quarta-feira, 2 de julho de 2025

MARIA OTÍLIA: A SENHORA DO TEMPO E O RETRATO DA LUZ - CRÔNICA POÉTICA DE ALBERTO ARAÚJO - PARA MARIA OTÍLIA MARQUES CAMILLO


MARIA OTÍLIA: A SENHORA DO TEMPO E O RETRATO DA LUZ

Crônica poética de Alberto Araújo

Para Maria Otília Marques Camillo

 

Há pessoas que, mesmo com o passar das estações, permanecem como primavera dentro da alma da gente. Maria Otília é uma dessas presenças raras — uma dama do tempo, uma Lady, isso mesmo, com "L" maiúsculo — que, aos 92 anos, continua a florir os dias com sua elegância, inteligência e atenção afetuosa. 

Ela é presença constante onde a cultura respira. Com seu celular de tecnologia de ponta nas mãos e o coração sempre atento, registra mais que imagens: eterniza instantes. Em um evento, por exemplo, durante uma celebração na Academia Fluminense de Letras, foi ela quem captou uma fotografia minha. Estou sorrindo na imagem — e não apenas pela ocasião. Sorrio porque o olhar dela encontrou, com a delicadeza de sempre, a minha luz naquele momento. A foto que ela compartilhou não foi apenas um retrato: foi um presente.

Como se não bastasse a doçura do gesto, veio também a mensagem. Uma joia em forma de palavras: “Olá! Parabéns, pela sua, caprichosa, íntegra, dedicação à Literatura, em poemas, contos, crônicas e outras que, tanto, à alma, inflama de Amor e Alegria! … Iluminado carinhoso abraço! Maria Otília.” 

Não há como não se emocionar diante de tamanha generosidade. Vinda dela — que há décadas é espelho de alegria, força e dignidade — cada palavra tem o peso da sabedoria e a leveza de um afeto verdadeiro. Maria Otília não apenas acompanha os amigos: ela os enxerga, os exalta, os ilumina. 

Nos encontros culturais, lá está ela: elegante, discreta, mas sempre presente. É como se a vida lhe houvesse confiado a missão de documentar o que há de belo nas pessoas, nos gestos, nas ideias — e ela o faz com devoção. 

Há um brilho sereno em seus olhos, e talvez venha do fato de saber, há muito, que a verdadeira alegria está em celebrar o outro. Em oferecer sem pedir, em abraçar com palavras, em presentear com memórias. Sou testemunha de inúmeros porta-retratos que ela oferece aos amigos, sempre acompanhados de lindas trovas. Eu mesmo, por exemplo, já fui agraciado várias vezes com essas delicadezas — e, como se não bastasse, fui presenteado, junto à minha Shirley, com duas pinturas em porcelana. Em uma delas, ela fez questão de pintar dois pássaros, dizendo que éramos nós, representados em forma de amor e liberdade. Somos inteiramente apaixonados por suas gentilezas, por sua elegância de alma — sua finesse. 

Admirável companheira Maria Otília, que alegria ser visto por seu olhar de lince! Sua mensagem é daquelas que guardarei no peito como se fosse poema, oração ou fotografia da alma. Obrigado por ser essa ponte entre o tempo e a ternura. E por, mesmo no alto de seus 92 anos, continuar ensinando a todos nós o que significa viver com propósito, amor e luz. 

© Alberto Araújo

 







PALAVRAS QUE PERMANECEM - ENCONTRO MENSAL DA UBT DE NITERÓI CELEBRA A FORÇA DA POESIA

 

01 de julho de 2025. Em um ambiente acolhedor e inspirador, a Biblioteca Parque de Niterói foi palco, nesta data especial, da reunião mensal da União Brasileira de Trovadores – Seção Niterói. Sob a liderança sensível e dedicada da presidente Alba Helena Corrêa, o encontro reafirmou o compromisso da UBT com a difusão da palavra poética, da amizade e da cultura. 

