sexta-feira, 26 de abril de 2024

UNIVERSO NITERÓI PROMOVE 'SEMANA DO DIREITO' EM MAIO DE 2024.

 


Semana de atividades jurídicas tem início no dia 4 de maio.

A Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO) está com as inscrições aberta para a 'Semana do Direito', que acontecerá do dia 04 a 10 de maio de 2024.

A programação, repleta de atividades importantes,  acontecerão pela manhã, tarde e noite, nas unidades de ensino do centro de Niterói e Itaipu.

As palestras, oficinas e o seminário de prática jurídica estarão disponíveis no site, na seção de extensão: Clicar no link https://universo.edu.br

Ao acessar o site, clica em Extensão/Eventos >> Selecione Unidade (Niterói ou Itaipu)) .

As atividades dos projetos de extensão serão realizadas nos dias das ações sociais, e os professores encaminharão os links para a inscrição dos alunos. As atividades do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) serão coordenadas por advogados e pelo coordenador.

Segundo os organizadores, o objetivo dessa semana de atividades jurídicas é proporcionar aos estudantes o contato direto com práticas jurídicas voltadas para o atendimento à comunidade através do Núcleo de Prática Jurídica, além de aprofundar o conhecimento em diversas áreas do direito e na pesquisa acadêmica. Todas as atividades possuem atribuição de horas complementares.

A unidade Niterói fica na Rua Marechal Deodoro, 217 - bloco A, Centro. A unidade Itaipu fica no Shopping Itaipu Multicenter, na Estrada Francisco da Cruz Nunes, 6501. 




ALGUMAS IMAGENS DO INÍCIO DE SEMESTRE CURSO DE DIREITO DA UNIVERSO-NITERÓI

 

 



 

#Repost https://www.instagram.com/direitouniversoniteroi/ with

@use.repost

https://www.instagram.com/reel/C6M49kxxlPk/?igsh=MTJjOGlvZjRrYW1oOA%3D%3D

 


Durante o evento de acolhimento do nosso semestre no curso de Direito, tivemos o privilégio de contar com palestras enriquecedoras, onde nossos professores puderam compartilhar suas valiosas experiências. Foi uma oportunidade única de aprender com aqueles que estão no campo, trazendo insights e conhecimentos que vão além das páginas dos livros.

Agradecemos a todos os professores que dedicaram seu tempo e sabedoria para nos inspirar nesse início de jornada.

 

Além das palestras inspiradoras dos nossos professores, celebramos o Dia das Mulheres com atividades significativas que honraram a força e a contribuição das mulheres na sociedade e na área jurídica. Além disso, tivemos a oportunidade de prestar atendimento à comunidade, colocando em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula e fazendo a diferença nas vidas das pessoas. Foi uma experiência gratificante que nos fortaleceu ainda mais como futuros profissionais do Direito.

 

Em meio a um misto de pesar e saudade, fizemos a despedida como nosso professor do Grande Mestre Professor Aceti, cujo legado continuará a inspirar e guiar nossos passos.

 

Em paralelo, nos reunimos com professores e representantes para planejar um semestre repleto de desafios e conquistas.

 

E sabe o que é ainda mais especial? Mesmo com toda essa movimentação, ainda sobrou tempo para aprender brincando!

 

Juntos, estamos construindo uma comunidade acadêmica forte e vibrante. Que este semestre seja marcado por aprendizado, crescimento e lembranças preciosas.

 

Que venham mais desafios e momentos memoráveis ao longo deste semestre!

 

#Direito #DiaDasMulheres #Despedida #Aprendizado #ComunidadeAcadêmica#Direito #Despedida #Saudade

#Aprendizado #ComunidadeAcadêmica.

Créditos das fotos:

O QUE APRENDI SOBRE A FELICIDADE COM MEU VIZINHO DE 102 ANOS, AUTOR DAVID VON DREHLE E A TRADUÇÃO DE ELISA NAZARIAN


Imagine só a seguinte cena: numa tarde quente, você sai de casa e encontra seu vizinho lavando o carro da namorada. A situação até poderia ser comum, se esse vizinho não tivesse 102 anos… 

Pois foi esse momento que chamou a atenção do jornalista David Von Drehle. Eles tornaram-se amigos, e Charlie foi a inspiração para David escrever um livro repleto de memórias e histórias extraordinárias, com lições que certamente valem para todas as idades. 

Esses ensinamentos conquistaram diversos leitores ao redor do mundo, inclusive o ator e cineasta Tom Hanks. Em uma entrevista, ele brincou: "Quem me dera ter morado na frente da casa do Charlie e também chegar aos 102 anos!”. 

SINOPSE 

Em uma tarde quente na cidade de Kansas City, Charlie White lavava o carro de sua namorada. Na ocasião, ele tinha 102 anos. Essa vitalidade toda não passou despercebida para o vizinho de Charlie, o jornalista David Von Drehle. Naquele senhor centenário, David tinha encontrado a inspiração para escrever um livro para seus filhos. Seria uma ótima oportunidade para mostrar a eles o quanto a vida pode ser extraordinária e ensinar a importância de lidar bem com as adversidades.

