundação de Arte de Niterói, comprometido com a promoção das trajetórias individuais e coletivas que constroem a identidade da cidade.

Ao reunir escritores, artistas, leitores e jovens criadores, a Niterói Livros reafirma seu papel como espaço de memória, inovação e diálogo. Cada atividade realizada no dia 29 foi um gesto de celebração da cidade e de sua gente, fortalecendo o vínculo entre cultura e cidadania. 

Parabéns, Niterói Livros! O Focus Portal Cultural se junta às vozes que celebram este marco histórico e parabeniza a Niterói Livros por seus 32 anos de dedicação à cultura e à literatura, celebrando não apenas uma instituição, mas um verdadeiro movimento cultural que transforma Niterói em personagem viva de sua própria narrativa. Que venham muitos outros anos de histórias, encontros e publicações que continuem a transformar a nossa querida Niterói.

 

Editorial

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural

 






Jordão Pablo de Pão disse:  Agradeço muito o registro e os votos desse meio de comunicação tão importante para nossas letras! Querido Alberto Araújo, seu trabalho é inspirador. Um abraço!





UMA NOITE MEMORÁVEL DA ABRAMMIL - O BRILHO DA CULTURA SOB O CÉU DE COPACABANA. ABRAMMIL HOMENAGEIA GRANDES PERSONALIDADES NO FORTE DE COPACABANA!

A Diretoria de Cultura do Elos Internacional anuncia: a noite de 28 de novembro de 2025 inscreveu-se como página luminosa na memória cultural do Rio de Janeiro. O imponente Forte de Copacabana, guardião secular na ponta da praia, onde outrora os canhões defendiam a pátria e hoje disparam cultura e civismo, foi o palco eleito para a solenidade da Academia Brasileira de Medalhística Militar (ABRAMMIL). 

Nas muralhas que testemunharam o heroísmo dos 18 do Forte em 1922, floresceu a celebração. Um salão concorridíssimo, verdadeiro mosaico de intelectuais e amigos vindos dos quadrantes do país, acolheu a 48ª Cerimônia da ABRAMMIL, integrada ao prestigiado 11º Salão de Artes Plásticas. Sob a batuta solene e entusiasta do presidente emérito Régis Lermen, o evento desdobrou-se como uma ode ao mérito e à arte. 

Entre os agraciados, destacaram-se nomes que simbolizam a ponte entre a cultura e o pensamento contemporâneo:

Matilde Carone Slaibi Conti, presidente-mor elista, recebeu a honraria na categoria Mérito Meio-Ambiente, unindo a força do Elos Internacional à causa vital da sustentabilidade planetária. 

Márcia Pessanha, governadora do D-8 do Elos Internacional, foi laureada na categoria Mérito Juscelino Kubitschek, celebrando sua brilhante administração à frente da centenária Academia Fluminense de Letras, ecoando o espírito visionário de JK. 

Nina Fernandes, jornalista de pena afiada e acadêmica, foi reconhecida na categoria Moeda da ABRAMMIL, tributo à sua valiosa contribuição na divulgação do saber. 

Essas três mulheres, em sua diversidade de talentos e esferas de atuação, espelharam o conjunto dos laureados, demonstrando o compromisso da ABRAMMIL em tecer o vasto e rico tapete da cultura, das letras e da sociedade brasileira. 

A emoção dos afetos Para os membros desta revista cultural, o momento ganhou matiz de particular emoção. A acadêmica benemérita Idalina Andrade Gonçalves, com a arte da acolhida, convidou companheiros e amigos para a cerimônia. Entre eles: Matilde Slaibi Conti, Márcia Pessanha, Aldo Pessanha, Bruna Monteiro, Alberto Araújo e Shirley Araújo. Sua recepção calorosa elevou a solenidade institucional a um encontro de afetos e fraternidade. A graciosidade de Idalina, ao cumprimentar cada amigo, culminou no gesto de nos apresentar ao presidente Régis Lermen, momento que reforçou o espírito de união e camaradagem que pulsa no coração da ABRAMMIL. 

Um dos instantes mais tocantes foi o discurso da vice-presidente, acadêmica benemérita Marilza Fialho. Com eloquência que tocou a alma da plateia, saudou os homenageados e iniciou suas palavras com uma bênção a Deus pelo “momento mágico” vivido. Sua fala ressoou como hino ao trabalho silencioso e meritório daqueles que dedicam suas vidas à sociedade. Ao desejar que cada cerimônia fosse eternizada como fonte de felicidade, encerrou-se em tom poético e sensível, avigorando os corações com gratidão e esperança. 

A noite de celebração encerrou-se com um delicioso coquetel. Sob a brisa do Atlântico, a uma suave chuva a beleza do casamento entre cultura e arte revelou-se em um coração uníssono de valor histórico. Acadêmicos, artistas e convidados trocaram experiências, estreitando laços de camaradagem e reforçando a importância singular da ABRAMMIL para a nação. 

Fundada em 1º de março de 2007, sob a égide do Patrono Dom João VI, monarca que trouxe a Corte Portuguesa e as bases da cultura brasileira ao Rio de Janeiro, a ABRAMMIL consolidou-se como fanal na preservação da memória militar, na valorização cultural e na promoção das artes. 

Reconhecida como Utilidade Pública Estadual e com cadastro na União Europeia e na ONU, a Academia conecta o Brasil ao mundo: 

Na área militar, é guardiã da história das condecorações e dos símbolos das Forças Armadas. Na área cultural, é tecelã de exposições, reuniões literárias e salões de artes plásticas. Na área social, é construtora de pontes, fortalecendo a solidariedade e aproximando a sociedade civil da tradição militar e da arte.

Assim, a ABRAMMIL não se limita a honrar o passado: lança pontes robustas para o futuro, reafirmando seu lema lapidar: “Em reconhecimento aos que com fé e coragem cultuam os mais elevados ideais.”

Entre o azul do mar e o verde da esperança cultural, a noite de 28 de novembro de 2025 ficará gravada como um momento mágico, onde a emoção de Marilza Fialho, a graça de Idalina Andrade Gonçalves e a solenidade de Régis Lermen convergiram para reafirmar a missão maior da ABRAMMIL: promover a cultura, a história e a arte a serviço da sociedade brasileira. 

Editorial

© Alberto Araújo

Diretor de Cultura do Elos Internacional


Matilde Slaibi Conti

Márcia Pessanha

Alberto Araújo, Régis Lermen, 
Marcia Pessanha, Idalina Gonçalves

Bruna Monteiro, Márcia Pessanha,
Matilde Slaibi Conti, Shirley Araújo,
Alberto Araújo e Idalina Gonçalves







CRÉDITOS DAS FOTOS
Alberto Araújo
Aldo Pessanha
Nina Fernandes