A obra "A Grande Árvore de Izaura", de Dalma Nascimento adornada pelo selo da Parthenon Centro de Arte e Cultura e meticulosamente cuidada pelo designer e diagramador Mauro Carreiro Nolasco, transcende a mera compilação de 216 páginas. Ela se revela, antes de tudo, como um gesto de profunda admiração e carinho, um testemunho vibrante da autora Dalma Nascimento à sua amiga Izaura, por ocasião de seu octogésimo aniversário.
As palavras que abrem o livro, depoimento da autora Dalma Nascimento sob o título “Querida Amiga, MELHOR QUE OURO", ecoam a singeleza e a preciosidade de uma homenagem que reside na essência da alma.
Dalma Nascimento, com a sensibilidade que transborda de sua escrita, oferece a Izaura um presente que suplanta qualquer riqueza material. Em suas palavras, este "pequeno livro" é a materialização de uma "música d'alma", um tributo que brota da profundidade de uma amizade que floresceu por mais de três décadas. A autora evoca a imagem do pobre goliardo medieval, que, desprovido de presentes suntuosos, ofertou ao menino Jesus sua arte, sua dança e seu canto. Nessa analogia tocante, Dalma equipara sua escrita a essa expressão genuína e despretensiosa, um "cantar 'malabalizado'" que celebra a vida e a presença marcante de Izaura em sua jornada.
O prefácio assinado por Marcia de Simas Antonio e as orelhas que carregam a assinatura de Rita Rivello emolduram essa dedicatória pessoal, conferindo à obra uma ressonância que ecoa para além da intimidade da amizade. Esses elementos paratextuais, aliados ao cuidado estético de Mauro Carreiro Nolasco, sugerem que "A Grande Árvore de Izaura" é um livro concebido com esmero, onde a beleza da forma se harmoniza com a profundidade do conteúdo.
A referência ao "Inverno de 2022" ao final da dedicatória situa temporalmente esse gesto de afeto, ancorando-o em um momento específico e carregando-o de uma atmosfera particular. A menção à "tradição oral" e ao livro "Carmina Burana" revela as referências culturais que permeiam o universo de Dalma Nascimento, enriquecendo a compreensão da sua perspectiva e da sua forma de expressar o apreço pela amiga.
Muito expressivo, "A Grande Árvore de Izaura" se apresenta como um livro que pulsa com a força de uma amizade verdadeira. Mais do que uma biografia ou uma coletânea de histórias, ele se configura como um depoimento sincero, onde a palavra escrita se eleva à condição de um presente "melhor que ouro", capaz de eternizar a importância de uma vida e a beleza de um laço afetivo duradouro. A obra convida o leitor a testemunhar a singeleza de um gesto que, em sua essência, revela o valor inestimável das conexões humanas.
IZAURA BRILHA: UM
FAROL DE HUMANIDADE EM "A GRANDE ÁRVORE"
As palavras de Rita Rivello, sob o
título "IZAURA BRILHA", que adornam as orelhas de "A Grande
Árvore de Izaura", ecoam a luz intensa que emana da personalidade central
desta homenagem. Para Rivello, Izaura é um "ser extraordinário", o
qual valor é atestado por mais de 15 anos de convivência nos trabalhos
humanitários da Associação dos Colaboradores do Hospital Universitário Antônio
Pedro (ACHUAP). A dificuldade em descrevê-la reside justamente na
multiplicidade de seus predicados, que a elevam a um patamar singular.
Nascida
em Balsas, Maranhão, em 05 de agosto de 1942, Izaura Maria de Sousa e Silva
trilhou um caminho que a levou de seu casamento com o químico industrial
Bergonsil de Albuquerque e Silva, em 1961, à fixação em Niterói, cidade que se
tornou o berço de seus filhos e seu lar definitivo. Sua trajetória acadêmica no
Instituto de Artes e Comunicação Social da UFF e sua bem-sucedida carreira no
BNDES revelam uma mulher culta e admirada, quais as suas qualidades transcendem
o âmbito profissional.
No
entanto, é no campo da dedicação humana que Izaura verdadeiramente irradia.
