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https://www.youtube.com/watch?v=BsAMq6Ibgec
O Focus Portal Cultural publica em 21 de janeiro de 2024 as imagens do Concerto para Piano e Orquestra Symphony of the Americas, o qual maestro e compositor Guilherme Bernstein Seixas homenageia a talentosa pianista Licia Lucas, que é cognominada pelos seus admiradores como “Dama do Piano”.
O esplendoroso recital sob a regência do talentoso maestro Jean Reis teve a sua estreia mundial, em 15 de novembro de 2005, no Broward Center For The Performing Arts. Gigantesco centro de artes cênicas com vários departamentos para apresentações importantes. Fica localizado no Centro de Fort Lauderdale, Flórida, nos Estados Unidos. Projetado por Benjamin C. Thompson, o Broward Center hospeda óperas, balés, concertos, peças de teatro, palestras e inúmeros eventos extraordinários em seus quatro teatros. O Broward Center é parceiro nas artes de diversas organizações, incluindo a Symphony of the Americas; Florida Grand Opera; Miami City Ballet; Concert Association of Florida; Gold Coast Jazz. Turnês nacionais de produções da Broadway são apresentadas em parceria com a Broadway Across America.
Com prestígio e glória, neste renomado
ambiente a Dama do Piano foi homenageada pelo maestro Guilherme Bernstein
Seixas com o memorável concerto, composto exclusivo para elogio e consagração
da pianista Licia Lucas, no qual foi solista durante todo o espetáculo.
******************** O INÍCIO DE TUDO ****************
A ideia do concerto surgiu em maio de 2003, em San Petersburgo na Rússia por ocasião do 300º Aniversário da cidade, onde se encontravam a pianista Licia Lucas e o compositor Guilherme Bernstein Seixas para uma apresentação conjunta na Sala Glazunov. O compositor assim descreve o gênesis do seu concerto para piano em “San Petersburgo - Rússia, maio de 2003. Eu e a pianista Licia Lucas e seu marido Marne Serrano caminhamos margeando o Rio Neva. Conversamos sobre o concerto que preparamos e Licia leva o assunto ao repertório para piano e orquestra. Seria possível reorquestrar a minha Serenata para cordas adicionando-lhe um piano solista? Não me parece uma possibilidade real, mas talvez uma obra inteiramente nova..., um grande concerto para piano, em suma! A ideia assusta e entusiasma. Que mais pode querer um compositor que a garantia de que uma pianista formidável executará sua obra com toda verve e personalidade? Por outro lado, naquela época eu estava voltado para a música vocal; seria, portanto capaz de voltar minha atenção, em tal escala, para a música instrumental? Por semanas e meses, apesar da mente trabalhar continuamente, nada de valor surgiu. Então, pouco a pouco, de certo trinado no violino, comecei a perceber algo vindo. Inicialmente, um movimento de água nas madeiras; depois, uns pizzicatos esparramados; de dentro da névoa formada, o piano soando como que uma declaração. Começo a escrever e as ideias se sucedem sem parar, tema após tema, tudo conectado de uma ou outra forma, movendo-se sempre para frente. Em dois ou três meses a obra estava completamente esboçada; restava-me apenas remodelar aqui e ali e detalhar a orquestração. Talvez se possa dizer fui capaz de lembrar a energia daquela noite às margens do Neva. Talvez. “Mas as águas que sempre à minha volta são as do Atlântico Sul.”
A grande ovação recebida na estreia, a qual fez a solista regressar ao palco numerosas vezes, foi auspiciosa de renovados êxitos para a obra, tão consagrada foi a sua acolhida por parte do público.
O Concerto para Piano e Orquestra do
compositor Guilherme Bernstein Seixas, dedicado a pianista Licia Lucas teve a
sua estreia mundial nos Estados Unidos em 15 de novembro de 2005, no Broward
Center for the Performing Arts - Fort Lauderdale - USA com a Symphony of the
Americas, sob a regência do Maestro Jean Reis, tendo Licia Lucas como solista.
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GUILHERME BERNSTEIN SEIXAS nasceu no Rio de Janeiro, 1968 é maestro, compositor, professor de regência orquestral e regente da Orquestra Sinfônica da UNIRIO.
Dois anos após concluir o curso de Regência pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, em 1995 obtém o Artist Diploma pela Hart School of Music - Universidade de Hartford, nos Estados Unidos. No ano seguinte, de volta ao Brasil, destaca-se como o único premiado no 3º Concurso Latino-Americano de Regência Orquestral da USP.
Em 1999 inicia suas atividades como Diretor Artístico da Academia Brasileira de Música, função na qual permanece até 2008. Durante esse período, cria a série Música de Câmara da Academia Brasileira de Letras, da qual foi diretor artístico por nove temporadas.
Em 2001, conclui o Mestrado com dissertação sobre os Choros nº 6 de Villa-Lobos, e conquista o prêmio de Melhor Composição para Cordas, segundo o júri popular da XIV Bienal de Música Brasileira Contemporânea. Em 2007, conclui o Doutorado pela UNIRIO com a tese "Procedimentos composicionais nos Choros Orquestrais de Villa-Lobos".
