domingo, 25 de outubro de 2015

O FOCUS PORTAL CULTURAL PRESTA HOMENAGEM À BIBLIOTECA PÚBLICA DE NITERÓI NO DIA NACIONAL DO LIVRO EM 29 DE OUTUBRO.

 
O FOCUS PORTAL CULTURAL SELECIONOU UM POST COMEMORATIVO
 
 
Biblioteca Pública de Niterói
 
 
"LIVRO - SIMBÓLICO CONTRIBUINTE DE SABEDORIA À VIDA"
 
No dia 29 de outubro comemora-se o Dia Nacional do Livro. Diante disso, o Focus Portal Cultural presta homenagem à Biblioteca Pública de Niterói, um reservatório vivo de cultura bem no coração de nossa metrópole, localizado na Praça da República, 07 - Centro - Niterói - RJ - Brasil.
Modernamente aparelhada com seu extraordinário acervo atualizado, sob a direção competente de Claudia Thurler Ricci,


ela acolhe, de portas abertas,  a  quem a queira visitar e pesquisar no conforto de suas salas.
Hoje, com os meios midiáticos de comunicação tomando de assalto a vida diária do consumidor,  o livro tem ficado meio esquecido, Entretanto, ele ainda é uma reserva de ensinamentos .
Não se deve esquecer de que os livros ainda agora, como no passado, constituem o manancial de inúmeras gerações. Indivíduos e nações durante milênios se alimentaram de suas mensagens formativas. Expostos em estantes, eles continuam a figurar na vida dos grandes estadistas, traçando rumos, esclarecendo ideias, ou como distensão para flanar pelo imaginário em momentos de grandes decisões.  Isso mesmo! O livro é um amigo, um conselheiro, além de companheiro em momentos de solidão.

Abrir-se um livro  é mergulhar em outro plano. Ele pactua com as vias de transcendência e com os polos da sabedoria e reflexão. É império de fantasias e de astúcias, de maravilhas e de encantamento, mas também de auxílio em situações em que o ser humano carece de amparo. E muitos são os livros que exercem tal função de minorar o sofrimento com receitas de autoajuda.
Entretanto,  poucos se perguntam: – de onde o livro veio, de onde surgiu, como nasceu?
 
A  ORIGEM PRETÉRITA DOS LIVROS
 
Em resposta as tais indagações, afirma-se que desde as eras primordiais, ele apareceu, há mais de quatro mil anos, precisamente na época dos primeiros povos egípcios.
Esclarecendo melhor: o Egito Antigo  foi  o ancestral dos livros. Os povos escreviam  as suas atividades importantes em papiros, tarefa exclusivamente executada por uma classe de escribas responsáveis pela leitura e fabricação dos textos oficiais e religiosos.
Pesquisadores apontam que as peças de papiro mais antigas já encontradas foram concebidas há muitos anos antes de Cristo. Para organizar esses documentos, as folhas de papiro eram pregadas umas às outras formando um único rolo.
Os egípcios, de certa forma, já se preocupavam com o arranjo dos textos, uma vez que anotavam em colunas e inseriam ilustrações em seus escritos. Após terminados, os papiros eram colados uns aos outros, e eram guardados enrolados, alguns chegavam a medir 20 metros de comprimento.
 
DO PAPIRO AO PERGAMINHO
 
Aos poucos, o papiro foi sendo substituído pelo pergaminho, excerto de couro bovino ou de outros animais. A vantagem do pergaminho é que ele se conserva mais ao longo do tempo. O nome pergaminho deriva de Pérgamo, cidade da Ásia menor onde teria sido inventado e onde era muito usado. O volumen também foi substituído pelo códex, que era uma compilação de páginas, não mais um rolo. O códex surgiu entre os gregos como forma de codificar as leis, mas foi aperfeiçoado pelos romanos nos primeiros anos da Era Cristã. O uso do formato códice e do pergaminho era complementar, pois era muito mais fácil costurar códices de pergaminho do que de papiro.
Por volta do século X a. C., a organização desses documentos escritos ganharam maior funcionalidade mesmo com a invenção dos pergaminhos. Apesar de não terem a mesma praticidade dos encadernados, essa base material foi de suma importância para a preservação de importantes textos da Antiguidade, como a Bíblia Sagrada e os escritos de alguns pensadores do mundo clássico. Vale a pena frisar que a qualidade e a resistência dos pergaminhos eram superior à do papiro.
 
