domingo, 25 de fevereiro de 2018

FOCUS PORTAL CULTURAL HOMENAGEIA A ATIVISTA CULTURAL ACIREA RODRIGUES DE ABREU, QUE NOS DEIXOU E FOI MORAR COM O SENHOR DEUS, EM 25 DE FEVEREIRO, ATRAVÉS DE SEU POEMA "EXALTAÇÃO AO NORDESTE" - PRÊMIO RUBENS FALCÃO - MENÇÃO HONROSA - ANE - 1994.


 
 

 
 
 
FOCUS PORTAL CULTURAL HOMENAGEIA A ATIVISTA CULTURAL ACIREA RODRIGUES DE ABREU, QUE NOS DEIXOU E FOI MORAR COM O SENHOR DEUS, EM 25 DE FEVEREIRO, ATRAVÉS DE SEU POEMA "EXALTAÇÃO AO NORDESTE" - PRÊMIO RUBENS FALCÃO - MENÇÃO HONROSA - ANE - 1994.

 
 
EXALTAÇÃO AO NORDESTE
 
Os encantos do Nordeste,
são diversos, são demais...
Por isso a gente ao vê-los,
não esquece jamais.

 
Suas praias são tão lindas,
areias brancas, coqueirais,
e as águas de um azul intenso,
onde o sol brilha demais.
Com um artesanato imenso
 
muito belo e criativo
feito por gente humilde,
com bom gosto e perfeição.
Tem um folclores tão rico,
que encanta quem o vê,
tão intenso e tão bonito
ninguém consegue esquecer.
 
Bem gostosa e variada
é sua cozinha típica,
tão boa que faz a gente
querer sempre um pouco mais.
Suas frutas, nem falar,
de tão saborosas que são,
como elas não existem,
em nenhum outro lugar.

 
 
Seu povo tão bom e amigo,
gente simples e valente,
enfrenta com galhardia
aquela seca inclemente
que chega arrasando tudo.
 
Assim, desesperanças,
tristes, eles saem de lá,
sem destino, mas pensando,
um dia poder voltar.
 

Porque, apesar dos pesares,
Mesmo com problemas mil
o Nordeste será sempre,
o Orgulho do Brasil.
 
Como é formoso este admirável texto exaltando ao nosso querido Nordeste. Este texto está na Antologia da ANE - Associação Niteroiense de Escritores - Jubileu de Pérola, Pag. 14, Publicado pela Editora Parthenon em 2013.
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Lamentamos muito o falecimento da amiga e companheira nas causas culturais de nossa cidade. Acirea Rodrigues durante anos foi uma grande incentivadora de nosso trabalho em prol da cultura, todas as vezes que nos encontrava eu e minha esposa Shirley, ela com o seu jeito afetuoso e coração generoso falava: "Como está o casal admirável", lógicos que ficávamos envaidecidos com as suas palavras carinhosas.
Querida Acirea, seus dias de luta terminaram, seus dias de gloria chegaram, e agora o Céu azul é todo seu. Que o seu coração descanse na paz e na serenidade de Deus. Que tenha gratidão pelas bênçãos lindas que recebeu ao longo dos seus dias aqui na terra, que as provações por quais passou sejam as vitórias.  E que estas conquistas possam edificar e evoluir todo o seu ser. Que o amor e a fé sejam sempre a luz que a guiaram na jornada linda da sua vida na Terra.
 


 






 

ALGUMAS IMAGENS DE
ACIREA RODRIGUES DE ABREU
 

Acirea Rodrigues, Carlos Mônaco, Aníbal Bragança
e Eneida Fortuna Barros.
 

Acirea Rodrigues, Franci Darigo, Wanderlino Teixeira,
Márcia Pessanha, Aldo Pessanha e Rodolfo Darigo.

Carlos Mônaco, Acirea Rodrigues
e Juber Baesso.