Neste começo do século XXI, em que tudo muda muito rápido e as tecnologias ficam ultrapassadas de um dia para outro, David percebeu que Charlie representava a resiliência necessária para se manter firme e forte e enfrentar as dificuldades da vida, ainda que algumas sejam incontornáveis. 

Ainda criança, Charles Herbert White perdeu o pai em um acidente em um elevador. Mesmo sem ser um estudioso da filosofia, Charlie encarnou na prática importantes ensinamentos do pensamento estoico. Na visão de Drehle, Charlie conseguiu compreender a principal base do estoicismo, que versa que, entre todos os fatos da vida, há os que estão em nosso poder, e outros que não. 

Durante o final do século XIX e o conturbado século XX, Charlie White esteve próximo de grandes acontecimentos históricos. Viveu grandes amores, vivenciou fortes desilusões, cometeu erros, soube conquistar oportunidades quando elas se apresentavam, lutou para conquistar seu espaço. Cresceu e morou a maior parte da sua vida em Kansas City. Aproveitou a febre inicial do basquetebol quando o professor universitário que inventou um dos esportes mais populares do planeta foi trabalhar na universidade local. Formou-se em Medicina antes mesmo do uso recorrente de técnicas de tratamento e de cirurgia. 

Perdeu a primeira esposa em um triste suicídio. Com apenas 16 anos, com outros dois amigos, cruzou o país viajando de carro em um momento em que praticamente não existiam rodovias. No início da Era do Jazz, aprendeu a tocar sax e apresentou-se dentro e fora dos Estados Unidos. Batalhou por uma vaga em cursos de medicina. Tornou-se uma referência internacional na área da anestesiologia. Viajou o mundo operando líderes políticos junto com o médico pessoal do presidente Truman. 

Charlie chegou aos 102 anos de idade. Graças a Drehle, o legado de Charles Herbert White passou a ser uma grande lição para os filhos do jornalista  e para nós também. 

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“Recomendo demais este livro, cheio de história, sabedoria, senso comum e muitas risadas. Quem me dera ter morado na frente da casa do Charlie e chegar aos 102 anos!”

Tom Hanks

 

“Um relato original e altamente legível de uma esplêndida vida americana.”

The Wall Street Journal

 

“Tal como acontece com o próprio Charlie, este livro não trata apenas de carinho, mas de persistência; não apenas de bondade, mas de coragem. É também um exemplo brilhante da magia que pode acontecer quando um mestre contador de histórias com uma mente profundamente questionadora encontra que tem escondido dentro de si um milhão de oportunidades tentadoras para aprender, questionar e crescer. Dizer que o livro é inspirador é um grande eufemismo. Sou uma pessoa melhor por tê-lo lido.”

Candice Millard, escritora

 

“Ninguém escreve tão bem sobre tantas coisas como David Von Drehle, e a sua excelência é plenamente demonstrada neste pequeno exame de uma vida bem vivida. Numa época que suscita, como recompensa, uma depreciação incessante, ele mostra a beleza de um elogio elegante. A gente nunca se esquecerá de Charlie White, que tinha 102 anos quando chamou a atenção de Von Drehle.”

George F. Will, jornalista

 

“Em todas as épocas, um autor escreve um livro genuinamente original, que quebra fórmulas. David Von Drehle fê-lo neste livro, uma história incrível dos últimos 100 anos. Charlie é revelado pela história pessoal de um homem, um vizinho acidental no Kansas, que encontra a alegria e o que importa. Não acho que estrague o final divulgar algumas das lições aprendidas por Charlie: ‘Pratique a paciência. Sorria com frequência. Saboreie momentos especiais. Por vezes, seja brando’.”

Bob Woodward, jornalista e escritor, autor de Todos os homens do presidente (com Carl Bernstein)

 

“Há algo de mágico no fato de David Von Drehle, um dos mais talentosos cronistas de história da nossa nação, ter-se encontrado com Charlie White, que viveu mais tempo do que qualquer outra pessoa que a gente possa conhecer. Esta história ambientada em Kansas City é sobre a bondade e o espírito americano. É também sobre o tempo e a graciosidade com que uma vida pode ser vivida nesta terra verde.”

Wil Haygood, jornalista

 

“O livro de David Von Drehle é um feito monumental, envolto na experiência de um homem americano comum do seu tempo. Nesta história espantosamente verídica, 100 anos de eras americanas tornam-se experiências íntimas de cortar a respiração, os fatos históricos tornam-se pessoais e um vizinho torna-se uma figura de profunda nobreza. Nunca mais voltamos a olhar para os vizinhos da mesma forma.”

Sally Jenkins, escritora

 

“Uma maravilhosa parábola de resiliência e durabilidade, cheia de surpresas e notas de graça. David Von Drehle está entre os nossos observadores mais astutos da condição humana. No Dr. Charlie White – médico, centenário, bon vivant -, David encontrou um personagem digno do seu talento.”

Rick Atkinson, escritor

 

“Este livro não é apenas um olhar amoroso sobre uma vida espantosa de quase 105 anos, é um olhar sobre nós mesmos.”

