Famoso pela sua tradução de Homero. É o segundo escritor mais citado na obra The Oxford Dictionary of Quotations, depois de Shakespeare. Para muitos, Alexander Pope foi o satirista mais brilhante da era Augustana. Dentro da literatura satirista foi o sucessor natural de John Dryden e também o primeiro poeta inglês a ter fama internacional.
Alexander Pope nasceu em 21 de maio de 1688, Londres e faleceu em 30 de maio de 1744, Twickenham, hoje parte de Londres) foi um dos maiores poetas britânicos do século XVIII. Famoso por sua tradução de Homero. É o segundo mais citado na obra The Oxford Dictionary of Quotations, depois de Shakespeare.
Sua mocidade foi pontilhada de contratempos, consequência de ser filho de um comerciante católico. Foi proibido de frequentar escolas e universidades, mas, apesar disso, educou-se com esmero. Suas doenças e a deformidade física fizeram dele um caráter complicado. A principal contribuição de Pope foi nos ensaios e versos, nos quais expõe suas idéias estéticas e filosóficas. São poemas filosóficos ou didáticos, como Essay on Criticism (Ensaio sobre a crítica), obra de doutrina neoclássica, escrita aos 23 anos, na qual defende seus pontos de vista sobre a verdadeira poesia, e Essay on Man (Ensaio sobre o Homem) (1733–34), na qual discute se é ou não possível reconciliar os males deste mundo com a crença no criador justo e misericordioso. Compôs também uma sátira, Dunciad, em que o poeta declara vago o trono da torpeza, do aborrecimento e da estupidez e propõe o nome de seus inimigos para ocupá-los. Foi como satírico e moralista que se caracterizou na segunda parte de sua vida, quando escreveu The Rape of the Lock (O rapto da Madeixa) em que ridiculariza a extrema delicadeza da corte da Inglaterra.
Para
muitos, Alexander Pope foi o satirista mais brilhante da era Augustana. Dentro
da literatura satirista foi o sucessor natural de John Dryden e também o
primeiro poeta inglês a ter fama internacional.
PRINCIPAIS
OBRAS
1709:
Pastorals
1711:
An Essay on Criticism
1712:
Messiah (do Livro de Isaías, e mais tarde traduzido para o latim por Samuel
Johnson Samuel Johnson)
1712:
The Rape of the Lock (enlarged in 1714)
1713:
Windsor Forest
1715:
The Temple of Fame: A Vision
1715–1720:
Translation of the Iliad
1717:
Eloisa to Abelard
1717:
Three Hours After Marriage
1717:
Elegy to the Memory of an Unfortunate Lady
1723–1725:
The Works of Shakespear, in Six Volumes
1725–1726:
Translation of the Odyssey
1727:
Peri Bathous, Or the Art of Sinking in Poetry
1728:
The Dunciad
1733–1734:
Essay on Man
1735:
The Prologue to the Satires
Outros
trabalhos
1700:
Ode on Solitude
1713:
Ode for Musick
1717:
The Court Ballad
1731:
An Epistle to the Right Honourable Richard Earl of Burlington
1733:
The Impertinent, or A Visit to the Court
1736:
Bounce to Fop
1737:
The First Ode of the Fourth Book of Horace
1738:
The First Epistle of the First Book of Horace
Edições
The
Works of Alexander Pope vol 3 vol 3 v 9 of 10 v 6 of 8
Abelard and his pupil Heloise by Edmund Leighton, 1882
Bernard d'Agesci, Lady Reading the Letters of Heloise and Abélard (c.1780)
Eloisa para Abelardo é uma epístola em verso de Alexander Pope publicada em 1717 e baseada em uma conhecida história medieval. Em si uma imitação de um gênero poético latino, sua fama imediata resultou em um grande número de imitações inglesas ao longo do resto do século e outros poemas mais vagamente baseados em seus temas posteriormente. Traduções de vários níveis de fidelidade apareceram em toda a Europa, começando na década de 1750 e atingindo um pico no final do século XVIII e início do século XIX. Estes estavam na vanguarda da mudança do classicismo para a primazia dada à emoção sobre a razão que anunciava o romantismo. As representações artísticas dos temas do poema eram frequentemente reproduzidas como gravuras que ilustravam o poema; também havia pinturas na França das mulheres leitoras da correspondência amorosa entre os amantes.
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