O SEQUENCIAL DE IMAGENS
ACIREA RODRIGUES DE ABREU
QUANDO ERA JOVEM
 









 
 
 

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SALA DE CULTURA LEILA DINIZ RECEBE A EXPOSIÇÃO NAIR DE TEFFÉ: A PRIMEIRA-DAMA DA CARICATURA" CURADORIA JOSÉ ROBERTO GRAÚNA E O LANÇAMENTO DO LIVRO: " NAIR DE TEFFÉ: ARTISTA DO LÁPIS E DO RISO", ENTRE OS DIAS 03 E 28 DE MARÇO.




 
 

 
SALA DE CULTURA LEILA DINIZ RECEBE A EXPOSIÇÃO NAIR DE TEFFÉ: A PRIMEIRA-DAMA DA CARICATURA" CURADORIA JOSÉ ROBERTO GRAÚNA E O LANÇAMENTO DO LIVRO: " NAIR DE TEFFÉ: ARTISTA DO LÁPIS E DO RISO", ENTRE OS DIAS 03 E 28 DE MARÇO.
Sala Leila Diniz recebe exposição sobre Nair de Teffé
Obras retratam a vida da brasileira, nossa primeira caricaturista
A Sala de Cultura Leila Diniz inaugura no próximo sábado, a partir das 15 horas, a exposição “Nair de Teffé: A Primeira-Dama da Caricatura". Entre os dias 3 e 28 de março, os frequentadores do espaço cultural da Imprensa Oficial poderão conferir mais de 40 pranchas contando detalhes sobre a visa da homenageada, com desenhos, fotos e textos informativos sobre aquela que é a primeira mulher a publicar caricaturas no mundo. Primeira-dama do país em 1913, ela foi casada com o presidente Marechal Hermes da Fonseca.
 
Exposição em homenagem à Nair de Teffé, a Rian. O evento acontecerá em Niterói, na Sala de Cultura Leila Diniz. A Primeira Dama da Caricatura Em maio de 1969, o jornalista Adolpho Fucs, escreveu para a revista Manchete um artigo lembrando a trajetória de uma das mulheres mais interessantes que o Brasil conheceu. A matéria referia-se a Nair de Teffé, considerada por nossos principais pesquisadores como a primeira mulher a publicar caricaturas no mundo. Sob o pseudônimo de Rian, a artista casou-se com o então presidente da República, Marechal Hermes da Fonseca, em 1913, e numa alusão ao cargo pouco reconhecido na época, o jornalista intitulou seu texto como “A Primeira-Dama da Caricatura”. Sete anos depois, o pesquisador e também caricaturista, Álvaro Cotrim, mais conhecido como Álvarus, assinou, também na revista Manchete, um artigo com título semelhante, registrando “Nair de Teffé – A Primeira-Dama da Caricatura”. De fato, a artista é, até provem o contrário, a primeira mulher a publicar caricaturas no Brasil e no mundo. É também a primeira mulher batizada e registrada no País com o nome “Nair”, e é pioneira em diversas questões que envolvem a participação das mulheres no meio político e social. É para homenagear esta mulher fantástica, durante o Mês da Mulher, que apresentamos esta singela exposição, mostrando por meio de fotos raras e desenhos antigos, um resumo sobre “Nair de Teffé – A Primeira Dama da Caricatura”. Zé Roberto Graúna (curador).
 


 

 


 
 
 
 
Cerca de 20 integrantes do coletivo feminino “Elas por Elas - As Desenhistas Brasileiras”, grupo formado por mulheres desenhistas, se reuniram para compor obras inéditas em homenagem a Nair de Teffé para a exposição. Além disso, a mostra vai exibir um vídeo com depoimentos exclusivos dos pesquisadores José Alberto Lovetro, o Jal, e Gualberto Costa, que realizou evento com Nair de Teffé ainda viva.
 