Estiveram presentes com entusiasmo e alma trovadora: Alba Helena Corrêa, Maria Otília Camillo, Dulce Mattos, Juber Baesso, Shirley Baesso, André Santa Rosa, Professora Rosely Marques dos Santos, membros simpatizantes que, com sua presença luminosa, mantêm viva a chama da poesia em nossa cidade. 

Entre trovas, memórias e novos projetos, a tarde foi marcada por trocas significativas, reflexões artísticas e a certeza de que a poesia, quando compartilhada, transforma espaços e corações. 

A UBT – Seção Niterói também reafirma seu compromisso com a Educação Cultural de Trovas nas Escolas, sonho antigo que ganha novo fôlego com a presença ativa da Professora Rosely Marques dos Santos, educadora do Colégio La Place, em Piratininga. A professora destacou, com emoção e preocupação, o distanciamento de crianças e adolescentes dos valores essenciais da vida e da espiritualidade, em razão do uso excessivo de celulares. Sua fala ecoou como um chamado: “É preciso semear poesia para reencontrar o caminho da Luz.”

A presidente Alba, os trovadores e todos os presentes reforçaram a intenção de cultivar um mundo mais humano, mais poético, mais fraterno. 

Embora ausente, a querida trovadora Mimi Lück fez-se presente por meio de sua Trova do mês de junho, com o tema “Criança”, enviada com carinho por sua secretária — mais um gesto que prova que a poesia não conhece ausências: ela sempre encontra um jeito de estar. 

As reuniões da UBT Niterói ocorrem sempre nas últimas terças-feiras de cada mês. Em junho, devido ao feriado, o encontro foi remarcado para o dia 1º de julho, sem perder a ternura do verso nem a beleza do encontro.

A União Brasileira de Trovadores é uma entidade cultural que há décadas sustenta com delicadeza e coragem a tocha da poesia popular, lírica e humanista. Seus trovadores são jardineiros da palavra, semeadores de beleza, guardiões da memória e arquitetos da esperança. Ao longo do tempo, a UBT se firmou como uma representação viva da cultura brasileira, levando a trova, esse sopro breve mas gigante de sabedoria e emoção, aos corações de todas as idades. 

Porque onde há uma trova, há um elo.

Onde há poesia, há vida.

E onde há vida tocada pela arte, há sempre a promessa de um mundo melhor.


****************************** 


Compartilho, com gratidão, estas trovas que brotaram do coração — minha singela colaboração para os caminhos da UBT.

Na trova, a alma floresce,
num verso breve e profundo;
a UBT é quem tece
as delicadezas do mundo.

Na lira da tradição,
a trova é voz verdadeira;
na UBT, coração
faz da palavra bandeira.”

© Alberto Araújo

 






Créditos das fotos:

Compartilhadas pela trovadora Maria Otília Camillo

Postagem do Focus Portal Cultural

Alberto Araújo – editor



 

 

 

terça-feira, 1 de julho de 2025

EFEMÉRIDE DIA 02 DE JULHO NO FOCUS PORTAL CULTURAL - SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN — 21 ANOS DE SAUDADE E ETERNIDADE


No dia 02 de julho de 2004, calou-se uma das vozes mais profundas da literatura portuguesa, mas seu silêncio ecoa como maré eterna. Sophia de Mello Breyner Andresen partiu há 21 anos, deixando-nos órfãos de sua poesia cristalina, onde o mar era mais que paisagem, era símbolo, infância, memória e destino. 

Primeira mulher portuguesa a conquistar o Prêmio Camões, 1998, Sophia é a guardiã de uma linguagem limpa e luminosa, que canta a dignidade humana, a justiça, os mitos e o sagrado da simplicidade. Com o sopro dos clássicos e a alma de um tempo por vir, traduziu Dante e Shakespeare, escreveu contos exemplares e encantou gerações com suas histórias infantis: A Menina do Mar, A Fada Oriana, O Cavaleiro da Dinamarca, livros que continuam a soprar encantamento nas escolas e corações. 