Desde 2004 atua como professor de Regência Orquestral e Regente da Orquestra Sinfônica da UNIRIO. Após seu primeiro concerto com a orquestra, foi convidado a apresentar-se nas principais salas de concerto do Rio de Janeiro e diversas cidades do país, participando também de gravações na TV Educativa.
Como regente convidado, tem atuado em diversos conjuntos como a Orquestra Sinfônica Nacional da UFF, Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica do Recife, Orquestra Sinfônica de Goiânia, Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo – OSUSP, Orquestra Experimental de Repertório – SP, entre outras, e também na Europa, Rússia e Israel. Em Telavive, acompanhou solistas da Filarmônica de Berlim à frente da orquestra Solistas da Filarmônica de Israel. Com a Orquestra de Teatro, Ópera e Balé do Conservatório de São Petersburgo (Rússia) realizou o concerto de abertura do III Festival de Cultura Ibero-Americana na Rússia. À frente da Orquestra Sinfônica de Barra Mansa, levou esta jovem orquestra a apresentar um repertório desafiador às melhores salas de cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Vale do Rio Paraíba, Festival de Olinda (M.I.M.O.) e Argentina, e a receber convidados como Peter Marsh, Luiz de Moura Castro, Tina Guo, Lars Hoefs, Eliane Coelho, Alastair Willis e Isaak Karabtchevsky. Foi também regente da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro na temporada de 2007.
Suas composições, entre música de
câmara, vocal e orquestral, têm sido ouvidas, entre outros lugares, na Academia
Brasileira de Letras, Sala Cecília Meireles, Centro Cultural Banco do Brasil,
no Rio de Janeiro; em Curitiba e Belo Horizonte, além de Estados Unidos,
Rússia, Europa e América Latina.
Sua Serenata para Cordas e seu Concerto para Piano, dedicado à pianista Licia Lucas, veem sendo repetidas vezes apresentados no exterior e a Serenata de Inverno teve sua estreia na Alemanha.
Compôs para teatro e cinema (trilha sonora para o filme “O Outro Lado da Rua”, estrelado por Fernanda Montenegro e Raul Cortez, premiado como Melhor Filme C.I.C.A.E Panorama do Festival de Berlim, 2004; Melhor Trilha Sonora, Festival de Natal 2006). Sua ópera cômica O Caixeiro da Taverna, já em sua segunda produção, quando estreada no Theatro São Pedro - SP foi descrita pelo jornalista Lauro Machado Coelho como “a revelação de um nome promissor” e a estreia de seu Concerto para Piano em Miami, pela Symphony of the Americas, levou a pianista Licia Lucas, a quem a obra é dedicada, a voltar ao palco cinco vezes sob ovação do público.
Em 2015 publica seu livro "Sobre poética e forma em Villa-Lobos: primitivismo e estrutura nos Choros Orquestrais", pela editora Prismas, com lançamento na Academia Brasileira de Música e apresentação especial no programa Arte Clube da EBC - Empresa Brasil de Comunicações.
OBRAS
Dentre seu vasto repertório, podem ser destacadas as seguintes obras:
Sonata n.1 (1989) - Piano
Duas Canções (1990) - Coro
Lagoa (1991) - Coro, Orquestra
Canções Provençais (1991) - Coro
Noturnos Tropicais n.1 (1992) - Piano
Sonata n.2 (1992) - Piano
Sinfonia n.1 (1994) - Orquestra
Sonata para violino e piano (1995)
Jobiniana (1995) - Violoncelo, Piano
Ave Maria (1996) - Coro, Piano
Serenata (1997) - Orquestra de cordas
O Caixeiro da Taverna - Ópera (1998) -
Vozes, Orquestra de câmara
Sonata n.3 (1998) - Piano
Variações Sinfônicas (1998) -
Orquestra
Noite de São João (1999) - Voz,
Violino, Violoncelo, Piano
O Centauro no Jardim (1999) - Viola,
Piano
Sonatina para fagote solo (1999)
Concerto para piano n.1 (2003) -
Piano, Orquestra
Definição de Poesia (2004) - Orquestra
de cordas
Choros (2005) - Piano
Sonata n.4 (2005) - Piano
Rumo à Olinda (2011) - Quarteto de
cordas
3 Cenas (2012) - Orquestra de cordas
Forrozim (2013) - Orquestra
Serafim e o lugar em que não se morre
- Opereta (2014) - Voz, Piano
Máscaras - Ópera (2019) - Voz,
Orquestra.
O Caixeiro da Taverna (ópera) - 1a
página. Partitura completa disponível no portal Musica Brasilis.
MATILDE SLAIBI CONTI disse: Lícia
Lucas.
Pianista de extrema grandeza, no
mundo, nos salões internacionais. Sua estrela refulge em todos os lugares, majestosamente.
Sempre singela, delicada e fraternal no convívio diário, mostrando através do
seu coração tão gentil, a sua verdadeira personalidade. É uma honra e um grande
orgulho ser sua companheira nesta já tão longa jornada.
Salve. Salve. Matilde.
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DULCE MATTOS disse: Parabéns a famosa
companheira Licia Lucas, mundialmente, reconhecida pelos seus méritos. Dulce
Mattos.
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MIMI LÜCK disse: Esse Concerto foi
apresentado também na Sala Cecília Meireles, e eu tive o prazer de assistir!
Foi maravilhoso! Lícia Lucas brilhou, como sempre! Mimi.
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