O Cenáculo Fluminense de
História e Letras, sob a presidência de Matilde Carone Slaibi Conti, tem a
honra de convidar você para a solenidade de posse do acadêmico Marco Antônio Silva que ocupará a Cadeira nº 47, patronímica de José de Anchieta. O novo acadêmico
sucede o Monsenhor Elídio Robaina e será saudado pelo acadêmico Nagib Slaibi
Filho.
Data: 27 de novembro de 2025,
quinta-feira, às 20h.
Local: Casa da Amizade
Endereço: Rua Murilo Portugal, 1130 - Charitas, Niterói - RJ
UM POUCO SOBRE O NEOACADÊMICO
MARCO ANTÔNIO SILVA
ENTRE A PENA E A TOGA, UM PEREGRINO DA CULTURA E DA CIÊNCIA
Na encruzilhada entre o Direito e a História, entre o rigor da norma e a liberdade da palavra, ergue-se o acadêmico Marco Antônio da Silva, advogado criminalista, professor, pesquisador, palestrante e, acima de tudo, um viajante da cultura. Sua trajetória é marcada por mais de duas décadas de atuação firme e ética na advocacia, com presença constante nos tribunais, no Tribunal do Júri e nas Cortes Superiores, sempre com atendimento personalizado e compromisso com a justiça.
Sócio do escritório Marco Antônio Advocacia Criminal, sediado em Niterói, na Rua Ator Paulo Gustavo, Marco Antônio é reconhecido por sua atuação técnica e humanista. Membro da ABRACRIM e do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), ele representa uma advocacia que não se limita ao litígio, mas que se expande para o campo da educação, da pesquisa e da cultura.
Professor de Direito Penal e Processo Penal na UNIVERSO e na EMERJ, Marco Antônio é também um entusiasta da formação crítica e científica dos novos juristas. Sua atuação como palestrante e coordenador de cursos revela um compromisso profundo com a construção coletiva do saber. No encerramento do curso “Escrita Científica no Direito – Da Ideia ao Artigo”, coordenado pela sua companheira de vida, de advocacia e de pesquisa, a também advogada e professora Dra. Michele Penha, Marco Antônio reafirmou que a pesquisa jurídica é um ato de resistência intelectual, um espaço de encontro entre advogados, professores e estudantes que transformam ideias em ciência e ciência em transformação social. Agradeceu, com sensibilidade e gratidão, à Presidente da OAB-RJ, Dra. Ana Tereza Basílio, pelo incentivo à produção científica na advocacia; ao Dr. Aderson Bussinger, Diretor do Centro de Documentação e Pesquisa da OAB-RJ, pela visão acadêmica; e à Comissão CRIA, pela parceria institucional. Essa jornada foi enriquecida pelas contribuições das queridas Dra. Vivian Zampa e Dra. Adriana Gomes, que trouxeram conhecimento e afeto à formação dos participantes.
Marco Antônio também ministrou palestra na Escola Superior de Advocacia (ESA) sobre “Perguntas, hipóteses e desenvolvimento de um artigo científico”, destacando a importância do rigor metodológico e da coerência teórica na construção do conhecimento jurídico. Para ele, a pesquisa é a base de uma advocacia mais crítica, reflexiva e comprometida com a verdade.
Durante a Semana do Direito da Universo, Marco Antônio esteve com seus alunos em visita ao Museu da Justiça do Rio de Janeiro, promovendo uma experiência que transcende os muros da sala de aula. Para ele, o ensino jurídico deve ser vivido, sentido, explorado, e nada mais simbólico do que caminhar com os estudantes pelos corredores da memória institucional da Justiça brasileira.
Sua bagagem cultural é vasta e plural. Já percorreu cidades como Edimburgo, na Escócia, Mendoza e Bariloche, na Argentina, entre outras, sempre em busca de compreender as expressões culturais que moldam os povos. Cada viagem é uma aula viva, uma imersão que ele compartilha com seus alunos e colegas, enriquecendo o debate acadêmico com experiências concretas e sensíveis.
