sábado, 26 de abril de 2025

TECENDO A EXISTÊNCIA: A TAPEÇARIA LITERÁRIA DE DALMA NASCIMENTO SOB O OLHAR PERSPICAZ DE ALBERTO ARAÚJO

 

Prepare-se para desvendar os fios que compõem a rica tapeçaria da existência feminina e da memória cultural brasileira, magistralmente urdida pela pena de Dalma Nascimento e iluminada pela análise arguta do escritor e jornalista Alberto Araújo, do Focus Portal Cultural. Em três obras singulares: "Antígonas da Modernidade – performances femininas na vida real ou na ficção literária"; "Mitos e Utopias dos teares literários às páginas dos periódicos" e "Memórias em jornais" somos convidados a uma jornada intelectual fascinante. 

Em "Antígonas da Modernidade", Dalma Nascimento nos confere com a força atemporal da figura de Antígona, desvendando suas múltiplas faces e ressonâncias nas performances femininas que ecoam tanto na realidade crua quanto nas páginas da ficção. Alberto Araújo, com sua sensibilidade apurada, nos guia por essa análise instigante, revelando como o arquétipo da mulher que ousa desafiar as normas ressurge em contextos contemporâneos, questionando o poder e reivindicando sua voz. 

Já em "Mitos e Utopias dos teares literários às páginas dos periódicos", somos imersos em um universo onde a literatura e o jornalismo se entrelaçam, tecendo narrativas que moldam nosso imaginário coletivo. Dalma Nascimento explora a gênese de mitos e a busca por utopias, rastreando seus vestígios desde os primeiros escritos até sua disseminação nos periódicos. O olhar atento de Alberto Araújo nos ajuda a compreender a força dessas construções narrativas e seu impacto duradouro na sociedade. 

Por fim, "Memórias em jornais" a obra nos convida a revisitar o passado através das páginas amareladas dos jornais, onde fragmentos de histórias pessoais e coletivas aguardam para serem redescobertos. Dalma Nascimento nos presenteia com uma coletânea que resgata essas memórias, oferecendo um panorama multifacetado da vida em diferentes épocas. A análise perspicaz de Alberto Araújo ilumina a importância desses registros como testemunhas do tempo e como ferramentas essenciais para a compreensão do nosso presente. 

Prepare-se para uma leitura absorvente, que o conduzirá por reflexões profundas sobre a mulher, a cultura, a memória e a força da palavra escrita. As obras de Dalma Nascimento, com a curadoria inteligente de Alberto Araújo, são um convite irrecusável a expandir seus horizontes e a mergulhar em um universo de descobertas. Desvende essa tapeçaria literária e deixe-se envolver pela riqueza de suas tramas!

 


01 - ANTÍGONAS DA MODERNIDADE: UM MOSAICO FEMININO NA CRÍTICA LITERÁRIA BRASILEIRA 

A obra "Antígonas da Modernidade – performances femininas na vida real ou na ficção literária", de Dalma Nascimento, publicada em 2013 pela Editora Tempo Brasileiro do Rio de Janeiro é o primeiro volume, como parte da coletânea "Passeios literários em periódicos", emerge como um ensaio impactante e multifacetado sobre a presença e a atuação feminina na literatura e na cultura do Brasil. A coletânea, apresentada por Leodegário A. de Azevedo Filho sob o título "Passeios literários em periódicos", já sinaliza a natureza exploratória e perspicaz dos escritos de Dalma Nascimento, uma ensaísta de "lúcida e de ampla formação universitária", como bem a descreve Azevedo Filho. 

A trajetória acadêmica e profissional de Dalma Nascimento, ex-Professora Titular Emérita da UERJ e da UFRJ, com uma tese de doutorado laureada sobre a poesia de Vinicius de Moraes, atesta sua profunda imersão no universo das letras. Sua colaboração com periódicos de prestígio como a Tribuna da Imprensa, O Correio e o Jornal do Brasil, evidencia sua capacidade de transitar entre a erudição acadêmica e a acessibilidade do discurso jornalístico. Essa habilidade se manifesta plenamente em "Antígonas da Modernidade", onde a autora tece análises sofisticadas sobre figuras femininas marcantes, tanto ficcionais quanto reais. 

