sábado, 19 de abril de 2025

A VOZ ANCESTRAL QUE DESAFIA O PRESENTE: DALMA NASCIMENTO E A ETERNA RESSONÂNCIA DE "CARMINA BURANA". CRÔNICA E TEXTO DE ALBERTO ARAÚJO


A CRÔNICA

ECOS MEDIEVAIS NA ESTANTE: "CARMINA BURANA" E A VOZ DE DALMA NASCIMENTO

Tenho aqui, na minha biblioteca, um tesouro que pulsa com a vitalidade de tempos remotos: a obra "Carmina Burana: magia e questionamento cultural - A poesia dos Goliardos, a cantata cênica de Carl Orff e o balé cinematográfico de Jean-Pierre Ponnelle. Publicado pela UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro. Folhear suas páginas, mesmo em edições modernas, transporta-me para um universo de paixões terrenas, da roda da fortuna implacável e da celebração da vida em sua crueza e beleza. É fascinante como versos escritos há séculos ainda ecoam com uma ressonância surpreendente em nossa contemporaneidade.

E nesse mergulho no universo medieval, encontro uma guia perspicaz e erudita na personalidade de Dalma Nascimento. Seus escritos sobre a Idade Média, como a própria análise de "Carmina Burana" que descrevo, acende uma luz intensa sobre esse período histórico, desvendando suas complexidades e nuances. A autora não se contenta em apresentar os fatos; ela os conecta, os interpreta e os traz para o diálogo com o presente.

A forma como Dalma Nascimento aborda "Carmina Burana" em "Carmina Burana: magia e questionamento cultural" é um exemplo primoroso dessa capacidade de fazer o passado vibrar. Ela não apenas destrincha os poemas dos Goliardos, com sua mistura peculiar de devoção e irreverência, mas também analisa a poderosa adaptação musical de Carl Orff, mostrando como essa obra do século XX dialoga visceralmente com os anseios e as inquietações da Idade Média.

É admirável como a autora demonstra a atemporalidade dos temas presentes em "Carmina Burana". A volubilidade da sorte, os prazeres da carne, a crítica à corrupção, assuntos tão presentes nos versos medievais, continuam a nos interpelar hoje. A análise de Dalma Nascimento nos convida a perceber que, por baixo das vestes e dos costumes de outra época, pulsa um coração humano com desejos, medos e esperanças que não se distanciam tanto dos nossos.

Ter a obra "Carmina Burana" em minha biblioteca ganha uma nova dimensão ao considerar a perspectiva de Dalma Nascimento. Não se trata apenas de um livro de poemas antigos ou da partitura de uma cantata famosa. É um portal para compreendermos melhor as raízes da nossa cultura, as tensões que moldaram a sociedade ocidental e a persistência de certos arquétipos e anseios ao longo da história.

Assim, "Carmina Burana" na minha estante não é apenas um item colecionável, mas um ponto de partida para uma jornada intelectual enriquecedora, guiada pela voz ancestral dos Goliardos e pela análise luminosa de Dalma Nascimento. É a prova de que o passado, quando bem explorado, ilumina o presente de maneiras surpreendentes e nos ajuda a decifrar a complexa tapeçaria da experiência humana.

Dalma Nascimento emerge no cenário intelectual brasileiro como uma bússola perspicaz, navegando pelas vastas e intrincadas correntes do conhecimento. Sua obra, um farol interdisciplinar, ilumina as conexões profundas entre a literatura, a história, a filosofia e outras áreas do saber, tecendo uma tapeçaria rica e instigante.

No coração de sua produção ensaística e acadêmica, a cultura medieval pulsa com uma vitalidade surpreendente, e é nesse território fértil que "Carmina Burana" encontra em sua análise um eco poderoso e renovador.

Em "Carmina Burana: magia e questionamento cultural", a escritora não apenas desenterra os versos vibrantes e por vezes licenciosos dos Goliardos, mas os reinscreve no debate contemporâneo. Sua abordagem ultrapassa a mera análise literária ou musicológica, mergulhando nas camadas históricas e culturais que moldaram essa obra singular.

Interdisciplinaridade a marca indelével de seu trabalho, permite que ela desvende as múltiplas facetas de "Carmina Burana", desde sua gênese na efervescente poesia medieval até sua metamorfose na visceral adaptação musical de Carl Orff.