 
 
 
 
 
Lançamento do livro "Nair de Teffé, artista do lápis e do riso"
Durante a tarde de inauguração da exposição, a professora e escritora Fátima Hanaque Campos marcará presença na Sala de Cultura Leila Diniz, quando lançará seu livro "Nair de Teffé, artista do lápis e do riso". A escritora vem especialmente, de Salvador, Bahia, para participar do evento e estará autografando sua obra.
 
 
 
 
 
Contatos:
Sala de Cultura Leila Diniz:
Telefones: (21) 2717-4055,
2717-5299, 2717-4141 (Renata Palmier)
e-mail: saladecultura@ioerj.com.br.
Fátima Hanaque Campos:
Telefone: (71) 9875-14075 WhatsApp
 
 
 
 
Serviço
Exposição “Nair de Teffé:
A Primeira-Dama da Caricatura”
Local: Sala de Cultura Leila Diniz
Data: 03/02/2018 a 28/02/2018
Funcionamento: De segunda a sexta, das 10h às 17h
Endereço: Rua Professor Heitor Carrilho, nº 81 –
Centro, Niterói, RJ, Brasil
Entrada Franca
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A República do Brasil nunca mais teve uma primeira-dama como Nair de Teffé! Caricaturista, pintora, atriz, cantora, pianista, escritora e poliglota (falava seis línguas), Nair exerceu atividades tidas como pouco convencionais para uma representante feminina da elite brasileira no início do século XX.
 
Como se costuma dizer: uma mulher à frente de seu tempo. E que tempo! Estamos nos referindo à Primeira República, também conhecida como República Velha (1889-1930).
 
Época conturbada em todos os sentidos, apesar de ser designada como a belle époque brasileira. Rebeliões nos estados, Revolta da Vacina, a Revolta da Chibata, Guerra do Contestado, embates nas escolhas dos candidatos a presidente...
 
Nair de Teffé - vestida de noiva.
 

 
 
 
Na verdade, era uma belle époque restrita a alguns centros urbanos desenvolvidos, entre os quais a capital, Rio de Janeiro e a cidade de Belém, no Estado do Pará, esta última em função da economia da borracha. No momento em que a Europa estava às vésperas da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o Brasil ainda era um país que buscava uma identidade como nação e dava os primeiros passos em direção a um processo de industrialização.
 
Em 1912, a maior parte da população brasileira, aproximadamente 24 milhões de habitantes, ainda vivia na zona rural dependente da economia primária de exportação ou de atividades de subsistência. Era a época do domínio dos coronéis (grandes fazendeiros), tanto a nível social como na política. Contudo, nas cidades mais importantes, como o Rio de Janeiro, as classes populares começavam a ter uma maior notoriedade, sobretudo por meio de suas manifestações culturais. Inicialmente ignoradas pelas elites sociais, os novos ritmos musicais, como o samba, o maxixe, modas de viola, entre outros, rompiam os limites das periferias, dos morros e ganhavam maior aceitação, até mesmo dentro da residência presidencial. Para que isso ocorresse, algumas iniciativas foram importantes e sem dúvida uma das mais lembradas foi a da primeira-dama Nair de Teffé, esposa do presidente e militar, Marechal Hermes da Fonseca, que governou o Brasil entre 1910 e 1914.



 
Os pais de Nair de Teffé ( na foto acima, Nair sendo retratada pelo pintor francês Guiraud de Scevola) só vieram a descobrir a respeito do talento da filha como caricaturista, quando da visita de uma amiga da família, conhecida como Madame Carrier. Obrigada a permanecer na sala com a convidada por quase duas horas, Nair se viu obrigada a conversar sobre cozinha, algo que a mesma detestava. Segundo o próprio depoimento de Nair:
- Foi terrível porque a única coisa que eu gosto da cozinha é a comida.
Após a visita ter ido embora, Nair correu ao quarto para fazer uma caricatura da nobre senhora e mostrou a mesma aos pais, que não apreciaram muito a indisciplina. Como castigo ficou sem a sobremesa no jantar!
 
 
 
Nair de Teffé - idosa.

 



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