Rick Reilly, escritor

 

“Excelente! Von Drehle deu aos seus filhos, às crianças em geral e todos nós um guia sobre a vida e um importante olhar para o passado recente, para a forma como a vida costumava ser. Esperemos que isso sirva de alerta para sabermos que a boa vida é a vida que temos agora. Leia este livro para entender o porquê.”

Forbes

 

“Um livro de memórias esplêndido e inspirador, que explora o significado da vida e a resiliência do espírito humano. Este retrato pessoal profundamente envolvente de um centenário notável também oferece um relato absorvente da inventividade dos cidadãos dos EUA – e do próprio país que se esforça continuamente para evoluir e melhorar.”

Shelf Awareness

 

“A descrição detalhada que Von Drehle faz da vida de White – especialmente a sua visão (e, por vezes, a sua participação) em desenvolvimentos médicos inovadores – é fascinante. A amizade entre os dois homens é comovente. Este livro tem muito para oferecer”.

Publishers Weekly

 

SOBRE DAVID VON DREHLE

 

 

David Von Drehle é colunista do The Washington Post, onde escreve sobre assuntos nacionais e política a partir de uma base no oeste norte-americano. Entrou para o jornal em 2017, depois de uma década na Time, onde escreveu mais de 60 reportagens de capa como editor-geral. É autor de vários livros, incluindo o premiado bestseller Triangle: The Fire That Changed America. Vive em Kansas City com a sua mulher, a jornalista Karen Ball, com quem tem quatro filhos.

 

Páginas: 224 • Formato: 14 x 21 cm • Acabamento: Brochura • Título original: The Book of Charlie: Wisdom from the Remarkable American Life of a 102-Year-Old Man • ISBN: 9786560020207 • Código: 39403 • Categoria(s): Autoajuda & Desenvolvimento Pessoal • Editora Vestígio • Edição: 1 • Mês/Ano de publicação: 03/2024 • Primeira edição: 03/2024





 

O ESCRITOR PAULO ROBERTO CECCHETTI LANÇARÁ OBRAS LITERÁRIAS DURANTE A FLIPETRÓPOLIS NO DIA 04 DE MAIO DE 2024-SÁBADO.


O presidente da Academia Niteroiense de Letras, publicitário Paulo Roberto Cecchetti em sessão especial durante a FLIPETRÓPOLIS lançará as suas obras literárias: Algumas Palavras; Navegar sobre o tempo; Toda poesia; Haicais em duetos; Meu gato de nome Mário. O evento acontecerá no dia 04 de maio de 2024, às 15h, no Palácio de Cristal. Rua Alfredo Pachá, s/n no Centro de Petrópolis, RJ.

SOBRE A FLIPETRÓPOLIS 

O Festival Literário Internacional de Petrópolis – FLIPETRÓPOLIS promete projetar a cidade no cenário nacional de literatura e arte, terá como tema: “Arte, Literatura, Liberdade e Educação”. O presidente do Festival, Afonso Borges, também é responsável pelos já consolidados Festivais Literários Internacionais de Araxá (FLIARAXÁ), Paracatu (FLIPARACATU) e Itabira (FLITABIRA). 

A primeira edição do Flipetrópolis, que acontece entre os dias 1.º e 5 de maio, de quarta-feira a domingo, no Centro Histórico, conta com o patrocínio do Grupo Águas do Brasil, Ministério da Cultura, apoio da Prefeitura de Petrópolis. 

Todas as atividades realizadas dentro da Flipetrópolis serão gratuitas. Na grade de eventos, estão lançamentos de livros, debates, oficinas e apresentações artísticas, inclusive com a presença de escritores e artistas locais, que serão divulgados em breve.

Para entrar no clima, acompanhe mais informações sobre a programação do Festival nas redes sociais:

@flipetropolis, 

twitter.com/Flipetrópolis 

e facebook.com/flipetropolis.

 

A primeira edição do Flipetrópolis conta com o patrocínio do Grupo Águas do Brasil, via Lei Rouanet do Ministério da Cultura, apoio cultural do Itau e da GE Aerospace e parceria da Prefeitura de Petrópolis. Todas as atividades realizadas dentro do Flipetrópolis serão gratuitas. Com a curadoria de Afonso Borges, Sérgio Abranches, Tom Farias, Gustavo Grandinetti e Leandro Garcia, acontecerá entre os dias 1.º e 5 de maio de 2024, no Palácio de Cristal.

 

SERVIÇO

Festival Literário Internacional de Petrópolis – Flipetrópolis

De 01 a 05 de maio de 2024, de quarta-feira a domingo.

Local: Programação presencial no Centro Histórico de Petrópolis, Rua Alfredo Pachá, s/n, Centro e programação digital no YouTube, Instagram e Facebook – @flipetropolis

Entrada gratuita

 

Informações para a imprensa:

imprensa@flipetropolis.com.br

 

TAMBÉM POSTADO

https://www.facebook.com/focusportalcultural/posts/pfbid0LD55qTWEBAU14dSvpQJQFXzjvu4z6heN9cfkS4YzPFZKyzP4qVU8886QU1PweHd4l

 



 

FOCUS PORTAL CULTURAL CELEBRA O CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE TEDDY EDWARDS ATOR, TENOR E SAXOFONISTA DE JAZZ AMERICANO.