O fascínio de nossa homenageada pela cultura medieval não se limita a uma contemplação nostálgica do passado. Ela a investiga com a curiosidade de um arqueólogo, desenterrando os valores, os costumes e as crenças que fervilhavam na Idade Média. Ao lançar luz sobre o contexto histórico de "Carmina Burana", ela revela a complexidade de um período frequentemente simplificado, expondo as tensões entre o sagrado e o profano, a ordem e a transgressão, a fé e a dúvida que ecoam surpreendentemente em nosso próprio tempo.

A relação entre mito e utopia, um fio condutor constante em sua obra, encontra em "Carmina Burana" um terreno fértil para exploração. A analista demonstra como os poemas dos Goliardos, imersos em narrativas míticas e anseios por um mundo idealizado, refletem a eterna busca humana por significado e transcendência. Sua análise ressalta a atemporalidade da obra, mostrando como as esperanças e os desejos expressos há séculos ainda reverberam em nossa contemporaneidade, em nossas próprias construções de utopia e em nossa constante confrontação com os mitos que nos moldam.

Mas a contribuição mais impactante da ensaísta reside em sua capacidade de utilizar a análise cultural como ferramenta de questionamento. "Carmina Burana", sob seu olhar arguto, deixa de ser apenas uma relíquia do passado para se tornar um espelho crítico do presente. Ela demonstra como a obra de Carl Orff, mesmo concebida no século XX, dialoga visceralmente com os textos medievais, expondo a persistência de temas como a volubilidade da fortuna, os prazeres terrenos, a crítica à corrupção e a celebração da vida em suas mais diversas manifestações.

Ao analisar as diferentes encarnações de "Carmina Burana" da poesia original à cantata cênica e ao balé, Dalma Nascimento revela a maleabilidade e a perene relevância da obra. Ela nos convida a refletir sobre como os valores e as crenças da sociedade medieval, com suas contradições e seus anseios, ainda se manifestam em nosso mundo, muitas vezes sob novas roupagens.

A obra de Dalma Nascimento, e particularmente sua análise de "Carmina Burana", é um convite à reflexão profunda e inquietante. Ela nos mostra que o passado não é um território distante e inerte, mas uma fonte inesgotável de diálogo e questionamento para o presente. Sua voz, erudita e apaixonada, nos guia através dos séculos, revelando a magia e o potencial de transformação cultural que emanam das palavras e das melodias que ecoam desde a Idade Média até os nossos dias. A escritora não apenas estuda "Carmina Burana"; ela a faz reviver, confrontando-nos com a eterna busca humana por sentido, prazer e um mundo melhor. A obra contém 474 páginas, publicada pela UFRJ e têm as apresentações dos escritores: Ricardo Cravo Albin — Presidente do PEN Clube do Brasil — e Eduardo F. Coutinho — Professor Emérito de Literatura Comparada da UFRJ. Ambos os ícones de altas expressividades na literocultura brasileira. As orelhas são escritas pela professora da UFF, procientista e professora associada da Uerj, professora Maria do Amparo Tavares Maleval. 


CARMINA BURANA E A PERSPECTIVA DE DALMA NASCIMENTO: UMA IMERSÃO PROFUNDA NO UNIVERSO MEDIEVAL

A energia vibrante e a intensidade de "Carmina Burana", obra musical de Carl Orff inspirada em um manuscrito medieval, nos abrem uma janela fascinante para a Idade Média. Essa coletânea de poemas latinos, gregos e alemães antigos celebra a vida, o amor, a natureza e a fortuna com uma irreverência que muitas vezes surpreende nossa visão moderna do período.

Para aprofundar nossa compreensão desse tesouro medieval, recorremos à expertise de Dalma Nascimento, uma renomada estudiosa da Idade Média que em suas obras nos transportam para esse universo rico e complexo. A simples menção de seu nome evoca uma imersão em detalhes históricos, culturais e literários, tornando-a uma referência essencial para quem deseja explorar as nuances desse período.

A feliz coincidência de possuirmos obras de Dalma Nascimento nos oferece uma oportunidade única de analisar "Carmina Burana" sob uma perspectiva acadêmica informada. Em vez de apenas apreciarmos a força da música de Orff, podemos mergulhar nas profundezas dos poemas originais através do olhar perspicaz de Dalma Nascimento.

