ALAIN DELON - Alain Fabien Maurice
Marcel Delon, nome completo de Alain Delon nasceu em Sceaux, 8 de novembro de
1935 é um ex-ator e empresário francês. Seu primeiro grande sucesso foi O Sol
por Testemunha, de 1959. Delon tornou-se um dos atores mais proeminentes da
Europa e símbolo sexual nas décadas de 60 e 70.
A beleza física de Delon transformou-o
em símbolo sexual dos anos 60 e 70. Apesar disso, sempre lutou para ser
reconhecido como um grande ator, e não apenas um rostinho bonito. Em 1962,
trabalhou com o cineasta Michelangelo Antonioni, no filme O Eclipse, última
parte da célebre trilogia da incomunicabilidade desse diretor. Com o cineasta
Jean-Pierre Melville, atuou em filmes como Le samouraï (1967), O Círculo
Vermelho (1970) e O Expresso para Bourdeaux (Un flic, 1971). Trabalhou ainda
com outros grandes cineastas, como Valerio Zurlini, em A primeira noite de
tranquilidade (1972), Joseph Losey, em Cidadão Klein (1976) e O Assassinato de
Trotsky (1972), Jean-Luc Godard, em Nouvelle vague (1990).
Em 1964, casou-se com a atriz Nathalie
Delon, separando-se em 1969, tiveram um filho o ator Anthony Delon. Nos anos
seguintes, teve um longo relacionamento com a atriz Mireille Darc.
Biografia
Alain Delon nasceu na região da
Borgonha, próximo a Paris. Quando tinha apenas quatro anos, seus pais, Edith e
Fabian, se divorciaram. Delon foi adotado por um casal, mas pouco tempo depois
o casal foi assassinado, e Delon retornou para sua mãe verdadeira, agora casada
com um outro homem. Neste ponto, tinha uma meia-irmã e dois meio-irmãos. Teve
uma infância problemática, sendo expulso de várias escolas. Aos 15 anos parou
de estudar e, aos 17 anos alistou-se na marinha francesa, lutando na Indochina.
Em 1956, passou a viver em Paris. Sem
dinheiro, trabalhou como porteiro, garçon e vendedor e, nessa época, conhece e
se torna vizinho da futura cantora Dalida. Delon revelou há pouco tempo que os
dois haviam tido um caso nessa época, mas mesmo assim se tornaram grandes
amigos.
Em 1957, foi ao Festival de Cannes com
o amigo Jean-Claude Brialy, onde chamou a atenção dos presentes pela sua
beleza, entre eles David O. Selznick, que lhe ofereceu um contrato, desde que
aprendesse a falar inglês. Delon, então, retornou a Paris para aprender inglês,
mas lá conheceu o cineasta Yves Allégret, que o convenceu a começar sua
carreira na França.
Com ele, Delon fez seu primeiro filme,
Uma tal Condessa (Quand la femme s'en mele, 1957). No filme Christine
contracenou com a atriz Romy Schneider, e por ela se apaixonou. Em 1959, foram
morar juntos, e o relacionamento deles durou cinco anos.
O primeiro grande papel de Delon no
cinema foi como Tom Ripley no clássico suspense O Sol por Testemunha (1959),
dirigido pelo cineasta francês René Clément, baseado num livro da escritora
Patricia Highsmith. Em 1960, Delon atuou em Rocco e Seus Irmãos, dirigido por
Luchino Visconti, um dos filmes mais adorados da história do cinema. Ator e
diretor tornaram-se amigos e trabalhariam juntos mais uma vez em outro clássico
O Leopardo (1963), vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes.
A beleza física de Delon transformou-o
em símbolo sexual dos anos 60 e 70. Apesar disso, sempre lutou para ser
reconhecido como um grande ator, e não apenas um rostinho bonito. Em 1962,
trabalhou com o cineasta Michelangelo Antonioni, no filme O Eclipse, última
parte da célebre trilogia da incomunicabilidade desse diretor. Com o cineasta
Jean-Pierre Melville, atuou em filmes como Le samouraï (1967), O Círculo
Vermelho (1970) e O Expresso para Bourdeaux (Un flic, 1971). Trabalhou ainda
com outros grandes cineastas, como Valerio Zurlini, em A primeira noite de
tranquilidade (1972), Joseph Losey, em Cidadão Klein (1976) e O Assassinato de
Trotsky (1972), Jean-Luc Godard, em Nouvelle vague (1990).
Em 1964, casou-se com a atriz Nathalie
Delon (1941-2021), separando-se em 1969, tiveram um filho o ator Anthony Delon.
Nos anos seguintes, teve um longo relacionamento com a atriz Mireille Darc.
Durante o período em que estava casado com Nathalie ocorreu um escândalo. Em
1968, um dos seus guarda-costas, Stevan Markovic, apareceu morto com um tiro, e
as investigações pareciam mostrar envolvimento de Delon e outras personalidades
da época no ocorrido.
Em 1973, sua amiga de longa data, a
cantora Dalida convida Delon para fazer um dueto com ela, na canção Paroles,
paroles, que se tornou um enorme sucesso na época.
Em 1987 conheceu a modelo holandesa
Rosalie Van Bremen, durante a exibição do videoclipe de uma canção interpretada
por Delon, Comme au cinéma. Os dois iniciaram um relacionamento, mesmo com a
diferença de 32 anos entre os dois. Tiveram 2 filhos.
Em 1997, para tristeza dos fãs, Delon
anunciou que pararia de atuar, decepcionado com os rumos do cinema francês.
Em 2001 Delon divorciou-se de Rosalie.
A separação foi muito difícil para ele, que passou a enfrentar períodos de
depressão e confessou ter pensado inclusive em suicídio.
Delon possui vários produtos com seu
nome, incluindo roupas, perfumes, óculos e cigarros.
Em 2008 retornou ao cinema no filme
Astérix nos Jogos Olímpicos, no papel do conquistador romano Júlio César. Em
2012 sofreu um AVC.
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