Membro da Academia das Ciências de Lisboa, sua memória é celebrada em bibliotecas, prêmios e, desde 2014, repousa no Panteão Nacional de Portugal, entre os imortais que moldaram a identidade do país com palavras. 

Sophia não escrevia apenas poemas: ela semeava ética, beleza e liberdade. Sua poesia é bússola para tempos sombrios, e sua ausência, como o pôr do sol no mar, apenas acende a luz que nos deixou.

Hoje, o Focus Portal Cultural rende homenagem à poetisa que fez do verbo um abrigo, do mar um espelho da alma, e da infância, um território sagrado. 

“Porque o poema é o meu modo de estar só / E de ser acompanhada.” — Sophia.




SOPHIA, NOME DE MAR

POEMA DE ALBERTO ARAÚJO

 

Sophia,

tua palavra é uma concha aberta

na praia do tempo.

Cada verso teu

cheira a sal,

a infância,

a justiça em voz mansa

e a silêncio que sabe tudo.

Caminhaste pelas margens

onde o poema é abrigo

e o mar não termina nunca.

Tinhas o dom

de dizer o mundo

com poucas sílabas.

E dentro de ti

caminhava uma dignidade antiga,

como as colunas do templo,

como os olhos de quem já viu

o que não se pode nomear.

Foste infância,

foste pátria sem bandeira,

foste vento de liberdade

em páginas abertas.

Hoje,

teu nome repousa no Panteão

mas tua essência flutua

em cada criança que lê

A Menina do Mar,

em cada adulto que entende

que a beleza é um dever

e a ética, um destino.

Sophia,

teus poemas

não dormem.

Eles vigiam

a margem do humano.

 

UM POUCO SOBRE SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN — A POETISA DO MAR E DA LIBERDADE 

Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu no dia 6 de novembro de 1919, no Porto, e se consagrou como uma das maiores figuras da literatura portuguesa do século XX. De origem aristocrática e com ascendência dinamarquesa, teve uma formação marcada pelo humanismo cristão e pelos clássicos da literatura, elementos que influenciaram fortemente sua obra poética e ética. 

Estreou na literatura em 1944 com o livro Poesia, e desde então construiu uma trajetória literária sólida e singular, com uma linguagem límpida, direta e profundamente simbólica. Em sua produção, temas como o mar, a infância, a justiça, a liberdade e a beleza ocupam lugar central. Sua poesia é marcada por uma busca constante pelo essencial e por um senso agudo de responsabilidade moral e estética.

Além da poesia, destacou-se como autora de contos e literatura infantil. Obras como A Menina do Mar, O Cavaleiro da Dinamarca, A Fada Oriana e O Rapaz de Bronze tornaram-se clássicos da literatura infantojuvenil lusófona. Seu livro Contos Exemplares, 1962 é uma referência da prosa breve portuguesa.

Sophia foi também tradutora de autores como Dante Alighieri e William Shakespeare, demonstrando sua erudição e seu compromisso com a universalidade da literatura. Durante o regime salazarista, manteve uma postura crítica e engajada, vindo a ser eleita deputada à Assembleia Constituinte após a Revolução dos Cravos, em 1975, pelo Partido Socialista. 

Em 1998, tornou-se a primeira mulher portuguesa a receber o Prêmio Camões, o mais importante galardão da literatura em língua portuguesa. Foi ainda membro da Academia das Ciências de Lisboa, e ao longo da vida recebeu diversas homenagens e distinções. 

Sophia de Mello Breyner faleceu em 02 de julho de 2004, aos 84 anos. Em 2014, em reconhecimento ao legado literário e cívico que deixou, seus restos mortais foram trasladados para o Panteão Nacional, em Lisboa, uma das mais altas honras do Estado português. 

Seu nome hoje batiza escolas, bibliotecas e centros culturais em todo o país. Sua obra permanece viva, celebrada por leitores de todas as idades, e sua poesia continua a ser referência de beleza, lucidez e liberdade. 