Ao explorarmos a obra de Dalma Nascimento sobre "Carmina Burana", teremos a chance de ir além da superfície da melodia cativante e do ritmo pulsante, adentrando o coração de um período histórico fascinante através das palavras de seus próprios habitantes, interpretadas por uma estudiosa dedicada. A Idade Média, com suas contradições e vitalidade, se revela em sua plenitude, conectando o passado com a nossa apreciação presente dessa obra atemporal.

O CANTO DA RODA DA FORTUNA: ECOS MEDIEVAIS NA ALMA MODERNA DE CARMINA BURANA EM DALMA NASCIMENTO.

A obra de Dalma Nascimento, ao debruçar-se sobre a intrincada tapeçaria que une os poemas medievais de Carmina Burana ao gênio musical de Carl Orff, convida-nos a uma jornada fascinante através dos séculos. Não se trata apenas de uma análise erudita, mas de um mergulho nas profundezas da condição humana, ressoando com as mesmas paixões, anseios e efemeridades que ecoavam nos claustros e tabernas da Idade Média. Ao desvendar o contexto cultural que fertilizou tanto a poesia quanto a música, Dalma Nascimento nos oferece uma chave para compreender a perene atualidade dessa obra singular.

 

Os Carmina Burana, encontrados no mosteiro de Benediktbeuern, na Baviera, são um testemunho vibrante de uma época de contrastes. A rigidez da fé e a ascensão do pensamento escolástico coexistiam com uma cultura laica pulsante, permeada por clérigos vagantes, estudantes boêmios e uma visão do mundo que celebrava os prazeres terrenos com uma intensidade quase pagã. A roda da fortuna, símbolo onipresente na iconografia medieval, paira como uma metáfora central, lembrando a natureza cíclica da vida, a inconstância da sorte e a fragilidade das conquistas humanas. É nesse caldo cultural, onde a devoção se mistura à irreverência e a erudição flerta com a sátira, que os poemas encontram sua voz multifacetada. 

Dalma Nascimento, com sensibilidade apurada, ilumina como essa atmosfera peculiar se infiltrou nos versos que cantam o amor carnal e espiritual, a embriaguez e a penitência, a primavera que desperta os sentidos e a morte que espreita inexorável. A linguagem, ora refinada e erudita, ora crua e direta, reflete a diversidade social e a multiplicidade de perspectivas presentes no século XIII. Os poemas não hesitam em abordar temas considerados profanos, como a volúpia, a crítica à corrupção eclesiástica e a exaltação da natureza, revelando uma faceta menos conhecida da mentalidade medieval, distante da imagem monolítica e austera que por vezes a obscurece. 

Quando Carl Orff, séculos depois, se depara com essa coleção de textos vibrantes, ele não apenas os musicou, mas os reinventou para o século XX. Sua genialidade reside em capturar a essência primordial dos poemas, traduzindo a energia rítmica, a dramaticidade e a força expressiva em uma linguagem musical visceral e atemporal. A monumentalidade dos coros, a delicadeza das melodias solistas e a percussão pulsante evocam tanto a grandiosidade das catedrais quanto a efervescência das festas populares medievais. A obra de Orff, longe de ser uma mera ilustração musical, dialoga profundamente com o espírito dos Carmina Burana, amplificando seus temas universais sobre o destino, o prazer e a transitoriedade da existência.

A análise de Dalma Nascimento, portanto, transcende a mera descrição histórica ou a apreciação estética. Ela nos convida a reconhecer a continuidade de certas inquietações humanas através do tempo. A busca por sentido em um mundo incerto, a tensão entre o corpo e o espírito, a celebração da vida em face da mortalidade, esses são temas que ecoam tanto nos versos medievais quanto na música moderna de Orff, e que continuam a nos interpelar no século XXI. Ao desvendar as camadas culturais que envolveram a criação e a recepção de Carmina Burana, Nascimento nos presenteia com uma compreensão mais profunda não apenas de uma obra-prima específica, mas da própria tapeçaria da experiência humana, tecida com fios de desejo, temor e a eterna dança da roda da fortuna. Sua obra é um farol que ilumina a persistência da alma humana através das eras, lembrando-nos que, apesar dos séculos que nos separam, continuamos a cantar, em diferentes tons e melodias, as mesmas canções fundamentais da vida.

