O FOCUS PORTAL CULTURAL SELECIONOU UM POST COMEMORATIVO
Biblioteca Pública de Niterói
"LIVRO
- SIMBÓLICO CONTRIBUINTE DE SABEDORIA À VIDA"
No dia 29 de outubro
comemora-se o Dia Nacional do Livro. Diante disso, o Focus Portal Cultural
presta homenagem à Biblioteca Pública de Niterói, um reservatório vivo de
cultura bem no coração de nossa metrópole, localizado na Praça da República, 07
- Centro - Niterói - RJ - Brasil.
Modernamente
aparelhada com seu extraordinário acervo atualizado, sob a direção competente
de Claudia Thurler Ricci,
ela acolhe, de portas abertas, a quem a queira visitar e pesquisar no conforto de suas salas.
ela acolhe, de portas abertas, a quem a queira visitar e pesquisar no conforto de suas salas.
Hoje, com os meios
midiáticos de comunicação tomando de assalto a vida diária do consumidor, o livro tem ficado meio esquecido,
Entretanto, ele ainda é uma reserva de ensinamentos .
Não se deve esquecer
de que os livros ainda agora, como no passado, constituem o manancial de
inúmeras gerações. Indivíduos e nações durante milênios se alimentaram de suas
mensagens formativas. Expostos em estantes, eles continuam a figurar na vida
dos grandes estadistas, traçando rumos, esclarecendo ideias, ou como distensão
para flanar pelo imaginário em momentos de grandes decisões. Isso mesmo! O livro é um amigo, um
conselheiro, além de companheiro em momentos de solidão.
Abrir-se um livro é mergulhar em outro plano. Ele pactua com as vias de transcendência e com os polos da sabedoria e reflexão. É império de fantasias e de astúcias, de maravilhas e de encantamento, mas também de auxílio em situações em que o ser humano carece de amparo. E muitos são os livros que exercem tal função de minorar o sofrimento com receitas de autoajuda.
Entretanto, poucos se perguntam: – de onde o livro veio,
de onde surgiu, como nasceu?
A ORIGEM PRETÉRITA DOS LIVROS
Em resposta as tais
indagações, afirma-se que desde as eras primordiais, ele apareceu, há mais de
quatro mil anos, precisamente na época dos primeiros povos egípcios.
Esclarecendo melhor:
o Egito Antigo foi o ancestral dos livros. Os povos
escreviam as suas atividades importantes
em papiros, tarefa exclusivamente executada por uma classe de escribas
responsáveis pela leitura e fabricação dos textos oficiais e religiosos.
Pesquisadores apontam
que as peças de papiro mais antigas já encontradas foram concebidas há muitos
anos antes de Cristo. Para organizar esses documentos, as folhas de papiro eram
pregadas umas às outras formando um único rolo.
Os egípcios, de certa
forma, já se preocupavam com o arranjo dos textos, uma vez que anotavam em
colunas e inseriam ilustrações em seus escritos. Após terminados, os papiros
eram colados uns aos outros, e eram guardados enrolados, alguns chegavam a medir
20 metros de comprimento.
DO PAPIRO AO
PERGAMINHO
Aos poucos, o papiro
foi sendo substituído pelo pergaminho, excerto de couro bovino ou de outros
animais. A vantagem do pergaminho é que ele se conserva mais ao longo do tempo.
O nome pergaminho deriva de Pérgamo, cidade da Ásia menor onde teria sido inventado
e onde era muito usado. O volumen também foi substituído pelo códex, que era
uma compilação de páginas, não mais um rolo. O códex surgiu entre os gregos
como forma de codificar as leis, mas foi aperfeiçoado pelos romanos nos
primeiros anos da Era Cristã. O uso do formato códice e do pergaminho era
complementar, pois era muito mais fácil costurar códices de pergaminho do que
de papiro.
Por volta do século X
a. C., a organização desses documentos escritos ganharam maior funcionalidade
mesmo com a invenção dos pergaminhos. Apesar de não terem a mesma praticidade
dos encadernados, essa base material foi de suma importância para a preservação
de importantes textos da Antiguidade, como a Bíblia Sagrada e os escritos de
alguns pensadores do mundo clássico. Vale a pena frisar que a qualidade e a
resistência dos pergaminhos eram superior à do papiro.
AS MUDANÇAS PONTUAIS
DO FORMATO E DO ESTILO
O livro continua sua
evolução com o aparecimento de margens e páginas em branco. Também surge a
pontuação no texto, bem como o uso de letras maiúsculas. Também índices,
sumários e resumos, e na categoria de gêneros, além do didático, surgem as
coletâneas. Progressivamente comparecem no cenário da cultura livros em língua
vernácula, rompendo com o monopólio do latim na literatura. O papel passa a
substituir o pergaminho.