© Alberto Araújo 
























CONVITE ESPECIAL — UMA TARDE DE PRÊMIOS E SOLIDARIEDADE NA CASA DA AMIZADE DE NITERÓI - PRESIDENTE ZENEIDA APOLÔNIO SEIXAS


A Casa da Amizade das Rotarianas e das Senhoras dos Rotarianos de Niterói tem o prazer de convidar você para um encontro especial: a tradicional Tarde de Prêmios, que acontecerá no dia 14 de julho, segunda-feira, às 14h, em nossa sede, localizada na Rua Murilo Portugal, 1130, Charitas, Niterói. 

Será uma tarde alegre, de confraternização, prêmios e amizade, onde cada participação também apoia as ações sociais promovidas por nossa Casa. 

Convite: R$ 40,00

Contamos com sua presença para tornar este momento ainda mais especial. 

Com estima,

Zeneida Apolônio Seixas

Presidente 2025–26

Casa da Amizade de Niterói – Obras Sociais


 

NO TEMPO EM QUE A MANGA ERA MILAGRE POEMA DE ALBERTO ARAÚJO

 

NO TEMPO EM QUE A MANGA ERA MILAGRE


Ali estou eu — de novo menino, de novo inteiro —
sob a sombra do pé de manga, na velha Luzilândia
que ainda canta dentro de mim.

Com a mão espalmada,
toco o fruto como quem toca
um segredo do tempo.

 

Não há pressa.
A manga madura é um sinal:
de que a vida ainda é doce,
de que o chão ainda me reconhece,
de que o passado me cabe inteiro
na palma da mão.

 

O cheiro da manga,
a casca quente de sol,
os galhos me olhando
como se fossem os mesmos
que testemunharam minhas primeiras quedas,
meus primeiros risos.

 

Lembro-me de minha mãe,
das tardes em que ela dizia:
“Escolha a que estiver mais amarelinha,
mas agradeça ao pé.”

E eu agradeço.

 

Agradeço ao tempo que me deixou voltar,
ao chão que ainda me chama pelo nome,
ao fruto que, mesmo pequeno,
me enche de eternidade.

 

Sou homem agora,
mas ali — entre o verde, o pó e o céu —
sou também o menino
que nunca deixou de colher memórias
no quintal do coração.

 

© Alberto Araújo

 

 



 

PARTICIPE DOS 53º JOGOS FLORAIS DE NITERÓI - 2025 - UNIÃO BRASILEIRA DE TROVADORES - NITERÓI - PRESIDENTE ALBA HELENA CORRÊA

 


Prezados trovadores,

Preparem seus versos! Estão abertas as inscrições para o 53º Jogos Florais de Niterói, um evento que celebra a arte da trova e a criatividade. Cada participante poderá enviar até duas trovas, explorando temas relevantes e instigantes. 

Confira os temas desta edição:

•Nacional e Internacional: Adolescente

•Estadual (Rio de Janeiro): Preconceito

•Novos Trovadores: Igualdade 

Não perca o prazo! As inscrições vão até o dia 30 de julho de 2025. 

Para enviar suas trovas, utilize os e-mails específicos para cada categoria:

•Âmbitos Nacional e Estadual:

 andreamottactba@gmail.com 


•Novos Trovadores: 

reginarinalditrovadora@gmail.com

 

Desejamos sucesso a todos os participantes!

 

Atenciosamente,

Alba Helena Correa

Presidente UBT - Seção Niterói

 

 

SOBRE A UNIÃO BRASILEIRA DE TROVADORES

A União Brasileira de Trovadores - UBT é uma associação civil, cultural e recreativa, de âmbito nacional. Tem como finalidade o estudo, o cultivo, divulgação da trova e congraçamento dos trovadores. 