Aposentada, ela entrega-se de corpo e alma à ACHUAP, à Instituição Cristã Amor
ao Próximo e à Creche Lar de Humaitá, em São Gonçalo. Seu compromisso
inabalável com os que sofrem, especialmente crianças em desenvolvimento,
pessoas sem recursos para saúde e idosos carentes, demonstra uma profunda
empatia e um olhar atento às necessidades do próximo. O título de Colaboradora
Benemérita da ACHUAP, recebido em 2017, é um reconhecimento justo e merecido de
sua incansável atuação social.
As
palavras de Rita Rivello pintam um retrato vívido de uma mulher que prioriza os
mais vulneráveis, oferecendo amparo e esperança àqueles que muitas vezes se
encontram à margem da sociedade. Izaura, através de suas ações, torna-se um
farol de humanidade, iluminando a vida daqueles que padecem de males físicos e
da alma. A dedicatória de Dalma Nascimento ganha ainda mais profundidade à luz
do depoimento de Rivello, revelando que "A Grande Árvore de Izaura"
celebra não apenas uma amiga querida, mas uma força motriz de bondade e
solidariedade em sua comunidade. A obra, portanto, se configura como um tributo
a uma vida que, em seu brilho altruísta, inspira e transforma o mundo ao seu
redor.
ABRAÇANDO MEMÓRIAS: A
CELEBRAÇÃO DE UMA VIDA PLURAL EM "A GRANDE ÁRVORE DE IZAURA"
O
prefácio de Marcia de Simas Antonio, intitulado "Abraçando memórias",
nos convida a mergulhar na essência de "A Grande Árvore de Izaura",
desvendando-a como um livro que transcende a simples biografia. É uma tapeçaria
de trajetórias, um mosaico de encontros que se inicia nas raízes maranhenses de
Balsas, antes mesmo do nascimento de Izaura Sousa e Silva, e que se estende
para além de sua existência, legando ao mundo sua obra e os sólidos alicerces
que construiu.
Marcia
de Simas Antonio, com a perspicácia de quem conhece a mestria literária de
Dalma Nascimento, destaca a sensibilidade da autora em capturar a beleza da
vida de sua vizinha e amiga. Dalma, hábil nas "mais profundas tessituras
da escrita e dos seres", percebeu em Izaura a representação viva da
história brasileira e nordestina, marcada pela luta e perseverança na
construção de um destino singular.
A
narrativa tecida por Dalma nos transporta para o cenário da pequena Balsas,
Maranhão permitindo-nos compartilhar o cotidiano da família de Izaura, permeado
pelo trabalho árduo, mas também pela alegria e pelo amor. Com uma prosa precisa
e doce, a autora revela o florescimento de uma mulher forte, cuja dedicação se
estende à família, às causas sociais e ao mundo. Concebido inicialmente como um
presente para celebrar os oitenta anos de Izaura, o livro ganhou vida própria,
explorando as ramificações de sua história ancestral e seus frutos presentes.
O
prefácio nos antecipa a jornada que o livro nos proporcionará: a infância de
Izaura, seus estudos, o encontro com seu futuro esposo e a alegria da
maternidade e da vida familiar, incluindo a presença dos netos. Marcia de Simas
Antonio ressalta a miríade de amigos que Izaura colecionou ao longo da vida,
cujos depoimentos enriquecem a narrativa. Somos convidados a compartilhar suas
alegrias e a testemunhar sua resiliência diante das dores, conhecendo a
profissional competente, brilhante e generosa que sempre foi.
A
autora do prefácio estabelece um elo profundo entre Dalma e Izaura: o amor pela
palavra, pela escrita, pela língua materna. Essa afinidade se manifesta na
trajetória profissional de Izaura como publicitária no BNDES, onde dedicou
décadas a dar vida a publicações que impulsionaram o desenvolvimento nacional,
e na paixão de Dalma pelo ato de escrever.
Ao
analisar o significado do nome Izaura "igual a ouro", Dalma, em sua
delicada prosa poética, propõe uma verdade ainda maior: "melhor que
ouro". Marcia de Simas Antonio endossa essa percepção, traduzindo o
sentimento unânime daqueles que conhecem a profundidade do ser de Izaura.
"A
Grande Árvore de Izaura" se revela, assim, como um livro de memórias
excepcional, mas também como um prenúncio de futuros plurais. A vida de Izaura,
marcada pela força e pelo amor, continuará a impactar positivamente aqueles que
a cercam, pavimentando um caminho de conhecimento e exemplo para as futuras
gerações. O prefácio de Marcia de Simas Antonio nos prepara para abraçar essas
memórias e vislumbrar o legado duradouro de uma mulher que, em sua essência, é
verdadeiramente "melhor que ouro".