A concepção do livro
encadernado já era tentada nessa época. Para tanto, pegavam os pergaminhos
disponíveis e realizava-se a organização de cada uma das supostas páginas.
Conhecidos como codex (códice, em português) essas primeiras edições
facilitaram a locomoção e manuseio dos textos escritos. Já nos fins da
Antiguidade, por volta de 404, São Jerônimo registrou uma extensa teoria sobre
as formas pelas quais seria possível produzir um livro.
NA IDADE MÉDIA HOUVE
MUTAÇÕES
No período medieval,
o acesso ao mundo letrado ficou praticamente restrito aos clérigos. Boa parte
dos livros ficava enclausurada sob a proteção dos mosteiros e tinham sua
sabedoria conservada pelo demorado trabalho de monges copistas. Nesse aspecto,
é importante ressaltar que a Igreja teve um papel fundamental para que vários
textos da cultura grega e romana fossem conservados. Em tal época, era comum
que as chamadas iluminuras decorassem o rodapé e os parágrafos dos livros com belas
imagens.
Na idade Média o
livro sofre um pouco, na Europa, as consequências do excessivo fervor
religioso, e passa a ser considerado em si como um objeto de salvação. A
característica mais marcante da Idade Média é o surgimento dos monges copistas,
homens dedicados em período integral a reproduzir as obras, herdeiros dos
escribas egípcios ou dos libraii romanos. Nos mosteiros era conservada a
cultura da Antiguidade. Apareceram nessa época os textos didáticos, destinados
à formação dos religiosos.
Mas a invenção mais
importante, já no limite da Idade Média, foi a impressão, no século XIV.
Consistia originalmente da gravação em blocos de madeira do conteúdo de cada
página do livro; os blocos eram mergulhados em tinta, e o conteúdo transferido
para o papel, produzindo várias cópias.
Foi em 1405 surgia na China, por meio de Pi Sheng, a máquina impressora
de tipos móveis.
A IMPRENSA E A POPULARIZAÇÃO DO LIVRO
No Ocidente, em 1455,
Johannes Gutenberg inventa a imprensa com tipos móveis reutilizáveis, o
primeiro livro impresso nessa técnica foi a Bíblia em latim. Houve certa
resistência por parte dos copistas, pois a impressora punha em causa a sua
ocupação. Mas com a impressora de tipos móveis, o livro popularizou-se
definitivamente, tornando-se mais acessível pela redução enorme dos custos da
produção em série.
Uma das figuras mais
importantes do início da tipografia é o italiano Aldus Manutius. Ele foi
importante no processo de maturidade do projeto tipográfico, o que hoje
chamaríamos de design gráfico ou editorial. A maturidade desta nova técnica
levou, entretanto, cerca de um século.
As pessoas de
hoje, com a praticidade apresentada
pelos e-books, nem imaginam o longo
caminho percorrido pelos livros na História. Conivente da escrita, os livros
acarretaram ampla importância para a realização de registros históricos.
Atualmente, a produção de livros chegou a tal ponto que, por exemplo, o século
XX foi responsável por uma literatura histórica superior a de todos os outros
séculos somados juntos!
DIANTE DE TUDO ISSO,
PREZADO FOCULISTA, NÃO DEIXE O LIVRO MORRER SOTERRADO PELOS DESENFREADOS MEIOS
DE COMUNICAÇÃO.
O LIVRO JÁ PASSOU POR
TANTOS BAQUES E NÃO SOSSOBROU. TORNOU-SE
MAIS FORTE E RENASCEU, COMO FÊNIX, SEMPRE COM OUTRAS MANEIRAS DE SER.
É O QUE ESTÁ
ACONTECENDO NOS DIAS DE AGORA. ELE PARECE
PERDER O FÔLEGO, MAS VAI REVIVER.
POR ISSO, NÃO PODEMOS
DEIXAR QUE ELE FRAQUEJE DIANTE DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO. O LIVRO DISPÕE DE UMA
TRADIÇÃO.
O LIVRO TESTEMUNHOU O
PASSAR DE ERAS E É O GUARDIÃO DA MEMÓRIA E DOS FUNDAMENTOS CULTURAIS DA PRÓPRIA
HUMANIDADE.
CULTUEMOS O SEU DIA
E PRESTIGIEMOS AS BIBLIOTECAS PÚBLICAS, A EXEMPLO DESTA DE
NITERÓI. ELA CONSERVA EM SUAS ESTANTES MUITO DO ESPLENDOR DOS TEXTOS DOS AUTORES UNIVERSAIS E AS GLORIOSAS HISTÓRIAS DOS TEMPOS PASSADOS.
VAMOS SEMPRE
VALORIZÁ-LA, FREQUENTANDO-A COM
ASSIDUIDADE.
APOIO CULTURAL
FONTE:
MUITO BOA SUA EXPOSIÇÃO ALBERTO!
ResponderExcluirPARABÉNS!