Foi fundada por Luiz Otávio, no Rio de Janeiro, em 1966, assistida por uma plêiade de Trovadores que lhe eram fiéis e a entidade logo estendeu suas raízes por todo território nacional, promovendo concursos, jogos florais, reuniões de estudo, congressos e encontros Trovadorescos. É constituída por Delegacias e Seções Municipais e Estaduais. Tem como emblema um brasão, que é o mesmo para todas as Seções filiadas, alternando apenas a legenda, que denomina o nome de cada cidade. O símbolo adotado é uma rosa e o padroeiro, São Francisco de Assis.

A UNIÃO BRASILEIRA DE TROVADORES: UMA JORNADA NO TEMPO 

Você sabia que a União Brasileira de Trovadores (UBT) nem sempre foi o que conhecemos hoje? Sua história é rica e cheia de reviravoltas, começando lá em 8 de janeiro de 1958, em Salvador, na Bahia. 

Tudo começou com o Grêmio Brasileiro de Trovadores (GBT), fundado por Rodolfo Coelho Cavalcante. Rodolfo, que era um renomado cordelista, criou o GBT como uma espécie de sindicato para os trovadores de cordel, defendendo seus interesses, divulgando seus trabalhos e facilitando o dia a dia dessa classe de artistas. 

No início de 1961, Rodolfo notou o crescente interesse de Luiz Otávio pela trova literária e o nomeou "Delegado da Região Sul-Centro-Oeste do Brasil". Luiz Otávio, com sua energia e dedicação, fez um trabalho incrível, criando diversas "células" do GBT por toda a região sob sua responsabilidade. Essas células foram cruciais para a organização de Jogos Florais, Concursos de Trovas e o lançamento de inúmeros livros de trovas, que se multiplicaram por todo o Brasil.

A convivência entre os trovadores de cordel e os da trova literária perdurou até 1966. Com o tempo, as diferenças entre as duas vertentes se tornaram mais evidentes, levando a uma cisão que resultou na criação da UBT – União Brasileira de Trovadores, em 21 de agosto de 1966. No primeiro dia do ano seguinte, as recém-criadas seções da UBT foram solenemente instaladas por todo o país.

O jornal "Trovas e Trovadores", que na época era o equivalente ao atual Boletim Nacional, registrou essas mudanças históricas em seus cabeçalhos:

Julho/1966: Órgão oficial do GBT – Grêmio Brasileiro de Trovadores.

Agosto/1966: Órgão oficial dos Trovadores da Guanabara (incluindo um 

Manifesto aos Trovadores Brasileiros, explicando as divergências).

Setembro/1966: Órgão oficial da UBT – União Brasileira de Trovadores, com o editorial "Nova Entidade de Trovadores".

Em dezembro de 1966, o "Trovas e Trovadores" já publicava os estatutos da UBT, e em janeiro/fevereiro de 1967, apresentava a primeira Direção Nacional da UBT, composta por:

Luiz Otávio: Presidente

Vasco de Castro Lima: Vice-Presidente Nacional e Presidente do Conselho Nacional

Admerval Silva de Souza: Secretário Geral 

Em setembro/outubro de 1967, foram divulgados os resultados da eleição para o biênio 1968/1969, com Luiz Otávio reeleito Presidente e Vasco de Castro Lima como Presidente do Conselho Nacional. 

Infelizmente, devido a uma doença grave, Luiz Otávio teve que passar o comando para Carlos Guimarães, que presidiu a UBT por um longo período, de 1973 a 1995. 

Desde então, a UBT teve os seguintes presidentes nacionais:

João Freire Filho/RJ: 1996 a 2003

Eduardo Toledo/MG: 2004 a 2011

Luiz Carlos Abritta/MG: 2012 a 2013

Domitilla Borges Beltrame/SP: 2014 a 2021

Em 2021, a talentosa trovadora Andréa Motta, do Paraná, foi eleita para o mandato 2022/2023 e, em seguida, reeleita para a gestão 2024/2025.