IZAURA SOUZA SILVA:
UMA BIOGRAFIA DE DEDICAÇÃO E HUMANIDADE
Com a
sensibilidade de quem a conhece de perto, Rita Rivello nos oferece um vislumbre
da vida extraordinária de Izaura Souza Silva. Mais do que um relato biográfico,
o texto de Rivello é um testemunho da profunda admiração e do impacto positivo
que Izaura exerce no mundo ao seu redor.
Izaura,
natural de Balsas, no Maranhão, onde nasceu em 05 de agosto de 1942, trilhou
uma jornada marcada por importantes mudanças e um crescente engajamento social.
Aos 18 anos, em 05 de janeiro de 1961, uniu-se a seu primo, o químico
industrial Bergonsil de Albuquerque e Silva, um passo que a levou a deixar sua
terra natal rumo a São Paulo e, pouco depois, a Niterói, cidade que se tornou
seu lar e onde seus filhos nasceram.
Em
Niterói, Izaura floresceu tanto no âmbito pessoal quanto profissional. Sua
graduação no Instituto de Artes e Comunicação Social da Universidade Federal
Fluminense (UFF) demonstra sua busca por conhecimento e seu interesse pelo
universo da comunicação. Essa formação a impulsionou a ingressar no Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) através de concurso
público, onde certamente deixou sua marca com seu jeito de ser admirável.
Os
predicados que Rita Rivello atribui a Izaura: culta, amável, dedicada à família
e a uma legião de amigos, revelam uma personalidade cativante e um coração
generoso. No entanto, é em seu compromisso com os que sofrem que Izaura
verdadeiramente se destaca. Mesmo após a aposentadoria, ela dedica sua energia
e seu tempo de forma intensa a causas humanitárias. Sua atuação na Associação
dos Colaboradores do Hospital Universitário Antônio Pedro (ACHUAP), na
Instituição Cristã Amor ao Próximo e na Creche Lar de Humaitá, ambas em São Gonçalo,
demonstra uma profunda preocupação com o bem-estar do próximo.
O
reconhecimento de seu trabalho através do título de Colaboradora Benemérita da
ACHUAP, em 2017, é um testemunho do impacto significativo de suas ações. Izaura
direciona seu olhar e seus esforços para aqueles que mais necessitam: crianças
em desenvolvimento, indivíduos sem recursos para cuidados de saúde e idosos
carentes, muitas vezes marginalizados e sofrendo física e emocionalmente.
A
biografia de Izaura Souza Silva, tal como pincelada por Rita Rivello, revela
uma mulher de fibra, com uma trajetória rica e um coração voltado para o
serviço ao próximo. Sua vida é um exemplo inspirador de como a dedicação, a
cultura e a amabilidade podem se unir para construir um legado de impacto positivo
na sociedade. "A Grande Árvore de Izaura", certamente, a celebra em
toda a sua complexidade e brilho humano.
Izaura
Souza Silva irradia uma luz que transcende a efemeridade do tempo, um farol de
humanidade que guia e inspira. Sua trajetória, desde a pequena Balsas até o
coração pulsante de Niterói, é um testemunho vivo de resiliência, cultura e,
acima de tudo, de um amor incondicional pelo próximo. As palavras de Rita
Rivello ecoam a verdade de um "ser extraordinário", cujos múltiplos
predicados se unem para formar uma sinfonia de bondade e dedicação.
Sua
paixão pelas artes e pela comunicação, cultivada na UFF, aliada à sua
competência profissional no BNDES, demonstram uma mente brilhante e um espírito
inquieto. No entanto, é no campo do serviço humanitário que Izaura encontra sua
verdadeira vocação. Sua entrega incansável à ACHUAP, à Instituição Cristã Amor
ao Próximo e à Creche Lar de Humaitá revela um coração compassivo que pulsa
pelas necessidades dos mais vulneráveis. Crianças, idosos e aqueles desprovidos
de recursos encontram em Izaura não apenas apoio material, mas um olhar de
genuína preocupação e um gesto de afeto que nutre a alma. O título de
Colaboradora Benemérita é mais do que um reconhecimento; é um eco da gratidão
de uma comunidade que sente o calor de sua presença e a força de suas ações.