Theodore Marcus "Teddy" Edwards nasceu Jackson, Mississipi, Estados Unidos, em 26 de abril de 1924 e faleceu em Los Angeles, Califórnia no dia 20 de abril de 2003, foi um saxofonista de jazz americano. Aprendeu a tocar desde muito cedo, primeiro saxofone alto e depois clarinete. Conhecido também pelo seu trabalho em O Primeiro Milhão, 2000, O Fundo do Coração, 1981 e Fallen Angels: A Inocência Perdida, 1993. Foi casado com Jeannie Thompson.

Seu tio mandou chamá-lo para morar em Detroit porque sentiu que as oportunidades eram melhores. Devido a uma doença na família, ele voltou para Jackson e se aventurou em Alexandria, Louisiana. Ele foi persuadido por Ernie Fields a se juntar à sua banda depois de ir para Tampa, Flórida.

Edwards planejava ir para Nova York, mas Fields o convenceu de que poderia chegar lá via Washington, D.C., se trabalhasse com sua banda. Edwards acabou no "Club Alabam" na Avenida Central de Los Angeles, que mais tarde se tornou sua cidade de residência.

Edwards tocou com muitos músicos de jazz, incluindo seu amigo pessoal Charlie Parker, Roy Milton, Wynonie Harris, Vince Guaraldi, Joe Castro e Ernie Andrews. Uma gravação de 1947 com Dexter Gordon, The Duel, foi um desafio inicial para outro saxofonista, abordagem que ele manteve sempre que possível, incluindo uma gravação com Houston Person. Um desses duelos ocorreu na década de 1980 no 100 Club de Londres com o tenor britânico Dick Morrissey. Em 1964, Edwards tocou com Benny Goodman na Disneylândia e na Feira Mundial de Nova York de 1964.

Edwards tocou e gravou com Tom Waits. Ele excursionou com ele na turnê Heart Attack and Vine, e tocou para um Victoria Apollo lotado em Londres com Waits e o baixista Greg Cohen (o baterista aparentemente foi deixado para trás após alguma disputa). O álbum de 1991, Mississippi Lad, apresentava duas faixas com Waits, e Waits faz covers da balada "Little Man" escrita por Edwards em sua coleção Orphans: Brawlers, Bawlers & Bastards.

O artista faleceu em Los Angeles de câncer de próstata, com o qual foi diagnosticado em 1994, aos 78 anos.

 

 

A ACADEMIA FLUMINENSE DE LETRAS FOI RECONHECIDA COMO PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL DE NITERÓI

 


O referido reconhecimento aconteceu durante a sessão plenária da Câmara Municipal de Niterói, no dia 25 de abril de 2024, quinta-feira. A Sessão plenária aprovou em segunda discussão o Projeto de Lei 188/2023, de autoria do vereador Leonardo Giordano, que declara a Academia Fluminense de Letras como Patrimônio Cultural Imaterial de Niterói. 

Fundada em 1917, a Academia tem como objetivos estimular a cultura, as ciências sociais e as artes, valorizar o idioma e as Letras Nacionais, preservar a memória literária e apoiar iniciativas literárias e socioculturais no Rio de Janeiro. A instituição tem um papel histórico significativo na cultura fluminense, com uma trajetória marcada por reconhecimentos, revitalizações, parcerias e ações que buscam promover a língua portuguesa internacionalmente. 

A Academia Fluminense de Letras agradece à Câmara Municipal de Niterói, em especial ao vereador Leonardo Giordano, pelo reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela AFL, que celebrará no dia 22 de julho de 2024, 107 anos de existência no panorama cultural fluminense.


PALAVRAS DA PRESIDENTE MÁRCIA PESSANHA

A Academia Fluminense de Letras foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial de Niterói em sessão plenária da Câmara Municipal de Niterói realizada hoje, 25 de abril de 2024, quando foi aprovado o Projeto de Lei 188/2023. O vereador Leonardo Giordano, autor do projeto, deu a boa notícia à Presidente da AFL Márcia Pessanha durante exposição na sede da Sociedade Fluminense de Fotografia, presidida pelo também Acadêmico Antônio Machado.

Trata-se de justo reconhecimento pela trajetória, mais que centenária da instituição, em favor da preservação da memória dos vultos que fizeram a história da terra fluminense, da valorização da Cultura e da Língua Portuguesa e do incentivo às atividades literárias e artísticas no Estado do Rio de Janeiro.






Créditos das Fotos:

Foto da SFF é de Aldo Pessanha

As outras são da ASCOM Câmara

#niteroi #niteroirj

Foto do perfil de acadfluletras

 

Por Alberto Araújo

Focus Portal Cultural

 

 

 

quinta-feira, 25 de abril de 2024

02 - OBRA-PRIMA: A NOITE ESTRELADA DE VAN GOGH



A Noite Estrelada é uma pintura de 1889 do artista holandês Vincent Van Gogh. Foi feita utilizando a técnica de óleo sobre tela, mede 73 x 92 cm e se encontra, atualmente, no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMa), nos EUA.