A história da UBT é um testemunho da paixão pela trova e da dedicação de tantos que construíram e continuam a construir essa importante entidade cultural no Brasil.

  

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural




BIBLIOTECA NACIONAL DO BRASIL — A GUARDIÃ DA MEMÓRIA NACIONAL - HOMENAGEM DO FOCUS PORTAL CULTURAL EM 01 DE JULHO DIA MUNDIAL DAS BIBLIOTECAS

 

No silêncio majestoso da Cinelândia, pulsa o coração literário da nação: a Biblioteca Nacional do Brasil, que em 2025 celebra 215 anos de fundação. 

Criada em 1810, essa instituição monumental é a guardiã da memória impressa do Brasil e uma das maiores bibliotecas do mundo. 

Seu acervo ultrapassa os 9 milhões de itens, entre livros raros, mapas, manuscritos, jornais, fotografias e preciosidades que contam a história viva do país.

A Biblioteca Nacional não é apenas um espaço físico, é o relicário da palavra brasileira, um santuário do saber e da liberdade, onde repousam séculos de cultura, ciência, arte e pensamento. 

Tombada como Patrimônio Histórico Nacional, a Biblioteca Nacional é mais que um edifício monumental, é um santuário da memória, um farol do saber, um templo onde repousa o espírito da palavra brasileira.

Ali repousam documentos raros, primeiras edições, mapas antigos, jornais centenários e manuscritos que testemunham a formação da nação.

Ali, cada livro é uma relíquia, cada prateleira uma travessia pela história da imprensa, da literatura, da ciência e da política.

Celebrar essa biblioteca é reconhecer que o Brasil tem um coração que pulsa letras. 

É honrar um espaço onde o conhecimento é preservado, democratizado e oferecido como legado às gerações futuras. 

Celebrar a Biblioteca Nacional é reafirmar o valor do livro, da pesquisa, da leitura e da memória como pilares da cidadania e da cultura brasileira.

Nesta data simbólica, o Dia Mundial das Bibliotecas (1º de julho), o Focus Portal Cultural, sob a direção do jornalista e escritor Alberto Araújo, rende homenagem a essa instituição que guarda, com zelo e dignidade, a memória escrita da civilização brasileira.

 

“Onde repousam os sonhos, germinam ideias e vivem os livros que nos libertam.” 

@ Alberto Araújo 

Focus Portal Cultural

 

(CLICAR NA IMAGEM PARA VER O FILME)





01 DE JULHO CELEBRAMOS O DIA MUNDIAL DAS BIBLIOTECAS UMA HOMENAGEM DO FOCUS PORTAL CULTURAL



Hoje, o mundo inteiro silencia por um instante… para ouvir o eco das páginas viradas, o sussurro das palavras guardadas e o sopro ancestral da sabedoria. 

Celebramos o Dia Mundial das Bibliotecas, esses templos vivos do saber onde repousam os sonhos da humanidade. 

A biblioteca não é apenas um lugar, é um ser que respira histórias, guarda civilizações inteiras, acolhe o passado e abre portas para o futuro.

É ali, entre prateleiras e silêncios, que os livros encontram abrigo e os leitores, um destino. 

Cada biblioteca é uma resistência contra o esquecimento.

É um refúgio contra a pressa.

É uma promessa de que o conhecimento será sempre livre, plural e possível. 

Nesta data simbólica, o Focus Portal Cultural, dirigido pelo jornalista e escritor Alberto Araújo, rende homenagem a todas as bibliotecas públicas, escolares, comunitárias, digitais ou itinerantes, e a seus eternos guardiões: os bibliotecários, educadores, leitores e poetas da memória. 

Que cada biblioteca continue sendo o ventre da cultura e a alma da civilização.

E que nenhuma prateleira jamais se cale. 

“Onde repousam os sonhos, germinam ideias e vivem os livros que nos libertam.”  Alberto Araújo - Focus Portal Cultural


© Alberto Araújo

01 de julho de 2025