DALMA NASCIMENTO: TECENDO PONTES ENTRE O MEDIEVO E A ALMA BRASILEIRA

A trajetória intelectual de nossa homenageada se configura como uma fascinante jornada através do tempo e da sensibilidade literária. Sua paixão declarada pela Idade Média e sua profunda imersão na obra da monumental Nélida Piñon não se apresentam como interesses isolados, mas como faces da mesma moeda: a busca incessante pela compreensão da complexidade da experiência humana, suas raízes históricas e suas manifestações artísticas mais sublimes.

Dalma Nascimento não apenas transita pela Idade Média; ela a habita intelectualmente. Sua dedicação a este período histórico transcende a mera análise factual, buscando a pulsação da vida cotidiana, a força motriz da fé, a efervescência criativa da literatura e da arte. Ao mergulhar nas profundezas do Medievo, ela desvela a intrincada teia de valores e costumes que sedimentaram a cultura ocidental, iluminando as origens de conceitos e práticas que persistem, muitas vezes de forma inconsciente, em nossa contemporaneidade. Seu olhar arguto para a Idade Média não é o de uma mera historiadora, mas o de uma investigadora da alma humana em um contexto específico, buscando as sementes de nossas próprias inquietações e aspirações.

Em contrapartida, sua dedicação à obra de Nélida Piñon revela uma sintonia profunda com a alma brasileira em sua expressão literária mais rica e multifacetada. Dalma Nascimento não se contenta com uma leitura superficial da escrita de Nélida Piñon; ela mergulha em seu universo singular, desvendando a musicalidade de sua linguagem, a recorrência de seus temas existenciais e a profundidade de sua visão de mundo. Sua análise perspicaz revela a mestria com que Piñon tece narrativas sobre a memória, a identidade e a intrincada tapeçaria da condição humana, expondo as camadas de significado que residem em cada palavra, em cada imagem construída.

O que torna a contribuição de Dalma Nascimento verdadeiramente singular é sua habilidade em estabelecer pontes inesperadas, porém profundamente significativas, entre a Idade Média e a obra de Nélida Piñon. Longe de serem universos estanques, ela demonstra como elementos medievais, a força do mito, a centralidade do sagrado, a presença marcante do feminino em suas diversas representações, encontram eco e ressignificação na escrita de Nélida Piñon. Essa conexão inusitada não apenas enriquece a compreensão da obra da escritora brasileira, mas também revela a atemporalidade de certos arquétipos e a persistência de temas fundamentais ao longo da história da cultura. Ao identificar essas ressonâncias, Dalma Nascimento nos convida a repensar as fronteiras temporais e a reconhecer a continuidade de certas correntes de pensamento e sensibilidade.

As contribuições de Dalma Nascimento para a literatura e a cultura brasileiras são inegáveis. Seus estudos rigorosos e apaixonados sobre a Idade Média e Nélida Piñon enriquecem o debate intelectual, estimulando novas perspectivas sobre a história, a literatura e a própria identidade cultural brasileira. Sua erudição se alia a uma sensibilidade apurada, resultando em análises originais e instigantes que consolidam seu lugar como uma voz intelectual relevante e respeitada. Seu trabalho é um convite constante à reflexão, demonstrando como o diálogo entre diferentes épocas e expressões artísticas pode aprofundar nossa compreensão do mundo e de nós mesmos.

Assim, Dalma Nascimento se apresenta como uma intelectual que tece fios invisíveis entre o passado medieval e a contemporaneidade literária brasileira. Sua paixão, erudição e sensibilidade se unem para criar uma obra que ilumina as profundezas da história e da alma humana, reafirmando o poder da cultura como um instrumento essencial de conhecimento e transformação.

Ao nos guiar por essa fascinante jornada, Dalma Nascimento nos convida a um olhar mais atento e conectado sobre o legado do passado e as múltiplas vozes que compõem a rica tapeçaria da nossa identidade cultural.

