A escritora Lena Jesus Ponte acaba de lançar o livro "Arca de Haicais", pela Editora Paulinas, São Paulo - voltado para o público infantil. Com sensíveis ilustrações de Marcia Misawa, o livro aborda, de forma poética, bichos de A a Z. O haicai - pequenino poema de origem japonesa de apenas 3 versos - é muito adequado à leitura por parte de crianças, ao apresentar uma linguagem simples e desenvolver nelas as capacidades de observação e apreciação dos elementos da natureza.
Desta forma, além de sensibilizá-las para a poesia, estimula a aproximação dos pequenos leitores com o universo à sua volta. "Arca de Haicais" já está disponível aos leitores na Livraria Paulinas: Rua Dr. Borman, 33 no Centro - pode ser adquirido também pelo site:
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Lena Jesus Ponte - escritora, professora
Natural da cidade de Vitória
(ES).
Professora com especialização em Língua Portuguesa
e Literatura Brasileira.
Integrante dos quadros da
Associação Niteroiense de Escritores.
Poetisa e cronista.
Onze livros editados, um dos
quais de literatura infantil, em coautoria com Wanderlino Teixeira Leite Netto
e três de cunho pedagógico, em coautoria com Nadya Ferreira Jesus.
Trabalhos publicados em
antologias, jornais, revistas e na internet.
Idealizadora e dinamizadora,
juntamente com Wanderlino Teixeira Leite Netto, da “Oficina da Palavra Luiz
Simões Jesus”.
Idealizadora e dinamizadora da
Oficina de Haicai Luís Antônio Pimentel.
PRIMEIRO LIVRO DE LENA JESUS PONTE
Meu mundo
Publicado pela Pongetti Editores, RJ, em 1965, 72 páginas, com prefácio de Luiz Simões Jesus, texto de capa de Nadya Ferreira Jesus e ilustrações da autora. Seu primeiro livro, escrito na adolescência, é constituído de três partes: "Meu mundo em pequenos pedaços" (crônicas sobre temas de seu quotidiano); "Minha amiga estrelinha" e "Ela" (narrativas curtas de caráter lírico e reflexivo).
"Ficarei muito triste no dia em que o
progresso colocar uma placa naquele trecho de minha rua indicando:
"asfalto".
Talvez pareça estranho, mas, mesmo depois da chuva, em que o pequeno atalho fica enlameado, eu prefiro passar por ele, muito mais bonito que o outro, cheio de canos e material de construção, onde desfilam os carros novos e alinhados.
Na minha ruazinha há borboletas amarelas tão lindas que beijam as flores do mato que, de encabuladas, se escondem.
Ficarei muito triste no dia em que o senhor cheio de dinheiro no bolso implantar uma placa em minha rua, tirando o meu feixe de esperanças tão verdinho, invejoso por seu ouro ser menos amarelo que as minhas borboletas vadias."
Talvez pareça estranho, mas, mesmo depois da chuva, em que o pequeno atalho fica enlameado, eu prefiro passar por ele, muito mais bonito que o outro, cheio de canos e material de construção, onde desfilam os carros novos e alinhados.
Na minha ruazinha há borboletas amarelas tão lindas que beijam as flores do mato que, de encabuladas, se escondem.
Ficarei muito triste no dia em que o senhor cheio de dinheiro no bolso implantar uma placa em minha rua, tirando o meu feixe de esperanças tão verdinho, invejoso por seu ouro ser menos amarelo que as minhas borboletas vadias."
Texto escrito por Lena Jesus Ponte aos 15 anos.
fonte: site da autora
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