O livro congrega ensaios que exploram a complexidade de personalidades como Helena Parente Cunha, Nélida Piñon, Maria Jacinta, Nise da Silveira, Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles, Olga Savary e Maria Alice Barroso, além de prestar uma homenagem a Otávia Selles. A inclusão de Florbela Espanca e Stella Leonardos expande o olhar da autora para além das fronteiras brasileiras, conectando essas "Antígonas da modernidade" a um diálogo mais amplo sobre a experiência feminina na literatura. 

A escolha do título "Antígonas da Modernidade" é particularmente sugestiva, evocando a figura clássica da tragédia grega para iluminar as performances femininas contemporâneas. Dalma Nascimento demonstra como essas mulheres, desbravaram novos horizontes em seus setores específicos, ecoando a coragem e a determinação da Antígona original em face de convenções e poderes estabelecidos. 

Como ressalta Eduardo F. Coutinho nas orelhas do livro, a autora equilibra com maestria a "fluidez do estilo jornalístico" com uma "vasta erudição e grande densidade teórica". Sua especialização em mito, no sagrado e no feminino, aliada ao seu fascínio pela Idade Média, oferece uma lente singular para a análise dessas figuras. Seus ensaios não se limitam à literatura, mas também se estendem a áreas como a psicologia (com a análise de Nise da Silveira) e a própria crítica literária, demonstrando a amplitude de seus interesses e conhecimentos. 

A coletânea "Passeios literários em periódicos" revela a versatilidade de Dalma Nascimento ao abordar também temas de teoria literária, como o Renascimento e o Maneirismo, além de reflexões sobre utopia, memória, morte e desconstrucionismo. Sua análise de autores consagrados como Vinicius de Moraes, Ariano Suassuna, Lima Barreto, Machado de Assis, Montaigne, Rabelais, Pablo Neruda e Borges, entre outros, atesta sua erudição e seu olhar arguto sobre a produção literária em diversas épocas e contextos. 

Em suma, "Antígonas da Modernidade" é mais do que uma simples coletânea de artigos; é um mergulho profundo e sensível no universo da criação feminina e em sua recepção crítica no Brasil. Dalma Nascimento, com sua sólida formação e sua escrita envolvente, oferece ao leitor um panorama enriquecedor e instigante sobre as "performances femininas" que moldaram e continuam a influenciar a nossa literatura e cultura. Seus "passeios pelos caminhos da literatura" são um exemplo de como a crítica pode ser ao mesmo tempo rigorosa e acessível, convidando o leitor a um diálogo inteligente e apaixonado com as obras e seus criadores.

© Alberto Araújo

 


02 - "MITOS E UTOPIAS": UMA JORNADA LITERÁRIA ATRAVÉS DO TEMPO E DO IMAGINÁRIO

"Mitos e Utopias dos teares literários às páginas dos periódicos", o impactante segundo volume da série "Passeios literários em periódicos", publicado pela Tempo Brasileiro em 2013, conduz o leitor a uma instigante exploração da perene influência dos mitos e da incessante busca por utopias na condição humana. A professora Dalma Nascimento resgata, nesta coletânea, artigos originalmente veiculados em jornais e revistas entre a década de 1980 e os anos 2001-2002, preservando a atmosfera e as referências contextuais de suas épocas. Essa escolha deliberada permite ao leitor contemporâneo uma imersão no pensamento daquele período, compreendendo como temas atemporais eram abordados em diálogo com o presente. 