A tela apresenta uma paisagem noturna com destaque para o céu e as estrelas. Há também ciprestes que sobem ao firmamento como labaredas de fogo, montanhas e um povoado. A obra se encaixa no movimento de vanguarda europeu pós-impressionista.

Retrata a vista da janela de um quarto do hospício de Saint-Rémy-de-Provence, pouco antes do nascer do sol, com a adição de um vilarejo idealizado pelo artista. 

A tela faz parte da coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque desde 1941. É considerada uma das mais famosas pinturas de Van Gogh e uma das mais icônicas da arte ocidental. 

Embora A Noite Estrelada tenha sido pintada durante o dia no estúdio do térreo, seria impreciso classificá-la como pintura de memória.  Van Gogh pintou a vista da janela em diferentes períodos do dia, sob várias condições, como na alvorada, anoitecer, dias ensolarados, nublados, ventosos e num dia chuvoso. A equipe de funcionários do asilo não o deixava pintar na cela, mas Vincent, ainda nos aposentos, conseguia rascunhar com tinta ou carvão no papel e então usava os desenhos como a base para a criação de variações de trabalhos anteriores. O elemento pictórico em comum a todas essas pinturas e desenhos é a linha diagonal que representa as baixas colinas dos Alpilles. 

A Noite Estrelada é a única noturna da série de obras da vista do quarto do hospício.  A lua foi uma estilização, pois registros astronômicos indicam que o astro estivera minguante giboso quando Van Gogh produziu a tela. 

Mesmo que a Lua então estivesse minguante, a representação de Van Gogh não estaria astronomicamente adequada. O único elemento pictórico definitivamente fora do alcance daquela vista de Van Gogh é o vilarejo, que teve por base o rascunho F1541v, feito a partir de uma encosta montanhosa acima do nível de Saint-Rémy.

 


 

EFEMÉRIDES: HÁ 107 ANOS, EM 25 DE ABRIL DE 1917 NASCEU ELLA FITZGERALD CONHECIDA COMO A PRIMEIRA DAMA DA CANÇÃO E A GRANDE DAMA DO JAZZ, ELLA FITZGERALD FOI A CANTORA MAIS POPULAR DO GÊNERO NOS ESTADOS UNIDOS, POR MAIS DE MEIO SÉCULO.

 


Ella Jane Fitzgerald nasceu em Newport News, no dia 25 de abril de 1917 e faleceu em Beverly Hills, no dia 15 de junho de 1996, aos 79 anos, foi uma cantora e compositora estadunidense. Com uma extensão vocal que abrangia três oitavas, era notória pela pureza de sua tonalidade, sua dicção, fraseado e entonação impecáveis, bem como uma habilidade de improviso semelhante a um instrumento de sopro. 

Lady Ella encantava com sua voz flexível, suave e precisa, cantando desde baladas sensuais, até o jazz mais doce. Ella ganhou 13 prêmios Grammys e vendeu mais de 40 milhões de álbuns. 

Considerada uma das intérpretes supremas do chamado Great American Songbook, teve uma carreira que durou 59 anos, venceu 14 prêmios Grammy e recebeu a Medalha Nacional das Artes do presidente americano Ronald Reagan, bem como a Medalha Presidencial da Liberdade, do sucessor de Reagan, George H. W. Bush.

Nasceu em Newport News, Virgínia, filha William Fitzgerald e Temperance. Seus pais tinham um casamento conturbado, e ele abandonou sua mãe para viver com a amante quando a cantora tinha apenas três anos, não tendo mais nenhum contato com o pai.

Em 1932, quando Ella tinha quinze anos de idade e sua meia-irmã apenas nove, perderam a mãe, vítima de um infarto. O trauma provocado pela perda repentina da mãe provocou uma queda brutal no desempenho escolar de Ella, que desenvolveu depressão, abandonando a escola. Como se não bastasse este sofrimento, passou a ser responsável pelos cuidados da irmã pequena, já que seu padrasto não dava atenção à menina e sempre agredia a criança. 

Ella sempre sonhou em ser uma cantora e dançarina de sucesso. Gostava de ouvir as gravações de jazz de Louis Armstrong, Bing Crosby e Boswell Sisters. Ella idolatrava a cantora Connee Boswell.

Ella se inscreveu no concurso e fez sua estreia como cantora em 21 de novembro de 1934, no Teatro Apollo, no Harlem, todos se impressionaram com seus poderosos vocais, vencendo a competição. Gradualmente conquistou um público semanal no Apollo e a oportunidade de competir numa das primeiras "Amateur Nights" do teatro. Originalmente pretendia dançar, porém, intimidada pelas Edward Sisters, uma dupla local de dançarinas, optou por cantar no estilo de Connee Boswell. Interpretou "Judy", de Boswell, e "The Object of My Affection", das Boswell Sisters, conquistando o prêmio principal, de 25 dólares. 