UM POUCO SOBRE DALMA NASCIMENTO

Dalma Nascimento é uma professora de Literatura Comparada e Teoria da Literatura da Faculdade de Letras da UFRJ, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ela também faz parte do grupo administrativo/editorial da Editora Parthenon e é membro efetivo do PEN Clube do Brasil desde 1982 e da Academia Niteroiense de Letras. 

Ao longo de sua carreira, Dalma Nascimento recebeu diversas premiações, incluindo o Prêmio Raquel de Queiroz pela UBE-RJ em 2014, o Diploma de Mérito Cultural pela UBE-RJ em 1987, a Medalha Oskar Nobiling da Sociedade Brasileira de Língua e Literatura em 1986 e o Troféu Rosa de Píndaro pela UBE-RJ em 2017. Ela também possui outros prêmios, medalhas e diplomas tanto no Brasil quanto no exterior, e participou de inúmeros congressos, jornais e revistas. 

Dalma Nascimento dedicou-se ao estudo da obra de Nélida Piñon, publicando uma série de livros sobre a autora, incluindo "Nélida Piñon nos labirintos da memória"; "Nélida Piñon entre contos e crônicas"; "Aventuras narrativas de Nélida Piñon"; "Conversas com Nélida" e Onde você estiver... Recordações de Nélida Piñon. 

Ela também publicou as obras: "Carmina Burana: magia e questionamento cultural", que aborda a poesia dos Goliardos, a cantata cênica de Carl Orff e o balé de Jean-Pierre Ponnelle; "Idade Média: Contexto, Celtas, Mulher, Carmina Burana e Ressurgências Atuais". 

Outros livros seus incluem: Antígonas da Modernidade "Performances femininas na vida real ou na ficção literária", "Mitos e utopias dos teares literários às páginas dos periódicos". 

Ao longo de sua carreira, Dalma Nascimento recebeu diversas premiações, incluindo o Prêmio Raquel de Queiroz pela UBE-RJ em 2014, o Diploma de Mérito Cultural pela UBE-RJ em 1987, a Medalha Oskar Nobiling da Sociedade Brasileira de Língua e Literatura em 1986, o Troféu Rosa de Píndaro pela UBE-RJ em 2017 e foi eleita Intelectual do Ano 2017 pelo IFEC (Instituto Interamericano de Cultura Educação e Ciência), presidido por Raymundo Nery Stelling. Em 25 de janeiro, recebeu a homenagem Dama da Cultura Fluminense, idealizada pela Rede Sem Fronteiras em parceria com as academias de Letras e coordenada pela acadêmica Ana Maria Tourinho. Ela também possui outros prêmios, medalhas e diplomas tanto no Brasil quanto no exterior, e participou de inúmeros congressos, jornais e revistas. 

ALGUMAS OBRAS DE NASCIMENTO

Fabiano, herói trágico na tentativa de ser. Rio de Janeiro: Editora Tempo Brasileiro, 1980. 

Antígonas da Modernidade - Performances femininas na vida real ou na ficção literária. Rio de Janeiro: Editora Tempo Brasileiro, 2013.

Mitos e utopias: dos teares literários às páginas dos periódicos. Rio de Janeiro: Editora Tempo Brasileiro, 2014. 

Memórias em jornais. Rio de Janeiro: Editora Tempo Brasileiro, 2014. 

Idade Média: contexto, celtas, mulher, Carmina Burana e Ressurgências atuais. Niterói - RJ: Editora Parthenon, 2015.

Das neblinas e das colheitas de um memorial. Niterói - RJ: Editora Parthenon, 2015.

O Velho, a Mulher, o Imigrante: três vozes na dinâmica atual. Niterói- RJ: Editora Parthenon, 2015.

Nélida Piñon nos labirintos da memória. Niterói - RJ: Editora Parthenon, 2015.

Nélida Piñon entre contos e crônicas. Niterói - RJ: Editora Parthenon, 2015.

Aventuras narrativas de Nélida Piñon. Niterói - RJ: Editora, Parthenon, 2016. 

Idade Média: contexto, celtas, mulher, Carmina Burana e

ressurgências atuais. Niterói - RJ: Editora Parthenon, 2018. 2a Edição.

Charles Baudelaire: um avatar da lírica moderna. Niterói -RJ: Editora Parthenon, 2018.

Brocéliande: a floresta encantada dos celtas, das fadas e do Rei Artur. Niterói - RJ: Editora Parthenon, 2018.