O livro se estrutura em torno da centralidade do Mito, que se irradia para outras expressões existenciais, como a Utopia. A autora investiga a questão mítica desde suas raízes ontológicas e representações no mundo grego e medieval, conectando-a à ideia de utopia em suas vertentes clássicas de "ordem eterna" e em suas manifestações concretas e revolucionárias, influenciadas por pensadores como Marx, Engels, Buber e Bloch. A análise se estende às utopias medievais, como a demanda do Graal e o País da Cocanha, revelando a riqueza do imaginário humano em diferentes períodos históricos. 

A coletânea equilibra artigos breves, com a concisão da linguagem jornalística, e análises mais aprofundadas, publicadas originalmente na Tribuna da Imprensa e em revistas acadêmicas. Os títulos dos artigos servem como guias, mas a leitura sequencial revela um "desenho do pensamento" unificador, onde cada texto ilumina o outro. Destaque para as análises de figuras como D. Juan e Fausto, arquétipos da busca humana pelo infinito, e a inclusão do poema "Donjuanismo" sob a lente filosófica de Deleuze. 

A professora Dalma Nascimento demonstra como o universo grego, apesar das transformações contemporâneas e do certo esquecimento dos estudos clássicos no Brasil, mantém uma vitalidade atemporal. Os mitos helênicos, longe de serem meras representações de uma sociedade arcaica, pulsam com traços da nossa própria condição humana, como atestam as interpretações de Freud e Jung sobre figuras como Édipo, Sísifo, Prometeu e Pandora. 

"Mitos e Utopias" não se limita à antiguidade clássica, expandindo suas reflexões para temas como as origens do Carnaval, os caminhos de Compostela e o poder do futebol, sempre com o olhar perspicaz da autora. A Idade Média também marca presença, com discussões sobre o Graal, o Rei Artur e as utopias daquele período. 

Em sua análise teórica, Dalma Nascimento entrelaça Mito e Utopia, explorando as utopias clássicas idealizadas e as utopias concretas que se manifestam na história, em diálogo com a tradição do pensamento da práxis. A autora diferencia as "quimeras" utópicas das soluções práticas dos movimentos sociais transformadores. 

O livro transita por definições existenciais do Mito e por figuras emblemáticas, especialmente do universo grego, estabelecendo, quando pertinente, paralelos com situações contemporâneas, como o simbólico atentado às Torres Gêmeas. Entre os mitos explorados, destacam-se Édipo, Cura, Chronos, Sísifo, Janus, Pandora, Teseu, Eros, Júpiter, Juno, Prometeu, Dioniso e a Caverna de Platão, além dos atemporais arquétipos de D. Juan e Fausto, gestados no Renascimento. 

A análise se expande para reflexões correlatas, como as origens do Carnaval, a entrevista com Michel Maffesoli, os caminhos de Compostela, a Ilha dos mares do imaginário e o poder carismático do futebol. A expertise da autora na Idade Média se manifesta na exploração do Graal, nas referências ao Rei Artur, na entrevista com o medievalista André de Mandach, na igrejinha celta-cristã da Bretanha, na utopia messiânica de Eon de L'Étoile e no imaginário País da Cocanha. 

No plano teórico, Dalma Nascimento entrelaça Mito e Utopia, analisando a utopia a partir de dois horizontes: as utopias clássicas, reflexos de uma "ordem eterna", e as utopias concretas, que se realizam na história sob a influência do pensamento da práxis, desde Marx e Engels. Nesse contexto, ressalta o "socialismo utópico" de Martin Buber e o "princípio esperança" de Ernst Bloch, ambos críticos de "quimeras" utópicas e defensores de soluções práticas nos movimentos sociais transformadores. 

"Mitos e Utopias" se configura como uma rica e multifacetada exploração da persistente influência dos mitos e da inerente busca utópica na experiência humana, convidando o leitor a um diálogo profundo com essas narrativas atemporais sob a guia experiente de Dalma Nascimento. 

