(CLICAR NA IMAGEM PARA ASSISTIR AO VÍDEO)
OU CLICAR NO LINK DO CANAL YOU TUBE
DO FOCUS PORTAL CULTURAL
https://www.youtube.com/watch?v=GrG4bnvJ5X8
MANHÃ
AGRADÁVEL DE 15 DE AGOSTO - SÁBADO,
COM
ESPETACULAR CHORINHO E SABOROSO CAFÉ,
NO
ISTITUTO ITALIANO DI CULTURA DI NITERÓI.
Espetacular
e tocante foi a atração musical apresentada em comemoração à abertura do
segundo semestre letivo e dos eventos culturais a serem realizados naquela
entidade.
Em
vez do início da confraternização acontecer com as tradicionais músicas de
diversos compositores do universo clássico, o presidente do Istituto Italiano
di Cultura di Niterói o italianíssimo Fabrizio Sassi trouxe para abrilhantar o
ambiente, cavaquinho e violão. Verdade! foram apenas esses dois instrumentos
que se fizeram necessários para compor o INSTRUMENTAL CHORO.
O "Café com Chorinho" iniciou-se às 9
horas, ao som da boa música de Victor
Salzeda. O instrumentalista, que é também ator e diretor de teatro, iniciou a
apresentação trazendo ao recinto melodias de diversos autores consagrados:
Pixinguinha, Waldir Azevedo, Jacob do
Bandolim, Ernesto Nazareth, Toquinho, Vinicius de Moraes e outros.
Logo
que começaram a soar os primeiros acordes no ambiente, um cheiro agradável de café espalhou-se pelo
recinto... Em um cenário aprazível e clima típico de inverno, mas cheio de
calor humano, os representantes de todos os grupos culturais... amigos e
jornalistas, professores e alunos... começaram a chegar para a
confraternização.
Enquanto
o músico apresentava o seu show, com canções de ritmos variados, como: bossa
nova, samba-canção e muito chorinho, os convidados se deleitavam com os
deliciosos quitutes, sucos, iogurtes e
outras iguarias. Segundo informações precisas de alguns participantes, todas as
guloseimas foram preparadas pela primeira dama do Istituto Italiano di Cultura,
a professora e acadêmica Luiza Sassi.
No
entremeio da apresentação musical, o diretor da casa Fabrizio Sassi falou ao
público sobre o projeto cultural do Istituto para o segundo semestre. Outro que discursou foi o acadêmico e presidente
da AFL, Waldenir de Bragança.
A
apresentação do chorinho agradou a todos os presentes e certamente aquela manhã
inesquecível ficou registrado na memória dos participantes.
Como
é tradição essa revista cultural prestigiar as diversidades culturais em nossa
cidade há 4 anos, o nosso diretor produziu com fidelidade fotos e imagens
visíveis nesta página. É só clicar no link do vídeo:
ALGUMAS IMAGENS DO EVENTO
Fabrizio Sassi
Presidente do IICN.
Mesa com o Caffè
Aldo Pessanha, Márcia Pessanha e Fabrizio Sassi.
Outro ângulo da mesa
Os músicos do Chorinho.
Luiza Sassi e amigas convidadas.
Liane Arêas, Marcia Pessanha, Cecília Medeiros.
Victor Sassi e Luiza.
Geovanna Sassi e Luiza.
Família Sassi
Os músicos do Chorinho e Alberto Araújo.
UMA
CURIOSIDADE SOBRE O CHORO:
O
choro é um estilo predominantemente instrumental, mas ocasionalmente algumas
composições ganham letras, passando a ser cantadas. Os conjuntos musicais que
executam o choro são chamados de rodas de choro, e os músicos que
o praticam são conhecidos como chorões.
Ao
executar o choro, o intérprete possui liberdade para tocar as melodias, pois
não precisa seguir à risca as notas impressas na partitura. O resultado final
do choro depende, portanto, em grande parte da interpretação dos músicos. Os
intérpretes podem improvisar sobre o ritmo das melodias ou até mesmo inserir
notas e ornamentos não indicados originalmente na partitura.
Os
instrumentos típicos utilizados nas rodas de choro são a flauta (usada para a
execução das melodias), o bandolim (melodia e acompanhamentos), o cavaquinho
(melodia e acompanhamento), o clarinete (melodia), o saxofone (melodia), o
violão de 6 cordas (melodia e acompanhamento), o violão de 7 cordas (melodia e
acompanhamento) e o pandeiro (percussão). Eventualmente, são inseridos o piano
(melodia e acompanhamento) e o trombone (melodia).
Uma
das figuras centrais no nascimento do choro foi o carioca Joaquim Antônio
Calado (1848-1880), flautista que integrou “O Choro de Calado”, um conjunto
instrumental formado por ele, dois violonistas e um músico que tocava
cavaquinho. Calado é considerado um dos criadores do choro. A música "Flor
Amorosa", composta por ele em 1867, é assinalada como a primeira
composição deste gênero musical.
Outros
artistas que fizeram história no choro, depois de Calado, foram o flautista
Viriato Figueira, a pianista Chiquinha Gonzaga e os compositores Anacleto de
Medeiros e Ernesto Nazareth.
No
século XX, cabe destacar como nomes expressivos do choro os flautistas Patápio
Siva e Altamiro Carrilho, os violonistas João Pernambuco e Garoto, os
compositores Pixinguinha, Heitor Villa-Lobos e Radamés Gnattali, o clarinetista
e saxofonista Luiz Americano, o maestro Severino Araújo, o bandolinista Jacob
do Bandolim e o virtuose do cavaquinho Waldir Azevedo (compositor de
“Brasileirinho”, talvez o choro mais famoso de todos os tempos).
Por
fim, como curiosidade, é importante lembrar que existe um dia dedicado a este
gênero musical. 23 de abril é apontada como o Dia Nacional do Choro. Foi nesta
data que nasceu o compositor Pixinguinha (1897-1973), nome importante para a
evolução deste gênero musical.
Ouça
na voz de Maria Martha - FLOR AMOROSA - Joaquim Callado e Catullo da Paixão
Cearense - gravação de 1977.
REALIZAÇÃO
APOIO CULTURAL
Foi agradabilíssima a manhã do "Café com chorinho" no Istituto Italiano di Cultura com os amigos anfitriões Fabrizio e Luíza Sassi e belamente ilustrada pelo nosso divulgador cultural Alberto Araújo.
ResponderExcluir