Foi eleita em 2013 pelo site estadunidense Yahoo! a maior cantora do século XX.

CAMÕES 1946

DESTAQUE DO DIA: MÁRCIA PESSANHA E CONCITA CORDEIRO PARTICIPARAM DA RODA DE CONVERSA, NA BIBLIOTECA ANISIO TEIXEIRA | FOCUS PORTAL CULTURAL


A governadora do DE8 do Elos Internacional e Presidente da Academia Fluminense de Letras Dra. Márcia Pessanha e a poetisa e escritora Concita Cordeiro participaram da Roda de Conversa “O Mundo Mágico do Livro Infantil” em especial tarde do dia 25 de abril de 2024. 

A Roda de Conversa foi realizada na Biblioteca Popular Municipal Anísio Teixeira e contou com inúmeras professoras, escritoras, pesquisadoras e especialistas em Literatura Infantojuvenil. Dentre tantas: Bia Bedran; Tânia Vidal; Elaine Furlani; Glória França; Sandra Ronca; Neide Graça; Mônica Martins;  Alexandra Honorata. 

A Roda de Conversa foi mediada pela Mônica Spitz Garcia que é Mestre em Língua Portuguesa e especialista em Literatura Infantojuvenil. O evento tem apoio da Secretaria de Educação de Niterói; Bibliotecas Populares de Niterói; Centro de Memória da História e Literatura Niteroiense.

 

Editorial

Alberto Araújo

Focus Portal Cultural


 

quarta-feira, 24 de abril de 2024

OBRA-PRIMA: MONA LISA DE LEONARDO DA VINCI


O Focus Portal Cultural traz em seu quadro: OBRA-PRIMA a notável pintura Mona Lisa de Leonardo da Vinci.

 

Mona Lisa, Senhora Lisa também conhecida como A Gioconda em italiano: La Gioconda, a sorridente; em francês, La Joconde ou ainda Mona Lisa del Giocondo Senhora Lisa esposa de Giocondo é a mais notável e conhecida das obras de Leonardo da Vinci, um dos mais eminentes homens do Renascimento italiano.

 

Sua pintura foi iniciada em 1503 e é nesta obra que o artista melhor concebeu a técnica do sfumato.

 

O quadro representa uma mulher com uma expressão introspectiva e um pouco tímida. O seu sorriso restrito é muito sedutor, mesmo que um pouco conservador. O seu corpo representa o padrão de beleza da mulher na época de Leonardo.

 

Este quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão, o quadro mais famoso e valioso de todo o mundo. Poucos outros trabalhos de arte são tão controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou reproduzidos. A obra fica no museu do Louvre, em Paris.

 

O QUE CARACTERIZA UMA OBRA-PRIMA? 

Uma obra-prima, chef-d’œuvre, masterpiece ou magnum opus, no uso moderno, é uma criação que recebeu muitos elogios da crítica, especialmente, aquela que é considerada o maior trabalho da carreira de uma pessoa ou um trabalho de excelente criatividade, habilidade, profundidade ou acabamento.

A função se assim podemos chamar e o objetivo de uma grande obra de arte, as expectativas nela depositadas e o papel do artista não são imutáveis; variam consoante a época e a sociedade.  Mesmo assim, algumas obras são “intocáveis” e recebem a alcunha de obras-primas. 

Antes da Renascença, o artista era considerado um artesão e uma obra-prima era um trabalho submetido a sua virtuosidade profissional como uma espécie de prova de que ele dominava as habilidades técnicas necessárias.

Já os grandes mestres renascentistas propuseram que o artista deveria ser julgado mais pelo seu intelecto do que por sua perícia manual.

Vale frisar que este tipo de denominação não se aplica somente a obras artísticas, mas também, a publicações gráficas e, inclusive, abstrações. 

Historicamente, uma obra-prima era uma obra de alto padrão produzida para obter a adesão de uma guilda, associação de artesãos e comerciantes que supervisionam a prática de comercializar, profissionalmente, as suas obras ou outras instituições de alto padrão em várias áreas das artes visuais e do artesanato. Segundo o dicionário Oxford Languages, uma obra-prima é a mais bela obra de um artista, de uma época, de um gênero, entre outros.

Originalmente, o termo obra-prima se referia a uma obra produzida por um aprendiz ou viajante que aspirava a se tornar um mestre artesão no antigo sistema de guildas europeu. Sua aptidão para se qualificar para a associação da guilda foi julgada em parte pela obra-prima, e se ele foi bem-sucedido, a peça foi mantida pela guilda. Portanto, tomou-se muito cuidado para produzir uma peça fina em qualquer que fosse o ofício, seja confeitaria, pintura, ourivesaria, fabricação de facas, couraria ou muitos outros ofícios.