Izaura Souza Silva não é apenas uma mulher; é um exemplo vivo de como a empatia
e a ação podem transformar vidas, deixando um legado de luz e humanidade que
perdurará por gerações. Sua vida nos convida a olhar além de nós mesmos e a
construir um mundo mais justo e acolhedor, seguindo os passos luminosos que ela
generosamente trilha.
Dalma
Nascimento, com a mestria de uma escritora sensível e perspicaz, presenteou a
amiga Izaura com um tributo que transcende o material: "A Grande Árvore de
Izaura". Longe de ser apenas uma biografia, a obra é um ato de amor, um
"tiro certeiro no coração" da amiga, como se a própria alma de Dalma
vibrasse em cada página. Sua habilidade em capturar a essência da vida de
Izaura, desde as raízes familiares até os frutos de sua dedicação, revela uma
profunda conexão humana e uma admirável capacidade de traduzir sentimentos em palavras.
Ao
evocar a figura do goliardo medieval, Dalma demonstra a beleza de um presente
que reside na pureza da intenção e na riqueza da expressão artística. Sua
escrita "dançarina" e "malabalizada" celebra os oitenta
anos de Izaura e os mais de trinta anos de uma amizade que floresceu na
cumplicidade e no afeto. A escolha de um título como "MELHOR QUE
OURO" para sua dedicatória inicial já prenuncia a preciosidade imaterial
do presente que oferece.
A sensibilidade de Dalma reside em sua
capacidade de perceber a profundidade da alma de Izaura e de traduzir essa
riqueza em uma narrativa envolvente. Ela não apenas conta uma história, mas
celebra um exemplo a ser seguido, uma vida que ilumina a todos que a cercam.
"A Grande Árvore de Izaura" é, portanto, um testemunho da força da
amizade e do poder da palavra como um instrumento de reconhecimento e afeto.
Dalma Nascimento, com sua escrita tocante, eterniza a grandiosidade de Izaura,
oferecendo ao mundo um retrato inspirador de uma vida dedicada ao bem.
Sobre
a talentosa Dalma Nascimento, a artífice por trás da homenagem tocante em
"A Grande Árvore de Izaura".
Dalma
Nascimento sempre se revelou não apenas como uma escritora habilidosa, mas como
uma observadora sensível da alma humana. Sua decisão de dedicar um livro à
amiga Izaura transcende a mera formalidade de um aniversário, transformando-se
em um ato de profunda admiração e afeto. A escolha das palavras em sua
dedicatória inicial, "MELHOR QUE OURO", já sinaliza a natureza
preciosa e imaterial do presente que ela oferece: a celebração da vida e do
impacto de Izaura através da sua arte.
Sua
referência ao goliardo medieval demonstra uma rica bagagem cultural e uma
capacidade de encontrar beleza e significado em gestos simples e sinceros. Ao
comparar sua escrita a um "cantar 'malabalizado'", Dalma revela sua humildade
e, ao mesmo tempo, a mestria com que manuseia a linguagem para expressar seus
sentimentos. Há uma musicalidade em suas palavras, uma dança que acompanha a
narrativa e envolve o leitor na sua emoção.
A
sensibilidade de Dalma se manifesta na forma como ela percebe a essência de
Izaura, capturando sua força, sua dedicação e seu impacto na vida daqueles que
a cercam. Ela não se limita a relatar fatos, mas busca a alma da amiga,
desvendando as raízes de sua generosidade e a beleza de seu espírito. A menção
à longa convivência e à "música d'alma" sugere uma amizade profunda,
construída sobre o reconhecimento mútuo e o apreço pelas qualidades intrínsecas
de cada uma.
Através de sua escrita, Dalma
Nascimento presenteou não apenas Izaura, mas todos nós, com um exemplo de como
a palavra pode ser um instrumento poderoso de homenagem e afeto. Sua obra é uma
prova de que os laços humanos, quando genuínos, merecem ser celebrados e
eternizados. A "A Grande Árvore de Izaura" floresce, assim, como um
testemunho da sensibilidade de Dalma em reconhecer e exaltar a beleza da vida
de sua amiga, oferecendo um presente que, de fato, reluz mais intensamente que
o ouro. Sua escrita é um abraço em forma de livro, um reconhecimento da
importância de cultivar e celebrar as pessoas que iluminam nossa jornada.
© Alberto Araújo
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