"Mitos e Utopias" convida o leitor a uma enriquecedora jornada através do tempo e do imaginário, explorando a persistente força dos mitos e a inextinguível esperança utópica que moldam a experiência humana. Ao resgatar essas reflexões de diferentes momentos, Dalma Nascimento nos oferece uma perspectiva valiosa sobre a continuidade dessas buscas em nosso próprio tempo. 

© Alberto Araújo

  


03 - MEMÓRIAS EM JORNAIS: UM RESGATE AFETIVO DAS LETRAS FLUMINENSES

Mergulhar nas páginas de MEMÓRIAS EM JORNAIS, o terceiro volume da preciosa coletânea "Passeios literários em periódicos", é embarcar em uma viagem nostálgica e visceral pelo cenário intelectual do Rio de Janeiro. Sob o selo da Editora Tempo Brasileiro, esta obra de 2013, enriquecida pelas lúcidas NOTAS EXPLICATIVAS DE DALMA NASCIMENTO, transcende a mera republicação de artigos. Ela se configura como um ato de resistência contra o efêmero, um esforço apaixonado para preservar a memória pulsante de vozes que ecoaram nas páginas de jornais hoje extintos.

Enquanto os volumes anteriores da coleção abriam espaço para incursões em revistas, "Memórias em jornais" finca seus pés firmemente no território da imprensa diária, com a expressiva maioria dos textos resgatados das edições monotemáticas do saudoso tabloide O Correio. Mas a viagem não se limita a esse periódico; somos conduzidos por entre as lembranças impressas do caderno Bis, da Tribuna da Imprensa, das ideias germinadas no antigo Jornal do Brasil e da efervescência cultural do Lig, de Niterói. Esses veículos, outrora vibrantes, deixaram um legado indelével para aqueles que ainda se deleitam com as nuances da literatura, em contraponto ao pragmatismo que por vezes obscurece a sensibilidade. 

A estrutura da coletânea, dividida em quatro blocos temáticos – Memória, Arte e Momentos Poéticos, Questões Socioculturais e Temas Gerais – oferece uma rica tapeçaria de reflexões. O primeiro bloco nos convida a uma imersão profunda no conceito de memória, desde suas raízes sociológicas e intertextuais até a reverência ao mito de Mnemósine, a musa inspiradora. As análises teóricas iniciais, embora com forte ressonância acadêmica, gradualmente se abrem a narrativas mais pessoais e tocantes, culminando em recordações íntimas que exploram a profundidade da experiência humana.

Os blocos subsequentes, embora abarquem uma diversidade de temas, carregam consigo a aura da memória, pois a maioria dos artigos ali reunidos floresceu em décadas passadas. Eles se tornam, assim, fragmentos de um tempo que se foi, rastros preciosos que Dalma Nascimento resgata da poeira do esquecimento. A preservação da autenticidade desses escritos é uma escolha consciente, uma declaração de respeito à sua gênese e ao contexto em que foram produzidos. As raras modificações, pontuadas pela atualização da grafia, não alteram a essência memorialística da obra. 

A própria etimologia da palavra "recordar" – retornar ao coração – permeia cada página deste livro. "Memórias em jornais" pulsa com a tinta da saudade, evocando a humanidade vibrante de figuras como a jornalista Maria de Lourdes Pacheco e a inspiradora trajetória de Ricardo Marques. O comovente perdão de sua mãe, Maria da Conceição Campos, encerra esta coletânea com uma nota de profunda emoção, selando o caráter afetivo desta empreitada literária.

Longe de pretender ser uma jornada exaustiva pela ficção, "Memórias em jornais" nos convida a singelas incursões pelas veredas despretensiosas de ensaios literários que outrora habitaram as páginas dos jornais. É um ato de amor à memória, um reconhecimento da importância de preservar as vozes que moldaram o cenário cultural fluminense e que, através desta cuidadosa organização, continuam a ecoar para as presentes e futuras gerações.