Em Londres, no século 17, a Worshipful Company of Goldsmiths, por exemplo, exigia que um aprendiz produzisse uma obra-prima sob sua supervisão em uma "workhouse" no Goldsmiths' Hall. A casa de trabalho tinha sido criada como parte de um endurecimento das normas depois que a empresa ficou preocupada com o fato de que o nível de habilidade da ourivesaria estava sendo diluído. Os guardas da companhia queixaram-se em 1607 de que a verdadeira prática da Arte e Mistério da Ourivesaria não só se transforma em grandes decadências, mas também se dispersa em muitas partes, de modo que agora muito poucos operários são capazes de terminar um pedaço de prato singularmente com todas as guarnições e partes dele sem a ajuda de muitas mãos... A mesma ourivesaria ainda exige a produção de uma obra-prima, mas ela não é mais produzida sob supervisão. 

Em Nuremberg, Alemanha, entre 1531 e 1572, os aprendizes que desejavam tornarem-se mestres ourives eram obrigados a produzir copos de columbina, matrizes para um selo de aço e anéis de ouro fixados com pedras preciosas antes de poderem ser admitidos na guilda de ourives. Se eles não fossem admitidos, então eles poderiam continuar a trabalhar para outros ourives, mas não como um mestre. Em algumas guildas, os aprendizes não podiam se casar até que tivessem obtido a adesão plena. 

Em seu significado original, o termo era geralmente restrito a objetos tangíveis, mas em alguns casos, onde as guildas abrangiam os criadores de produtos intangíveis, o mesmo sistema era usado. O exemplo mais conhecido hoje é a ópera Die Meistersinger von Nürnberg, 1868, de Richard Wagner, onde grande parte da trama está preocupada com a composição do herói e a execução de uma canção "obra-prima", para permitir que ele se torne um meistersinger na guilda não comercial de Nuremberg. Isso segue o livro de regras sobrevivente da guilda. 

A prática de produzir uma obra-prima continuou em algumas academias modernas de arte, onde o termo geral para tais obras agora é peça de recepção. A Royal Academy em Londres usa o termo "trabalho de diploma" e adquiriu uma bela coleção de trabalhos de diploma recebidos como condição de associação.

No uso moderno, uma obra-prima é uma criação em qualquer área das artes que recebeu muitos elogios críticos, especialmente uma que é considerada a maior obra da carreira de uma pessoa ou de uma obra de notável criatividade, habilidade, profundidade ou obra. Por exemplo, o romance David Copperfield de Charles Dickens é, geralmente, considerado uma obra-prima literária. 

O termo é, frequentemente, usado vagamente, e alguns críticos, como Edward Douglas do The Tracking Board, acham que é usado em excesso na descrição de filmes recentes.

FONTE:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Obra-prima#/media/Ficheiro:Creación_de_Adán_(Miguel_Ángel).jpg

EFEMÉRIDES: HÁ 110 ANOS, EM 24 DE ABRIL DE 1914 NASCEU GERALDO FRANÇA DE LIMA ESCRITOR E PROFESSOR BRASILEIRO. OCUPOU A CADEIRA 31 DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS.



Geraldo França de Lima nasceu em Araguari, em 24 de abril de 1914 e faleceu no Rio de Janeiro, em 22 de março de 2003, aos 89 anos, foi um escritor e professor brasileiro. Ocupou a Cadeira 31 da Academia Brasileira de Letras, sucedendo a José Cândido de Carvalho. 

Sexto ocupante da Cadeira 31, eleito em 30 de novembro de 1989 na sucessão de José Cândido de Carvalho e recebido em 19 de julho de 1990 pelo Acadêmico Lêdo Ivo. Recepcionado pelo Acadêmico Antônio Olinto. 

Era filho de Alfredo Simões de Lima e Corina França de Lima. Com a mãe, aprendeu a ler e a escrever, terminando o curso primário, em 1926, na primeira turma que se matriculou no então recém-fundado Colégio Regina Pacis, dos padres holandeses. 

"Inocência", de Visconde de Taunay, recomendado por seu pai, foi o primeiro livro que leu antes de completar 11 anos. Em 1929, seguiu para Barbacena, matriculando-se no internato do Ginásio Mineiro. 

Onde permaneceu por cinco anos, distinguindo-se no aprendizado de línguas e sendo um dos mais assíduos frequentadores da biblioteca. O seu primeiro escrito, descrevendo a viagem, que demandou cinco dias, pela antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas, de Uberaba a Belo Horizonte, foi publicado no jornal Araguari. Em 1932, os estudantes do último ano do ginásio, levados pela efervescência cultural de Barbacena, transformaram o grêmio literário no grupo literário Arcádia Ginasiana de Letras. Geraldo França de Lima foi eleito seu presidente e diretor do jornal O Kepi, seminário de idéias em Barbacena. Nesse jornal, apareceram suas primeiras poesias. 

Em Barbacena, na Quarta-feira santa de 1933, conheceu por acaso João Guimarães Rosa, capitão-médico do 9º BCM da Força Pública Mineira, e uma fraterna amizade logo os uniu. Em 1934, no Rio de Janeiro, ingressou na Faculdade de Direito da Universidade do Brasil e obteve o primeiro emprego, como revisor do jornal A Batalha, de Júlio Barata, estreando também como articulista.