AS MUDANÇAS PONTUAIS DO FORMATO E DO ESTILO
 
 
O livro continua sua evolução com o aparecimento de margens e páginas em branco. Também surge a pontuação no texto, bem como o uso de letras maiúsculas. Também índices, sumários e resumos, e na categoria de gêneros, além do didático, surgem as coletâneas. Progressivamente comparecem no cenário da cultura livros em língua vernácula, rompendo com o monopólio do latim na literatura. O papel passa a substituir o pergaminho.
A concepção do livro encadernado já era tentada nessa época. Para tanto, pegavam os pergaminhos disponíveis e realizava-se a organização de cada uma das supostas páginas. Conhecidos como codex (códice, em português) essas primeiras edições facilitaram a locomoção e manuseio dos textos escritos. Já nos fins da Antiguidade, por volta de 404, São Jerônimo registrou uma extensa teoria sobre as formas pelas quais seria possível produzir um livro.
 
NA IDADE MÉDIA HOUVE MUTAÇÕES
 
No período medieval, o acesso ao mundo letrado ficou praticamente restrito aos clérigos. Boa parte dos livros ficava enclausurada sob a proteção dos mosteiros e tinham sua sabedoria conservada pelo demorado trabalho de monges copistas. Nesse aspecto, é importante ressaltar que a Igreja teve um papel fundamental para que vários textos da cultura grega e romana fossem conservados. Em tal época, era comum que as chamadas iluminuras decorassem o rodapé e os parágrafos dos livros com belas imagens.
Na idade Média o livro sofre um pouco, na Europa, as consequências do excessivo fervor religioso, e passa a ser considerado em si como um objeto de salvação. A característica mais marcante da Idade Média é o surgimento dos monges copistas, homens dedicados em período integral a reproduzir as obras, herdeiros dos escribas egípcios ou dos libraii romanos. Nos mosteiros era conservada a cultura da Antiguidade. Apareceram nessa época os textos didáticos, destinados à formação dos religiosos.
Mas a invenção mais importante, já no limite da Idade Média, foi a impressão, no século XIV. Consistia originalmente da gravação em blocos de madeira do conteúdo de cada página do livro; os blocos eram mergulhados em tinta, e o conteúdo transferido para o papel, produzindo várias cópias.  Foi em 1405 surgia na China, por meio de Pi Sheng, a máquina impressora de tipos móveis.
 
A  IMPRENSA E A POPULARIZAÇÃO DO LIVRO
 
 
No Ocidente, em 1455, Johannes Gutenberg inventa a imprensa com tipos móveis reutilizáveis, o primeiro livro impresso nessa técnica foi a Bíblia em latim. Houve certa resistência por parte dos copistas, pois a impressora punha em causa a sua ocupação. Mas com a impressora de tipos móveis, o livro popularizou-se definitivamente, tornando-se mais acessível pela redução enorme dos custos da produção em série.
Uma das figuras mais importantes do início da tipografia é o italiano Aldus Manutius. Ele foi importante no processo de maturidade do projeto tipográfico, o que hoje chamaríamos de design gráfico ou editorial. A maturidade desta nova técnica levou, entretanto, cerca de um século.
As pessoas de hoje,  com a praticidade apresentada pelos e-books, nem imaginam  o longo caminho percorrido pelos livros na História. Conivente da escrita, os livros acarretaram ampla importância para a realização de registros históricos. Atualmente, a produção de livros chegou a tal ponto que, por exemplo, o século XX foi responsável por uma literatura histórica superior a de todos os outros séculos somados juntos!
 
DIANTE DE TUDO ISSO, PREZADO FOCULISTA, NÃO DEIXE O LIVRO MORRER SOTERRADO PELOS DESENFREADOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO.
O LIVRO JÁ PASSOU POR TANTOS BAQUES E NÃO SOSSOBROU.  TORNOU-SE MAIS FORTE E RENASCEU, COMO FÊNIX, SEMPRE COM OUTRAS MANEIRAS DE SER.
É O QUE ESTÁ ACONTECENDO NOS DIAS DE AGORA. ELE PARECE  PERDER O FÔLEGO, MAS VAI REVIVER.
POR ISSO, NÃO PODEMOS DEIXAR QUE ELE FRAQUEJE DIANTE DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO. O LIVRO DISPÕE DE UMA TRADIÇÃO.
O LIVRO TESTEMUNHOU O PASSAR DE ERAS E É O GUARDIÃO DA MEMÓRIA E DOS FUNDAMENTOS CULTURAIS DA PRÓPRIA HUMANIDADE.
CULTUEMOS O SEU DIA E  PRESTIGIEMOS  AS BIBLIOTECAS PÚBLICAS, A EXEMPLO DESTA DE NITERÓI. ELA CONSERVA EM SUAS ESTANTES MUITO DO ESPLENDOR DOS TEXTOS DOS  AUTORES UNIVERSAIS E AS GLORIOSAS HISTÓRIAS  DOS TEMPOS PASSADOS.        
VAMOS SEMPRE VALORIZÁ-LA,  FREQUENTANDO-A COM ASSIDUIDADE.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alberto Araújo - editor
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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