 A CELEBRAÇÃO DA MEMÓRIA INTELECTUAL EM ENSAIOS DESPOJADOS

As palavras da editora que emolduram MEMÓRIAS EM JORNAIS ecoam como um convite final a um mergulho profundo no universo intelectual de Dalma Nascimento. Este terceiro tomo, que encerra a valiosa coleção iniciada com Antígonas da Modernidade e Mitos e Utopias dos teares às páginas dos periódicos, consolida o olhar multifacetado da professora sobre temas que a fascinam: o feminino, o mítico, o utópico, a Idade Média e, centralmente nesta obra, a Memória.

Especialista renomada, cujos projetos sobre a memória foram agraciados pelo CNPq, Dalma Nascimento nos presenteia aqui com uma abordagem singular. Despojado da formalidade acadêmica, o livro se apresenta em ensaios curtos e incisivos, com uma dicção mais próxima ao ritmo vibrante do jornalismo. Essa escolha estilística não diminui a profundidade das reflexões, mas as torna acessíveis a um público mais amplo, convidando a uma apreciação direta e visceral das ideias. 

A primeira das quatro partes que estruturam a obra concentra-se no núcleo temático da memória. Os artigos iniciais, de caráter mais teórico, exploram a tipologia das memórias, a intrincada teia da intertextualidade e a força ancestral dos mitos de Mnemósine e Orfeu. A análise da presença da memória na escrita de gigantes como Cruz e Sousa, Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade e Guimarães Rosa demonstra a erudição da autora, que logo se volta para o plano pessoal, compartilhando recordações que ressoam com a experiência humana. 

As seções subsequentes expandem o horizonte temático, abarcando a arte, momentos poéticos, questões socioculturais e temas gerais que, com o passar do tempo, se sedimentaram na memória coletiva. Resgatados das páginas efêmeras dos jornais, esses ensaios representam um valioso testemunho das pesquisas de Dalma Nascimento ao longo de décadas dedicadas ao ensino e à investigação na Faculdade de Letras da UFRJ. 

A erudição da autora nos transporta através dos séculos, da irreverência dos goliardos medievais à monumentalidade de Rabelais no Renascimento, da sabedoria de Montaigne no Maneirismo à melancolia shakespeariana de Hamlet e à loucura quixotesca. A poesia encontra eco nas vozes de Burns, Baudelaire, Desnos, Breton, Borges e Neruda. No panorama literário brasileiro, a memória evoca a genialidade de Vinicius de Moraes, a crítica social de Lima Barreto, a inventividade de Mário e Oswald de Andrade, a secura de Graciliano Ramos, a força telúrica de Euclides da Cunha, a comicidade de Ariano Suassuna, a visceralidade de Nelson Rodrigues, a elegância de Artur da Távola, a sensibilidade de Virgilio Moretzsohn, a poesia de Jacy Pacheco e Mário Sombra, a escrita peculiar de Wanderlino Teixeira Leite e o talento de Sávio Soares, entre outros. 

A memória nacional também se faz presente, navegando por tempos históricos e culturais do Brasil. A reprodução de uma entrevista com Leonardo Boff, o alerta sobre o grito da natureza e a discussão sobre o impacto do ciborgue, da internet e da mídia demonstram a aguçada percepção da autora sobre as transformações do mundo contemporâneo. O livro se encerra com uma homenagem tocante à memória de Ricardo Marques, o Médico sem Fronteiras cuja dedicação humanitária na Somália ceifou sua vida, cultivando a lembrança de sua generosidade e compromisso.

MEMÓRIAS EM JORNAIS é, portanto, mais do que uma coletânea de artigos; é um ato de celebração da memória intelectual, um resgate afetuoso de vozes que enriqueceram o debate cultural e literário do Rio de Janeiro. Ao despir-se da rigidez acadêmica, Dalma Nascimento convida o leitor a um passeio acessível e profundamente enriquecedor pelas veredas da literatura e da história, reafirmando a importância de preservar as memórias que moldaram o nosso presente.

 

© Alberto Araújo

 


 

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