Em 1935, Bastos Tigre publica suas poesias na revista Fon-Fon. Longe, ainda, de se tornar escritor, Geraldo França de Lima continuava sendo inveterado frequentador de bibliotecas e livrarias. 

Em 09 de dezembro de 1938 colou grau de bacharel em Ciências Jurídicas. Depois de rápida passagem por Araguari, voltou para Barbacena, como professor do Ginásio Mineiro, nomeado pelo governador Benedito Valadares. Em Barbacena, nos dias incertos da Segunda Guerra Mundial, conheceu o escritor francês Georges Bernanos, de quem se tornou amigo e confidente. 

Em 1951, acompanhando o Ministro da Justiça Bias Fortes, retornou definitivamente ao Rio de Janeiro, sendo nomeado advogado da Estrada de Ferro Central do Brasil, de onde passou para a Procuradoria Geral da República e daí para a Consultoria Geral da República. 

Reapareceu no Diário de Notícias, com o poema "Saudades sugeridas". Em 1960, Paulo Rónai abriu-lhe as colunas de Comentário, publicando o artigo "Com Bernanos no Brasil", de larga repercussão no exterior, considerado importante depoimento sobre o escritor francês.

Em 1958, tendo prestado provas públicas, foi nomeado professor do Colégio Pedro II, e posteriormente, admitido como professor de Literatura Brasileira na Faculdade de Letras da UFRJ. Foi assessor do Presidente Juscelino Kubitschek e do presidente do Conselho de Ministros, Tancredo Neves.

O ano de 1961 foi o ano do ingresso de Geraldo França de Lima em definitivo na vida literária. Guimarães Rosa, almoçando em casa do amigo, encontrou na escrivaninha os originais do romance "Uma cidade na província". Levou-os consigo e, entusiasmado, leu-os no mesmo dia. Pela madrugada, ao terminar a leitura, telefonou para Lygia, esposa do romancista, e emocionado transmitiu-lhe sua impressão: "Ou muito me engano ou estou na frente de um grande romancista." 

Mudou o nome para "Serras azuis", providenciou a publicação, indo, pessoalmente, procurar o editor Gumercindo Rocha Dórea. Na tarde do lançamento, na Livraria Leonardo da Vinci, em 02 de junho de 1961, Guimarães Rosa pediu a palavra e em discurso relatou sua amizade com Geraldo França de Lima, terminando com a apologia do romance. 

O sucesso alcançado valeu ao livro o Prêmio Paula Brito Revelação Literária 1961, da Biblioteca Pública do Estado da Guanabara. Em 1969, a União Brasileira de Escritores, sob a presidência de Peregrino Júnior, conferia o Prêmio Fernando Chinaglia a "Jazigo dos vivos", considerado o melhor romance de 1968. Em 1972, recebeu a grande láurea do Conselho Estadual de Cultura do Estado da Guanabara, o Prêmio Paula Brito Ficção, destinado a conjunto de obra. Em 1991, recebeu o Prêmio Nacional de Literatura Luísa Cláudio de Sousa, conferido pelo PEN Clube do Brasil ao romance Rio da vida. Em 1994, o Troféu Guimarães Rosa foi concedido a Folhas ao léu como conjunto de melhores contos.

Em 1988 formou com o senador Afonso Arinos de Melo Franco, Otto Lara Resende e Osvaldo França Júnior Comissão contra a emancipação do Triângulo Mineiro.

Pertenceu às seguintes instituições literárias e artísticas: Academia de Letras do Triângulo Mineiro, União Brasileira de Escritores, Academia Brasileira de Arte e PEN Clube do Brasil.

Foi casado com Lygia Bias Fortes da Rocha Lagoa França de Lima, que faleceu em 2002. Sofrendo a perda da visão, o acadêmico ditava seus livros à companheira. Seu último romance, "O sino e o som" foi lançado em 2002. 

“Morria a bela tarde serrazulense, num poente de ouro e de sangue. Gutemberg tomou Lígia das Graças pela mão: olharam pela janela, contemplaram Serras Azuis: os serros encavalados, ligando o céu à terra, banhavam-se numa chuva de ouro, e sumiam aos poucos, apagados pela noite que caía. Um mundo de recordações lhes invadia a alma: desde a noite em que se acharam, até a madrugada de 4 de outubro. Reviveram os lances, as curvas, os degraus daquela séria estória de amor, que culminou com a Capelinha do Cachimbo em festas. Gutemberg ficou abstrato, longínquo...”

— (Serras azuis, 1961)

 

OBRAS

 

Serras azuis, romance, 1961 (transformado em telenovela pela TV Bandeirantes;

Brejo alegre, romance, 1964;

Branca Bela, romance, 1965;

Jazigo dos vivos, romance, 1969;

O nó cego, romance, 1973;

A pedra e a pluma, romance, 1979;

A herança de Adão, romance, 1983;

A janela e o morro, romance, 1988;

Naquele Natal, romance histórico, 1988;

Rio da vida, romance, 1991;

Folhas ao léu, contos, 1994;

Sob a curva do sol, romance, 1997.

Os pássaros e outras histórias, 1999;

O sino e o som, 2002.