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CLIC - 15 ANOS ENTRE LIVROS
O Clube de Leitura de Icaraí reúne
pessoas que, para além de todas as diferenças, sentem prazer na leitura e
querem compartilhá-la.
A cada mês é escolhido um título, o qual é discutido nas
reuniões que ocorrem nas primeiras sextas-feiras mensais, das 19 às 21h.
A
escolha do livro é feita por votação, com dois meses de antecedência à reunião
correspondente, havendo assim um tempo confortável para sua aquisição e
leitura.
A essência do clube de leitura é o encontro nas
reuniões.
Mantem também canais de comunicação, através de grupos de discussão
no:
Google Junte-se ao clube no google
no Orkut Junte-se ao clube no orkut
e no Facebook
os quais permitem a participação, mesmo que só
virtual, de pessoas que não podem comparecer aos encontros mensais.
Também é
uma forma de manterem o contato e debaterem tópicos de interesse comum, que
eventualmente não são totalmente abordados nas reuniões por falta de tempo.
Havendo interesse em participar das discussões online peça para ser
adicionado nos links acima.
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O ROMANCE "OBLÓMOV" DO ESCRITOR RUSSO IVAN ALEXANDROVICH GONCHAROV É O LIVRO ESCOLHIDO PARA DEBATE NO MÊS DE FEVEREIRO DE 2014 - NO CLUBE DE LEITURA DE ICARAÍ - NITERÓI - RJ.
Oblomov é o mais conhecido romance do escritor russo Ivan Goncharov,
publicado pela primeira vez em 1859. Oblomov é também o nome dado ao herói do
romance, muitas
vezes visto como a última encarnação do homem supérfluo, uma característica
simbólica na literatura russa do século 19. Este romance foi comparado a Hamlet
de Shakespeare por responder "Não!" à questão "Ser ou não
ser?".
Sinopse
Oblomov é um jovem e generoso
nobre incapaz de tomar decisões importantes ou empreender quaisquer ações
significativas. Ao longo da história ele passa a maior parte do tempo na cama
ou no sofá - durante as primeiras 150 páginas do romance, Oblomov não consegue
sair de sua cama. O livro foi considerado uma sátira à nobreza russa cuja
função econômica e social era cada vez mais posta em cheque na Rússia em meados
do século XIX.
Repercussão
O romance foi muito popular
quando saiu na Rússia e alguns de suas personagens e ações tiveram influência
sobre a cultura e a linguagem russa. Oblomovshchina (russo: Обломовщина), ou Oblomovismo,
tornou-se uma palavra russa usada para descrever alguém que exibe os traços de
personalidade de preguiça ou inércia semelhantes aos da personagem principal do
romance.
Em 1992, Maurizio Cattelan, fez
uma instalação com o nome de Oblomov Foundation (fundação Oblomov), na qual
promovia o mesmo tipo de comportamento do herói do romance de Goncharov. Para
isto foram coletados fundos e um prêmio em dinheiro, dado a artistas na
condição de que estes não produzissem nenhum trabalho em um período de um ano.
Traduções
No Brasil a primeira edição
portuguesa da obra foi publicada em 1966, pela Edições O Cruzeiro do Rio de
Janeiro, em sua coleção "Romances Eternos", com tradução do escritor
e industrial mineiro Francisco Inácio Peixoto.
Em 2001, a obra foi republicada,
desta vez pela Germinal Editora, de São Paulo, numa coleção também intitulada
"Romances Eternos", com tradução de Juliana Borges. Tendo sido
inicialmente comemorada pela crítica especializada, nem por isso deixou-se de
notar a abundância de erros tipográficos desta nova edição, e o uso de vários
arcaísmos intrigou a alguns críticos como o jornalista Arthur Danton, que
escreveu a respeito.
Alertado pelo professor Anselmo
Pessoa, da Universidade Federal de Goiás, o jornalista Euler de França Belém
resolveu investigar o assunto e a 28 de novembro de 2004, em artigo no Jornal
Opção, denunciou a editora por plágio: como se verificou, tratava-se exatamente
da mesma tradução de Francisco Inácio Peixoto, apenas atualizada no aspecto
ortográfico. De acordo com outra reportagem publicada na semana seguinte na
Folha de São Paulo, os filhos de Peixoto iriam procurar "reparação na
Justiça". A despeito da denúncia, a nova edição continua a ser vendida
normalmente.
Ivan Alexandrovich Goncharov - nasceu
em 18 de Junho de 1812 e faleceu em 27
de setembro 1891 - foi um romancista russo, mais conhecido como o autor de
Oblomov em 1859.
Biografia
Ele nasceu em Simbirsk
(atualmente Ulyanovsk), seu pai era um abastado comerciante de grãos. Após
graduar-se na Universidade de Moscou em 1834 Goncharov serviu por trinta anos
como um pequeno funcionário de governo.
Obras
Em 1847 foi publicado seu
primeiro romance, Obyknovennaia istoriia (História Comum), que retrata os
conflitos entre o excessivo romantismo de um nobre jovem russo, recém-chegado
em São Petersburgo vindo das províncias, e da emergente classe comercial da capital
imperial com seu sóbrio pragmatismo. Foi seguido por Ivan Savvich Podzhabrin
(1848), um esboço psico-naturalista. Entre 1852 e 1855 Goncharov viajou para a
Inglaterra, África, Japão, e de volta para a Rússia através da Sibéria como
secretário do Almirante Yevfimy Putyatin. Suas anotações, uma crônica da
viagem, "A Fragata Palas", foi publicado em 1858. Seu romance de
maior sucesso Oblomov foi publicado o ano seguinte, no qual a personagem
principal foi comparado ao Hamlet de Shakespeare que responde "Não!"
à questão "Ser ou não ser?". Fyodor Dostoyevsky, entre outros,
considerava Goncharov um grande e notável autor.
Sendo um conservador moderado no
coração, Goncharov cumprimentou as reformas de 1861, abraçou a bem divulgada a
ideia de que "o próprio governo chegou agora para liderar o
progresso", e encontrou-se em oposição aos democratas revolucionária do
acampamento. No verão de 1862 ele se tornou um editor do Severnaya potchta
newaspaper, e um funcionário do ministério do Interior.
Foi descoberto mais tarde que no
início dos anos 1840 Goncharov estava trabalhando em uma novela chamada As
pessoas adultas; manuscritos que foram perdidos.
Em 1867, Goncharov aposentou-se
de seu posto como censor do governo e, em seguida, publicou seu último romance
- Obryv (O Precipício) (1869), que é a história de uma rivalidade romântica
entre três homens e prevê uma condenação ao niilismo em defesa dos valores
religiosos e morais da velha Rússia. Goncharov também escreveu contos,
críticas, artigos (incluindo um famoso ensaio de 1871 sobre Griboyedov - As
Desgraças de Wit), e algumas memórias que só foram publicados postumamente, em
1919.
Ele passou o resto de seus dias solitário devido a críticas
negativas a alguns de seus trabalhos. Goncharov nunca se casou e morreu em St.
Petersb.
REUNIÕES:
Livraria da EdUFF
(UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE)
Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói/RJ
Horário: primeira sexta do mês, das 19h às 21h.
CONTATO:
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