É com esse espírito rico e erudito que agora se une ao Cenáculo Fluminense de História e Letras, onde Marco Antônio tomará posse da Cadeira nº 47, patronímica de José de Anchieta, sucedendo o ilustre Monsenhor Elídio Robaina. A cerimônia, presidida por Matilde Carone Slaibi Conti, será marcada por emoção e reverência, com saudação do acadêmico Nagib Slaibi Filho.
A escolha de Anchieta como Patrono é mais do que simbólica: é um espelho. Anchieta, jesuíta, poeta, dramaturgo e educador, foi um dos primeiros a compreender que o saber é ponte entre mundos. Escreveu em latim e em tupi, fundou escolas, dialogou com culturas diversas. Marco Antônio, em sua jornada contemporânea, também constrói pontes, entre o Direito e a Literatura, entre o Brasil e o mundo, entre o passado e o presente.
Ao suceder Monsenhor Robaina, Marco Antônio honra um legado de espiritualidade e cultura. Robaina, homem de fé e letras, deixou marcas profundas na vida intelectual fluminense. Seu sucessor, embora de outra seara, compartilha o mesmo compromisso com a elevação do espírito humano por meio do conhecimento.
Marco Antônio é, portanto, um historiador da experiência humana, alguém que compreende que a cultura não está apenas nos livros, mas nas ruas, nas viagens, nas conversas, nos julgamentos e nas aulas. Sua entrada no Cenáculo é a consagração de uma trajetória que une a toga à pena, o método à sensibilidade, o argumento à poesia.
No dia 27 de novembro de 2025,
quinta-feira, às 20h, na Casa da Amizade, em Charitas, Niterói, Marco Antônio
da Silva não apenas ocupará uma Cadeira: ele se sentará à mesa da História,
trazendo consigo o peso da beca, a leveza da palavra e a bagagem de quem
conhece o mundo para melhor compreender o Brasil.
PRESIDENTE MATILDE CARONE SLAIBI CONTI,
É bonito demais ver o Cenáculo Fluminense de História e Letras pulsando com tanta força e significado sob sua presidência. Você tem conseguido algo raro: unir tradição e renovação, memória e movimento. E agora, com a chegada do professor Marco Antônio da Silva, esse ciclo se enriquece ainda mais.
Marco Antônio é daqueles que não cabem numa definição só. Professor apaixonado, pesquisador incansável, advogado brilhante e, acima de tudo, um especialista em cultura. Ele transita com leveza entre o Tribunal do Júri e os corredores do Museu da Justiça, entre a beca e a mochila de viagem, entre o artigo científico e a conversa com os alunos. É um construtor de pontes, como Anchieta, seu Patrono, e chega ao Cenáculo com a bagagem cheia de experiências, ideias e afetos.
A escolha da Cadeira nº 47, sucedendo o Monsenhor Elídio Robaina, é simbólica e potente. Robaina nos deixou um legado de espiritualidade e cultura, e Marco Antônio vem com outro tipo de fé: a fé no conhecimento como ferramenta de transformação. Ele não apenas ensina, ele inspira. E isso, Matilde, é o que você tem promovido com maestria no nosso Cenáculo.
Assisti a uma palestra com o professor Marco Antônio e percebi o quanto é grandioso o seu conhecimento cultural e jurídico. A cerimônia do dia 27 promete ser especial. Não será apenas uma posse, mas um encontro de mundos, de saberes e de histórias. E você, como sempre, estará no centro disso tudo, conduzindo com elegância, sensibilidade e aquele olhar que sabe reconhecer o valor de cada trajetória. Que o neoacadêmico seja bem-vindo ao CFHL. Parabéns por mais esse capítulo bonito da nossa história.
Que venham muitos outros.
Abraços do Alberto Araújo
2º Secretário do CFHL
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