Com Pessoa, estamos em pessoa na pessoa do mistério. Niterói- RJ: Editora Parthenon, 2019.

Teniza Spinelli nas bordas da autoficção. Parthenon Centro de Arte e Cultura. Niterói - RJ: 2020.

As multifaces de Laura Rangel. Parthenon Centro de Arte e Cultura. Niterói - RJ: 2022.

A grande árvore de Izaura. Parthenon Centro de Arte e Cultura. Niterói- RJ: 2022.

Conversas com Nélida. Editora H. P. Comunicação Associados. Rio de Janeiro, 2023. 

Viagem de Helena Parente Cunha à Absoluz. Editora H. P. Comunicação Associados. Rio de Janeiro, 2023. 

Re-Vivescências de Autran Dourado. Editora H. P. Comunicação Associados. Rio de Janeiro, 2023. 

Carmina Burana: magia e questionamento cultural – A poesia dos Goliardos, a cantata cênica de Carl Orff e o balé cinematográfico de Jean-Pierre Ponnelle. Rio de Janeiro: UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Ramos de Artes da amiga Myriam. Editora H. P. Comunicação Associados. Rio de Janeiro, 2023. 

Croniescrevendo lembranças d’Alma. Editora H. P. Comunicação Associados. Rio de Janeiro, 2023. 

Memórias, resenhas e alguns ensaios. Editora H. P. Comunicação Associados. Rio de Janeiro, 2023. 

Retalhos do meu dia a dia. V. 1. Editora H. P. Comunicação Associados. Rio de Janeiro, 2023. 

Meus escritos em O Correio. V 1. Editora H. P. Comunicação Associados. Rio de Janeiro, 2023. 

Lembranças de meu amigo Camões. Editora H. P. Comunicação Associados. Rio de Janeiro, 2024. 

Retalhos do meu dia a dia. V. 2. Editora H. P. Comunicação Associados. Rio de Janeiro, 2024. 

Meus escritos em O Correio. V 2. Editora H. P. Comunicação Associados. Rio de Janeiro, 2024.

Meus escritos em O Correio. V 3. Editora H. P. Comunicação Associados. Rio de Janeiro, 2024. 

Organização e coordenação. Tempo mítico. Rio de Janeiro: Editora Ágora da Ilha, 1999. 

Organização e coordenação. Poder e política. Rio de Janeiro: Editora Ágora da Ilha, 1999.

PRONTOS A PUBLICAR 

A lira de Orfeu nas claves de Vinicius.

Seduções e sedições do finório D. Juan Tenório.

J. J. Veiga em Os cavalinhos de Platiplanto.

Macunaíma: traços míticos e mágicos em tranças de memórias culturais

(Mário de Andrade em diálogo com os mitos gregos).

Prefácios e posfácios, abraçados.

Poeiras dos meus pensamentos.

A obra ensaística de Dalma Nascimento, com sua erudição rigorosa e sua sensibilidade interpretativa, representa uma contribuição significativa para a crítica literária e para a compreensão de temas cruciais como o feminino, a Idade Média e a obra de autores seminais como Nélida Piñon.

 

Dalma Nascimento personifica a presença da intelectual engajada, cuja paixão pela literatura e pela cultura se traduz em uma produção vasta, relevante e profundamente enriquecedora para a sociedade brasileira. Sua voz continua a ecoar, iluminando as complexidades do passado e do presente, e inspirando futuras gerações de estudiosos e amantes da literatura.


© Alberto Araújo

Jornalista e Escritor

Abril de 2025.


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AMIGOS DE DALMA NASCIMENTO QUE SABEMOS QUE ADQUIRIRAM A OBRA

Carmina Burana: magia e questionamento cultural - A poesia dos Goliardos, a cantata cênica de Carl Orff e o balé cinematográfico de Jean-Pierre Ponnelle. 


Dalma Nascimento e Alberto Araújo

Dalma Nascimento e Márcia Pessanha

Ana Maria Tourinho e Dalma Nascimento

Marjorie Beatriz Hasson e Dalma Nascimento

Dalma Nascimento e Mimi Lück

Felipe Fortuna e Dalma Nascimento

José Mateus Santos - amigo escritor do Facebook

Uyara Schiefer e Dalma Nascimento


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